20 Dec 2011
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Planejando sua viagem: Por onde comecar?

Dicas (Praticas!) de Viagem, Dicas de Viagens

Eu ja comentei aqui no blog outras vezes como me divirto planejando minhas viagens, e realmente acho que planejar e pensar em cada detalhe eh (quase) tao divertido quando a viagem em si!

Tem gente que gosta de videogame, tem quem goste de gibi, e muita gente mata algumas horas por dia assistindo novela. Eu? Eu gosto de planejar viagens – mesmo aquelas que nao tem a menor chance de sair dos sonhos nem tao cedo!

Entao a qualquer momento, te garanto que eu estou planejando umas 3 ou 4 viagens ao mesmo tempo. Digamos 1 ou duas talvez sejam reais, enquanto que as outras sao desejos futuros, ou apenas uma sondagem sobre a viabilidade de uma viagem.

E o planejamento, alem de divertido tambem deveria sempre ser encarado como a alma de qualquer viagem. Quanto mais e melhor voce pensar sobre as possibilidades e planejar uma viagem, melhores serao as chances dela dar certo. Porque? Porque so assim vc sabera qual a melhor epoca do ano pra viajar, qual melhor area pra se hospedar, quanto tempo deveria passar em cada destino e quanto voce vai gastar em determinado lugar.

Entao as vezes me perguntam: por onde comecar? Como eu planejo determinadas viagens? Quais criterios pra escolher o lugar X e nao o Y?

Os principais fatores sempre sao, e sempre serao duas coisas muitos simples: tempo e dinheiro.

Infelizmente nao tenho recursos infinitos de nenhum dos dois, entao tenho que sempre analisar cada possibilidade de acordo com a abundancia (ou falta de) de cada um. Quanto tempo eu tenho disponivel pra minha viagem, versus quanto tempo eu preciso pra viajar ate tal lugar e quanto tempo preciso ficar por la pra valer a pena.

E quanto custa pra chegar e ficar em tal lugar, versus quanto eu quero/tenho/estou disposta a gastar em tal lugar.

Dois exemplos simples: meu sonho eh fazer a viagem Trans-Mongoliana de trem, porem nao tenho Tempo pra passar quase 1 mes cruzando o planeta dentro de trem. E adoraria conhecer o Japao, mas eh uma viagem cara de se fazer. Entao ambos sonhos sao constantemente adiados em prol de outras oportunidades que oferecem melhor custo-beneficio em determinado momento.

Entao eu vou fazendo minhas listinhas dos lugares que gostaria de ir, digamos, ano que vem. Penso nas possiveis viagens de fim de semana e feriados prolongados. Penso tambem nos dias disponiveis de ferias, e outras viagens mais longuinhas, e talvez ate uma viagem maior durante o ano (eu pessoalmente prefiro fazer varias viagens curtas pinga-pinga ao longo do ano, e viajar mais, doque tirar um mes inteiro de uma vez soh e depois ter que esperar mais um ano inteiro pra sair de ferias de novo!) alem das visitas anuais pra visitar nossas familias (ja que ambos temos familias morando longe).

Ai as ideias vao surgindo e vamos debatendo orcamento, preferencias e fazendo uma sondagem generalizada.

O primeiro passo geralmente eh olhar passagens aleatorias em sites de busca, como Expedia.co.uk, Lastminute.com, Opodo.co.uk pra ter uma ideia de qual seria o gasto minimo de determinada viagem.

Geralmente no nosso caso, o preco da passagem eh um dos principais fatores determinantes, e se de cara soh pra chegar a tal lugar ja estouramos o orcamento, entao geralmente desconsideramos aquela opcao no ato. (ou vamos nos planejando – tempo de ferias E dinheiro – pra fazer tal viagem no ano seguinte, ou num determinado periodo de tempo, como foi o caso da nossa viagem a Tanzania, por exemplo).

Um exemplo eh uma viagem pra Patagonia que ambos sonhamos a anos. Infelizmente pra chegar ate o sul da Argentina a partir de Londres eh carrissimo, sem falar que demora mais tempo que chegar na Australia praticamente. Entao juntando o preco exorbitante + tempo demais em deslocamento, sempre acabamos deixando pra depois.

Quando entao decidimos que o preco da passagem pra determinado lugar eh razoavel, e que portanto a viagem seria viavel, entao comeco a olhar outros fatores, como precos de diarias de hoteis em sites de busca como booking.com, hotels.com e hostelworld.com.

