Semana passada eu viajei para Oviedo, no norte da Espanha para o casamento de uma amiga muito querida.
Mas logo que recebi o convite ja comecei a me preocupar com o que vestir! O motivo era simples: ano passado (ou no outro?) outra amiga se casou em Coimbra, Portugal e eu passei muuuuuuito mal de calor!! Afinal essa epoca de verao no sul da Europa faz um calor descomunal, coisa que ja nao estou mais acostumada depois de 9 anos em Londres, mas principalmente porque minhas roupas e vestidos de festa sao quase todas daqui da Inglaterra, entao sempre tem uma manguinha aqui, um renda ali, um tecido mais encorpado… ou seja, uns detalhes que quando esta fazendo 41 graus em Portugal (ou na Espanha, nesse caso!) voce acha que vai morrer de insolacao! (ah! A maioria do casamentos na Europa sao durante o dia…)
Entao estava na missao de achar um vestido bonito, porem fresquinho pra levar pra Espanha, e quando bati os olhos desse vestido preto&branco da River Island, nao deu pra resistir e levei na hora!!
O estilo eh meio “bandagem” que geralmente nao gosto muito nao, mas como o modelo dele tem essa saia mais rodada, vestiu super bem, sem ficar uma cosia muito gata-goxxxxtosa dos bandagens.
A combinacao de cores ficou sobria, porem moderna, e eu simplesmente amei e fiquei a noite toda com vontade de ficar rodopiando minha saia!
Depois eu vou fazer com calma um outro post sobre a diferenca “cultural” entre como se vestir em casamentos Europeus, que eh beeeem diferente do que estamos acostumados no Brasil (e o que me fez pensar nessa diferenca foi o fato de algumas convidadas, do lado do noivo que eh Colombiano, irem pro casamento de longo, brilhos, petes, cabelo feito no salao e afins – coisas que no Brasil seria super normal numa festa de casamento, mas que as amigas Europeias acharam um exagero e peruagem sem fim, e foi o tema da noite! Hahahaha).
Mas voltando ao meu vestido, como algumas leitoras pediram pra mostrar mais detalhes, perguntaram de onde era o vestido, a bolsa e afins, aqui estao as fotos!!
Vestido: River Island
Bolsa: Miu Miu
Colar: Zara
Sapato: Louboutin
P.S. Nossa, eu sou a pior fashion–blogger-wanna-be que existe ne?! Tem alguem mais desengoncada tentando posar na frente de um espelho??! E o marido-fotografo que sempre corta meu pe nas fotos?! Com direito a quarto zoneado de hotel e tudo mais…
Mas tudo bem, o que importa mesmo eh a lindeza do vestido! Ja to querendo outra festa logo so pra poder usar de novo!
Já vou logo avisando: nenhuma viagem ao Japão esta completa sem uma passadinha em Kyoto!
Eu A-MEI Tóquio, espero poder voltar outras vezes em minha vida, e sei que as vezes eu soei injusta em meus comentários sobre essa mega metrópole (pois todos os posts de Tóquio foram escritos no final da viagem, depois de conhecer Kyoto, então por comparação, acho que muitas das experiências me pareceram diminuídas pela comparação entre as duas cidades).
Mas não adianta: é em Kyoto, a antiga e milenar capital do pais, que esta o Japao “dos sonhos”: os jardinhs imaculados, os templos imponentes, as casinhas de madeira, e as Gueixas delicadas.
Pra completar a experiencia, chegamos numa das melhores epocas do ano para se visitar o pais, em plena primavera, com toda exuberancia das Sakuras, as cerejeiras em flor, dando uma ainda maior sensacao de magica, e de exotico ate.
Mas por outro lado, a cidade Kyoto de 2014 nao é exatamente como eu imaginei nao!
Pra comecar que a cidade eh E-NORME!! Seu centro eh uma metrópole bem caótica, com ruas muvucadas e prédios altos, e a primeira vista nao da pra imaginar tudo de encantador que a cidade esconde!
Todos os mapas e planejamentos de roteiro que fizemos foram por agua abaixo logo no primeiro dia na cidade, quando nos demos conta de como os mapas sao fora de escala, como o transito eh caotico, e como tudo eh tao espalhado e longe.
Navegar pela cidade foi relativamente simples, mas nao foi facil. Ao contrario de Toquio, Quioto nao tem sistema de metro, mas em compensacao tem um sistem de onibus muito completo, e de facil acesso e uso para turistas.
