11 Aug 2016
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Roteiro de viagem pelo Peru – de 5/6 dias

Américas, Dicas de Viagens, Peru

Geralmente eu gosto de postar sobre nossos roteiros de viagem só no final da série de posts sobre cada destino, assim acho que faz mais sentido, consigo linkar posts e fotos e organizar melhor meu raciocínio.

Mas nunca recebi tantas perguntas em relação ao nosso roteiro de viagem pelo Peru, desde que chegamos por lá, em Dezembro de 2015! Então depois de tantos “qual foi seu roteiro?”, “quantos dias vocês ficaram na cidade X?”, “Foi suficiente?”, etc, etc, etc achei melhor pular a fila e já responder direto tudo que fizemos por lá com os (poucos) dias que tínhamos disponíveis.

Então espero conseguir responder as dúvidas principais! Posts mais detalhados sobre cada dia e lugar visitado virão nos próximos posts!

Roteiro de viagem pelo Peru

 

Nós saímos do Rio de Janeiro na noite do dia 26 de Dezembro, passamos a noite num hotel em São Paulo (nem saímos do aeroporto), para poder voar para Lima logo no primeiro voo do dia 27.

Os voos diretos entre o Rio de Janeiro e Lima são bem escarços (e imagino que pra outras capitais seja pior ainda), e a diferença de preços e horários dos voos não compensava voar direto.

Então curtimos o “pós Natal” com calma com a família no Rio, e pegamos um dos últimos voos pra SP no dia 26; dormimos no hotel Slavieiro Fast Sleep, que fica exatamente em frente ao portão de chegada e tivemos uma noite (relativamente) tranquila.

O quarto do hotel é praticamente uma gaveta, mas apenas precisávamos de um lugar semi-confortável para dormir por algumas horas e tomar uma chuveirada pela manha antes de enfrentar a maratona de voos-carro-trem até nosso destino final. Nos poupou ter que sair do aeroporto, achar um hotel, e no dia seguinte acordar (ainda) mais cedo pra voltar pra Guarulhos… Então foi um ótimo negócio!

O voo SP-Lima foi relativamente longo, pois estamos acostumados com os voos rapidinhos dentro da Europa, mas foi bem confortável, com a Tam-Latan, e chegando em Lima, fomos direto para as conexões domésticas (compramos os voos juntos, mas como é de praxe, você tem que retirar sua bagagem, passar pela imigração e alfândega, e só depois conectar com seu voo doméstico).

De Lima, já fomos direto para Cusco, num voo interno bem rapidinho.

Na verdade a maior dificuldade de montar o quebra cabeça do nosso roteiro, foi a disponibilidade e horários dos trens que conectam Lima ou Cusco à Aguas Calientes, a cidade base de Macchu Pichu.

Como fomos na alta temporada, a grande maioria dos trens já estavam esgotados, saindo tanto de Lima quanto de Cusco, então tínhamos que chegar até Ollantaytambo (umas 2 ou 3 horas de carro desde o aeroporto de Cusco) para pegar o trem que nos levaria à Aguas Calientes.

Então apesar de termos passado a noite em SP e embarcado no primeiro voo do dia para o Peru, passamos o dia inteiro “viajando” e só chegamos e, Aguas Calientes praticamente a noite.

Foram 5 horas de voo entre SP e Lima, mais algumas horas de conexão para o voo a Cusco (e nosso voo ainda atrasou bastante), e em Cusco contratei um transfer com a guia Ana Karina, e nossa intenção era fazer um mini tour pelo Valle Sagrado, já que íamos ter que dirigir por lá mesmo entre Cusco e Ollantaytambo, e não pretendíamos voltar nem parar pela região.

Mas com atraso do voo, nosso tempo antes do trem ficou apertado e nosso tour virou apenas um transfer (uma pena…), e só deu tempo mesmo de conhecer rapidinho o centro da cidade de Ollantaytambo, que não deixa de ser uma das cidade principais do Valle Sagrado, e também de onde saía nosso trem.

A cidade tem um mercadinho fofo, algumas ruínas e uma bela vista das montanhas – então apesar de não ser o dia que planejamos (e pagamos!), deu pra dar um gostinho da região.