E isso da mais uma indicacao do custo generalizado da viagem. Se as diarias sao carissimas, entao sabemos que a viagem devera ser bem curtinha. E se for um pouco mais barata, podemos ficar mais tempo. Ou seja, destinos como Egito e India sao super em conta, e entao da pra ficar masi tempo sem problemas. Ja destinos como Suica e Noruega, geralmente limitamos nossa estadia a um par de noites no maximo.

Um bom exemplo foi a viagem pra Islandia que fizemos esse ano. A passagem estava barata, mas a hospedagem era carissima e escassa. Portanto uma viagem longa seria impraticavel por la, mas ao fazer um pouco mais de pesquisa, decidimos alugar uma caravana, e assim juntamos o custo de um carro + hotel no mesmo item, oque barateou a viagem o suficiente!

Minha "Colecao" de guias de viagem.

O segundo passo geralmente eh a pesquisa sobre a viagem propriamente dita. Antes de comprar passagem e reservar hoteis, gosto de saber oque tem pra fazer em determinado lugar, as opcoes de transporte, os custos de atracoes e alimentacao, por exemplo e a viabilidade generalizada da viagem – que determina por exemplo, quantos dias precisamos passar em tal lugar.

E pra isso, apesar de sempre ler muitos blogs e  sites de reviews e tal, nada se comprar a um bom e velho guia de viagem!

As opcoes sao muitas, e acho que cada publicacao atende a uma necessidade especial, um tipo de viagem/viajante diferente.

Para viagens mais complexas eu gosto muito do Lonely Planet, que eh um guia bem pratico, que vai direto ao ponto e tem todo um approach e linguagem que eu gosto bastante, pois eh escrito por e para viajantes independentes. Para nossa viagem pra Asia por exemplo ele foi minha biblia e nao tomei decisao nenhuma antes de consultar o Lonely Planet.

Decisoes como: quanto tempo ficar em cada lugar, as principais atividades, a “navegacao” dentro da cidade e as atracoes em volta, dicas praticas sobre cambio, transporte, furadas e roubadas e afins.

Quando fomos pra Tailandia ha uns anos atras o Lonely Planet literalmente salvou a nossa vida, pois perdemos um voo crucial, e apenas um livro como o LP traz dicas tao praticas-faca-voce-mesmo-e-se-vire a ponto de nos guiar passo a passo sobre como pegar um taxi + barco + onibus + kombi pra cruxar o pais e chegar no nosso proximo destino a tempo de nao estragar a viagem.

Ja para nossas viagens mais simples e curtinhas, como por exemplo nossos fins de semana pela Europa, eu prefiro os guias da DK Witness (que no Brasil acho que tem a versao da Folha) que geralmente trazem boas fotos e mapas, e dicas mais simples sobre oque fazer e onde ir. Sem muito detalhe, nem muita informacao, mas o suficente pra te guiar quando voce nao tem tempo a perder.

Por exemplo, se eu sei que terei apenas um dia em Milao, tudo que quero eh um guia que me de as top 10 coisas a fazer na cidade, e nao preciso de mais lenga-lengas sobre a complexidade do sistema ferroviario, os trambiques dos Italianos ou como usar a mquina do metro.

 

Eu sei que esse post ficou meio aleatorio e confuso, mas realmente nao tenho uma “metodologia” de planejamento que seja muito cientifica.

Pra muita gente, passar por isso tudo, planejar e pensar em tantos detalhes seria uma tortura. Pra mim, eh uma diversao, uma hobby, entao faco com prazer e adoro!

Nao sei se depois de tantos pedidos de dicas e ajuda sobre o assunto, essa minha enrrolacao vai realmente ajudar alguem ou nao, mas eh mais ou menos assim que planejo cada uma de minhas viagens, e ate agora tem dado muito certo!  :-)

 

Adriana Miller
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19 Dec 2011
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Asia 2012: Arrumando as malas

China, Cingapura, Dicas (Praticas!) de Viagem, Dicas de Viagens, Fazendo as Malas, Indonésia

Quem me acompanha no Twitter sabe o quanto eu detesto fazer e desfazer malas (eu reclamo mesmo!), mas se tem uma coisa que eu (quase sempre) sei fazer sem problemas, é uma mala concisa, pequena, leve e sem itens desnecessários!

