04 Jun 2014
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Budapeste: Széchenyi Spa Termal

Dicas de Viagens, Hungria

Budapeste se auto intitula como a capital dos spas da Europa: não sei se o titulo é oficial, mas acho difícil alguém bater as estatísticas.

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No total são 118 fontes de aguas termais em Budapeste, com temperaturas que variam entre 21 e 78 graus e o mais variado leque de minerais e propriedades. Historicamente, além do beneficio óbvio da agua limpa e quentinha amplamente disponível, as propriedades medicinais das aguas se espalharam pela Europa, e Budapeste se tornou um grande centro medicinal durante a ocupação Romana no centro-leste Europeu.

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Mas foi no século 16, durante a ocupação Ottomana que a cultura dos spas realmente se propagou entre os Húngaros: afinal juntaram a abundância de aguas medicinais disponíveis, com a cultura dos Hammans (banho turco) dos Turcos, e pronto. Receita de sucesso duradouro!

Hoje em dia, Budapeste tem mais de 15 Spas termais (não incluindo spas “normais” de hotéis e estética), alguns de construção e estrutura centenária (como é o caso do Rudas Bath, que existe desde 1500), que mantém o ritual super presente na cultura local.

Na verdade eu só passei a dar atenção mesmo aos Spas Húngaros quando comecei a trabalhar com uma menina de Budapeste, uns 2 anos atrás. Segundo ela (que tem trinta e pouquinhos anos) é isso que fazia sua família quando era criança, depois passou a fazer com seus amigos quando era adolescente e na faculdade, e agora é seu programa preferido quando volta pra Budapeste.

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Sabe essa coisa de carioca marcar uma praia & barzinho? Em Budapeste a programação é ficar pulando de piscina em piscina, batendo papo com os amigos, ou confraternizando com a família. Ela vai do aeroporto direto pro Spa, encontra todo mundo na piscina X e lá mesmo já se arrumam e caem na balada.

Achei isso o máximo! Entoa não queria deixar de experimentar de jeito nenhum!

Nos escolhemos o Széchenyi Furlo pra passar o domingo a tarde, por ser o maior e mais conveniente para nosso roteiro (pois ele fica dentro do Parque da Cidade, no coração de Peste), mas também tínhamos considerado o Gellért, que apesar de menor (fica no lado Buda), é mais histórico e (aparentemente) mais bonito por dentro, sendo uma boa opção para o inverno.

Mas achei o esquema das piscinas externas do Széchenyi incríveis, além das muitas piscinas internas (mas achei o interior meio caidinho – mas não esqueçamos que esse spa eé do século 18, e muita coisa ainda eé original e “histórica”), além da localização e de ser o maior complexo de aguas naturais da Hungria e da Europa.

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Na verdade ele me lembrou um pouco a “Blue Lagoon” na Islândia – aquela abundância de agua quentinha e azul a céu aberto. A diferença é que em Budapeste, as fontes e “laguinhos” termais foram transformados em piscinas e com todo um complexo de suporte (na Islândia é mais “ao leu” e natural).

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Eu e a Monica aproveitamos também pra curtir os pacotes de Spa que eles oferecem (você pode pagar pra entrar e apenas usar as – muitas – piscinas, ou pode fazer massagens e tratamentos de spa também), então passamos boa parte do nosso tempo na PalmaHaz, um jardim de inverno climatizado, e com uma decoração toda meio “tropical”, com lounges, redes, sofás e espreguiçadeiras, bares de chás e sucos de frutas, e claro, salinhas de tratamentos.

Foi difícil ir embora, mas ainda queríamos curtir o restinho das piscinas e do spa antes de ter que voltar pro aeroporto!

Para entrar e usar as instalações do Széchenyi, basta comprar sua entrada lá mesmo, direto na bilheteria, ou on line ou através de vouchers no seu hotel (foi o que fizemos). Como fomos num domingo, nos aconselharam não deixar pra comprar na hora, pois como a capacidade é limitada, as vezes formam umas filas enormes (principalmente na alta temporada – auge do verão, ou auge do inverno, e nos fins de semana), então já chegamos lá com vouchers na mão e entramos direto.

