31 Jan 2012
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Bali: Ku De Ta

Ano novo e resoluções, Bali, Dicas de Viagens, Indonésia

Uma das primeiras coisas a ser decidida e definida em relação a viagem em Bali foi a noite de revellion.

Eu já tinha ouvido falar sobre a Ku De Ta, mas não sabia ao certo oque nem onde era. Mas aí, a medida que fui pesquisando os detalhes da viagem, onde se hospedar e tal, tudo começou a se encaixar perfeitamente, e batemos o martelo em Seminyak.

O timing da viagem foi super intencional e eu queria de qualquer maneira passar o revellion em algum lugar quente, e de preferência na praia, e naquela de que “vale ou não vela a pena ir a Bali”, a verdade é que a festa de ano novo na Ku De Ta foi nosso principal fator decisivo.

Vi as fotos dos anos anteriores e li muitas ótimas reviews on line – ao mesmo tempo que ainda estava um pouco cínica em relação a tal festa (afinal sempre fui a primeira a repetir naquela máxima de que nenhum lugar do mundo produz festas de ano novo como no Brasil), mas sabia que no mínimo seria divertido e pelo menos teriamos alguma coisa “oficial” pra fazer na noite de revellion.

O Ku De Ta é um beach club nas areias da praia de Seminyak, e ao longo dos muitos anos de Bali foi se estabelecendo como o melhor bar, a melhor balada e um dos melhores restaurantes da ilha.

Foi um daqueles poucos lugares que atingiu seu auge nos tempos aureos de Bali-paraíso, mas que não se deixou decair a menina que a ilha foi pouco a pouco perdendo seus encantos.

Lá dentro você jura que Bali é o lugar mais incrivel do mundo, que todo mundo é lindo e que a vida é bela!

E não precisa ser apenas em clima de balada não! Ku De Ta bomba o tempo todo! Durante o dia suas espreguiçadeiras são as mais disputadas de Seminyak, seu gramado fica mais animado do que o Hyde Park em dia de sol, e seus sofazões e bean bags as mais confortáveis.

E isso tudo , claro, acompanhado de um menu super bom, que pode começar com um brunch pela manha, cardápio internacional de primeira para o almoço e janta, vários belisquetes ao longo do dia (afinal, praia cansa, né?), e sem esquecer do menu incrivel de sucos de frutas, bebidas e cocktails servidos diretamente na areia da praia!

E a medida que o dia vai avançando, o centímetro quadrado em frente ao Ku De Ta vai ficando cada vez mais cheio e o preço do aluguel das espreguiçadeiras na praia vai subindo a medida que o sol vai baixando… E se voce se concentrar, jura que esta nas areais de Ipanema, com o sol se pondo no mar, e aquela vibe boa de praia, palmas no por do dol e um ânimo renovado!

Para a festa de revellion, eu sabia que seria disputada (mas só quando chegamos em Bali é que me dei conta da magnitude da coisa) então comecei a mandar e-mails muitos meses antes, e fiz toda nossa reserva e pagamento on line, só pra garantir (e ainda bem que fiz, pois tudo esgotou semanas antes) e retiramos nossos convites um dia que fomos a praia por lá.

A decoração da festa foi uma coisa a parte, com um dresscode da festa que pedia “dress for love and life” (se vista para o amor e para a vida), e imagina a minha felicidade quando vi a quantidade de gente vestindo branco?!

O clima não poderia ser melhor, uma decoração lindissíma com temática Russa, e varios ambientes com DJs, banda, malabares e muitos bares difernetes.

Aliais isso é uma cosia que vale a pena mencionar: o serviço im-pe-cá-vel!

Além de terem triplicado o numero de bares de apoio, eles empregaram um verdadeiro exercito de garçons, e nem sequer tivemos que perder nosso tempo pra chegar perto de um bar – bastava ser copo ficar vazio, que em segundo chegava alguém, com um cardápio e uma lanterna na mão, prontos para anotar seu pedido; mais alguns segundos e lá estavam eles de volta com seu drink e seu troco!

Muito, muito impressionante e muito bom, principalmente considerando a quantidade de gente por lá, as pistas de dança, o gramado e tals. Os convidados da festa estavam lá pra se divertir e nada mais!

