30 Jan 2012
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Bali Central: Roteiro e passeios

Bali, Dicas de Viagens, Indonésia

A melhor maneira de organizar nossos roteiros em Bali foi pensando geograficamente.

Por ser uma ilha, a primeira intuição é imaginar que tudo vai ser pertinho e fácil de chegar de um lugar ao outro, mas como já comentei antes, além de Bali ser uma ilha de tamanho considerável, sua geologia vulcânica, com muitas montanhas, campos de arroz, etc somado a estradas precárias e difícil de acesso a grande parte da ilha, faz com que qualquer passeiozinho ocupe boa parte do seu dia.

E isso foi outro fator importante pra nós. Queríamos poder conhecer o máximo possível da ilha, mas ao mesmo tempo, sabíamos que seria impossível visitar tudo, e não queríamos de jeito nenhum lotar todos os nossos dias com mil atividades, horas presos no engarrafamento e acabar todos os dias exaustos… (preferimos poder aproveitar bastante a badalação de Seminyak e principalmente descansar e curtir nosso resort).

Então nosso primeiro dia turistando pela ilha, fizemos um roteiro na area centro-leste de Bali, e conseguimos – sem completamente esgotar nosso dia – juntar 3 das principais atrações e areas da ilha.

Acordamos cedo, e nosso motorista nos levou diretamente ao templo Pura Besakih, o maior templo Hindu da ilha, bem aos pés do vulcão semi-ativo Agung (a ultima vez que ele entrou em erupção foi apenas na década de 60!).

O templo Besakih, também conhecido como “a mãe de todos os templos” tem uma arquitetura bem impactante, e um tamanho impressionante.

Nós contratamos um guia local (ele passou umas 2 horas com a gente e nos custou apenas 5 dolares!), pois nossos planos de desbravar o templo sozinhos ficou meio desanimado depois que vimos o tamanho do lugar!

E sem falar, que por ser um templo ativo e muito usado pelos locais, não podíamos esquecer que aquele lugar não era apenas uma “atração turística” e sim um local religioso, e todo respeito é necessário. E como não foi uma coisa imposta, foi legal passar algumas horas com um menino local da vila de Besakih, que sabia tudo do templo, e nunca saiu da ilha.

Uma das principais vantagens de ter um guia foi saber onde podíamos ou não podíamos entrar. Eles tem regras bem restritas em relação a entrada de não-hindus (e não Balineses) nas áreas sagradas do templo, e ele foi nos explicando sobre cada canto, cada significado e cada deus adorado nos diversos sub-templos, ao redor do “templo mãe”.

E inclusive fizemos um mini ritual, onde ele nos explicou algumas das pequenas diferenças das orações e adorações do hinduísmo Balinês, a importância das oferendas e como referenciar cada Deus numa sequencia especifica.

Foi uma experiência super legal, e ajudou um pouco a entender a devoção dos Balineses a seus Deuses.

De lá, seguimos em direção a area central da ilha, onde a mítica vila de Ubud.

De todos os lugares que conhecemos (que ficou longe de ser a ilha toda), foi a região mais tipica, e oque mais se aproximou com eu que imaginei que Bali seria.

Ainda é bastante caótica, gente demais, e um engarrafamento de arrancar os cabelos, mas são em suas ruazinhas que encontramos as lojas mais charmosas, os mercadinhos, artesanato (cada vilarejo ao redor de Ubud é especializado em um tipo específico de arte, então é possível visitar as familias que se dedicam a marcenaria, a tapeçaria, pintura etc.

Não conheci nenhum dos hoteis de Ubud, mas vimos muitos campos de golfe, muitas oficinas de yoga e meditação, e de maneira geral, um clima mais familia e mais relaxado doque Seminyak.

Como chegamos lá bem na hora do almoço, aproveitamos para descansar depois de horas de trânsito e parar pra comer no Lotus Café, considerado um dos melhores e mais tradicionais restaurantes de comida Balinesa e o unico lugar onde encontramos a iguaria Bebek Batutu (que contei aqui). E já até abriu filiais em Cingapura, tamanha a fama em Bali!

E mesmo que você não tenha a menor vontade de comer comida Balinesa, o Café Lotus vale só pela vista: o restaurante fica em uma das principais ruas de Ubud (Jl. Raya Ubud Kedewatan) e esconde o incrível templo Pura Saraswati, que é o templo Real de Ubud, e dedicado a Deusa da educação, Dewi Saraswati.