Como ja comentei em outro post, todos os dias nos compravamos um passe diario, que dava acesso a usar quanto onibus, quantas vezes quisessemos por dia, que foi super pratico e barato (o passe diario custa a mesma coisa que uma viagem de ida e volta, e de quebra voce nao precisa ter o troco exato-certissimo exigido pela maquininha dos onibus!).
Junto com os passes diarios, pegamos tambem o mapa das linhas de onibus, super util e essencial pra andar pela cidade – foi nossa biblia!!
Os onibus de Quioto sao todos de 1 andar so, com entrada pela traseira, e todos tem uma area central reservada para cadeirantes, idosos e pais com bebe de colo, entao nao foi dificil viajar com a Isabella e seu carrinho, e sempre tinhamos um espacinho pra “estacionar” ela sem problemas.
Dificil mesmo foi mante-la entretida e de bom humor nas loooooongas viagens de onibus e no transito da cidade (as distancias entre um ponto a outro e de um templo a outro eram- facil, facil – entre 40 minutos e 1 hora!! Fiqui passada como tudo era muito longe). Mas em compensacao o que nao faltavam era outros turistas ou Japoneses bem humorados e dispostos a fazer caretas, gracinhas e origamis para nos ajudar a mante-la entretida nas viagens!
O unico problema que tivemos em Kyoto foi o hotel. Nao sei se foi azar nosso, se a cidade estava mais lotada que o normal, ou se foi por causa da alta temporada das Sakuras, mas mesmo com meses de antecedencia, todos os hoteis da cidade estavam lotados! (e eu ja contei ne, como hoje em dia acho essencial ficar em bons hoteis quando viajamos com a Isabella para paises mais “diferentes” de casa).
So sobraram os extremos: os albergues tipo “pod” (onde voce nao tem nem um quarto, apenas uma “gaveta” com uma cama na parede!) ou as suites presidenciai$$ dos hoteis 5 estrelas!
Por sorte, consegui achar um ultimo quarto em um dos hoteis da rede APA (super conhecida no Japao, e praticamente em cada esquina!), que a principio atendia a todas as nossas necessidades.
Meus requisitos para hospedagem em Kyoto seguiu todas as dicas que recebi de amigos que conheciam a cidade, e foram certeirissimas:
– Sempre se hospedar pertinho da estacao de trem, que eh o “centro” turistico da cidade. A estacao eh praticamente um shopping, com tudo! Muitas lojinhas, farmacias, mercados, restaurantes (asiaticos e redes ocidentais), e alem de , claro, ser nosso ponto de chegada e partida (podiamos ir andando, sem precisar de taxis ou onibus pra chegar no hotel) e em frente ao ponto central de onibus (oque facilita DEMAIS os passeios pela cidade).
Alem disso eu queria que fosse um hotel de uma boa rede, que tivesse restaurantes, etc.
Entao acabamos nos hospedando no hotel APA Horikawa-Dori, que atendia a todos os requisitos acima, mas no fundo, no fundo eu sabia que seria roubada, logo uns dias depois quando recebi um e-mail do hotel avisando que eu nao poderia utilizar o berco, pois nao cabia no quarto…
Eu ja fiquei em varios outros hoteis com quarto pequenos e apertadinhos antes, mas sabia que se um quarto estava sendo classificado como “pequeno” para padroes Japoneses, era porque a coisa ia ser feia! (eles tem outros quartos maiores tambem, mas quando fomos os unicos disponiveis eram os “pequenos”).
E nao deu outra! Seria comico se nao fosse tao tragico! Resultado: as malas nao cabiam no quarto, a cama encostava nas 4 paredes (entao nem deu pra usar o bercinho pra viagem que levamos), e a cama de casal era tao minuscula que nao coube meus 1,75m de altura + 1,80m do Aaron mais uma bebe no meio!
Resultado: eu dormi na cama com a Isabella e o Aaron acabou dormindo no chao do corredor (bloqueando a porta do banheiro!!). HAHAHAHAHA! TREVAS!!!
Quem gostou mesmo foi a Isabella, que ficava animadona pulando na cama, comia na cama e “dormia” comigo (mas alem de demorar horas pra pegar no sono pq ficava muito exitada com a situacao, ainda ficava se remexendo a noite todo e me “expulsando” do espaco!
Demos muitas gargalhadas e boas memorais em familia, mas foram 3 noites de muito perrengue!
No total nos passamos 3 dias e 3 noites em Quioto, que foi de bom tamanho. Deu pra ver quase tudo que queriamos (logo no primeiro dia nos demos conta de que nao ia dar pra fazer tudo pq a cidade tem muita coisa e eh muito grande!), num ritmo bom, porem numa correria constante de onibus/taxis e horarios de abertura dos templos.
