25 Mar 2012
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Estes Park, Colorado

Colorado, Dicas de Viagens, USA

Depois de nossa passagem relâmpago por Denver, subimos as montanhas do Colorado até a cidadezinha de Estes Park, que é a cidade base do Parque Nacional das Rocky Mountain, ao noroeste de Denver, e a cidade foi nossa bases durante os dias que passamos por lá.

Estes Park é daquelas cidades de montanha super fofas, mas ao contrario doque muita gente pensa, nem todas as montanhas no Colorado são “esquiáveis”, e Estes Park fica justamente na área da cordilheira de montanhas do Colorado que não existem estações de esqui, oque faz com que a cidade seja desconhecida de muita gente que passa pelo estado.

Então Estes Park acabou se consagrando por suas outras atrações, principalmente por ser a base de um dos principais Parques Nacionais dos EUA (e os Americanos adoram seus parques nacionais…!) e finalmente entrou no mapa turístico quando o seu imponente e histórico Stanley Hotel serviu de pano de fundo para o filme “The Shining“, dirigido por Stanley Kubrick e estrelado por Jack Nicholson.

Nós almoçamos no restaurante “Cascades” num dos dias que passamos por lá com o pais e uns amigos do Aaron, que é um dos restaurantes considerados uma verdadeira instituições histórica do Colorado – e eles exibem com muito orgulho as fotos de todos os clientes ilustres que o hotel e o restaurante receberam ao longo das dácadas.

A especialidade do hotel no entanto são seus drinks, principalmente as muitas variações do Bloody Mary – quem quiser arriscar, o best seller é o “Lord Dunraven’s Bakon Bloody Mary”, que inclui ingredientes como vodka com infusão de bacon, bacon caramelado entre outros ingredientes mais tradicionais de um bloody mary!

Quase todos na mesa foram direto na especialidade e garantiram ser o melhor bloody mary dos EUA!

O Stanley Hotel faz parte da rede de hoteis “Historic Hotels of America” e muito antes do filme (que é uma adaptação do livro de Stephen King), ele já era cercado de lendas e histórias de terror – e eles aproveitam bem essa fama como só os Americanos sabem fazer!

Então quer quiser testar sua coragem e nervos de aço, o hotel organiza varios tipos de tours que contam um pouco mais da historia da cidade, do hotel e do filme.

Mas a cidade de Estes Park, apesar de minúscula, oferece muito mais que o Stenley Hotel, e uma voltinha pelo centro da cidade é imperdível, tanto no inverno quanto no verão!

Como nós fomos no inverno, demos sorte de ver a cidade com o charme extra da neve – afinal toda cidade de montanha que se preze, sempre fica mais fofa com bastante neve!

A Main Street de Estes não é a típica cidadezinha de montanha (cmo por exemplo Keystone, que tem bem aquele climinha de cidade Alpina), mas as lojas mantem suas fachadas vintage do auge da cidade, na decada de 30, e é simplesmente muito fofa!

Uma das lojas mais tipicas é a “Taffy Shop”, uma lojinha de balas de 1935 que se mantem até hoje como uma intituição na cidade!

E esse centrinho também serve de base para os turistas que passam por lá a caminho das inúmeras opções de esportes disponíveis no Rocky Mountain, então oque não faltam são lojas de material esportivo e de caça, além de cafés, restaurantes e lojas de souvenirs (tem uma lojinha de enfeites de natal que é uma coisa!).

Por fim, a dica do hotel que ficamos (e onde foi o casamento), o Mary’s Lake Lodge, que fica na beirada de um dos muitos lagos ao redor da cidade, e é fofissimo!

O hotel tem vários chalets de montanha que são os quartos (além de alguns quartos tipo apartamento na casa principal do hotel), todos com quarto e uma salainha, com direito a banheira de jacuzzi, lareira no quarto e um hot tub na varanda!

O restaurante do hotel também serve uma comida espetacular (muitos assados e carnes de “caça”), e um bar que volta e meia tem musica ao vivo.