Apenas mais 3 horinhas no trem (maravilhoso! Depois falo com mais calma) e thcaram! Chegamos em Aguas Calientes!

Roteiro de viagem pelo Peru

Passamos um total de 2 noites no hotel Hatun Inti em Aguas Calientes, pois queríamos madrugar para ser entre os primeiros a entrar em Macchu Pichu, e queríamos evitar e fugir de qualquer tipo de bate-volta, e ter que sair de lá correndo no meio do dia.

Macchu Pichu é enorme, e incrível, mas também um local relativamente difícil… não dá pra fazer com pressa, nem seguindo a bandeirinha de guias e excursões!

Passamos o dia todo por lá, e voltamos para mais uma noite em Aguas Calientes.

Além disso, como fomos em Dezembro, que é temporada de chuvas, eu quis incluir no roteiro uma “segunda chance” de voltar a Macchu Pichu, se por acaso tivesse chovido muito no nosso primeiro dia por lá. Acabamos dando muita sorte com o clima (mas sei que foi “sorte” mesmo, nessa época chove bastante nas montanhas por lá!), e decidimos não voltar a Macchu Pichu pela manhã, e apenas passear pela cidadezinha, mercado e curtir o hotel.

De Aguas Calientes, pegamos novamente o trem ate Ollantaytambo, e novamente um transfer da Ana Karina estava nos esperando e nos levou diretamente ao nosso hotel em Cusco, o incrível Palácio del Inka.

Passamos 1 noite e duas “metades” de dias em Cusco (chegamos um dia mais ou menos no começo da tarde, e fomos embora no dia seguinte, no fim do dia).

Foi corrido, mas não nos sentimos com “pressa” – não tínhamos grandes ambições turísticas em relação à Cusco, sem grandes planos para passeios nem excursões, então tivemos muitas horas para perambular e passear pela cidade e seu centro histórico, comemos muito bem, e fomos embora de Cusco sentindo que sim, conseguimos ver tudo que queríamos.

De lá, voamos novamente para Lima, onde passamos 2 dias (nos hospedamos no Sheraton Lima, mas depois de conhecer a cidade, acho que teria preferido ficar hospedada em Miraflores), incluindo a virada do ano.

Não era exatamente esse nosso plano inicial, mas entre os horários e disponibilidades de trens, e os preços das passagens de avião, isso foi o que melhor se encaixou em nosso roteiro.

Nosso primeiro dia em Lima, que na verdade foi uma tarde, não fizemos nada… dormimos e descansamos no hotel e saímos pra jantar a noite.

No dia seguinte já era dia 31 de Dezembro, e apesar de ser um dia mais corrido e “curto” por causa dos preparativos de revellion (que convenhamos não é grandes coisas no Peru), conseguimos aproveitar bem – Mas, mais uma vez não tínhamos grandes expectativas turísticas em relação à cidade, e acabamos só ficando pela região de Miraflores mesmo.

E finalmente, no dia 1 de Janeiro bem cedo, começamos nossa peregrinação de volta ao Rio de janeiro (num voo Lima-SP, e outro voo SP-RJ).

 

Os detalhes de cada dia & cidade virão nos próximos posts!

 

Resumindo:

1′ dia: Viagem do Rio de Janeiro à Aguas Calientes (basicamente o dia todo, principalmente se considerarmos que a viagem começou na noite anterior, com um pernoite em Guarulhos)

2′ dia: Aguas Calientes e Macchu Picchu

3’dia: Aguas Calientes pela manha, trem ate Cusco, tarde e pernoite em Cusco

4’dia: Cusco e voo para Lima no começo da tarde

5’dia: Lima

6’dia: Lima e viagem de volta ao Rio de janeiro (via SP)

 

Foi corrido? Claro!

“Ah, mas vocês perderam o lugar tal?!”

