15 Jul 2011
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Roupa nova, tudo novo!

Blog

Repararam alguma coisa diferente? Não?

Olha bem….

Nova layout do blog esta no ar!!!!!

Se você lê o blog pelo Reader ou na versão Mobile, clique aqui agora pra ver como ficou a cara nova do blog!

Mas vamos por partes… Primeiro um mega obrigada para a Sabrina Olivetti que fez esse layout lindo, e foi super paciente no auge da minha correria nos ultimos meses!

A intenção da troca do layout era deixar o blog com uma cara mais moderna, mais personalizada… mas ao mesmo tempo, melhorar sua funcionalidade, carregar mais rápido e melhorar a vida de todo mundo que lê oque escrevo por aqui.

Eu não queria nenhuma troca super radical, queria manter a “vibe” e apenas dar um banho de loja… E a Sabrina fez um ÓTIMO trabalho! Acertou de primeira, e de cara aprovamos o template novo! Queri mudar, mas sem perder totalmente a identidade do blog…

E o segundo obrigada vai para a Mari Assman, programadora que me ajudou a acertar o minimos detalhes, melhorar as funções e fazer com que tudo funcionasse perfeitamente. Eu sei que fui super mala e perfecionista, mas ela nem reclamou! :-)

Mas vamos a parte boa! Oque mudou?

Além do visual diferente, nós também incluimos alguns detalhes, que vão aumentar a interatividade do blog.

A minha parte preferida são os ícones que que conectam diretamente com o Beauty Everywhere e o TV Everywhere!

Depois são os ícones no cantinho direito da pagina, que facilitam na hora de me adicionar no Twitter, mandar um e-mail, assinar o Feed ou “láicar” a Pagina do FaceBook!

Pois é, mais uma novidade quentinha…. eu tava enrolando pra criar uma pagina no Facebook ha um tempão, e sempre acabava deixando pra depois… Todo dia recebo convites de leitoras e leitores do blog que querem me adicionar no Face, mas acabo não aceitando ninguém… quero manter o FB bem pessoal mesmo… oque é uma pena, né?

Então agora existe uma pagina do Dri Everywhere no Facebook, que você pode “Curtir” ou “Like” e assim acessar fotos, videos, links, noticias e afins!

Eu também aproveitei pra conectar a conta do Twitter com a página do FB, então mesmo quem não tem Twitter pode ler meus posts e devaneios…

Então no final de cada post você também vai ver os botões de compartilhar: Você pode “like” o post, compartilhar no Fabebook, ou no Twitter!

Além de claro, poder assinar os posts do blog através do bom e velho “Google Friends Conect” ali do lado!

 

E aí? Aprovado?

 

Adriana Miller
80 comentários
15 Jul 2011
51 comentários

Porque quando na Russia, nenhum caminho te leva a lugar nenhum…

Dicas de Viagens, Moscou, Russia

Uma das grandes vantagens de voltar a cidades que você já conhece é justamente a sensaçãoo do “conhecido”. As vezes é uma segunda chance de rever um lugar que de repente você não gostou tanto da primeira vez. Ou rever um lugar que voce adorou, e poder dividir isso com uma pessoa querida. Ou simplesmtente voltar e rever e redescobrir um lugar incrivel que você adora e se sente em casa!

A minha primeira viagem pra Russia não foi das melhores. Foi a primeira viagem “exótica” que eu e o Aaron fizemos juntos, e desde o comeco tudo foi uma dificuldade, principalmente por ele ser Americano. O visto foi doloroso. Achar boas informações e dicas foi doloroso. Decidir hospedagem, preços, etc.

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Quando chegamos em Moscou foi um mico após o outro, tudo dando errado. Começando pela dura que o Aaron levou na imigraçóo (que virou piadinha interna entre nos dois: quando a guardinha da imigração gritou na cara dele “ARE YOU AMERICAN?!?!” ele respondeu timidamente e morrendo de medo: “… si…” Em ESPANHOL!!! Eu não consegui segurar a gargalhada! Porque cargas d’agua ele respondeu em espanhol quando alguem perguntou se ele era Americano, na Russia?!); por quase pegar o trem errado no aeroporto sem sinalização em Ingles (que virou outra piadinha interna entre nos dois: Eu “Vamos entrar nesse trem mesmo, qual a pior coisa que pode acontecer?”; Ele “Hello! A pior coisa é ir parar na Siberia!”), e as quatro horas embaixo de neve que levamos pra achar nosso hotel, o hotel caindo aos pedacos e afins.