E pra quem estiver a caminho do parque nacional, eles podem ajudar a organizar aluguel de equipamento, mapas e passeios no parque.

 

 

Adriana Miller
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25 Mar 2012
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Passagem relampago por Denver e um casamento!

Colorado, Dicas de Viagens, USA

No final de Fevereiro eu e o Aaron voamos para Denver (Colorado) nos EUA numa viagem relampago para o casamento de uma amigo. O casamento foi marcado (pelos noivos) meio que de ultima hora, mas mesmo com outros planos de viagem na mesma epoca foi um daquelas convites que não pudemos recusar – afinal o noivo é amigo do Aaron de decadas, foi um dos nossos padrinhos de casamento, já veio nos visitar em Londres várias vezes e bem, é um ótimo amigo que não deu pra dizer não. 20120325-131030.jpg

Em Denver a viagem foi mesmo relâmpago – o Aaron conseguiu conciliar uma viagem a trabalho nos mesmo dias e ficamos hospedados com a mãe e irmã dele, com quem passamos grande parte da tarde e manha que tivemos na cidade antes de subir as montanhas!

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Mas enquanto o Aaron foi trabalhar, eu e minha sogra aproveitamos pra passear pelo bairro dela (uma area super, super fofa da cidade!), fizemos umas comprinhas e manicure – super dondocas! :-)

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E antes de começar nossa road trip rumo as montanhas do Colorado, ainda fui almoçar com o pessoal do escritório do Aaron que fui conhecendo ao longo dos anos (e de que eu conheci na época que trabalhei pra mesma empresa).

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(Esse post era pra ter sido um posto da série “Ao Vivo”, mas como já esta mais de 3 semanas atrasado… antes tarde do que nunca!)

O casamento foi num Lodge no meio das montanhas, onde todos os hospedes ficaram hospedados e a cerimônia foi numa capela bem intimista e pequena, cercada de neve e colinas por todos os lados! (TÃO romantica!).

E a festa foi num dos salões do Mary’s Lake Lodge, em Estes Park, e foi super legal rever alguns dos amigos do Aaron – alguns deles eu não via desde o nosso casamento, e alguns outros eu não via desde que fui ao Colorado pelaultima vez, mais de 5 anos atras!

 

 

 

 

Adriana Miller
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23 Mar 2012
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Chegando em Xangai de Air Asia: Aeroporto Hangzhou

China, Dicas de Viagens, Xangai

Como eu já contei aqui e aqui, nossa viagem pela Ásia foi toda feita com voos internos Air Asia, que é uma das principais empresas aereas de low cost da Asia – escolha essa feita principalmente por causa da diferença brutal de preços, oque não quer dizer que muitas vezes o preço baixo traz certas inconveniências.

E assim como acontece nos voos low cost na Europa, a maioria dos aeroportos usados pela Air Asia também são fora das cidades para onde voa, geralmente escolhendo aeroportos em cidades vizinhas ou de apoio, permitindo assim que seus custo de pouso e manutenção sejam mais baixos, e consequentemente suas passagens mais baratas.

E em Xangai não foi diferente. O Aeroporto principal da cidade é o “Shanghai Pudong International”, que fica no lado Pudong da cidade, e a cerca de 20 minutos de distância do Bund.

Porem a Air Asia, em seus voos marcados para “Xangai” na verdade voa para uma cidade vizinha, Hangzhou.

Essa é uma pegadinha muito comum nos voos de baixo custo ao redor do mundo, e é sempre bom ficar de olho qual o aeroporto mesmo que você vai pousar, e se o barato vai acabar saindo caro.

No nosso caso, sabíamos que o voo nos levaria para outra cidade vizinha, mas ainda assim o custo-beneficio valeu a pena, então decidimos enfrentar pra ver no que dava.

Então eu fiz o dever de casa direitinho – já sabia que se na Europa muitas vezes esses aeroportos de apoio são uma dor de cabeça, imagina na China?! Mas achei boas informações no site da Air Asia sobre um ônibus que eles mesmos organizam, e depois achei bons feedbacks e comparações de transporte no Trip Advisor (você também pode fretar um taxi ou ir de trem, mas confirmo que tanto o custo quanto a comodidade do ônibus da Air Asia ganham).