 

Adriana Miller
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03 Jun 2014
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Four Seasons Hotel Gresham Palace Budapest

Budapeste, Dicas de Viagens, Hungria

Se tem uma coisa que eu realmente noto que mudou em minhas viagens nos últimos anos, sem duvida alguma são as opções de hotéis. Por um lado, sem duvida alguma é a idade. Aos 23/24 anos quando comecei a escrever esse blog, qualquer viagem era viagem, mesmo que embarcasse sem a menor ideia de onde iria dormir. Critérios como “limpeza” e “conforto” eram absolutamente supérfluos, quando na verdade o que me interessava mesmo era o combo preço (baixo) e localização (boa). Então já me meti em altos muquifos pelo mundo afora, e não me arrependo de nenhum!

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Por outro lado, não dá para negar que viajar a trabalho abre portas a todo um novo mundo de mordomias que até uns anos atrás eu não valorizava, mas depois que você começa a perceber a diferença no conforto, no nível de serviço e em todos os detalhes oferecidos por hotéis superiores, não da para negar que nosso nível de exigência muda, e ai finalmente passei a dar valor a pequenos extras, que são apenas isso – extras e supérfluos – mas que fazem uma diferença enorme! Um de meus principais motivos para sempre ter acho que não valia a pena pagar muito pela hospedagem era aquele clássico de que “quase não vou ficar no hotel mesmo” – mas com a Isabella isso mudou, e acabamos passando bem mais tempo no hotel e dependendo mais de sua infraestrutura por causa dela.

E por fim vem as “desculpas” – se estou viajando com o Aaron e a Isabella, queremos um lugar confortável, com bom serviço e luxo por causa dela. Se estou sem ela, é porque quero aproveitar a “liberdade” e poder curtir os extras um pouco mais (seja uma cama super macia, seja o spa ou um bar badalado no hotel).

Então ao planejar uma viagem com minha irmã e uma amiga, queríamos ficar hospedadas com conforto, boa localização, e sem dúvida alguma, luxo! Afinal, era uma ocasião especial estarmos em Budapeste juntas e como só nos vemos 1 ou 2 vezes por ano hoje em dia, então passar perrengue estava fora de cogitação!

O Four Seasons é um hotel dos sonhos, em qualquer lugar do mundo, mas o de Budapeste é especial! Então quando a equipe de RP nos convidou a conhecer o hotel, nem tive que pensar duas vezes.

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Primeiro porque ele faz parte da historia e da paisagem da cidade – o Gresham Palace foi construido em 1827 como um complexo de apartamentos de luxo, mas cerca de 1 século depois foi inteiramente abandonado durante as guerras. Apenas em 1991, com a queda do socialismo, o prédio foi comprado com uma rede hoteleira, e após a aquisição do Four Seasons, o Gresham Palace ficou 9 anos sendo reformado, para garantir que sua arquitetura original Neo-Classica seria preservada.

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E em segundo – e principal – lugar é sua localização. Nem da para discutir que o Four Seasons é o hotel mais bem localizado de Budapeste – você abre a porta (ou a janela do quarto) e da de cara com a Ponte das Correntes, o principal símbolo da cidade, o que nos deixou a poucos metros de distancia de Buda, mas também de outras das principais atrações do lado Peste, como o Parlamento Húngaro a 3 quarteirões de um lado, e a Andrassy Ut a poucos quarteirões do outro lado.

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E eles se superaram na atenção aos detalhes: da cesta de frutas nos esperando no quarto, as sugestões de restaurantes do concierge, e ate mesmo uma coisa bem bobinha, mas tão legal (e que nunca vi nenhum outro hotel fazer – seja 5 estrelas ou não: na véspera do nosso check out, a camareira deixou saquinhos de plástico no banheiro juntos com as miniaturas de amenidades (da L’Occitane!) já prontas para serem levadas para casa no avião.

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Posso dizer o quanto achei isso legal?! Porque convenhamos, todo mundo adora levar as miniaturas dos hotéis para casa (eu AMO!), e tem capricho maior do que ser simpático ao ponto de dizer, ainda que indiretamente: “nos sabemos que nossas miniaturas são muito boas, então toma. Leva para casa, e coloca nesse saquinho, para não confiscarem no aeroporto!”.

