26 Dec 2013
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Natal 2013!

Brasil, Natal, Pessoal

Um feliz Natal rodeados por quem a gente ama são nossos votos para todos os leitores do DriEverywhere!

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Nós 3 viemos para o Rio de Janeiro celebrar o primeiro Natal da Isabella com a minha família, e esse foi o maior presente que eu jamais poderia imaginar!

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Nossos dias tem sido movimentados de passeios, visitas e celebrações, mas não poderia deixar de desejar muitas felicidades a minha “família virtual”!

Muitos beijos!

Adriana & Aaron & Isabella

Adriana Miller
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Adriana Miller
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19 Dec 2013
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Balkãns: explorando a costa do Adriático de carro (Croácia, Montenegro e Bósnia)

Bósnia, Croacia, Dicas de Viagens, Montenegro

Como prometido, aqui esta o post detalhando o lado pratico de nossa viagem pela costa do Adriatico em Agosto.

Passamos pela Croacia (Dubrovnik), Bosnia (Mostar) e Montenegro (Baia de Kotor).

Nao tinhamos muito tempo disponivel, entao as escolhas foram objetivas. Alem disso, por estarmos com a Isabella (que na epoca estava com 7 pra 8 meses de idade), nao queriamos passar muito tempo no carro (estabelecemos um limite de 2 horas dirigindo de cada vez), nem queriamos trocar de hotel todas as noites.

Entao estabelecemos nossa base de operacao em Dubrovnik, ficamos num hotel com garagem e alugamos um carro la mesmo no aeroporto.

– Aluguel de carro:

Ja dei essa dica aqui outras vezes, mas vale mencionar de novo: eu sempre verifico tarifas de aluguel de carro no site travelsupermarket.co.uk, que faz uma busca em outros grandes sites e portais de viagem, assim como empresas e agencias locais, que geralmente tem precos melhores, mas que quem vem de fora nao conhece.

A transacao eh toda feita on line, algumas vezes eh necessario pagar o valor todo no ato da reserva, outras vezes pagamos na retirada do veiculo, e tambem eh possivel escolher acessorios, como GPS, cadeira de carro pra bebe ou para criancas, etc.

Ultimamente nao temos alugado GPS, pois acho que o Google Maps do iPhone funciona melhor (eu tenho um plano de celular da Vodafone UK que me da internet ilimitada na Europa, entao vale a pena).

E quanto ao bebe conforto da Isabella, depende do lugar onde vamos e o custo beneficio do aluguel (acho um saco ter que viajar com o bebe conforto!), pois muitas vezes o valor do aluguel da cadeirinha sai mais caro que o proprio aluguel do carro! (sempre optamos por um economico “medio”: com 5 portas, ar condicionado e bagageiro decente – lembrando que os carros na Europa tendem a ser minusculos!).

Estrada e Mapas:

Como comentei acima, jamais alugo carro sem GPS ou Google Maps na mao, mas ainda asism sempre pedimos na concercionaria um mapa de estradas (ou compramos num jornaleiro), so pra garantir que a tecnologia nao vai nos deixar na mao, e para podermos ter uma nocao de direcao, distancias etc.

E como sou fa de guias de viagem de papel, tambem aproveito para ir procurando no mapa e nos guias potenciais paradas estrategicas pelo caminho, e o que mais poderiamos visitar e aproveitar para esticar as pernas, brincar com a Isabella etc.

As estradas sao otimas!! Principalmente na Croacia, alem da vista sensacional bordeando a costa com a vista de suas milhares de ilhas (de babar! Um dia vou me aposentar e virar pescadora numa ilha da Croacia! Hahahahah), o asfalto eh um verdadeiro tapete.

Alguns trechos sao em mao dupla, com acostamento, mas tambem tem bastante secoes com pista dupla nos dois lados. E sinalizacao eh clara e muito facil de seguir.

