Se tem uma coisa que eu realmente noto que mudou em minhas viagens nos últimos anos, sem duvida alguma são as opções de hotéis. Por um lado, sem duvida alguma é a idade. Aos 23/24 anos quando comecei a escrever esse blog, qualquer viagem era viagem, mesmo que embarcasse sem a menor ideia de onde iria dormir. Critérios como “limpeza” e “conforto” eram absolutamente supérfluos, quando na verdade o que me interessava mesmo era o combo preço (baixo) e localização (boa). Então já me meti em altos muquifos pelo mundo afora, e não me arrependo de nenhum!
Por outro lado, não dá para negar que viajar a trabalho abre portas a todo um novo mundo de mordomias que até uns anos atrás eu não valorizava, mas depois que você começa a perceber a diferença no conforto, no nível de serviço e em todos os detalhes oferecidos por hotéis superiores, não da para negar que nosso nível de exigência muda, e ai finalmente passei a dar valor a pequenos extras, que são apenas isso – extras e supérfluos – mas que fazem uma diferença enorme! Um de meus principais motivos para sempre ter acho que não valia a pena pagar muito pela hospedagem era aquele clássico de que “quase não vou ficar no hotel mesmo” – mas com a Isabella isso mudou, e acabamos passando bem mais tempo no hotel e dependendo mais de sua infraestrutura por causa dela.
E por fim vem as “desculpas” – se estou viajando com o Aaron e a Isabella, queremos um lugar confortável, com bom serviço e luxo por causa dela. Se estou sem ela, é porque quero aproveitar a “liberdade” e poder curtir os extras um pouco mais (seja uma cama super macia, seja o spa ou um bar badalado no hotel).
Então ao planejar uma viagem com minha irmã e uma amiga, queríamos ficar hospedadas com conforto, boa localização, e sem dúvida alguma, luxo! Afinal, era uma ocasião especial estarmos em Budapeste juntas e como só nos vemos 1 ou 2 vezes por ano hoje em dia, então passar perrengue estava fora de cogitação!
O Four Seasons é um hotel dos sonhos, em qualquer lugar do mundo, mas o de Budapeste é especial! Então quando a equipe de RP nos convidou a conhecer o hotel, nem tive que pensar duas vezes.
Primeiro porque ele faz parte da historia e da paisagem da cidade – o Gresham Palace foi construido em 1827 como um complexo de apartamentos de luxo, mas cerca de 1 século depois foi inteiramente abandonado durante as guerras. Apenas em 1991, com a queda do socialismo, o prédio foi comprado com uma rede hoteleira, e após a aquisição do Four Seasons, o Gresham Palace ficou 9 anos sendo reformado, para garantir que sua arquitetura original Neo-Classica seria preservada.
E em segundo – e principal – lugar é sua localização. Nem da para discutir que o Four Seasons é o hotel mais bem localizado de Budapeste – você abre a porta (ou a janela do quarto) e da de cara com a Ponte das Correntes, o principal símbolo da cidade, o que nos deixou a poucos metros de distancia de Buda, mas também de outras das principais atrações do lado Peste, como o Parlamento Húngaro a 3 quarteirões de um lado, e a Andrassy Ut a poucos quarteirões do outro lado.
E eles se superaram na atenção aos detalhes: da cesta de frutas nos esperando no quarto, as sugestões de restaurantes do concierge, e ate mesmo uma coisa bem bobinha, mas tão legal (e que nunca vi nenhum outro hotel fazer – seja 5 estrelas ou não: na véspera do nosso check out, a camareira deixou saquinhos de plástico no banheiro juntos com as miniaturas de amenidades (da L’Occitane!) já prontas para serem levadas para casa no avião.
Posso dizer o quanto achei isso legal?! Porque convenhamos, todo mundo adora levar as miniaturas dos hotéis para casa (eu AMO!), e tem capricho maior do que ser simpático ao ponto de dizer, ainda que indiretamente: “nos sabemos que nossas miniaturas são muito boas, então toma. Leva para casa, e coloca nesse saquinho, para não confiscarem no aeroporto!”.
Ahhhhh! Achei muito fofo!