Ahhhhh! Achei muito fofo!

E foi um festival de simpatia e detalhes, que nos fazem sentir especiais o tempo todo – outra coisa que eu adorei foi poder reservar nosso pacote nas termas Széchenyi direto com eles, e de quebra ainda nos deram um “kit spa”, com toalha e roupão de banho do Four Seasons, além de chinelinho, touca de banho e miniaturas L’Occitane, dentro de uma bolsinha de tecido que acabamos carregando pela cidade toda no domingo!

Com certeza deu um toque especial a mais no nosso fim de semana – não foi a primeira e definitivamente não será a ultima vez num Four Seasons pelo mundo!

 P.S: Política de parceria: todo conteúdo desse blog reflete a minha opinião e experiência pessoal. A rede Four Seasons de hotéis construiu uma política de muita cordialidade e parcerias com blogueiros mundo a fora, porem minha hospedagem em Budapeste não foi cortesia e esse post não foi pago.

 

Adriana Miller
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02 Jun 2014
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Roteiro de fim de semana em Budapeste

Budapeste, Dicas de Viagens, Hungria

Viajar e conhecer lugares novos eh sempre uma delicia, mas as vezes nada se compara a sensação de poder voltar a alguma lugar maravilhoso e rever suas impressões.

E digo rever com um duplo sentido: re-visitar, re-tirar fotos, re-curtir o lugar. Mas também rever seus conceitos, o que gostou ou não em determinado destino e quais serão suas novas impressões. As vezes o lugar mudou muito (lembram da transformação da Malasia?!), e outras vezes, foi você quem mudou – mudou de opinião, de perspectiva do mundo e de expectativa (como por exemplo mina re-visita a Veneza uns anos atrás).

E Budapeste foi exatamente isso.

Por um lado tinha muita vontade de voltar – nunca tive nenhuma impressão negativa da cidade, mas confesso que me surpreendi quando re-li meu post sobre mina primeira viagem a cidade, quase 7 anos atrás. A pesar de ter sido uma viagem muito legal, e uma cidade incrível, eu ressaltei muitas coisas negativas também, que com o passar dos anos, evaporaram completamente da minha memória.

Mas o que importa é que sempre quis voltar! Eu tenho um fascínio pelo Leste Europeu – sua cultura, historia, arquitetura, culinária… É sempre o tipo de lugar que me sinto “na Europa”, muito mais que outras áreas do continente. Sim a Espanha é super legal, o Sul da Franca incrível, e a Itália riquíssima, mas nada se compara a sensação de “velho mundo” que sinto nessa região central-leste Europeu!

Então quando mina irmã estava planejando sua visita a Londres, queríamos fazer algum programa so nos duas, ela queria conhecer algum país/cidade novo pela Europa, e imediatamente pensamos em Budapeste!

E lá fomos nós, de sexta a noite a domingo de tarde para Budapeste, eu, Mônica e Carol (uma amiga da Monica que estava dando um rolé pela Europa na mesma época), que já conhecendo a cidade, eu sabia que seria mais que suficiente.

Nosso voo chegou relativamente tarde na sexta feira, então ficamos apenas curtindo o hotel e planejando o dia seguinte.

Mas nosso sábado começou cedo! Ficamos hospedadas no – incrível! – Four Seasons (um post sobre o hotel já já!), que tem uma localização imbatível, exatamente em frente a “Ponte das Correntes”, então nem gastamos tempo nenhum pra chegar nos pontos turísticos!

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Fomos direto em direção a ponte, atravessamos o rio Danúbio, e cruzamos para o lado de Buda, que eh a area mais “nobre” e histórica da cidade.

A cidade eh dividida em duas, o lado Buda fica no alto da colina, no lado norte do rio Danúbio, sendo uma região mais nobre, histórica e artística. Enquanto Peste, no lado sul e lado “baixo” da cidade, eh mais residencial, porem também sedia a administração do governo (o parlamento fica no lado Peste) e o comercio da cidade.