Em Montenegro, na regiao da Baia de Kotor, a estrada tambem eh boa, mas praticamente o tempo todo em mao dupla (um saco quando voce fica empacado atras de um caminhao).

A vista da estrada de Kotor faz parte da viagem, entao eh sem duvidas um daquelas lugares pra dirigir sem muita pressa de chegar do ponto A ao ponto B, e fomos dirigingo, parando, fotografando, dirigindo, parando para um sorvete, outra foto, dirigindo mais um pouco etc… e assim por diante.

Na Bosnia tambem nos surpreendemos como, de maneira geral, as estrdas tambem eram igualmente boas.

Porem a sinalizacao deixou a desejar (nao sei se teriamos achado Mostar sem um GPS na mao! Ou no minimo teria sido uma viagem muito tensa!), e nao sentimos tanta confianca pra simplesmente parar onde queriamos ao longo da viagem. Mas ainda assim foi super agradavel.

Fronteiras:

Os 3 paises tem policas de fronteiras bem restritas, entao nao esqueca seu passaporte no hotel!

Eh preciso apresentar a documentacao do carro com informacoes de seguro internacional (se o carro for seu) ou autorizacao da concercionaria para viajar para aquelas paises (a nossa, por exemplo, nao permitia que o carro passasse pela fronteira da Albania nem da Macedonia), alem de passaportes.

Dubrovnik esta apenas a 30 minutos da fronteira com Montenegro, mas demoramos mais de 1 hora parados na fila da fronteira!

Entao quando fomos para Bosnia, estavamos esperando o pior, e fronteiras ainda mais rigidas, mas acabou sendo mais facil – principalmente por as fronteiras estavam vazias, entao praticamente passamos direto.

Eles fazem toda inspecao da documentacao, mas nao fizeram perguntas nem encasquetaram com nada (alguns carros estavam sendo parados e inspecionados).

Porem nesse viagem de Dubovnik a Bosnia eh preciso ficar atento a fronteira “dupla” entre os dois paises, pois a estrada passa pela area onde a Bosnia desce ate a costa, entao entramos na Bosnia (fronteira), dirigimos meia hora, passamos pela fronteira de novo e votlamos pra Coracia, ate que dai a mais uns 40 minutos entramos definitivamente na Bosnia.

Foi confuso, mas nada complicado!

Roteiro:

No total ficamos 4 dias por la, o primeiro e o ultimo em Dubrovnik, e mais um dia inteiro em Montenegro e outr dia inteiro na Bosnia.

Sim, teria sido bem melhor ter mais tempo para explorar cada pais, nao viajar com tanta correria, etc, etc, mas como o tempo era limitado de qualquer maneira, e nao queriamos ter que trocar de hotel por causa da Isabella, adaptamos o roteiro da maneira que deu.

 

– Uma das perguntas que me fizeram foi se seria possivel fazer essa mesma viagem de maneira independente, pra que nao gosta de alugar carro em viagens.

A resposta eh sim e nao.

Nao, por que nao da pra fazer totalmente independente. A regiao nao eh servida por trens, e as conecoes de onibus sao pessimas.

Se me lembro bem, existe uma linha de onibus que conecta o aeroporto de Dubrovnik a Kotor 1 ou 2 vezes por dia (em horarios meio esdruxulos que nao deram pro nosso roteiro), e tem um outro servico de onibus que conecta Dubrovnik a Mostar, que ale de demorar quase 6 horas (de carro, demoramos 2 horas), as reviews que li dizem ser um onibus pessimo e desconfortavel, entao nem consideramos.

Porem, existem muitas opcoes de empresas de turismo que fazem excursoes as duas cidades a partir de Dubovnik!

Ainda assim optamos por alugar um carro, pois alem de nos dar mais liberdade de fazer e parar onde queriamos, acabou saindo mais barato alugar um carro do que pagar excursao para 2 adulto + 1 crianca (sem falar no conforto).

Adriana Miller
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16 Dec 2013
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SAL: Carreira Internacional, como fazer “valer a pena”?

