22 Sep 2014
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Guildhall – a prefeitura medieval da cidade de Londres

Atrações Turisticas, Dicas de Londres, Dicas de Viagens, Inglaterra

Como eu já contei outras vezes, a cidade de Londres que conhecemos hoje em dia é na verdade um conjunto de várias cidades e condados, mas a cidade original, a “Londiniun” que já existe ha mais de 2.000 anos continua no mesmíssimo lugar: a Cidade de Londres, ou “The City”. (todos os posts sobre a City, aqui)

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E como era de se esperar, a cidade tem sua própria prefeitura, que ocupa o mesmo edifício ha mais de 800 anos – o Guildhall, uma construção de 1.200 e uma das poucas sobreviventes da estrutura medieval original da cidade (não confundir com o City Hall, a prefeitura “moderna” da grande Londres).

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O Guildhall não só sobreviveu a mais de 800 anos de história, mas também sobreviveu ao grande incêndio do século 16 que destruiu a cidade inteirinha, e foi um dos poucos prédios que não foram destruídos pela Blitz Alemã durante a segunda guerra mundial.

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Hoje em dia, o Guildhall é um complexo de prédios, que une estruturas modernas com o hall medieval, e ainda funciona como prefeitura do condado “The City”, além de ser sede da câmera do comércio da cidade.

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Mas a imponência do prédio e seu interior são hoje em dia uma das venues mais procuradas para banquetes e festas de alto escalão, recepcionando da realeza e chefes de estado, a festa de estreia da nova temporada de Game of Thrones (cenário perfeito pro clima do seriado, heim?! Dava um rim pra ter ido nessa festa! Hahahaha)

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Nós aproveitamos o evento Open House em Londres que rolou esse fim de semana e fomos conhecer o Guildhall por dentro!

Adriana Miller
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Adriana Miller
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22 Sep 2014
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Guia de Hotéis em Londres: Notting Hill e Paddington

Dicas de Londres, Hotel & Albergues, Inglaterra

Faixa de Preços:

£ – Menos de 100£ Libras por diária
 ££ – Entre 100£ e 150£ Libras por diária

£££ – Entre 150£  e 250£ Libras por diária

££££ – Mais de 250£ Libras por diária

 

 

Notting Hill, Mayfair e Paddington:

Um dos bairros mais conhecidos de Londres e o preferido dos turistas Brasileiros – graças ao filme homônimo com a Julia Roberts – Notting Hill é um bairro bem residencial, invadido por turistas uma vez por semana durante o mercado de Portobello Road.

O bairro dispensa apresentacoes e eh sempre um dos mais procurados em Londres, porem um dos mais escarcos em termos de hoteis e acomodacoes, devido ao perfil super residencial da area. Mas em compensacao eh possivel achar varios B&B (“Bed & Breakfast”, a versao fofa das pensoes Britanicas) e apart hoteis no bairro, que oferecem uma opcao de hospedagem mais “autentica” mas sem levar ninguem a falencia!

(clique nos nomes dos bairros acima para ler todos os posts ja publicados sobre cada um e apreder um pouco mais sobre a area e o que tem pra fazer por la!)

 

£ – Menos de 100£ Libras por diária

 

Astor Quest Hostel:

45 Queensborough Terrace, W2 3SY

Um albergue da juventude, no sentido literal da palavra: considerado entre os melhores da cidade, só aceita hóspedes entre 18 e 35 anos. Porém, se você se encaixa nessa faixa etária, estará num albergue confortável, a cerca de 1 quarteirão do Hyde Park e a poucos metros de distância da estação de metrô de Bayswater.

 

The Royal Bayswater Hostel:

121 Bayswater Road, W2 3JH

É possivel um albergue com a vista do parque mais exclusivo da cidade? Sim!

Além da proximidade do parque, esse albergue também  está a poucos passos da estação de metrô de Queensway e oferece tanto quartos privativos quanto dormitórios. Todos com suite. Porém, eles não aceitam famílias com crianças menores de 16 anos.

 

££ – Entre 100£ e 150£ Libras por diária

 

Lancaster Gate Hotel:

66-71, Lancaster Gate, W2 3NA

Com quartos espaçosos e bem equipados, esse 3 estrelas próximo ao Hyde Park cumpre o que promete.

As opções de transporte são abundantes, assim como a possibilidade de explorar a vizinhança a pé., estando bem proximo ao Hyde Park e tambem das ruas mais charmosas de Notting Hill.

 

10 Pembridge Gardens:

6-14 Pembridge Gardens, W2 4DU

Praticamente na porta da estação de Notting Hill, esse hotel não poderia ter uma localização melhor. Além de estar num dos bairros mais procurados de Londres, porém com preços acessíveis, o hotel ainda ocupa uma das fofíssimas casas Eduardianas do bairro. Os quartos são modernos e os banheiros recén reformados – e muitos dos quartos veem equipados com uma mini cozinha. Perfeito para familias com criancas pequenas, ou para quem vai ficar mais tempo em Londres e quer se sentir “em casa” durante sua estadia Londrina!

