04 Mar 2009
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Couch Surfing

Amsterdã, Dicas (Praticas!) de Viagem, Dicas de Viagens, Holanda

O “couch surfing” (que numa traducao tosca seria algo como “surfando no sofa”) eh um fenomeno no mundo das viagens.

Apesar de nunca ter feito (ateh esse fim de semana, em Amsterdam, que sera minha primeira vez!), acho que a experiencia “mochileira” nao esta completa sem participar de um couch surfing.

O Couch Surfing eh uma comunidade on line, onde pessoas oferecem seus “sofas” (ou espaco no chao, quarto de hospedes, etc) para outros viajantes. A comunidade tem cerca de 780.000 perticipantes em 232 paises e territorios. Voce cria seu perfil on line, descreve o espaco “livre” que tem e quantos “couch surfers” poderia acomodar de cada vez. Muitas vezes as condicoes sao basicas, como “tenho espaco no chao, traga saco de dormir, cobertor, etc”. Os hospedes e anfitrioes escrevem reviews e feedbacks uns dos outros, entao voce pode ter uma ideia do que outras pessoas pensam deles e isso ajuda a sua decisao de aceitar hospedar aquela pessoa na sua casa, ou de ficar na casa de alguem.

A melhor parte do couch surfing eh que obviamente eh de graca. No couch surfing, tudo eh de coracao, e jamais se menciona precos e custos, mas eh de “bom tom” levar um presentinho (uma lembracinha tipica do seu pais/cidade, uma garrafa de vinho, e tals) para dar ao seu anfitriao, mas sobre tudo tem que ter bom senso!

Quando voce se hospeda na casa de alguem (que nao conhece) como couch surfer, voce nao estarah ali de hospede amigo. Entao algumas regrinhas basicas ajudam na convivencia, como por exemplo nao ficar bundiando na casa do seu hospede (pr anao encomodar), nao dormir ateh o meio dia, nao fazer muito barulho, nao levar muita bagagem (geralmente os hospedes sao estudantes e pessoas jovens que moram em apartamentos/casas pequenas e apertadas), nao tomar banho demorado, nao gastar muita eletrecidade (nao rola ficar usando secador, chapinha e babyliss todas as manhas), etc. Ou seja, bom senso, que voce deveria ter sempre que ficar na casa dos outros, mas principalmente de uma pessoa que nao conhece!

Uma vantagem/desvantagem da experiencia eh que apesar de ser de graca, nao dah pra programar uma viagem inteira mochilando pela Europa sem pagar um tostao. Nao espere ficar mais de 2 ou 3 noites na casa de alguem (como diz meu pai, visita eh que nem peixe… depois de 3 dias comeca a feder!), entao esse esquema tem que ser para momentos de “entre safra” em uma cidade que os albergues estao lotados, ou algum lugar que vc soh vai ficar uma noite, ou em viagens em que voce vai estar mudando de cidade/pais a cada alguns dias.

Eh uma otima maneira de conhecer o povo “local” de onde vc vai ficar, ter a experiencia de como aquelas pessoas vivem, como sao as casas, os costumes etc. Aliais, esse eh o slogan deles: “Melhorar o mundo, um sofa de cada vez”.

Esse fim de semana vou chouch-surfear em Amsterdam com duas amigas – vamos ficar na casa de um Holandes que faz PhD em Logica e Teoria do Jogo, tem 2 sofas disponiveis e vai nos ajudar a alugar bicicletas para passear pela cidade livremente. As fotos do profile dele parecem ser gente boa, e os feedbacks sao positivos! Nos 3 jah nos esquematizamos para levar toalhas pequenas, saco de dormir e abolir os secadores no fim de semana! E vamos comprar uma camiseta “Mind The Gap” de presente pra ele!

 

Adriana Miller
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02 Mar 2009
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Confessions of a Shopaholic

Pessoal

Esse fim de semana finalmente consegui arrastar o Aaron pra ver esse filme, que esta encabecando minha lista de “piores filmes de todos os tempos”. Eu sei que raramente esses filmes mulherzinha tem grandes pretencoes de desafiar o status quo da humanidade, e desenvolver uma nova linha filosofica, mas memso no quesito “entretainement” o filme deixou a desejar…

Talvez a historia faca mais sentido pra quem jah leu algum dos livros de Sophie Kinsella, mas achei que a versao cinema deixou muito a desejar em termos de enredo, sequencia de historia, etc. nao fez muito sentido, if you know what I mean.

Mas por outro lado achei que o filme tem uma mensagem positiva, ou pelo menos a minha interpretacao do enredo eh muito positiva.

Becky Bloom, que eh a viciada em compras desconta no cartao de credito todas as frustracoes de sua vida. Ela acha que se tiver a roupa tal, a marca nao sei oque lah, sua vida ficarah mais feliz. Ela eh jornalista, e trabalha numa revista sobre jardinagem, mas seu sonho eh trabalhar na industria da moda. Ela comete o mesmo risco que muitas meninas(os) fazem e acha que por gostar muito de alguma coisa, que ela poderia trabalhar com isso, e ser boa naquela assunto.