Mas nao teve problema. A cidade tem cerca de 300 templos, mas nunca foi nossa intencao chegar nem perto de fazer tudo isso! Ate porque, sejamos sinceros, tirando os maiores e principais (provavelmente uns 5 ou 7 templos), todos os outros sao muito parecidos, e rapidinho a gente enjoa de ver um templo atras do outro!
Nos proximos dias vou postar sobre os templos e regioes de Kyoto que visitamos em nossa passagem pela cidade, e no final de tudo organizo um roteiro certinho, assim como fiz para Toquio.
Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver. Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.
Quem acompanha o blog a bastante tempo, ja me ouviu (leu?!) repetindo varias vezes: eu gosto de cuidar da pele justamente pra ter uma pele bonita sem ter que usar nada. Um efeito bem natural e “nasci assim” mesmo, sabe? (por isso tambem quase nunca falo sobre maquiagem… gosto mesmo de um efeito natural, cara lavada).
Sempre achei (e ainda acho) que nao adianta usar a base mais cara e poderosa do mundo, se por baixo, a pele esta um caco.
Por isso uso – religiosamente – filtro solar todos os dias, nao descuido da alimentacao, hidratantes, acidos e afins, e sou fiel a mesma dermatologista desde os 17 anos.
Mas depois da gravidez, os hormonios deixaram suas marcas: duas manchinhas, uma em cada bochecha, que apesar de que provavelmente so sao visiveis a mim mesma, eu abomino!
Minha dermato no Rio (Dra Marta Casales, ja que sempre perguntam!) fez um excelente trabalho e consegui apagar as marquinhas quase 100% em alguns meses – porem manchas de melasma sao “apagaveis”, mas nao “curaveis” – ou seja, elas podem ate estar invisiveis, mas uma vez instaladas, o estrago ja esta feito.
Pois bem, bastou um unico diazinho de sol – esquiando em pleno inverno! Argh! – para as manchas voltarem! Eu estava com filtro solar 50 super-power, mas cometi um grande pecado (que ate entao eu nao tinha nem ideia!) da luta contra manchas: protecao fisica.
Ou seja, nossa pele precisa ficar protegida de duas maneiras: uma protecao quimica, com um filtro solar de fator alto; e uma protecao fisica, que nada mais eh do que uma “cor” na pele. E nesse dia, esquiando na Italia, eu ate repassei o filtro solar na montanha, mas nao repassei a base (que por acaso estava usando, mas nao eh sempre que usava), e com o esfrega-esfrega do oculos de esqui, a protecao na area critica (minhas macas do rosto) foran-se embora!
Entao aprendi a licao: sair de casa sem base, nunca mais!
Eu ate tinha algumas bases em casa, que usava mais ou menos, mas geralmente so usava base quando fazia alguma maquiagem mais pesada, de festa. Entao sai a procura de uma opcao que oferecesse essa barreira “fisica” a pele, mas que ao mesmo tempo tivesse um efeito “nao estou usando nada e nasci assim” que eh o que gosto na pele do dia a dia (se alguem conseguir reparar que estou com base na pele, pra mim isso eh o fim!).
Ate que um dia, estava matando hora no aeroporto por causa do um voo atrasado, e resolvi aceitar o convite de uma das vendedoras do free shop e testar a nova base da Boobi Brown, A Skin Foundation Stick. #AiComoAdoroUmFreeShop
Ela testou umas 3 cores, ate achar o tom perfeito, que “some” na minha pele (minha cor eh a “Warm Beige” numero 3,5), espalhou com um pincel e pronto. Fui dar uma voltinha no aeroporto e “sentir” minha pele, me olhar em outros espelhos e outra luz. Mas de cara me conquistou!
A consistencia eh super sequinha, com acabamento levemente em po (geralmente nem preciso de po depois, e se estiver calor, uso so um pouquinho na zona T), e sei la, “integrada”. Sabe aquele tipo de base que voce passa na pele e “enxerga” ela la? “Em cima” da pele? Pois eh, essa nao! Parece ate que foi absorvida!
E sem falar que eh super pratica ne: a embalagem em bastao eh super compacta, cabe em qualquer canto, e na hora de passar eh so dar um risquinho na testa, outro nas bochechas, e uma pontinha no nariz e queixo e espalhar com pincel (uso um dual fiber, pois acho que o efeito eh melhor). Ou seja, pele feita a caminho do trabalho em 30 segundos!
Adriana Miller, 35 anos, economista, casada e mãe da Isabella. Atualmente morando na Inglaterra, mas sempre dando umas voltinhas por aí. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e história.