“Na próxima vez não deixem de incluir o lugar tal”

“Nossa, passei X dias na cidade tal e mal senti que conheci tudo”

Gente, a intenção não foi virar expert em Peru, muito pelo contrário. Nosso plano era única e exclusivamente conhecer Macchu Pichu, e todo o resto era lucro. Sinceramente não voltamos com a sensação de que faltou alguma coisa, ou que queríamos ter ficado mais tempo não… (sentimento bem comum no fim de várias da nossas viagens). Então apesar de corrido, conseguimos ver e conhecer exatamente o que queríamos, no ritmo e na medida que queríamos, e uma boa viagem é isso aí!

Mas esse foi um roteiro que ficou redondinho pra quem tem pouco tempo disponível e quer um (ótimo) gostinho do país, passando pelos pontos principais, e curtindo o que interessa.

Claro que poderíamos ter passado 6 meses viajando pelo Peru e ainda assim não conhecer tudo, mas se como a gente, você só tem uns dias num feriado, um fim de semana prolongado e etc, taí um ótimo roteiro bem redondinho que não deixa faltar nada!

 

Adriana Miller
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10 Aug 2016
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Era uma vez, uma viagem ao Peru…

Américas, Cusco, Dicas de Viagens, Machu PIcchu, Peru

A viagem ao Peru chegou de surpresa em nossa programação anual

Claro que sempre foi um sonho da “lista” de viagens, mas nunca tinha sido um destino que eu tivesse planejado ou pensado concretamente, era sempre aquela coisa de “um dia” tenho que ir ao Peru!

Sabíamos que o ideal seria combinar com uma ida ao Brasil, já que assim estaríamos no lado “certo” do planeta.

Então ano passado (2015), devido à algumas outras mudanças de planos em relação à viagens no final do ano, decidimos passar bastante tempo com a minha família no Rio de Janeiro, umas 3 semanas no total, e como foi num momento em que a Libra estava tão forte em relação ao Real, férias, verão e essas cosias todas (além de uma abundância de avós e tias para ajudar com a Isabella), resolvemos que seria uma oportunidade perfeita para fazer uma viagem só nós dois.

A princípio, a ideia era algum lugar no Brasil mesmo: Nordeste, praia… mostrar um pouco mais do meu país do Aaron e curtir o verão Brasileiro.

Mas gente, como é difícil viajar pelo Brasil!!

Foi um tal de pacotes fechados caríssimos de fim de ano, mínimo de diárias exigidas nos hotéis e pousadas, preços exorbitantes e serviços que deixam a desejar… (preço de hotel 5 estrelas nas Maldivas por uma pousada meia boca em Fernando de Noronha?! Não obrigada! Sites que não informam preços, funcionários mal preparados e de má vontade para fornecer informações, voos descoordenados e sem pé nem cabeça…. Ah, e os preços! Já falei nos preços t~ao fora da realidade do turismo mundial?!).

Rapidinho engavetamos a ideia de viajar pelo Brasil no verão e passar o Revellion em algum lugar bacana e então ficamos órfãos de um destino especial para a virada do ano a dois…

E então me ocorreu: e o Peru?! Vamos pesquisar sobre o Peru?! Sempre foi um destino que sabíamos que não dava/queríamos fazer com crianças, e já que estaremos por lá mesmo, porque não?

Não é que tenha sido tão mais fácil não… Mas pelo menos conseguimos fugir do cartel de revellion Brasileiro e planejar uma viagem só nossa, com o roteiro que queríamos e que cabia no nosso orçamento, nos dias que podíamos e queríamos viajar.

A viagem foi cansativa e pingadinha… muitos voos em horários ingratos, 4, 5, meios de transporte do ponto A ao ponto B e afins, mas conseguimos ir e voltar quando queríamos, passando quantos dias achamos necessário em cada cidade.

 

Nos últimos meses, muitos leitores me perguntaram sobre a questão de levar ou não levar crianças numa viagem ao Peru; Acho que não é novidade pra ninguém que nos acompanha que não temos muitas frescuras em relação a isso, e nem classificamos nossos destinos em “Lugar de criança” e “N#ao dá pra fazer com crianças”… então porque no Peru foi diferente, e deixamos a Isabella com os avós?