Então decidimos usar o ônibus da Air Asia mesmo já que parecia ser tão simples e fácil: o ônibus só funciona nos dias que tem voo Air Asia pra Hangzhou, e você compra sua passagem e resolve todo o resto já direto lá, no terminal de chegadas.

Os comentários eram sempre os mesmo: é confuso, mas quando você chega lá, é super simples.

E foi. Foi confuso porque as informações da Air Asia são meio genéricas demais… o onibus sai mais ou menos 1 hora depois que o voo pousa (tenso!) e não podíamos reservar nem comprar on line com antecedência.

Então na minha cabeça o cenário era mais ou menos assim: o voo atrasa, depois passamos horas na fila de um aeroporto confuso com tudo em Chines no meio do nada na China, ou então o onibus lota e não conseguimos comprar nossa passagem e ficamos ilhados em Hangzhou pra sempre!

E lembrando que esse voo foi nossa primeira entrada oficial na China continental, então ainda não sabíamos mesmo oque esperar, e nossas cabeças eram um povoado de preconceitos e historias do primo-do-tio-do-vizinho-do-conhecido!

Mas olha, nada melhor doque estar tão errada numa hora dessas!

O Aeroporto de Hangzhou é enorme, lindo, novíssimo e moderno. o voo pousou sem nenhum percalço, passamos pela imigração super rápido e fomos extremamente bem atendidos, e rapidamente chegamos no saguão bem iluminado e sinalizado de recolhimento de bagagens enquanto fazia meus check ins (?!) usando o wifi gratis do aeroporto!

Mas só quando saímos no terminal de chegadas é que entendi porque é “dificil, porem facil” – por ser um aeroporto satelite, Hangzhou simplesmente não tem nada!

Então foi facil identificar o balcão de venda do onibus da Air Asia e uma mini lojinha vendendo balas, biscoitos e coisas esquisitas.

Tinha um monte de turista amontoados em volta do balcão, sem fila nem nada – então fui me aproximando, apontei pra placa do onibus, fiz sinal de “2” com os dedos e pronto. Tickets na mão!

Mas o onibus atrasou um pouco, oque gerou um pouco de tensão… mas dava pra ver que algumas pessoas iam no balcão perguntar alguma coisa (em Chines), a menina olhava no relogio e olhava pela janela. Então imaginei que o onibus deveria estar apenas atrasado mesmo, sem grandes complicações.

E assim que os ônibus chegaram (sim, foram vários, então ninguém ficou sem “carona” pra Xangai) fomos guiados até eles, embarcamos tranqüilamente e passamos as proximas 2 horas (com um pouco de transito…) admirando a paisagem ultra-urbana e as estradas per-fei-tas que nos levaram em direção a Xangai.

A viagem foi otima e tranquila, mas quando chegamos em Xangai nos demos conta que não sabiamos onde saltar… o onibus faz uma serie de paradas em diferentes estações de trem e onibus e não conseguimos nos situar no mapa a tempo de saber onde seria melhor saltar… trocamos uma ideias com um casal de Australianos que conhecemos no aeroporto, mas eles tambem estavam perdidos, ntão resolvemos descer na parada seguinte e arriscar…

Foi meio tenso, e aqui fica minha dica final: SEMPRE carregue todas as informações (nome, endereço, instruções, etc) de seu hotel em Chines, e sempre tenha um bloquinho com caneta a mao, onde vocês podem escrever numeros e ir negociando preços.

Acabamos acertando um preço (que sabíamos que era um roubo, mas chega uma hora que cansa!) com um dos motoristas, e rapidinho chegamos no nosso hotel!

E daí pra frente tudo foi uma maravilha e amamos Xangai!

O próximo voo para nosso próximo destino (Xi’An) saiu de Shanghai Pudong, oque foi – obviamente – incrivelmente mais facil e simples!

 

Adriana Miller
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