 

New Linden Hotel:

59 Leinster Square, W2 4PS

Um pouco mais afastado da estação de metrô, porém no coração do bairro. O hotel fica perto do agito do mercado de Portobello Road, o que pode ser uma conveniência para alguns, porém um estorvo para outros. Os quartos são modernos, confortáveis e muito bem decorados. O hotel oferece cafe da manha, mas nessa localizacao eu aproveitaria para todo dia tomar um brunch ou cafe numdos muitos restaurantes fofos da vizinhanca!

 

£££ – Entre 150£  e 250£ Libras por diária

 

Go Native Hyde Park Apartments:

208 Sussex Gardens, W2 3UA

Localizado entre a estação de Paddington e o Hyde Park, este hotel 4 estrelas funciona num esquema apart hotel – todos os apartamentos tem sala e cozinhas separadas, e ambientes modernos com decoração impecável. Pertissimo da estacao de Paddington (onde chegam os trens do aeroporto Heathrow) e eh uma opcao ideal para familias grandes ou uma viagem em grupo – varios dos quartos comportam ate 4 adultos, com opcoes em “studio” ou com 1 ou 2 quartos separados, pra quem quiser “morar” mesmo em Londres!

 

Lancaster London:

Lancaster Terrace, W2 2TY

Com decoração neutra e simplista, a estrela deste hotel é a vista do parque se expandindo pela cidade de Londres. Além de um restaurante panorâmico com uma vista ainda melhor do Hyde Park. O predio eh moderno e imponente e oferece infraestrutura de hotel de luxo (porem com precos justos), incluindo academia, servicos de quarto, spa e concierge.

Todos os hoteis na regiao de Notting Hill do Booking.com, aqui.

 

P.S. Para ter uma ideia melhor sobre a localização dos hotéis acima na cidade, e saber como chegar até lá, basta pegar o código postal dos mesmos (por exemplo: SW1V 1SA) e seguir os passos do Journey Planner.

P.S. 2: O Dri Everywhere faz parte do programa de parceiros do booking.com. Ao efetuar uma reserva usando os links acima você contribui com o blog através de uma pequena comissão, mas não se preocupe, você não terá nenhum custo extra!

Planejando sua viagem para Londres?

Alem de todas as dicas para aproveitar o maximo de Londres que voce encontra aqui no Blog, planeje tambem sua viagem com servicos e recomendacoes testadas e aprovadas:

E nao perca as dicas de Pubs e Restaurantes, o Calendario de Eventos para saber o que rola de mais interessante ao longo do ano e todas as demais dicas uteis para curtir Londres como um Londrino!

Adriana Miller
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17 Sep 2014
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Pompeia (depois de tantos anos e com crianças!)

Dicas de Viagens, Italia, Pompeia, Viagens pela Italia

Ano passado, o British Museum em Londres, recebeu uma exposição incrível: inteiramente sobre Pompeia, sua história e ruínas, e desde então fiquei morrendo de vontade de voltar a cidade.

E como o Aaron nunca tinha ido, já começamos a planejar uma viagem para a região para esse ano!

É sempre incrível poder voltar a lugares assim… Ter o privilégio de conhecer Pompeia já é indescritível, e ainda mais voltar depois de tantos anos, e acompanhada de meu marido e filha, não tem igual!

Chegar até lá foi bem fácil a partir de Sorrento, cidade que usamos de base. Sorrento e Pompeia fazem parte da rede Circunvesuviana de trens, que conectam várias cidade da área, custa apenas 2,20 Euros e a viagem demora cerca de meia hora.

Pompeia é uma cidade única! Na primeira vez que fui, estudei a história minuciosamente, comprei guias e já cheguei sabendo tudo que precisava saber e o que queria ver por lá, e essa empolgação não mudou nem um pouco dessa vez e apesar de que sabíamos que seria difícil conseguir explorar as ruínas livremente com a Isabella a tiracolo, ainda assim fomos.

Claro que foi bem mais difícil: o calor estava super intenso, com aquele sol a pino do verão Italiano, e Pompeia simplesmente não é o tipo de lugar que tenha muitas sombrinhas, ou árvores nem nada disso.

Sem falar, nas pedras e pedregulhos pelo caminho, e ruas e calçadas impossíveis de serem encaradas com um carrinho de bebê.

Mas ao mesmo tempo, nosso dia acabou sendo bem melhor do que imaginamos que seria! Foi um passeio limitado e focado, sabendo muito bem o que queríamos ver por lá, seguindo os melhores roteiros “acessíveis” (pedimos um mapinha com essa informação na entrada) e muitas vezes nos dividimos – um de nós ficava brincando com a Isabella na sombrinha em algum lugar, ou “estacionado” numa sombrinha enquanto o outro ia sozinho explorar a área tal das ruínas.

Eu sei que a primeira vista, Pompeia parece ser o lugar mais “anti crianças” do mundo, e obviamente que com 1 ano e 7 meses a Isabella não fazia a menor ideia de onde estava – mas adorou subir e descer as pedras e escadinhas, brincar de pique esconde nas colunas milenares, catar pedrinhas no anfiteatro Romano.