Bem, primeiro, porque independente do destino escolhido, queríamos aproveitar a deixa e a oportunidade para uma viagem a dois, então mesmo se tivéssemos ido pra uma praia qualquer no norte do estado, a intenção sempre foi de viajar sem ela.

Porém, mesmo antes da ideia do ir pro Peru se concretizar, já tínhamos conversado e decidido que realmente não seria um lugar que queríamos ir com crianças pequenas.

Porque?

Nada contra o Peru, e nem acho que o país é menos preparado para crianças e famílias do que qualquer outro destino “exótico” que já tenhamos visitado com a Isabella – e sim, por causa do roteiro que queríamos fazer, e o ritmo da viagem que queríamos fazer.

Eu sabia que seria uma viagem “pingada”, pois o sistema de transporte do Peru não é dos melhores (tudo funciona muito bem individualmente, mas não é “fluído”, sabe? tudo tem uma baldeação, uma conexão estranha, etc); muita troca de meios de transporte, conexão aqui, baldeação acolá, atrasos e etc.

Mas principalmente por causa dos lugares que queríamos visitar e principalmente como queríamos visita-los.

Ou seja, queríamos acordar de madrugada para sermos um dos primeiros a entrar em Macchu Pichu, e não queria que a Isabella tivesse que acordar as 3:30 d manha com a gente. Queríamos passar o dia todo entrando e saindo de ruínas, sem horário pra para, pra comer, beber água nem descansar. Uma criança de (quase) 3 anos não aguentaria nosso ritmo.

E queríamos principalmente passar esse mesmo dia todo entrando e saindo de ruínas sem nos preocupar com os precipícios, as pedras e rochas irregulares, as subidas e descidas íngremes nem a multidão de turistas. (respondendo uma pergunta que me fizeram na época: Dá pra levar carrinho de bebê pra macchu Pichu? NÃO! De jeito nenhum…)

Queríamos sair pra beber e comer pelas ruas históricas de Cusco sem horários, e dormir na manha seguinte sem compromisso…

Então por mais que tenhamos sentido muitas saudades dela, o tempo todo que estávamos por lá, volta e meia nos entreolhávamos e dissemos: ainda bem que ela não está aqui!

Pra gente – a nossa, viagem, o nosso estilo, e a viagem que queríamos fazer, do jeito que queríamos fazer – visitar o Peru sem uma criança de 3 anos a tira colo foi a melhor decisão possível, e com certeza absoluta não teríamos aproveitado tanto se ela estivesse por lá.

Mas e se não tivesse com quem deixa-la? Eu teria deixado de ir? Não, claro que não! mas de fato teria sido uma viagem bem diferente, num ritmo bem diferente. Teríamos feito menos, visto menos e curtido menos. Teria sido maravilhoso, porém diferente. E diferente do que sempre quisemos que uma viagem ao Peru fosse!

Tudo uma questão de expectativa, como sempre falo nos posts de viagens com crianças.

Dessa vez nossa expectativa era alta, e a melhor decisão foi justamente não incluí-la, porque sim, teria sido decepcionante ter que reduzir nossas expectativas.

 

Então os próximos posts serão sobre nosso roteiro e escolhas, passeios, recomendações e o que fizemos por lá nos 5/6 dias que passamos no Peru!

Adriana Miller
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Adriana Miller
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08 Aug 2016
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Dicas de viagem da Disneyland Paris (Euro Disney): Como são os parques, como chegar, hotéis, alimentação, custos, etc

Baby Everywhere, Dicas de Viagens, Disneylandia Paris, Europa, França, Viajando com crianças

Durante nossa viagem para a Disneyland Paris eu recebi muitas perguntas, e entendo o porque; Se você resolver pesquisar sobre a Disneyworld na Florida, o que mais tem por aí são sites e blogs especializados que explicam todo o passo a passo de absolutamente tudo que você possa imaginar.

Já para as outras Disneys espalhadas pelo mundo (não só a Européia, mas também a Chinesa, Japonesa e até mesmo a da Califórnia), geralmente se resumem a relatos rápidos que quem aproveitou outra viagem para dar uma passadinha por lá. O que também é totalmente compreensível, já que nenhum dos outros parques d Disney tem a mesma magnitude (em todos os sentidos) do que a Flórida.

