Assim como nosso primeiro dia em Nova Iorque foi apenas um “meio” dia, nosso ultimo também não foi inteiro, pois voltamos para Londres na segunda a noite.
Mas para não desperdiçar nenhuma horinha sequer, acordamos cedo e fomos direto tomar um brunch!
O bom das ferias é que qualquer dia é dia de brunch!
Então fomos comer no Friedman’s, um bistrô super bonitinho na West 31st (pertíssimo do nosso hotel!), que serve brunch e almoço e tem um menu orgânico e moderninho, muito gostoso.
Foi dica da mina cunhada e ela acertou em cheio: achei o Friedman’s o típico lugarzinho escondido Nova Iorquino, cheio de caráter e charme.
A comida? Deliciosa (eu comi o wrap de frango com abacate, e de “sobremesa” dividi French Toasts com a cunhada!) e o serviço uma simpatia (coisa rara em NY, principalmente numa segunda feira!).
De lá, andamos mais alguns quarteirões em direção ao lado oeste de Manhattan ate a entrada (norte) da Highline.
A Highline foi uma dos passeios que eu estava com maior expectativa de conhecer – sei que o “parque” já existe ha uns bons anos, mas nunca tinha conhecido, e achei que o solzão de outono seria o cenário perfeito!
Sem falar que a Highline é uma ideia de gênio, daquelas “reinvenções” que Nova Iorque sabe fazer como ninguém: basicamente transformaram um trilho de trem abandonado e caindo aos pedaços, em uma das regiões mais acabadas de Manhattan (Lower West side e as docks) e transformaram num parque suspenso entre os prédios e ruas, todo limpinho, reformadinho e florido com arte por todos os lados.
E não da para negar o efeito que a Highline teve na região: o que antes eram ruas escuras, prédios e armazéns abandonados numa região “esnobada” pelo resto da cidade, acabou virando area cool entre moderninhos e descolados.
Ao redor da “linha” o que não faltam são obras e reformas nos antigos armazéns industriais, e a cada ano novos hotéis design e boutique vão surgindo, e as placas e propagandas de “apartamentos de luxo” com a vista do Highline é o que não falta por ali!
O parque suspenso percorre cerca de 20 quarteirões no lado oeste da cidade, oferecendo uma vista bem diferente, uma outra perspectiva de Manhattan, e acaba (ou começa, depende de que lado você entrou no parque) em pleno Meat Packing District, outra região/bairro Nova Iorquino que foi totalmente redescoberto na ultima década.
São hotéis boutique, lojas de design, galerias de arte moderna, restaurantes da modinha, mercados, bares e afins. Se é cool e Nova Iorquino, pode ter certeza que estará por ali no Meat Packing District!
Multi marcas irreverentes, designers de vanguarda, culinária experimental… A cada quarteirão do bairro é uma surpresa!
Aproveitamos e fomos conhecer também os mercados do bairro, o (relativamente) novo Gansevoort Market e o Chelsea Market, que são dois mercadinhos montados em antigos galpões industriais e servem e vendem comidas diferentes, organicas, e/ou exóticas.
Achei que rolou uma vive super (mini) Borough Market que eu adorei, e amei como cada lojinha/barraquinha tem uma decoração própria e diferente, demarcando bem o que é o que.
Bem ali do lado acabamos no “quadrilátero” gastronômico do Meat Packing District, e aproveitamos para parar para almoçar.
Como o dia estava lindo (um sol quentinho de outono), escolhemos o Serafina, que tinha umas mesinhas montadas do lado de fora, na calcada que estavam irresistíveis!
Não da para negar que o restaurante eh turístico (e sempre aparece nas listas dos “melhores” de NY), mas achei a comida bem “de verdade” e adorei! Sou só eu ou a comida nos EUA tem sempre o mesmo gosto?!
O Aaron acha que sou louca, pois ele acha a comida Americana a 7ª maravilha do mundo, mas acho que cada uma gosta daquilo que esta acostumado, né? E para mim o Serafina teve gosto de comida “de verdade”, de casa sabe? Saladas com gosto de salada (e não com um zilhão de molhos cremosos), massa al dente, sopas pedaçudas!
E logo na esquina ao lado esta o Pastis, onde jantamos uma noite da ultima vez que estivemos em NY uns anos atrás (e que também são donos no Balthazar, tanto de NY quanto de Londres!) e na outra esquina, do outro lado da rua, esta o Bagatelle, outra opção sempre muito bem recomendada em Nova Iorque.
Depois do almoço aproveitamos para dar mais umas voltinhas pelo bairro, mas logo tivemos que voltar pro hotel para recolher nossas coisas e seguir rumo ao aeroporto…
E pronto! Mais uma viagem incrível chegou ao fim!
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