Eu ja ate falei sobre isso outras vezes (e aqui, aqui e aqui), outras viagens e outras mochilas/malas, mas cada nova viagem tras um desafio diferente, entao eh sempre bom relembrar!

Porem a principal dificuldade para essa viagem para a Asia é a “variedade” de guarda roupa que tenho que levar, pois as diferenças de temperatura serão drásticas (30 graus em Cingapura e -10 em Pequim!) num curto espaço de tempo, uma variedade bem grande de atividades (Cassino 5 estrelas em Macau, praia em Bali e hikking na China), e pra agravar o problema, ainda faremos todos as nossas viagens internas em voos low cost (Air Asia) ou trens, então nao podemos extrapolar no tamanho nem no peso das malas.

Para facilitar a praticidade da viagem como um todo, mais uma vez eu decidi viajar de mochila – mais facil de transportar, mais pratico pra se locomover, e por ter naturalmente menos espaço que uma mala normal, a tentação de encher a mala de coisas desnecessárias, é drásticamente diminuída!

Então a estratégia tem sido a mesma que sempre falo por aqui: peças combináveis entre si e versáteis, uma cartela de cores homogênea e muitas camadas! (e claro, ausencia de frescuras, pois nao tem como fugir do castigo de usar a mesma peca mil vezes na mesma viagem)

A pergunta que mais recebi no Twitter e Facebook quando disse que minha mochila estava pesando apenas 12 quilos foi “COOOOOMO?!”, e aresposta é simples (porem as vezes complicada na prática): simplicidade.

Eu sei que não posso carregar mais de 20 quilos, pois vamos voar Air Asia e esse é o limite de peso que pagamos pela bagagem despachada. Vamos viajar de trem no interior da China, onde não teremos lugar pra armazenar malas grandes seguramente durante a noite, e vamos nos hospedar em alguns hotéis onde já li que os quartos serão bem pequenos. E o principal, né, é que é um saco carregar mala pesada, fica aquela zona, ai você fica com opções demais e depois não sabe oque vestir!

Eu tomei uma decisão bem simples: estou levando a maioria das roupas na mesma paleta de cores: Branco, preto e tons de cinza.

A maioria dos dias estaremos entre o friozinho e o congelantemente frio, então essas são as cores que mais tenho peças de roupa de inverno de qualquer maneira, e assim tudo é combinável entre si, e todas as peças são intercaláveis e podem ser usadas ao mesmo tempo em camadas.

Então dá pra brincar de progressão geométrica com o próprio guarda-roupa, pois não precisarei me preocupar que a peça tal não combina com a blusa tal ou com o casaco tal. Assim tudo combina com tudo, e basta ir mudando a ordem das camadas, pr anao parecer que estou usando todos os dias a mesma roupa!

Isso claro, sem ignorar o fato de que as peças serão usadas varias vezes, sem neura de ficar lavando roupa no meio de uma viagem de 3 semanas (pra quem viaja por um ano é bem diferente, mas 3 semanas dá pra aguentar) e sem frescura. (essa historia de levar uma mala gigante com 37 modelos diferente pra ficar brincando de “foto do dia” eh muito delirio de blogs de street fashion… na vida real isso nao existe minha gente!).

As exceções são algumas peças de “verão” que irei usar por poucos dias em Bali e Cingapura. Mas como essas são justamente as peças que são mais leves e ocupam menos espaço, pude variar um pouco mais, incluir uma estampa aqui outra ali.

Outro “critério” de seleção é o peso das peças; principalmente para as peças de frio, dei preferência as roupas com tecidos específicos para frio, que geralmente são mais “tecnológicas” e portanto são mais quentes, mais leves, mais resistentes e sujam menos. Bons exemplos são as peças da Uniqlo (HeatTech) e IceBreaker (lã merino).Para casacos estou levando apenas os “plumas” (down jackets) que esquentam mais e são levíssimos – ao contrario de sobretudos de lã. (eu tenho dois, um mais pesadao que vai ate o joelho, e outro levissimo, tambem da Uniqlo, que cabe num saquinho e pesa 200 grm!).

Os sapatos seguirão o mesmo critério: 1 unico par pra super frio (bota de cano alto de couro, com forro por dentro, da UGG), 1 par de tênis de couro que é mais meia estação (tipo um “All Star” só que de couro, oque é mais quentinho e a prova de chuva e frio – da Aldo), uma sapatilha para quando estiver mais quente (e um par de havaianas para a praia).