Quem  estiver hospedado na região, vale a pena reservar mesa (com bastante antecedência!) para jantar cerca das 6 da tarde, quando os devotos se reunem no jardim em frente ao templo (e portanto, bem de frente ao restaurante) para fazerem suas danças Barong.

Outra grande atração na região de Ubud é a Floresta Sagrada dos Macacos, ou Wanara Wana.

A floresta (que é mais um parque florestal, já que é fechada/cercada e muito bem fiscalizada), abriga cerca de 200 macacos, que são considerados tambem os guardiões do templo Dalem Agung, e não dea pra negar que eles são os chefes da parada!

A entrada na floresta é super controlada (e paga) e os turistas devem seguir regras super especificas em relação a comportamente e alimentos.

Os macacos da Floresta são bem comportados, até porque são super bem fiscalizados por treinadores uniformizados, mas ainda assim, eles são os donos da area e fazem oque bem entenderem. Então ou os turistas seguem as regras, ou… já era.

 

O principal problema são alimentos – sejam migalhas de biscoito na sua bolsa, frutas do mercadinho da esquina ou qualquer outra coisa que possa ser confundida com comida (vimos um turista apontando o dedo indicador para um macaco, e levou uma bela de uma mordida! O macaquinho achou que fosse uma banana!).

Se eles acharem que você esta escondendo comida em algum lugar, a macacada vai se juntar e vão tentar tirar a comida de você de qualquer forma!

Mas dentro da floresta não ha riscos. Além dos treinadores que estão por todas as partes de olho no comportamento dos macacos, todos eles são bem pequenininhos, e relativamente calmos.

E tão fofinhos!!!

E é claro, é nessa região central de Bali que estão os campos de arroz, um dos cenários mais estereotípicos de Bali.

Não fomos a nenhuma area especifica (algumas agência fazem trilhas, caminhadas, rotas de bicicletas etc, mas preferimos fazer por conta própria), mas a medida que íamos dirigindo pela ilha, vimos muitos campos lindíssimos, e o Roby (nosso motorista) sempre se prontificava a parar o carro pra gente, para que pudéssemos tirar varias fotos.

Os campos de arroz de Bali são considerados areas protegidas da Unesco desde 2008, em homenagem a preservação de técnicas de cultivo tipica da região.

Alguns dos campos mais impressionantes estão na area de Jatiluwih, ao sudoeste de Ubud (e a caminho do templo Tanah Lot, abaixo)

Finalmente, pra fechar o nosso dia, começamos a dirigir de volta em direção ao sul da ilha e paramos no templo Tanah Lot, que fica na costa oeste da ilha, bem ao norte de Seminyak.

O templo, também conhecido como o templo do por do sol (e também o templo das cobras – mas não vimos nenhuma!), e é um dos mas disputados no fim do dia.

E nós demos muita sorte!

Pegamos varias pancadas de chuva ao longo da tarde, e foi só chegarmos lá que as nuvens abriam espaço para um por do sol incrivel, que gerou algumas das fotos mais bonitas da viagem!

 

 

Adriana Miller
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29 Jan 2012
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T.V. Everywhere: Macau!

China, Macau, T.V. EveryWhere

Mais um “episódio” da nossa viagem a Asia – dessa vez é Macau!

Aumenta o som e segurem as carteiras!

httpv://www.youtube.com/watch?v=wrYkNCl3PLQ

Créditos do video:

Edição: Final Cut Pro X (software da Apple para iMac)

Câmeras: Canos S100 (Aaron) Sony DSC-HX5V (Adriana)

Música: “Price Tag” (Jesse J)

Adriana Miller
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28 Jan 2012
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Esmalte de Gel: o segredo das unhas “eternas”

Beauty Everywhere, Unhas

Eu sabia que mesmo depois de passar quase 1 mes viajando pela Asia, os comentarios mais curiosos não seriam sobre a comida, nem a popuição e muito menos o tamanho dos Budas e sim o meu esmalte “magico” que não descscou por quase um mes!

O segredo é bem simples: enquanto meio mundo  (principalmente no mundo dos blogs) ficam por ai debatendo sobre as novas cores de esmalte da temporada e afins, aqui na Inglaterra uma nova onda começou ha um tempinho atras, e tudo indica que veio pra ficar!

Os esmaltes em Gel!

Afinal por aqui a coisa é diferente, e não existe aquela cultura de fazer as unhas todas as semanas e tals, então quem tem esse costume, das duas uma: ou faz suas proprias unhas, ou então paga uma pequena fortuna por um serviço meia boca.