Trabalho

A leitora Mariana me mandou um e-mail outro dia sobre carreira internacional, e achei que valia um post de “Servico de Atendimento ao Leitor”, que andava desaparecido aqui no blog!

Eu ja fiz varios posts sobre dicas de recursos humanos, e alguns outros esclarecendo duvidas sobre seguir uma carreira internacional, mas o que me chamou a atencao na pergunta da Mariana foi justamente o equivoco, ou a percepcao (errada) que as pessoas geralmente tem sobre a carreira.

Como conseguir uma carreira internacional de fato atualmente?

O ponto é que, com a tecnologia e a economia atuais, as empresas têm cortado cada vez mais os custos relacionados a tudo, especialmente com relação à “luxos” como viagens para funcionários. Tudo o que pode ser resolvido via skype, e-mail, telefone, etc. é de fato feito.

Aí vem a minha dúvida: aonde de fato pode-se conseguir cargos internacionais que valham a pena, em empresas que parecem mesmo estar dispostas a deslocar funcionários?

O banco em que você trabalha parece ser uma empresa nesse sentido. Não que alguém vá trabalhar em uma empresa só para ficar se hospedando em bons hotéis, afinal, o propósito é trabalhar, mas acho que você entende o que quero dizer. Na sua opinião, uma carreira internacional depende mais da própria empresa? Do cargo? E como procurar o cargo e a empresa certa? Porque pelo que vejo, como falei, não são todas as empresas que oferecem esse tipo de oportunidade.”

A duvida da Mariana tocou no principal equivoco de quem sonha com uma carreira internacional, seja la em qual area ela for. Aquele mundo de glamour, viagem mundo a fora, hoteis de luxo, reunioes high-profile em locais exoticos.

Mas claro, a realidade nao eh bem assim.

Ela tocou num ponto importantissimo: a realidade eh que no mundo de hoje, sao rarissimas as situacoes que realmente valem a pena uma empresa deslocar fisicamente um funcionario de ponto A ao ponto B.

Muito pelo contrario! Cada vez mais as empresas estao investindo fortunas em conectividade, tecnologia “remota” e afins, que diminuem o mundo, sem envolver viagens. Pois alem do custo obvio de uma viagem de funcionario, ainda existe o custo “nao contabilizado” de horas longe do escritorio, dificuldades de acessar sistemas, e todas as outras coisas “praticas” que atrapalham que um determinado trabalho seja feito no dia a dia de um funcionario “viajante”.

Entao se voce esta estudando e lutando por uma carreira internacional, pode ter certeza absoluta que voce passara seus dias sentado na sua mesa/cubiculo, logando em video-conferencias, participando em conference calls em horarios desumanos (sempre tem um lado do globo que sofre mais com o fuso horario alheio), correndo atras de prazos e deadlines que involvam diferentes horarios de trabalho mundo afora, e lidando com diferencas e conflitos culturais (que soam ainda mais exagerados quando todo mundo esta tentando se comunicar em sua segunda ou terceira lingua!).

Ou seja, o dia a dia de uma “carreira internacional” eh exatamente igual ao dia a dia de qualquer outra carreira domestica – e provavelmente ainda mais dificil, pois voce tera que lidar com dificuldades multi-culturais que seus colegas nao terao.

Eu por exemplo, que viajo bastante a trabalho, ainda assim faco 80% de meu trabalho remotamente, via e-mail, video, Blackberry, web conference, e o que mais estiver disponivel entre um pais pro outro, sem sair de minha mesa.

Mas e esses 20%? Como consegui estar na posicao onde estou hoje em dia, e ser  – literalmente – paga para viajar?

Bem, vamos dar um passo pra tras.

Tecnicamente eu ja trabalho “internacionalmente” a mais de 10 anos – por acaso ou nao, isso foi acontecendo aos poucos e eu fui agarrando as oportunidades, pois realmente sempre foi uma coisa que quis fazer e uma area que quis me especializar (ja contei mais sobre isso nesse post aqui).