Uma das principais dificuldades foi incluir algumas peças mais arrumadinhas, já que estamos planejando ir a alguns restaurantes mais bacanas e nos cassinos e baladas em Macau e Cingapura. Mas então segui o mesmo padrao: preto e cinza, com combinações e sobreposições que podem fazer as mesmas peças ficarem com uma cara mais casual ou mais arrumadinhas – e alguns acessórios chave, só pra dar um toque. O unico sapato “arrumado” eh uma sandalis da Melissa, que com meia calca e uma roupa mais arrumadinha engana bem, mas que tambem posso usar na praia em Bali ou no calor em Cingapura.

Mas como todo mundo gosta de uma listinha que eu sei, e isso sempre ajuda a fazer um planejamento mental e uma pre-selecao antes de colocar tudo na mala (por exemplo, ir montando mentalmente as combinacoes e looks que voce quer usar, e ver oque da certo com oque). Entao essa eh minha lista:

  • Down jacket longa CK
  • Down jacket curta Uniqlo
  • Skinny jeans
  • Jeans escuro
  • Legging fleece
  • Fleece cinza
  • Merino wool manga longa
  • Merino wool manga curta
  • 3 blusas manga longa Uniqlo (branca, cinza e preta)
  • 1 ou 2 Sweaters la (cinza e listrado)
  • Regatas e camisetas (6 no total)
  • Short jeans e e khaki
  • Saia longa
  • 2  vestidos floridos (Farm)
  • Vestido saida de praia
  • Biquines (2 pares)
  • Vestido preto (Zara de malha)
  • Vestido crochet
  • Blusa renda preta
  • Saia preta (couro)
  • Bota Ugg
  • Sandalia Melissa
  • Sapatilha preta Mr Cat
  • Converse couro
  • havaianas
  • Chapeu e gorro de la
  • Tapa ouvidos fleece
  • Luva merino
  • Luva couro
  • (e Hand warmers)
  • Cachecol preto
  • Cachecol LV
  • Clutch preta Coach
  • Jaqueta sarja + couro
  • Jaqueta H&M cinza
  • Blazer preto ou cinza (Forever 21)

 As unicas coisas que faltam colocar na mala agora sao os equipamentos fotograficos e a necessaire, que ja estao sendo organizados, recarregados e separados!

A necessaire com liquidos vao na mala, e todo o resto nas bolsas/mala de mao (entao teoricamente nao temos que nos preocupar com o peso).

 

 

Adriana Miller
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18 Dec 2011
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Apetrechos de viagem II

Dicas (Praticas!) de Viagem, Dicas de Viagens, Fazendo as Malas

Esse é na verdade um post-update desse post aqui que escrevi ano passado sobre “trecos” que ajudam bastante sua vida numa viagem.

E acho que é o tipo de post que merece updates periódicos, pois sempre tem um gadget novo, uma descoberta tecnológica… mas principalmente motivado pela master viagem que vamos fazer daqui a uns dias.

Dos itens da lista original, todos permanecem na mala e são essenciais, principalmente em viagens mais longas: O Kindle já não sai da minha bolsa normalmente, quanto mais quando sei que vou enfrentar muitas horas de espera, voos longos, viagens intermináveis em trens etc.

O Pebble foi uma super descoberta! Principalmente pra quem usa iPhone, que tem uma bateria sofrível, e nao quer correr o risco de ficar incomunicável no meio da viagem!

O adpatador de tomada é outro que vai comigo pra tudo quanto é canto! Mas eu comprei um novo que além de adaptador de tomada, também tem uma entrada de usb, então da pra carregar o iPhone, Blackberry, iPad e Pebble ao mesmo tempo que carregamos o laptop ou a câmera, por exemplo (uma super economia de tempo!)

A carteira de viagem eu acho uma mao na roda – fica tudo ali organizadinho e a mao, sem ter que ficar catando passaporte, confirmação de voo, endereco de hotel etc, perdidos no fundo da bolsa/mochila.

E a almofada de pescoço, o tapa olhos e ouvidos sao indispensáveis em viagens longas, principalmente na classe econômica ou em trens!