Entao os 4 dias que passamos em Moscou foi uma sucessão de tragicomedias: meu secador de cabelo queimou logo na primeira manhã e na carona levou toda fiação daquele lado do hotel. Uma tempestade de neve em pleno April nos deixou isolado no suburbio de Moscou. Não conseguíamos descobrir onde atravessar as ruas. Não conseguíamos ler as estações do metro. Levamos varias broncas em Russo por tirar fotos de coisas e predios proibidos (que logicamente não sabiamos), até a garconete do hotel que me deu bronca por ter pedido sorvete de sobremesa e já era muito tarde (ela se recusou a me servir sorvete de sobremesa!).

A viagem foi divertida e tal, e nos garantiu uma fonte inesgotável de piadinhas internas ate hoje, mas foi uma viagem dificil!

Então quando surgiu a oportunidade de voltar pra Russia a trabalho, apesar do receio, eu me animei com a possibilidade de rever a cidade com outros olhos, e dar uma segunda chance aquele lugar tão bonito e fascinante.

Algumas das dificuldades foram as mesmas (que me segue no Twitter – segue aê! – acompanhou as sagas da última viagem!), e vi que muitas das coisas que deram “errado” na primeira viagem não foram por azar nem inexperiencia da época não. Realmente a Russia é um dos lugares mais difíceis de viajar independentemente do mundo!

Então agora com a experiencia do repeteco, cheguei a algumas conclusães que acho que facilitam a vida de quem tiver coragem de ir pra Russia desacompanhado (sem agencias ou guias). Algumas dicas são puramente filosóficas, enquanto outras são mais praticas:

– Visto:

Tirar visto pra Russia é dificil. É complicado e é caro. Me mandaram varios links sobre Brasileiros não precisarem de visto, bla bla bla. Pra mim não deu certo. Pra comçar que pelo que outras pessoas comentaram aqui no Blog, acho que essa regra só funciona para Brasileiros que morem no Brasil e que viagem para a Russia saindo do Brasil. Todos os outros, visto neles!

Viajando com passaporte Europeu (e ainda por cima a trabalho e já tendo um outro visto no nome de solteira!) foi um saco tirar meu visto, e custou uma pequena fortuna. Eu tentei usar meu passaporte Brasileiro como plano B e parecia que eu estava falando a lingua dos elfos…ninguem na agencia que minha empresa usa ja tinha ouvido falar em regra nenhuma que isenta Brasileiros de visto, nem na Embaixada da Russia em Londres.

Por coincidencia minha empresa usou a mesma agencia que eu usei pra tirar o visto da India, e mais uma vez super recomendo a TLCS pra quem estiver na Inglaterra.

– Do aeroporto pra cidade:

Eu voei BA de Heathrow para Domodedovo, que foi o mesmo aeroporto da outra viagem – dessa vez, nem pensei duas vezes: quando (re)vi a confusão que é aquele terminal de chegadas, fui direto no balcão de taxi, antes mesmo de sair da area de recolher bagagem e reservei um taxi que me levou a meu hotel. A corrida custou 2.000 Rubles (mais ou menos 50 dólres), que me economizou o estresse, mas me custou quase 3 horas no transito!

– Taxi:

Taxi em Moscou é relativamente barato. Isso se você der sorte de econtrar um taxista honesto, um taxista que consiga se comunicar com você e que consiga achar seu endereço.

Como eu já sabia disso, então fui direto no concierge do hotel e pedir pra eles organizarem um taxi pra mim, logo na manhã da minha primeira reunião com fornecdor. Falei em Ingles, mostrei o endereço, paguei na conta do hotel e a menina me entendeu perfeitamente e explicou tudo em Russo pro motorista.

Ele rodou, rodou, rodou, e me largou no endereço errado, no meio da uma obra no suburbio de Moscou. Foram uns momentos de pânico (o Twitter foi meu companheiro!) sem saber onde estava, sem saber onde ir, sem conseguir me comunicar com ninguem! Até que um senhor do predio em frente veio me ajudar e ligou pro escritorio do seu próprio celular e explicou quem eu era e onde estava. Uns minutos depois alguém veio me buscar na esquina da obra…

No dia seguinte, dei bronca na recepção, e exigi que eles organizassem um outro taxi, que dessa vez me levasse pro lugar certo. Mais uma vez, um outro taxista, impossibilitado de se comunicar (e vice versa) me largou de novo no lugar errado – mas dessa vez por ter sido num endereço mais central, eu consegui explicar onde estava pra secretaria do banco e mais uma vez vieram me buscar no meio da rua!