E faltando alguns segundos para meia noite, finalmente a contagem regressiva começou, naquele clima de emoção, a areia da praia e as ondas do mar… e MUITOS fogos de artifício!!!

Olha, realmente 2011 foi um ano incrível, e não poderia existir melhor maneira de fechar o ano – e começar o novo!!

Feliz 2012!!!

 

Adriana Miller
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30 Jan 2012
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Bali Central: Roteiro e passeios

Bali, Dicas de Viagens, Indonésia

A melhor maneira de organizar nossos roteiros em Bali foi pensando geograficamente.

Por ser uma ilha, a primeira intuição é imaginar que tudo vai ser pertinho e fácil de chegar de um lugar ao outro, mas como já comentei antes, além de Bali ser uma ilha de tamanho considerável, sua geologia vulcânica, com muitas montanhas, campos de arroz, etc somado a estradas precárias e difícil de acesso a grande parte da ilha, faz com que qualquer passeiozinho ocupe boa parte do seu dia.

E isso foi outro fator importante pra nós. Queríamos poder conhecer o máximo possível da ilha, mas ao mesmo tempo, sabíamos que seria impossível visitar tudo, e não queríamos de jeito nenhum lotar todos os nossos dias com mil atividades, horas presos no engarrafamento e acabar todos os dias exaustos… (preferimos poder aproveitar bastante a badalação de Seminyak e principalmente descansar e curtir nosso resort).

Então nosso primeiro dia turistando pela ilha, fizemos um roteiro na area centro-leste de Bali, e conseguimos – sem completamente esgotar nosso dia – juntar 3 das principais atrações e areas da ilha.

Acordamos cedo, e nosso motorista nos levou diretamente ao templo Pura Besakih, o maior templo Hindu da ilha, bem aos pés do vulcão semi-ativo Agung (a ultima vez que ele entrou em erupção foi apenas na década de 60!).

O templo Besakih, também conhecido como “a mãe de todos os templos” tem uma arquitetura bem impactante, e um tamanho impressionante.

Nós contratamos um guia local (ele passou umas 2 horas com a gente e nos custou apenas 5 dolares!), pois nossos planos de desbravar o templo sozinhos ficou meio desanimado depois que vimos o tamanho do lugar!

E sem falar, que por ser um templo ativo e muito usado pelos locais, não podíamos esquecer que aquele lugar não era apenas uma “atração turística” e sim um local religioso, e todo respeito é necessário. E como não foi uma coisa imposta, foi legal passar algumas horas com um menino local da vila de Besakih, que sabia tudo do templo, e nunca saiu da ilha.

Uma das principais vantagens de ter um guia foi saber onde podíamos ou não podíamos entrar. Eles tem regras bem restritas em relação a entrada de não-hindus (e não Balineses) nas áreas sagradas do templo, e ele foi nos explicando sobre cada canto, cada significado e cada deus adorado nos diversos sub-templos, ao redor do “templo mãe”.

E inclusive fizemos um mini ritual, onde ele nos explicou algumas das pequenas diferenças das orações e adorações do hinduísmo Balinês, a importância das oferendas e como referenciar cada Deus numa sequencia especifica.

Foi uma experiência super legal, e ajudou um pouco a entender a devoção dos Balineses a seus Deuses.

De lá, seguimos em direção a area central da ilha, onde a mítica vila de Ubud.

De todos os lugares que conhecemos (que ficou longe de ser a ilha toda), foi a região mais tipica, e oque mais se aproximou com eu que imaginei que Bali seria.

Ainda é bastante caótica, gente demais, e um engarrafamento de arrancar os cabelos, mas são em suas ruazinhas que encontramos as lojas mais charmosas, os mercadinhos, artesanato (cada vilarejo ao redor de Ubud é especializado em um tipo específico de arte, então é possível visitar as familias que se dedicam a marcenaria, a tapeçaria, pintura etc.

Não conheci nenhum dos hoteis de Ubud, mas vimos muitos campos de golfe, muitas oficinas de yoga e meditação, e de maneira geral, um clima mais familia e mais relaxado doque Seminyak.