E foi um festival de simpatia e detalhes, que nos fazem sentir especiais o tempo todo – outra coisa que eu adorei foi poder reservar nosso pacote nas termas Széchenyi direto com eles, e de quebra ainda nos deram um “kit spa”, com toalha e roupão de banho do Four Seasons, além de chinelinho, touca de banho e miniaturas L’Occitane, dentro de uma bolsinha de tecido que acabamos carregando pela cidade toda no domingo!
Com certeza deu um toque especial a mais no nosso fim de semana – não foi a primeira e definitivamente não será a ultima vez num Four Seasons pelo mundo!
P.S: Política de parceria: todo conteúdo desse blog reflete a minha opinião e experiência pessoal. A rede Four Seasons de hotéis construiu uma política de muita cordialidade e parcerias com blogueiros mundo a fora, porem minha hospedagem em Budapeste não foi cortesia e esse post não foi pago.
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- Roteiro de Chicago – O que fazer em um fim de semana Chicago - 21/03/2019
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Dri,
estava esperando esse post, queria ver o hotel por dentro, rsrs. Qdo fui à Budapeste fiquei no Kempinski, que tb é um ótimo hotel claro, mas Four Seasons é Four Seasons! E não adianta, são pequenos gestos que cativam o hóspede, besteirinhas, mas que refletem a preocupação do hotel com a satisfação do cliente.
Que coisa mais linda o interior dele!!! Chiquérrimo ;-)
Eu concordo 100% com a questão que conforme vms ficando mais “velhas”, vms ficando mais exigentes. E cá entre nós, antes tb não tínhamos condições ($$) de arcar com esses pequenos prazeres né?!Agora que podemos, pois trabalhamos, temos que aproveitar!
Te confesso que até achei que tu tinhas sido convidada pelo hotel (coisa que não vejo mal algum, pois acredito que só irás falar bem se o negócio for bom!).
Bom, escrevi demais…pra variar :P
Com certeza!
Kempinski é maravilhoso também! Já fiquei no de Genebra na Suíça e AMEI!
E realmente, apesar de que pagamos (bem) mais por essas besteirinhas, são justamente essas diferenças que nos fazem sentir tendo acesso a coisas que o “dinheiro não compra” – como uma equipe simpática e bem preparada, os pequenos detalhes que fazem o hospede se sentir especial, o conforto, etc.
To ficando super fresca e exigente nesse sentido, coisa que a uns anos atrás era impensável! Heheheheh
O Four Seaons tem uma equipe de RP muito ativa nas midias sociais, e realmente eles fazem muitas ações com blogueiros, me colocaram em contato com a RP do hotel, e ganhamos cortesias como café da manha e internet de graça.
E da próxima vez se quiserem me convidar pra ficar de graça ou patrocinar a viagem toda, eu aceitaria sem pestanejar! hahahaha
Nossa, Dri, até me espantei ao ler seu comentário… Tipo, pleno ano de 2014 e um hotel de luxo do nível do Four Seasons cobra pela internet?????? Estou chocada. Tanto lugar que a gente paga beeeem menos pela hospedagem e a internet é de graça, que muito me surpreende um hotel caro assim ainda cobrar a mais pela internet! Parece até desaforo! hahahaha
Me diz uma coisa: é normal isso de hotel de luxo cobrar a mais pela internet??
beijos
Pois eh, tambem acho um absurdo, mas eh verdade.
NUnca fiquei em nenhum hotel de luxo, seja onde for no mundo que incluisse internet na diaria.
Muitos na verdade tem internet gratis nas areas comuns do hotel – tipo bar, restaurante, etc, – acho que pra incentivar os hospedes a usarem essas areas e consumirem mais. Mas pra acessar internet no quarto, so pagando.
Conta mais sobre as termas Széchenyi Dri! Essas aguas também tem `propriedades` Como as de Avene?
Já postei! Não aguentei fazer suspense… heheheheh
Oi Adriana!
A frase “vou passar o dia inteiro fora do hotel”, mesmo ainda não tendo filhos, também não se enquadra no meu caso. Ficar num Fours Seasons ainda está um pouco fora da minha realidade, mas tento sempre um 3, 4 estrelas bacana e que eu possa pagar.
E se for para economizar, prefiro ir nos de grandes redes porque sei que pelo menos vai seguir um padrão.
Muito lindo o hotel. Sonho com ele desde que Mr Big morava no de NY rsrsr
Bj