E tampouco vou tentar escrever um super guia e me fingir de expert, porque realmente não sou. Mas o legal de ter recebido tantas perguntas, é que acabei prestando atenção em coisas que passariam despercebidas, e como ficamos 3 dias por lá (a maioria das pessoas acaba indo para apenas 1 dia) conseguimos testar e aproveitar o parque sob um outro angulo de vista (essa já foi minha terceira visita à Disneyland Paris, e pela primeira vez passei mais que um dia bate e volta vindo de Paris).

 

  • Parques

Minha primeira visita à Disneyland Paris foi em 1994, num parque pequenininho, recém inaugurado. Depois voltei em 2005, num bate e volta congelante no meio do inverno Francês, e passamos apenas algumas horas.

Disneyland Paris

Então foi meio surpreendente me deparar com um parque tão maior, com mais brinquedos, mais parques e uma infra estrutura bem diferente.

Sim, ainda é infinitamente menor que o parque da Flórida (já já falo sobre isso), mas agora a Euro Disney tem tecnicamente 3 parques (na verdade 2 parques de diversão e uma “village” centro comercial): O “Parc Disneyland”, que é o principal e mais tradicional, e faz as vezes de Magic Kingdon.

O “Walt Disney Studios”, ainda menor que o primeiro, porém mais interativo, e que se assemelha ao Hollywood Studios da Florida.

E por fim o Disney Village, que é uma rua/centro comercial com muitas lojas, cafés e restaurantes, acessível tanto como um pit-stop durante o dia (fica entre os dois outros parques, e a poucos passos de distância), ou para fechar seu dia no fim do parque.

Os 3 são compactos, com menos atrações do que a nave-mãe Americana, mas igualmente mágicos e divertidos. Cada um deles dá pra ser explorado (na pressa) em 1 dia, mas hoje em dia já se expandiram o suficiente para merecerem um pouco mais do seu tempo.

 

  • Como chegar

Os parques ficam em Marne-la-Vallée, uma cidadezinha a cerca de 30 quilômetros de Paris, sendo alcançado via trem (Eurostar, TGV e RER), ou metrô de superfície vindo de Paris. Ou é claro, de carro ou transfer.

O trem Eurostar é útil para quem, como nós, vier desde de Londres, oferecendo opções diretas (que leva cerca de 2 horas e 40 minutos) ou com conexões em Paris e Lille, que demora um pouco mais, porém oferece mais opções de horários.

Na ida para o parque nós fomos de Eurostar até Lille e de lá pegamos uma conexão TGV (trem de alta velocidade) até Marne-la-Vallée, totalizando um pouco mais de 3 horas (compramos as passagens para os dois tipos de trem todos juntos, já direto no site da Eurostar, para evitar complicações), o que nos permitiu sair de casa um pouco mais cedo, chegar no parque mais cedo também e aproveitar boa parte do primeiro dia por lá (infelizmente, os horários dos trem diretos entre Londres e Disneyland Paris são um pouco limitados).

Então nós saímos de Londres num trem as 7 da manhã, chegamos na estação de Marne-la-Vallée ao meio dia (perdemos 1 horas de fuso horário também), passamos no hotel para deixar as malas), e antes da 1 da tarde já estávamos dentro do parque para almoçar e curtir a tarde inteira.

Na volta, pegamos o trem direto da Eurostar até Londres e foi uma maravilha! Estávamos tão cansados que foi ótimo não ter que pensar muito, nem trocar de trem e afins. Sentamos no Eurostar e 2 horas e pouquinho depois já estávamos de volta em casa!

P.S. Eu tenho vários posts sobre o EuroStar aqui (o trem que vai da Inglaterra para a França), caso você precise de mais informações sobre o trem. Uma das vantagesn do Eurostar é que crianças até 4 anos não pagam passagem desde que viagem no colo de um adulto. A Isabella estava com quase 3 anos e meio, e achamos inviável não comprar um passagem para ela para uma viagem de mais de 3 horas de trem!