Entao o moral da historia é que nunca, em hipotese alguma saia de casa sem ter seu endereço, nome do hotel e afins escrito em RUSSO! Ninguem vai enteder um nome escrito em Ingles… e mesmo num hotel de rede internacional, mostrar pro motorista de taxi, ou uma pessoa na rua, ou um guarda na esquina o nome “Marriott” eh a mesma coisa que mostrar pra um taxista Brasileiro no ponto da central do Brasil uma placa em Russo…

– Na duvida, fale Português!

No segundo dia que um taxista me levou pro lugar errado, eu resolvi que iria voltar pro hotel a pé. Sabia que estava central, o sol estava brilhando no céu, e ainda tinha muitas horas de claridade pra aproveitar.

Por azar (que virou mais um drama do Twitter) a area central de Moscou estava toda fechada por causa de um show, então eu não conseguia voltar por meu hotel de jeito nenhum, pois todos os acessos que eu conhecia estavam fechados!

Foram 3 horas e 4 tentativas de caminhos dierentes que me fizeram andar em circulos sem parar e não conseguia me comunicar com NINGUÉM nas ruas pra me ajudar.

No desespero eu comecei a falar português com um guarda na ponte de acesso da Praça Vermelha, e por incrivel que pareça ele entendeu melhor meu “sotaque” da pronúncia do nome da rua em Português doque quando eu estava tentando me comunicar em Ingles!

Mas mesmo tetntando aprender uma palavra ou outra, nome das ruas e tal, não adianta, e a comunicação é toda na mímica mesmo. Eles não entendem nada do que tentamos dizer, e quando entendem, eu não conseguia entender as respostas e explicações!

– Andando e atravessando as ruas:

Apesar dos pesares, Moscou é uma cidade relativamente feacil de navegar. As avenidas são largas e bem visiveis (fico tensa em me “aventurar” demais nas ruas de uma cidade cheia de ruelas e becos… fico com medo de não lembrar o caminho de volta!), além de ser uma cidade bem marcante, com predios e monumentos memoráveis – então da pra andar a vontade mesmo sem saber ler nenhuma placa e ainda assim não se perder (ou se perder, mas se achar rapidinho!).

O problema é que justamente por ter avenidas tão largas e movimentadas, é impossivel atravessar as ruas! Na verdade a maioria das ruas principais nem sequer tem sinal de transito ou faixa de pedestre.

Entao a unica solucao é sempre usar as passagens subterraneas. Algumas são proprias pra atravessar a rua, outras são através das estações de metro.

Lembro que na nossa primeira viagem nos ficamos com medo de entrar na passagem subterranea e saimos correndo avenia a dentro pra conseguir cruzar a rua, mas apesar do aspecto escuro, sujo e perigoso, na verdade essas passagens sao tranquilonas e a maneira mais fácil de chegar do ponto B ao ponto A.

Claro que como eu não conseguia ler placa nenhuma, eu me perdia entre as mil opções de saídas e subidas, e acabava sempre subindo pelo lado errado… mas não tem problema, é só dar meia volta e tentar de novo!

– Mapas, ruas e estações:

Um dos principais erros cometidos na primeira viagem foi ter tudo em Ingles. Mapas, nomes de estações de metro, nomes de ruas. Eu sabia tudo tin tin por tintin, mas quando chegamos lá, me dei conta que na Russia, essa versão “Ingles” das coisas não existem.

Então dessa vez fiz questão de ter tudo em Russo, com alfabeto Cirilico.

Mas e como entender/ lembrar dos nomes?!?!

Minha técnica: memoria por associação – eu tentava gravar as 3 ou 4 primeiras letras da palavra (nome da rua, da estação etc) e associar com alguma coisa que fisesse sentido pra mim – tipo, a estação do metro do escritorio era Шоссе Энтузиастов, que se pronuncia em Ingles Shosse Entuziastov, mas na minha cabeça era ” dáblíu ô-tchê“.

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Uma outra “técnica” de viagem que aprendi com meu pai ha anos foi: A) sempre andar com cara de que você sabe oque estava fazendo e sabe onde esta indo (nunca ficar com cara de turista perdida na rua!) e B) evitar o máximo possivel dar pinta de turista perdido e abrir o mapa no meio da rua!

Então nesse ponto Moscow é facílimo de navegar, pois as avenidas são largas e os caminhos “retos”; nao é o tipo de cidade que voce precisa pegar a 3ª esquerda, depois a 2ª a direita, depois cruza a ponte, vira no retorno, sobe de novo, anda mais 3 quarteiroes, etc, etc, sabe?

Então eu estudava o mapa antes de sair do hotel, sabia que era sair do escritorio, virar a direita e seguir uma linha reta toda vida até o parque. E memorizava que tinha que andar pela rua Козловский (que na minha cabeça era “Kô-3 ao contrario”) e depois virar na Моховая улица (para meus neuônios: Môxobar-Y). Se rolasse um desespero era só abrir o mapa que estava na bolsa, mas no geral, essa técnica é infalivel em Moscou!

