Depois de um dia intenso andando por Bangcoc, resolvemos fazerum passeio organizado e conhecer um pouco mais da Tailandia central.
Em Khao Sam road tem um zilhao de pequenas agencias de viagem que fazem todo e qualquer tipo de passeios, e no geral sao bem baratinhos, jah que atendem principalmente o mercado “mochileiro”. Entao entramos numa dessas agencias e marcamos um passio dedia inteiro pra ver o mercado flutuante, a ponte do rio Kwai e o templo dos tigres. Na verdade queriamos mesmo era ir ver o mercado, e o resto veio de bonus.
A viagem por si so jah foi bem interessante. Sempre que vou a alguma pais novo, adoro viajar de carro, trem ou onibus, pois vc consegue ver bem como eh avida local fora dos grandes centros urbanos, e dos conglomerados turisticos.
A avenida que sai da Bangcoce em direcao norte eh a replica IDENTICA da Avenida Brasil!! As vias largas,cheeeeias de carros velhos, onibus e caminhoes, as casas na beirada estrada e as lojinhas e barraquinhas vendendo de tudo: cacamba de caminhao, piscinas de plastico, esculturas de jardim, agua de coco, caldo de cana, frutas, etc. Serio, me senti muito em casa! Aviagem foi super interessante, e passamos por varias areas rurais, cheias de campos com plantacoes de arroz, campos com plantacao de cana de acucar, bananais, etc. E depois de mais de 1hora e meia chegamos no Mercado flutuante.
Hoje em dia, a Tailandia nao tem mais mercados flutuantes de verdade, e os poucos que sobraram, existem apenas por causa dos turistas. Nos sabiamos disso, mas queriamos ver de perto assim mesmo. Realmente o lugar eh puramente turistico, e em vez de mercado de pedras preciosas, opio, arroz e peixes, os barquinhos vendem souvenirs de gosto duvidoso e tudo quanto eh buginganga. ma smemso assim, fiquei feliz de ver que apesar das centenas de turistas,ainda tinham muitos locais almocando, e fazendo compras normalmente, como se estivessem num tunel do tempo.
Os barquinhos sao jangadas de madeira que parecem que vao virar a qualaquer movimento… e naqueles caos aquatico sem a menor odem, com vendedores brigando e se estapeando pela atencao dos turistas. Aproveitamos pra beber agua de coco, comer mamga no palito, e banana nanica!
Depois do passeio pelos canais do mercado, fizemos um outro passeio usando um “long Tail boat”, que eh tipo uma lancha, soh que comprida e super estreita, e fomos passando pelos canais mais “largos”, pela area residencial da regiao. Umas casas bem simples, onde familias ainda moram como a centenas de anos atras. Varios templos budistas e cidades inteiras separadas da civilizacao. E apesar do motor estridente do barco ecoando um barulho ensurdecedor, o passeio foi super relaxante, um verdadeiro tunel do tempo na vida tailandesa.
De lah, a van nos levou para ver a ponte do Rio Kwai, que era a via usada pelos Japoneses durente a 2a guerra pra levar municoes para a Asia central, e quando foi descoberto pelos americanos, foi bombardeada sem do nem piedade, e acabou virando filme na decada de 60 (acho que porisso que ficou tao famosa…). Hoje em dia, a ponte foi reconstruida, e tem um museu da guerra e o cemiterio dos veteranos nas redondesas.
Soh pra dar um pouco mais de emocao, meu memory card da camera acabou a caminho do templo dos tigres e tivemos que parar desesperadamente pra comprar outro (imagina se eu ia ficar sem fotos?!?!?!?), que eu tenho certeza absoluta que eh falsificado… heheheh
O templo dos Tigres foi um capitulo a parte… Eh aquele tipo de coisa que vc sabe que eh politicamente incorreto, nao gosta do conceito “turista trouxa” mas mesmo assim nao consegue resistir. O proprio guia turistico do Lonely Planet avisa, que eh um “tourist trap”, mas que rende boas fotos, e a organizacao que cuida do templo,jura que os tigres sao bem tratados…
A parada eh o seguinte: O “Tiger temple” eh na verdade um templo budista, que abriga centenas de monges, e ha uns 30 anos atras salvaram uns tigres que estavam sendo explorados por circos, e turismo em geral. Com o passar dos anos, o tempo continuou recebendo varios tigres que iam sendo salvos por todo o pais, e eram levados pra lah, onde teem atendimento veterinario,e campos livres pra brincar e cacar.
Diz a lenda que o convivio com os monges e o budismo, tornou alguns tigres super mansos e doceis, permitindo a convivencia com humanos pacificamente.
A ideia de andar no meio de tigres eh meio nerve wracking, e antes de entrar no templo, todos os turistas tem que assinar um compromissoque basicamente diz que se voce for atacado e morrer e culpa eh sua, nao deles. Alem disso, ninguem pode entrar no templo usando cores “vivas” como amarelo, laranja, vermelho e rosa, pois essas sao as coras que “aticam” os tigres.
Ao entrar no Tiger Canyon, fiquei mais tranquila de ver que na verdade os tigres que estao “soltos” entre os turistas estao na verdade presos por coleiras, entao pelo menos nao teriamos o risco de ter que sair correndo de nenhum animal faminto e feroz.
Dai pra frente foi tudo num clima meio “Disney”: turistas esperando na fila, e treinadores e monges que nos levavam entre os togres tirando fotos posadas com cada um deles. Foi um daqueles momento vergonha alheia, que vc meio que nao quer estar ali, e ve que a parada nao eh das mais legais e honestas possiveis…
Ok, que eles estao presos, mas mesmo assim estao soltos, e poderiam fazer um estrago grande… alguns estao semi dormindo, e para que deixem que voce fique do ladinho deles, vc tem que botar a mao com firmeza, pois assim foram treinados e domesticados para entenderem que nao podem comer ninguem… NUm deles (o mior de todos) eu percebi que o bichao estava meio inquieto, mas memsoa ssim o monge agarrou minha mae e meteu na barriga do tigre, Acho que nao impus muita fimeza, e o bicho deu um pulo. Imediatamente um dos treinadores me puchou pra tras, pra ficar longe o bastante de onde a coleira dele estava. Dai pra frente foi pura adrenalina. Os turistas soh podem andar entre os tigres quando guiados por um treinador, e NUNCA sozinhos. O meu treinador coitado, era tao baixinho que me arrastava…! Tirei fotos com varios deles, alguns grandoes,e alguns bebezinhos… mas sabe auqela culpa de turista salafrario?
Fiqui batebndo papo com uma das voluntarias do templo, e ela garantiu que nenhum deles estava drogado, nem sofriam abusos, eque o fato dos turistas pagarem para tirar fotos, garante fundos pro templo continuar existindo, gerando educacao na regiao, e cuidados para animais orfaos e salvos de circos predatorios pela Asia. Entao oquei, neh? Mas memso assim, ao olhar pras fotos depois, todos nos na van ficamos naquela de “entao neh… vc vai mostrar essa foto pra alguem… com 3 tigres acorrentados numa pedra, e vc sorrindo morrendo de medo ao lado?”. Sei lah… Nao sei se recomendaria pra alguem…
A viagem de volta foi looooonga e pegamos um bom tipico engarrafamento Tai, que acabou com nossos animos de uma noitada em Khao Sam…