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Chegando em Buda tínhamos a opção de enfrentar a fila e subir Buda usando o serviço do funicular, mas como a fila estava muito grande, fomos andando mesmo e valeu a pena!

Além de ter sido super rapidinho, de quebra a subida pelo parque ainda oferece vistas incríveis da cidade!

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Lá em cima, nossa primeira parada foi o Palácio Magyar Nemzeti, que hoje em dia sedia o Museu de História Húngara, e a pesar de que optamos não entrar, não pode ser ignorado – a construção domina totalmente a vista da cidade, e eh a imagem mais marcante de Buda!

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Sua posição privilegiada e construção imponente, garantiram que além de não ter sido destruído durante a guerra, ainda foi eleito para sediar o “governo” nazista (e posteriormente, Soviético) durante as guerras e ocupações da Hungria.

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Mas estando lá em cima não sabemos se tiramos fotos do palácio ou da vista da cidade! Realmente Budapeste é muito harmônica e muito fotogênica, principalmente a vista de Buda para Peste.

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Nos fundos do palácio temu m outro jardinzinho, com as esculturas, fontes e um mercadinho bem fofo, cheio de souvenirs e produtos típicos da cidade (os linhos bordados e caixinhas de madeira são lindos! Ótimo para quem gosta de jogos de mesa mais elaborados e delicados).

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Bem do lado do museu esta o palácio presidencial Sandor, que a pesar de que arquiteturalmente fica meio escondido entre seus vizinhos, de hora em hora eles fazem um (mini) troca da guarda, e todos os dias ao meio dia em Ponto, os guardinhas fazem uma aprensentação de troca da guarda e “malabarismos” de suas armas!

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Por acaso chegamos lá em ponto e conseguimos assistir a apresentação, que foi super interessante!

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Por fim o ponto alto de qualquer visita a Buda eh a Igreja Sao Matias com seu interior dourado e seu telhado coloridíssimo!

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Além de claro, a estrutura do Halászbástya, que é tipo uma varandinha, meio castelinho que debruça na colina de Buda, bem de frente ao Parlamento Húngaro, e a eh a cena mais típica da cidade!

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Na parte da tarde, voltamos ao lado Peste da cidade e fomos direto ao Parlamento!

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O edifício é aberto a visitação, mas dividido em duas áreas: a Biblioteca do parlamento, que deve ser reservada com antecedência e apenas disponível por telefone ou pela internet, ou uma tour mais geral, que também pode ser comprada on line ou no próprio dia da visita (mas nao vendem ingressos com antecedência lá na bilheteria).

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Não reservamos nada com antecedência pois achei que seria difícil programar exatamente onde estaríamos a que horas, mas ainda assim conseguimos ingresso para aquela tarde.

Infelizmente tivemos a brilhante ideia de então parar para almoçar e descansar um pouco e fomos andando em direção a Catedral de São Estevão.

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A verdade eh a ideia realmente foi ótima, e a comida muito, muito boa! Maaaaaas… relaxamos tanto com nossos Goulash que perdemos totalmente a hora da visita ao Parlamento!

Nao consegui lembrar exatamente o nome do lugar onde almoçamos, mas fui numa birosquinha bem com cara de pega-turista, na rua principal da Catedral – mas nos surpreendemos o quanto a comida estava maravilhosa! (pedimos Goulash de entrada, que eh a sopa típica da Hungria – com carne, paprika e muito temperadinha!), e de prato principal, algumas opcoes típicas, como a carne de cozimento lento no molho de paprika e mini dumplings caseiros e picles, e o frango assado com uma massinha tipo gnochi e molho de ricota defumada.

Realmente era de se esperar que perdemos totalmente a hora!

Então como economizamos o tempo da visita no Parlamento, fomos seguindo em direção a Andrassy Ut, a rua principal da cidade, e também uma das mais comerciais, e onde estão as principais lojas high-end da cidade e muitos de seus museus históricos.

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Logo no começo da rua esta a Opera de Budapeste, considerada uma das mais bonitas da Europa, e a pesar de que a Hungria não é exatamente conhecida internacionalmente por sua música clássica, os Húngaros são um povo muito musical, e portanto dão um prestigio enorme a sua Opera!