– Custos e dinheiro:

Não tem como negar – Moscou realmente é uma das cidades mais caras da Europa. O engraçado que os custos básicos da viagem (tipo ticket de metro) são até bem baratinhas, mas TODO o resto é impossivelmente caro – mesmo pra quem mora em Londres como eu!

A moeda é o Rubbles, que na época estava na media de 40 Rubbles para 1 dólar (EUA).

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O engraçado é que eu não consigo entender o motivo das cosias serem tão caras, pois não é um país onde os imposts sejam abusivos (como os impostos na Escandinávia, ou valor agregado no Brasil), então não sei porque os custos são tão desproporcionais.

Qualquer sanduíchezinho na hora do almoço custava preço de ouro, e mesmo em lojas (sim…. Zara…) a mesma peça de roupa que em Londres custaria o equivalente a 50 dólares, em Moscou custava quase 100 dolares!!!

Eu mencionei que taxis são relativamente baratos, pois a proporção do preço final versus a distância percorrida (fora o transito!) não é tão berrante quanto o preço dos taxis em Londres, mas ão é exatamente baratinho….

Então prepare seu orçamento e segure a carteira!

 

 

Adriana Miller
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14 Jul 2011
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Little Venice

Bairros, Batendo perna, Dicas de Londres, Londres com Criancas, Parques, Pub & Restaurantes, Restaurantes

Londres tem cerca de 7 milhões de habitants. Isso sem contar os outros 3 milhões que trabalham e se locomovem pelo centro de Londres todos os dias.

Seja você um Londrino da gema ou tenha adotado a cidade como sua casa, todos temos uma característica em comum: a pressa!

Londrino está sempre apressado, sempre atrasado, sempre estressado. Lembro quando escrevi sobre o metro e disse que uma das regras de outro da convivência em Londres é nunca, jamais empacar na frente da catraca do metro, ou parar do lado errado da escada rolante?! E não estava exagerando, viu!

Entao é por isso que sempre me surpreendo como uma cidade tão grande e tão louca pode ter cantinhos pacatos escondidos da correria da cidade.

São lugares onde você dobra a esquina e parece ter sido teletransportado pra outra cidade, em outro país!

E Little Venice, no bairro Maida Vale é exatamente assim!

A “Pequena Veneza” de Londres é pequena mesmo – são apenas 2 canais que se juntam e fazem um laguinho no meio…. E se voce me perguntar sinceramente, acho que Little Venice esta mais pra Little Amsterdam que Veneza…!

E esse cantinho de Londres é isso mesmo que o nome diz: um pedaço do bairro que se parece com Veneza (e/ou Amsterdam), com direito a canais, laguinhos, pontes, casas-barco, jardins e restaurantes charmosos.

Se estiver sol então… o lugar se transforma!

É uma area pra passear com calma, sem pressa, parar pra tomar um café, brunch ou almoçar na beira do rio (não é o Tâmisa, e sim o Regents Canal).

E apesar de tão pequeno, dá mesmo pra pasar horas e horas por lá, pulando de café-barco em café-barco, tirando fotos das casa-barco, e quem tiver a fim de fazer um programa mais turistico, uma das grandes atrações da area são os “Bus Boat”, um “onibus de rio” (mas que não tem nada a ver com os “River Boat” do Tamisa, pois esses do Regent’s Canal são particulares) que cruzam os canais da cidade e em 45 minutos te levam de Little Venice ao centrão do burburinho de Camden Town!

Entao é o programa perfeito para um domingo de sol em Londres: começar o dia com um brunch em Little Venice e de lá seguir de barco para a feirinha de Camdem. Uma única cidade, dois mundos completamente diferentes!

São os dois extremos da cidade, e dois dos bairros mais contrastantes da cidade, que mais uma vez provam que em Londres tem espaço pra todo mundo ser quem quer ser!

Minha recomendação em Little Venice eh o The Waterways, um restaurante que fica na beirada do canal e serve uma comida Italiana otima!

Eles sempre aparecem no topo das listas de restaurantes da-moda-do-verao (mas funcionam e estão abertos o ano todo, claro) e são favoritos das celebridades locais (supostamente a Sienna Miller mora na area e esta sempre por lá!).

É sempre bom fazer reserva, mas num domingo de sol, basta aparecer por lá, pedir sua Pimm’s no bar e se juntar a multidao de Londrinos cool e trendy na varanda até uma mesa vagar…

 

Adriana Miller
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