Por isso que sempre digo: qualquer viagem pode ser kids friendly e feitas com crianças, e cabe aos pais saberem se adaptar e tornar o dia agradável para os pequenos.

Se ela fosse um pouquinho mais velha, eu teria focado em explicar (“ludicamente”) como era a vida dos Romanos, o fato que podemos entrar nas casinhas e ruas e as diferenças das cidades de hoje em dia.

Mas como ela ainda é muito bebêzinha, focamos em deixar ela solta a maior parte do tempo possível, andando pra cima e para baixo, subindo e descendo e fazendo as coisas que ela gosta (ela é muito ativa e não pára quieta!).

E claro, muita água, muito suco, muitas frutas e muito filtro solar!

Mas confesso que achei que já conhecer Pompeia ajudou nesse processo. Afinal Pompeia é uma cidade inteira em ruínas, então você poderia passar dias por lá (sem exageros!) entrando em cada ruazinha, cada ruína, tentando explorar cada canto.

Mas como não tínhamos todo tempo do mundo, e ainda tínhamos a Isabella, fomos objetivos no que não podia deixar de (re) ver!

Claro que também passamos bastante tempo perambulando por lá, que é uma das coisas mais legais de se fazer, mas pra dois apaixonados por história como nós, queríamos visitar as ruínas que nos mostram bem como era a vida a mais de 2000 anos atrás!

Logo na entrada da cidade, como em quase todas as cidades Romanas está o Forum, que era o epicentro da cidade – o principal mercado, onde eram feitos os julgamentos e decisões, e onde a vida de Pompeia era decidida.

De lá também se tem vistas incríveis do Vesúvio bem ali do lado, e hoje em dia é onde fica o galpão onde estão armazenadas as relíquias encontradas nas ruínas e escombros das casas, além de algumas “estátuas” dos corpos encontrados nas cinzas.

Uma coisa que eu adorei foi finalmente ter visto o “Cane” (cachorro), a estátua de um cachorro que foi encontrado nas rúnias, pois foi deixado preso por uma corrente (quando fui da última vez, o “cane” estava viajando por outros países em exposições).

Até então os arqueologistas e historiadores achavam muito estranho o fato de que não havia resquícios de animais na cidade! Mas hoje em dia a teoria é que os animais fugiram da cidade antes dos humanos, assim que começaram a sentir o cheiro de gás pré-erupção, e apenas sobraram os que estava presos, ou como o “Cane” acorrentados.

Tem também os anfiteatros e coliseus de Pompéia, que apesar de serem pequenos por comparação a outras cidades Romanas, estão super bem conservados. Mas o que eu gosto mesmo em Pompeia é que nos arredores das duas ruínas (anfiteatros e Coliseu) é possivel ver os bairros e ruas de “entretenimento” da cidade, pois é onde ficavam os restaurantes, bares e bordéis de Pompeia.

É uma coisa meio surreal né, pensar que ha milhares de anos atrás os humanos já gostava de fazer as mesmas coisas que a gente faz hoje em dia!

Mas em vez de pegar um cineminha com o namorado ou amigos, os Pompeianos iam no coliseu assistir um leão matar um cristão, ou iam assistir uma peça de drama ao vivo – e logo depois iam comer fora nos muitos restaurantes da cidade, ou nas casas de vinho!

Outro ponto muito interessante é o bordéu, ou o “Lupanar” e sua arte erótica! A especulação é que como Pompeia era um centro comercial muito importante na época, recebia muitos visitantes que não falavam o mesmo dialeto de latin que se falava por lá. E além disso, as prostitutas eram geralmente prisioneiras trazidas da Grécia, Turquia ou norte da África e não falavam a mesma língua que seus clientes.

Então as paredes do bordéu são forradas de cenas “eróticas” que serviam de menu – antes de entrar num quartinho, o cliente olhava as fotos, escolhia o que queria e pronto! Negócio fechado!

E por fim, “i morti”, ou “os mortos”, que são um dos principais diferencias das ruínas da Pompeia – o fato de que foram encontrados “vida”, que ajudou os historiadores a tentar entender um pouco melhor o que aconteceu por lá.

Então durante as escavações um dos arqueólogos começou a reparar que entre os escombros e a cinza solidificada, volta e meia eles encontravam uns buracos de “ar”, como se fossem bolhas de ar em formatos estranhos. Mas como aquilo não era condizente com a solidificação daquele tipo de cinza, eles resolveram colocar gesso dentro de uma das bolhas pra ver qual o formato que sairia da “forma”.

E pronto! Encontraram os seres humanos que não conseguiram fugir de Pompeia e morreram asfixiados pelo gás, soterrados pelos prédios e afins.

É possível ver famílias inteiras, com adultos crianças e bebês, com os detalhes de suas roupas, as sandálias de couro romanas e até mesmo as expressões faciais.

É meio mórbido, mas fascinante!

Acabamos não ficando o dia inteiríssimo lá em Pompeia não, e depois que a Isabella acordou de sua soneca da tarde, pegamos o trem de volta para Sorrento e fomos curtir a piscina do hotel com ela!

Ah! E ela ganhou um enorme gelatto como prêmio de bom comportamento! :-)

Adriana Miller
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