E pensando bem, os primeiros 6 ou 7 anos dessa carreira internacional foram passados sentada atras de uma mesa, sem nunca colocar os pes pra fora da cidade (no maximo uma ou outra viagem – bem chatas! – a SP ou Rio Grande do Sul quando ainda trabalhava no departamento de exportacao de uma multinacional no Rio).

Mas indo direto ao ponto, sobre o que realmente fez a diferenca e transformar uma carreira internacional em de fato, internacional?

No meu caso, projetos.

Mais uma vez foi por acaso, nao tao acaso assim. Eu tenho uma base em economia e matematica (uma grande vantagem em relacao a meus colegas de RH que geralmente sao de humanas), e um “dom” com sistemas (#nerd).

Me da uma planilha de Excell e estou no paraiso! Se a planilha for extracao de um sistema, entao, melhor ainda! :-)

E sou organizada, adoro projetos. Adoro listas, e timelines, e tudo explicadinho passo a passo. Ah! E apresentacoes! Treinamento, reunioes, o que for. Nao tenho a menor vergonha de falar em publico.

E aos poucos isso foi me dando um “destaque” na area, e fui me envolvendo em projetos dentro de RH – e como ja trabalhava numa area internacional, dentro de RH,  muitos desses projetos acabavam envolvendo outros paises.

E assim comecou. E assim permaneci.

Ou seja, como disse acima, 80% do meu trabalho eh feito sentada na minha mesa, de cara pro meu computador, como todo mundo. Os outros 20% sao projetos.

Mas ai, o fato de viajar ou nao viajar entram varios outros fatores, mencionados pelo e-mail da Mariana.

Em primeiro lugar, porque projetos geralmente tem orcamentos especificos, que tendem a ser mais generosos que orcamentos de dia a dia. Entao quando o “projeto” demanda que eu esteja num determinado pais para uma determinada reuniao (ainda que a mesma possa ser feita por video conferencia, por exemplo), geralmente dinheiro nao eh um impecilho, pois o objetivo final eh o resultado do projeto (e quem trabalha com projetos sabe que muitas vezes – principalmente no inicio – o orcamento disponivel eh meio terra de ninguem, e se nao usar, perde!)

Todo o resto que eh BAU (“Business as Usual” em Ingles, ou dia a dia em bom portugues), nao paga nem o onibus ate a esquina.

Outro fator eh a senioridade e nivel corporativo. Hoje em dia eu ocupo uma posicao senior, de “tomada de decisoes”, entao se torna muito mais importante que eu esteja presente nessas reunioes em outras cidades e paises.

Os outros 10 funcionarios que trabalham pra mim em minha equipe, rarissimamente viajam, pois nao so o que fazem eh gerealmente mais pro dia a dia, eles nao tem um poder de decisao na empresa, e portanto sua presenca nao eh tao necessaria. Ja aconteceu varias vezes de alguns deles viajarem comigo, ou em meu lugar, mas isso eh raro, e requer muito mais aprovacoes de custo.

Ou seja, todos eles tem anos de experiencia em RH Internacional, mas raramente saem do escritorio.

(E acreditem, eles nao gostam de viajar! Eh um sacrificio arrastar alguem comigo numa viagem!)

E tem tambem essa coisa do “contato humano” que eh tao importante e valorizado em Recursos Humanos, mas nao tao importante em outras areas. Alguem que tenha mais ou menos o mesmo cargo que eu em Financas ou Tecnologia na minha empresa, por exemplo, provavelmente nunca colocara os pes no aeroporto, pois nao sao areas onde o “cara a cara” faz diferenca. Ja em RH isso eh beeeem diferente, e muitas coisas que poderiam ser facilmente resolvidas por e-mail, nao sao, simplesmente porque nao podem ser.

E claro, a empresa em si tambem influencia bastante nesse ponto.