Ela acredita que tudo seria melhor em sua vida, se ela tivesse o emprego dos sonhos: trabalhar na revista de moda Alette. Se refere aos personagens que trabalham na Alette como “perfeitos”, “felizes”, etc. (gostei da sacada de comparar o estilo espalhafatoso e cheio de “marcas” dela com o estilo mais osbrio e classico das personagens que de fato trabalham na revista. Pois apesar de “gostar” de moda e de “comprar” ela nao eh necessariamente boa nisso)

[youtube:http://www.youtube.com/watch?v=jml_MOEPA-s]

Nao vou contar o filme todo, mas no final das contas, por obra do acaso, ela vai trabalhar numa revista financeira, mas ela nao sabe nada sobre financas e usa oque sabe (moda, comportamento feminino, e coisas do dia a dia) para explicar os complicados fenomenos do mercado de acoes. Por sorte, sua coluna vira um grande sucesso, e ela vira a star da parada.

Obviamente tem as confusoes amorosas, as pagacoes de mico, e varias outras situacoes de comedia forcada.

Mas pra mim, o moral da historia que me chamou atencao foi o fato da personagem estar tao cega em busca de seu sonho, que deixou de perceber uma grande oportunidade de fazer oque ela gosta E sabe fazer bem escapar, porque nao era exatamente oque ela tinha sonhado.

Nao vou fazer apologia nem incentivar ninguem a abandonar seus sonhos, mas achei que mensagem de que “quando a oportunidade bater a sua porta, ofereca uma cadeira pra ela sentar” bem legal no filme, apesar de sutil.

Quantas pessoas nao vemos por ai, infelizes e descontentes com sua vida, porque nao tem exatamente o emprego (ou casa, familia, namorado, carro, bolsa, guarda-roupa, etc) de seus sonhos, e nao percebem as outras grandes oportunidades que aparecem.

Eu, pessoalmente me indentifiquei muito com o filme. Ha uns anos atras queria muito trabalhar com turismo e desenvolvimento economico. Fiz faculdade de economia, e um mestrado em turismo. Achei que tudo seria perfeito, ia encontrar o emprego dos sonhos, e viajar o mundo ajudando as pessoas.

Porem o emprego que eu queria simplesmente nao existia, e as poucas oportunidades que surgiam exigiam muitos mais experiencia e conhecimento doque oque eu tinha. Achei que estava desperdicando minha vida, que tinha cometido grandes erros, e que teria que me conformar com uma vida infeliz trabalhando com financas (gente, como eu odiava financas!!).

Ateh que um dia a oportunidade bateu na minha porta (ou seria na minha cara?!) e acabei caindo no maravilhoso mundo de HR internacional. Era esse o emprego dos meus sonhos? Eu sempre quis ser “Generalista de Recursos Humanos” quando crescesse?

Obvio que nao, mas gracas a deus soube aproveitar e enxergar uma oportunidade maravilhosa de fazer exatamente oque eu sempre quis. Indiretamente tenho grandes oportunidades de viajar o mundo, lidar diariamente com pessoas do mundo todo, de diversas linguas e culturas, e de quebra ainda ajudar os outros.

Quando paro pra pensar nas reviravoltas de minha vida, me dou conta de que minha vida eh exatamente como sempre quis que fosse, e de fato tenho o emprego dos meus sonhos. Porem eu soube enxergar isso, e ser feliz com isso, em vez de passar o resto da minha vida correndo atras de algo que nao existe.

Gostar doque fazemos eh extremamente inportante, e ninguem infeliz com a vida consegue ser bem sucedido, em nada. O fato de gostar doque faco, e reconhecer isso, faz com que me torne uma pessoa (e profissional) melhor, oque por sua vez cria mais e mais oportunidades de fazer oque eu gosto!

No final, apesar dos pesares, o filme teve um otimo feel good factor, tipico de filmes mulherzinha… Eu interpretei a mensagem subliminar do filme assim, mas imagino que o resto da audiencia na sala do cinema nao tenho visto o memso filme que eu vi… mas pelo menos a musica eh boazinha, e as roupas divertidas!

 

Adriana Miller
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02 Mar 2009
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Lady’s tea

Amigos, Aniversario, Vida na Inglaterra

Fim de semana passado (nao ontem, mas o que jah passooooou) foi finalmente a ultima comemoracao de aniversarios do mes de Fevereiro!

A vantagem (e a desvabtagem) de ter tantas amigas que fazem aniversario no mesmo mes, eh que tem sempre alguem disposta a se juntar na comemoracao, ou dando uma forcinha pro desanimo nao bater; mas por outro lado, todo mundo quer fazer sua propria festa e se sente na obrigacao de ter que incluir todos os outros aniversariantes do mes…

Pois bem, a Maria queria comemorar seu aniversario, e fazer uma mini open house de sua casa nova (a casa jah nao eh tao nova, mas a reforma – feita por eles mesmos! – soh acabou agora, 1 ano e meio depois! Cruzes!), e aproveitou pra juntar (mis uma vez) os outros aniversariantes do mes do grupo.

Eu sempre adoro passear em Guildford, que eh sem duvida uma das minhas cidades preferidas na Inglaterra. Acho que se algum dia nos mudarmos de Londres, lah seria nosso destino final, com certeza!

Mas gracas a deus eu nao vou ficando mais velha a cada comemoracao… Agora que o mes finalmente virou, chega!

 

Adriana Miller
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