Mas alem disso tudo, novos itens fazem parte do meu “kit” viagem, principalmente nessa viagem de fim de ano!

iPad: na verdade quem comprou foi o Aaron, e eu ainda sou meu cínica sobre qual seria a função pratica de um iPad… mas em preparação pra essa viagem estamos baixando varias apps divertidas de fotografia e viagem, muitos filmes e seriados, e aproveitando pra arquivar tudo que for importante durante a viagem, como copias de nossos passaportes e vistos, confirmações de voos, endereços de hoteis (em Ingles e Chines), itinerários, dicas e roteiros.

SD Eye-Fi: Um cartao de memória wireless que descarga suas fotos/vídeo da câmera direto pro seu computador, sem precisar usar cabos e conectores! Eh ou nao é revolucionário?! claro que vou levar todos os meus cabos, porque né, vai que alguma coisa da errado, mas que o Eye-Fi eh pratico, isso é!

Gorilla Pod: Ele também ja apareceu em outro post, com dicas de fotografia, mas é outro item essencial em viagens. Temos dois tamanhos diferentes, um pequeno que é mais maleável, para câmeras compactas, e um grandão, que aguenta nossas câmeras grandes. Apesar de que (quase) sempre carregamos nosso tripe grandão (e pesado bagarai) o Golrilla Pod é super pratico, e mais fácil de usar em areas muito movimentadas, ou superfícies desniveladas, ou quando simplesmente bate a preguiça de “desmontar” o tripe e tal. Principalmente quando viajo sozinha, nao saio de perto do Gorilla Pod! Nao confio nos outros tirando foto com minhas câmera! :-) (nunca ficam boas… incrível!)

Balanca portatil: Tai um acessório que nunca dei muita importância, mas depois que ganhei de presente, nao sei como consegui viver sem! Ele parece um abridor de garrafa, mas é uma balança pra malas! Imprescindível, principalmente quando viajando de low cost, onde o peso de bolsas e malas é super restrito!

Necessaire Penduravel: Outro item que também ja apareceu em outro post, mas que continua indispensável em viagens! É tao pratico ter todos os meus cremes organizados e visíveis (nao suporto aqueles necessaire “saco sem fundo”, e tem coisa mais trambolho que uma frasqueira?!), e que podem ser pendurados no porta toalha do hotel, na porta do trem, no banheiro publico do albergue. Na verdade eu tenho dois: um com minhas coisas de banho, e outro onde eu organizo cabos, carregadores, e fios em geral.

Secador de cabelo de viagem: Talvez seja uma preocupação exclusivamente feminina, mas vocês nao imaginam a quantidade de e-mail que eu recebo sobre isso! Nada pior do que ter que usar aqueles secadores furrecas de hotel, ou entao levar seu mega-blaster secador caro (ou chapinha) numa viagem so pra descobrir que nao funciona, queimar seu aparelho e ainda danificar a fiação do hotel (eu ja fiz isso…)! Entao sempre levo meu próprio secador bi-volt (que na verdade é o secador que eu uso no dia a dia em casa), que é da marca “genérica” da Boots e custou menos de 10 libras. A potência de 1.600 wolts eh mais que suficiente pra secar minha juba, mas baixa o suficiente pra nao perder a potencia ao trocar de voltagem (a voltagem secundaria é sempre mais fraca).

HD (Hard Drive) externo: Uma coisa que aprendi em outras viagens, é que não tenho limites na hora de tirar fotos. Essa cosia de ir tirando e ao mesmo tempo selecionando, apagando e afins não da certo. Eu gosto de tirar a mesma foto varias vezes de ângulos diferentes, com ajustes diferentes na câmera, fotos dos detalhes, fotos que contem a historia da viagem. Na maioria das vezes não uso nem 1/10 das fotos que tiro, mas gosto de te-las de qualquer maneira. E pra isso é preciso muito espaço pra armazenar tanta memória! Eu tenho cerca de 4 cartoões de memória, somando uma total de 20GB de memórias (e o Aaron tem mais uns tantos), mas que sinceramente sei que não serão suficientes (principalmente fazendo video em High Definition). Então um HD externo é uma maneira facil de arquivar as fotos e videos que vamos fazendo aos poucos durante a viagem, sem lotar a memória e sobrecarregar meu computador (que tem uma memória propositalmente pequena), além de ser mais “seguro” do que manter todos os seus arquivos no mesmo lugar (por isso também tenho varios cartões de memória de tamanhos diferentes, pra não usar tudo ao mesmo tempo – e se você perde sua câmera com o cartão dentro no ultimo dia da viagem?!??! Oh Ceus!).

 

Adriana Miller
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