Empresas multinacionais tendem a ter orcamentos de viagem,  e politicas corporativas de viagem muito mais “generosas” que empresas menores. Mas obviamente que o banco onde eu trabalho nao selcionou o Ritz de Paris, ou o Armani de Milao pensando nos pobres coitados de Recursos Humanos!! A politica de viagem corporativa foi desenvolvida pensando nos banqueiros, e executivos que geram muitos bilhoes de dolares pra empresa – e como nao podem descriminar internamente, a partir de um certo nivel corporativo, todos passam a ter direito de usufruir da mesma politica (mas ainda assim, dentro dessa politica existe uma “segrecacao” corporativa, que limita gastos diarios com alimentacao, acomodacao, e ate mesmo quem pode viajar de classe executiva ou quem vai na economica).

E ainda assim nem tudo sao flores. Por exemplo, na minha equipe de projeto, tenho um gerente de projeto que eh contratado (ou seja, ele nao eh funcionario permanente do banco), e apesar de estar presente em 95% das viagens que faco, ele nao tem direito a mesma politica de viagens, e portanto viaja de Easyjet e Ryanair, e fica hospedado no Ibis, enquanto o resto da equipe esta no Ritz.

Injusto? Sim! Mas eh a realidade!

Ou seja, ele esta no cargo certo, trabalhando pra empresa certa, mas ainda assim nao se beneficia das mesmas regalias.

Ou seja, viajar ele viaja, e adora, afinal essa eh a carreira que ele construiu. Mas nao da pra negar que o nivel de conforto eh bem diferente, e nao da pra negar que isso tem um grande impacto quando estamos trabalhando longe de casa!

Ah e outra coisa: eu me tornei uma especilista em EMEA (Europe, Middle East & Africa) e moro em Londres, o que torna facílimo (e relativamente barato, corporativamente falando) viajar dentro da região. Se eu estivesse lá do outro lado do mundo, viajar pra Milão pra participar de uma manhã de reuniões, ou decidir ir pra Paris de um dia pro outro seria super raro (assim como nesses anos todos eu fui pouquissimas vezes pro Oriente Médio e Africa do Sul – apenas quando foi estritamente necessário).

Todo o relacionamento que tenho com a America Latina e Asia, sao 100% por telefone, e-mail, video e afins – o custo benefício de me mandar pro outro lado do mundo (infelizmente!) ainda não compensou. Apesar de ser o mesmo cargo, mesmo projeto, mesma empresa e mesmo orçamento. A dinâmica simplesmente não é a mesma, então não rola. E isso também é importantíssimo! Meus equivalentes (e até superiores) baseados nos EUA ou na Asia também não viajam tanto quanto eu, por exemplo.

 

Entao voltando ao meu ponto inicial, o maior equivoco de quem quer seguir esse tipo de carreira eh achar que de cara a vida vai ser repleta de viagens, hoteis e restaurantes bacanas.

Quando acontece, eh otimo – nao vou negar, e voces NUNCA, nunca vao me ver reclamando!

Mas nunca, jamais, deveria ser o “objetivo” final de quem quer trabalhar internacionalmente, pois a decepcao sera grande!

Para trabalhar nessa area (seja Recursos Humanos, Projetos, Financas, Marketing, ou o que for) voce tem que gostar de linguas, de culturas, das diferencas do mundo.

De achar fascinante um relatorio de imposto de renda do Libano, ao mesmo tempo que acha super interessante o genio explosivo do Gregos, a bagunca dos Italianos e os alemaes certinhos – e melhor ainda quando estao todos na mesma linha telefonica tentando chegar a um concenso!

Ter oportunidade de presenciar tudo isso ao vivo atravez do meu emprego nao tem preco, mas ainda assim eu adoro demais meu dia a dia no escritorio, aprender sobre diferentes culturas e saber me moldar a cada uma delas, sendo verdadeiramente uma profissional internacional.

Adriana Miller
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