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A Opera de Budapeste pode ser visitada por dentro (além de que as performances sao vendida ao publico, então você pode comprar seu ingresso para assistir uma Opera em Budapeste la mesmo! Deve ser o máximo!), mas apenas com visitação guiada e que acontece todos os dias, apenas as 3 e as 4 da tarde. A compra e reserva dos ingressos para visitacao devem ser feitas diretamente la na Opera (na lojinha de souvenirs).

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Ah! Outra area comercial que vale a pena mencionar ali nos arredores da Andrassy Ut e a Ponte das Correntes em Peste é a Vati Utca, que é uma outra região comercial mais “normal” (leia-se: menus Gucci e Louis Vuitton, e mais Zara e H&M).

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Mesmo para quem não pretende fazer compras, vale a visita, pois a Vaci Utca é uma das ruas principais do bairro Judeu de Budapeste, que após ter sido dizimado durante a segunda Guerra, foi parcialmente construido e possui Sinagogas e edifícios lindíssimos!

E a noite, é por ali que estão os barzinhos, clubs e restaurantes que atraem os muitos grupos de amigos e despedidas de solteiro(a) a cidade! (que eh um dos top destinos para festerês e despedidas de solteiro(a) na Europa!).

Nos jantamos ali perto, no Kiosk que é muito legal e vale demais a dica!

No dia seguinte, domingo, acordamos com um dia bem cheio e chuvoso, o que atrapalhou nossos planos, mas ainda assim tentamos continuar passeando pela cidade.

Então logo de manha, voltamos no parlamento para tentar comprar novas entradas para fazer o tour – mas acabamos desistindo, pois nao queríamos esperar demais…

Aproveitamos também que estávamos por aqueles lados de Peste e demos uma passadinha na Estação de trem de Budapeste, na Praça Eiffel – pois como o nome sugere, a construção foi desenvolvida pelo arquiteto Francês Gustave Eiffel.

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Então voltamos para a Andassy Ut, para tentar ver o resto da avenida, que não tinha dado tempo no sábado.

Uma das atrações mais interessantes da avenida eh o “Museu do Terror”, que eu preferi não ir dessa vez, mas passei algumas horas por la na mina outra visita a Budapeste e realmente é um museu que vale a pena demais!

Confesso que ele é bem pesado, saímos de lá de estômago embrulhado (mesmo não conseguindo entender muita coisa, já que o museu quase todo esta apenas em Húngaro!), mas é um prato cheio para os amantes de historia e do passado conturbado do Leste Europeu no ultimo século.

Então dessa vez, em vez de irmos ao Museu do Terror, fomos direto para a Praça dos Heróis, que marca o final da Andrassy Ut, e homenageia todos os veteranos e vitimas das muitas guerras em que a Hungria fez parte (e foi vitima).

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A praça, além da pilastra central e suas estátuas em semi circulo, a praça também é cercada por outros dois museus: o Museus de Finas Artes e o Kunsthalle “Palácio das Artes”, que para quem for fã de arte e tiver mais tempo na cidade, vale a pena.

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Bem atrás do Praça dos Heróis esta o Parque da Cidade, o principal parque de Budapeste, e que foi sendo construido ao longo dos séculos, por encomenda de vários nobres que comandavam a cidade, ou para comemorar determinados momentos da historia do país.

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Como eh o caso do Vajdahunyad Castle, um castelinho cercado pelo lago no centro do parque, que foi construido em 1896 para a comemoração do Festival do Milênio, que comemorou os mil anos de história Húngara.

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Além da linda vista do lago, o que faz dessa construção tão única eh sua mistura de estilos arquitetônicos, como se fosse um “calendário” de todos os estilos e todas as misturas disponíveis na cidade.

E claro, também é lá no Parque da cidade que fica as principais termas e Spa de Budapeste, a Széchenyi!

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Já que o dia estava feio mesmo, desistimos da turistagem e fomos passar o resto da dia relaxando nas piscinas termais! 9que claro, vai merecer um post exclusivo, pois foi uma experiência única e muito divertida!)