E oque todas tem em comum? querem que sua manicure e esmalte dure o maximo possivel!

E é ai que entre o poder magico e insubstituivel dos esmalte em gel!

O processo da aplicação é bem diferente de uma manicure normal: a manicure tem que garantir que a unha esta 100% limpa e seca, pois o gel não consegue aderir a superficie da unha se houver qualquer tipo de umidade ou resquicios de acetona, cremes e afins.

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Como é comum por aqui, retirar a cuticula não faz parte do processo, então eu sempre tiro minha propria cuticula na vespera de aplicar a manicure em gel.

Quando a unha esta limpa e preparada, uma primeira camada de gel é aplicada nas unhas, e logo depois os dedos entram numa caixinha com luz UV que “sela” o gel.

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Depois entre a primeira camada do esmalte em gel com cor. Mais uma vez, o gel é aplicado em todas as unhas, com precisão cirurgica para não sujar a pele dos dedos (não é como um esmalte normal que depois dá pra limpar o “cantinho”), e a mão volta pra luz UV.

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O processo segue igual para uma segunda camada do gel colorido, e por fim, mais uma camada do gel protetor transparente, e uma sessão final na luz UV.

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O processo como um todo dura cerca de 45 minutos.

A grande desvantagem é que as marcas (apenas para venda profissional) que produzem esmalte em gel ainda tem cores bastante limitadas, então não dá pra ser muito rebelde na escolha do esmlate, mas sempre incluem variações dos classicos, que na verdade atendem a quase todas as mulheres…

E o esmlate nao descasca MESMO, por 3 semanas.

Na verdade eu passei cerca de 3 semanas e meia viajando, e o esmalte não deu nem sinal de querer descascar (meso indo a praia, piscina e tal por varios dias).

E outras vezes que fiz a manicure em gel (inclusive em outras manicures, usando marcas diferentes) o esmalte sempre dura bem mais doque o previsto. (eles recomendam que a manicure vai durar de 2 a 3 semanas)

A consistencia é de um “plastico” emborrachado, e portanto é bastante flexivel e resistente, nao lascando nem rachando – mesmo se voce cortar as unhas ou lixa-las (fiz ambas nesse periodo, sem riscos).

A grande desvantagem desse tipo de esmalte?

Bem, o esmalte não precisa ser trocado por cerca de um mes se voce não quiser, e vai durar sem problemas, sem perder o brilho e a pinta de unha recem feita.

Mas não esqueça que sua unha vai crescer né? Entao o esmalte tá la firme e forte, mas sua unha vai crescendo e a”faixa” de unha sem esmlate vai ficando cada vez mais aparente.

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Ah, e sem falar na cuticula. Para as Inglesas, que não tem mesmo o costume de tirar cuticula, isso não chega a ser um problema, mas para as Brasileiras que gostam de tirar a cuticula, na semana seguinte voce já fica com vontade de fazer as unhas novamente.

A Solução? Tenha seu proprio alicate (e carregue com você na viagem) e á retirando o excesso de curticula aos poucos, a medida que ela for crescendo e te incomodando.

Mas é incrivel como a sensação de “mao por fazer” se reduz drasticamente quando você não tem que lidar com um esmalte descascando…

Por ser tão resistente, retirar o esmalte é um problema, pois não sai – de jeito nenhum! – com acetona ou removedor de esmalte normal. Então as manicures que oferecem o serviço de esmalte em gel, tambem oferecem o servico de retirar o esmalte com produtos proprios.

O problema é que geralmente, pelo menos aqui em LOndres, pagar para a manicure retirar seu gel vai custar quase tanto quando a aplicação.

Entao eu achei na Boots um remover do esmalte especifico para unhas falsas, que custou apenas £3,99 e funcionou super bem!

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(Resista a tentação de simplesmente “puxar” e descolar o esmalte das unhas, pois isso DETONA a superficie das suas unhas que ficam fracas e descascando por muito tempo – eu já cometi esse erro da primeira vez que use gel…)

Bastou colocar o removedor especial num potinho, deixar as unhas de molho por uns 10 minutos, e o gel se dissolve por inteiro.

Eu não faço esse tipo de manicure muito frequentemente não, porque é meio caro (media de preço em Londres de £50 a £70 libras – exemplos de onde fazer a manicure em gel em Londres, vejao post dos Beauty Bars que já falei antes.) e sempre fico naquela coisa de “melhor deixar as unhas respirarem por um tempo”. E claro, gosto de poder varias de cores de esmalte com a coleção que já tenho!

 

Adriana Miller
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