Como chegamos lá bem na hora do almoço, aproveitamos para descansar depois de horas de trânsito e parar pra comer no Lotus Café, considerado um dos melhores e mais tradicionais restaurantes de comida Balinesa e o unico lugar onde encontramos a iguaria Bebek Batutu (que contei aqui). E já até abriu filiais em Cingapura, tamanha a fama em Bali!

E mesmo que você não tenha a menor vontade de comer comida Balinesa, o Café Lotus vale só pela vista: o restaurante fica em uma das principais ruas de Ubud (Jl. Raya Ubud Kedewatan) e esconde o incrível templo Pura Saraswati, que é o templo Real de Ubud, e dedicado a Deusa da educação, Dewi Saraswati.

Quem  estiver hospedado na região, vale a pena reservar mesa (com bastante antecedência!) para jantar cerca das 6 da tarde, quando os devotos se reunem no jardim em frente ao templo (e portanto, bem de frente ao restaurante) para fazerem suas danças Barong.

Outra grande atração na região de Ubud é a Floresta Sagrada dos Macacos, ou Wanara Wana.

A floresta (que é mais um parque florestal, já que é fechada/cercada e muito bem fiscalizada), abriga cerca de 200 macacos, que são considerados tambem os guardiões do templo Dalem Agung, e não dea pra negar que eles são os chefes da parada!

A entrada na floresta é super controlada (e paga) e os turistas devem seguir regras super especificas em relação a comportamente e alimentos.

Os macacos da Floresta são bem comportados, até porque são super bem fiscalizados por treinadores uniformizados, mas ainda assim, eles são os donos da area e fazem oque bem entenderem. Então ou os turistas seguem as regras, ou… já era.

 

O principal problema são alimentos – sejam migalhas de biscoito na sua bolsa, frutas do mercadinho da esquina ou qualquer outra coisa que possa ser confundida com comida (vimos um turista apontando o dedo indicador para um macaco, e levou uma bela de uma mordida! O macaquinho achou que fosse uma banana!).

Se eles acharem que você esta escondendo comida em algum lugar, a macacada vai se juntar e vão tentar tirar a comida de você de qualquer forma!

Mas dentro da floresta não ha riscos. Além dos treinadores que estão por todas as partes de olho no comportamento dos macacos, todos eles são bem pequenininhos, e relativamente calmos.

E tão fofinhos!!!

E é claro, é nessa região central de Bali que estão os campos de arroz, um dos cenários mais estereotípicos de Bali.

Não fomos a nenhuma area especifica (algumas agência fazem trilhas, caminhadas, rotas de bicicletas etc, mas preferimos fazer por conta própria), mas a medida que íamos dirigindo pela ilha, vimos muitos campos lindíssimos, e o Roby (nosso motorista) sempre se prontificava a parar o carro pra gente, para que pudéssemos tirar varias fotos.

Os campos de arroz de Bali são considerados areas protegidas da Unesco desde 2008, em homenagem a preservação de técnicas de cultivo tipica da região.

Alguns dos campos mais impressionantes estão na area de Jatiluwih, ao sudoeste de Ubud (e a caminho do templo Tanah Lot, abaixo)

Finalmente, pra fechar o nosso dia, começamos a dirigir de volta em direção ao sul da ilha e paramos no templo Tanah Lot, que fica na costa oeste da ilha, bem ao norte de Seminyak.

O templo, também conhecido como o templo do por do sol (e também o templo das cobras – mas não vimos nenhuma!), e é um dos mas disputados no fim do dia.

E nós demos muita sorte!

Pegamos varias pancadas de chuva ao longo da tarde, e foi só chegarmos lá que as nuvens abriam espaço para um por do sol incrivel, que gerou algumas das fotos mais bonitas da viagem!

 

 

Adriana Miller
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29 Jan 2012
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T.V. Everywhere: Macau!

China, Macau, T.V. EveryWhere

Mais um “episódio” da nossa viagem a Asia – dessa vez é Macau!

Aumenta o som e segurem as carteiras!

httpv://www.youtube.com/watch?v=wrYkNCl3PLQ

Créditos do video:

Edição: Final Cut Pro X (software da Apple para iMac)

Câmeras: Canos S100 (Aaron) Sony DSC-HX5V (Adriana)

Música: “Price Tag” (Jesse J)

Adriana Miller
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