Antes de voltar pro aeroporto, almocamos na varandinha do hotel Mirage que servem uns sanduíches bons demais! (e de quebra com a vista da Praça dos Heróis!).

 

Budapeste na Pratica:

 

–          Brasileiros não precisam de visto para visitar a Hungria, e a cidade pode ser acessada por voos diretos vindos de todo o mundo, ou com escalas em outras capitais Europeias. Saindo de Londres, nos voamos Wizz Air (que eh um empresa Low cost dedicada aos destinos no Leste Europeu), mas a EasyJet e Ryanair tambem voam para Budapeste, assim como as cias mais tradicionais, como British Airways, Air France, Alitalia, KLM, etc.

–          O aeroporto internacional é conectado ao centro da cidade por transporte publico – trens e ônibus, circulam frequentemente entre os dois ate tarde da noite. Algumas empresas de low cost também fazem seu proprio translado e voce pode comprar sua passagem de onibus direto com eles (no site quando voce compra sua passagem, ou direto durante o voo). Tanto a Wizz Air, quanto a Easyjet tem ese esquema. Mas se seu voo chega tarde, ou sai cedo, uma corrida de taxi demora apenas cerca de meia hora e custa uns 30 euros. Mas tencao! Os taxistas sao meio golpistas e se nao ficar atento, volta e meia alguem tenta tirar vantagem dos turistas! (quase caimos num golpe logo na nossa chegada, e o cara quería nos cobrar 90€ em vez de 30€! Como a moeda local eh meio confusa, demorei um tempinho tentando fazer a conta e entender o que estaba acontecendo e me neguei a pagar! No fial ele disse que foi “um erro” no taxímetro e eu estaba certo, a corrida era so 30 Euros mesmo…)

–          A moeda local eh o Florint Hungaro, que tme uma conversao Ingrata e muito complexa… hehhhehe Na época da viagem a taxa era de 1 US$ para cada 223 Florints.

–          Budapeste eh um destino perfeito para ser conjugado com outras ciudades ali na regiao central do Leste Europeu, e ja vi muito roteiros que combinam Viena na Austria, com Praga na Republica Checa e Berlin, na Alemanha, por exemplo – seria um roteiro SHOW a ser feito de trem ou carro!

–          Na hora da hospedagem, tanto Buda quanto Peste sao boas opcoes e com muitos atrativos em volta, e seja onde voce se hospedar, com certeza vaia cavar atravesando alguma das muitas pontes da cidade para conhecer o outro lado tambem. Mas nas duas viagen suqe fiz a Budapeste, fiquei hospedada em Peste, e tenho a impressao que alem de ter mais opcoes de hospedagem, Peste eh mais “central”, com mais opcoes de transporte (de dia e de noite), lojas, restaurantes, cafes… enfim, a hospedagem em Peste facilita a “logística” da viagem.

–          Uma das coisas que me lembrava da mina primeira viagem a Budapeste em 2006 eram os precos, e como tudo por la era tao barato. Entao dessa vez me surpreendi com o quanto achei tudo tao caro! Hoje em dia os precos de Budapeste se equiparam com qualquer outra capital Europeia, e ja deixaram de ser um destino super em conta. Os hoteis custam o mesmo que custariam na Espanha e Italia por exemplo (mas continuam mais baratos que Paris e Londres, sem duvidas), e a comida, atracoes e ate mesmo taxis custam um preco bem padrao Europa.

–          Mas em compensacao, outra coisa que me lembro da mina primeira viagem a Budapeste era o contraste da pobreza e as marcas do passado soviético ainda recente. Bem, isso tambem mudou! Nada que um banho de loja estilo “agora fazemos parte da comunidade Europeia” nao resolva! A cidade esta mais limpa, os predios antigos recuperados e restaurados, e os contrastes estao menos evidentes. Por um lado, isso tras o aumento dos precos, e o fim das “pexinxas” do Leste Europeu, mas em compensacao tras mais empregos para os locais, melhores infraestruturas e uma sensacao de uma cidade bem mais segura e agradavel.

 

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