Para quem estiver em Paris, chegar até lá também é facílimo: basta pegar a linha A do trem urbano RER que se conecta com o metrô de Paris na estação Défense Grande Arche.

Uma outra boa opção para quem estiver no Aeroporto de Paris, são os serviços de shuttle e transfer oferecidos direto pela Disney, que te levam do aeroporto direto para seu hotel dentro do complexo Disney (mas que pelo que entendi, só está disponível para hóspedes dos hotéis Disney)

E claro, você pode alugar um carro ou contratar um transfer que te leve até lá sem complicações.

 

  • Quando ir (e horários de funcionamento)

Uma coisa boa da Disneyland paris, em comparação com alguns dos parques Ingleses (como o da Peppa Pig ou Legoland) é que a Euro Disney fica aberta o ano todo (os parques Ingleses fecham no inverno).

Porém o clima nessa região da França tende a ser bem “Londrino”, com invernos chuvosos, escuros e longos…

Então sim, dá pra ir na Disney Paris ao longo do ano todo, sem problemas nem restrições, mas não esqueça que entre mais ou menos Outubro a Maio as chances de pegar muita chuva, muito frio e dias bem feios é bem alta!

Não acho que isso deva impedir ninguém de tentar combinar uma viagem à França, com uma visita à Disney – mas é claro que não dá pra negar que pode vir a atrapalhar sim.

Mas colocando o clima à parte, a grande vantagem de visitar o parque nos meses de inverno e baixa temporada, são as filas menores e brinquedos mais tranquilos, enquanto que o verão, justamente por causa do clima mais ameno, os parques ficam mais cheios (afinal é época de férias escolares na França e em toda Europa).

Nos meses de ver@ao, da alta temporada, o Disneyland Parc fica aberto entre as 10:00 e 23:00, aproveitando ao máximo as horas de luz do dia no Norte da Europa, enquanto que no inverno, justamente pela falta de luz, os parques fecham as 19:00, diminuindo consideravelmente a quantidade de horas que você terá dentro do parque, e portanto quanto tempo terá para curtir tudo com calma.

 

  • Quanto tempo ficar

Como comentei acima, essa foi a primeira vez que eu fui pra ficar por mais de 1 dia. Nas duas outras visitas à Euro Disney, tínhamos nos limitado apenas a passar o dia a partir de Paris.

Então posso dizer com toda certeza que vale a pena demais passar mais de um dia por lá, passar a noite no complexo da Disney (mais sobre hotéis aqui em baixo), e fazer valer o passeio!

Dessa vez foram 2 dias e meio: chegamos na hora do almoço numa sexta feira, e voltamos pra casa no fim do dia no domingo. Aproveitamos DEMAIS!!

Algumas atrações conseguimos até fazer mais de 1 vez, mas também tivemos que pular outras.

Foi a medida ideal, principalmente considerando que eu não pude participar de várias atrações por estar grávida, e umas tantas outras não permitiam que a Isabella entrasse (por limitações de altura e tals). Para um grupo maior, com crianças maiorzinhas, eu diria até que esses 2 dias e meio não seriam suficientes, e faltaria tempo pra fazer tudo que você quiser.

Mas dá pra fazer a Disneyland Paris em um dia só? Dá, claro que dá. Se esse é todo o tempo que você tem, não deixe de encaixar sua visita.

Mas na minha opinião, por mais que a Euro Disney tenha fama de “pequena”, você vai querer ficar mais tempo, ou então vai embora sem explorar o parque inteiro.

 

  • Como planejar seu dia (app, Fastpass, reservas)

Uma das grandes vantagem da Disneyland Paris, em comparação com a Disneyworld da Flórida é que você não precisa de um PhD em Fastpass, Meal Plans, Magic band etc, para sentir que esta “fazendo” a Disney direito.

Aliais, se não quiser planejar nada, basta pegar um metrô saindo do centro de Paris, comprar seu ingresso na porta do parque e ser feliz. É uma Disney mais simples de ser.

Mas sim, muitas das mesmas facilidades estão disponíveis, como o FastPass, que permite que você gaste menos tempo em algumas das filas dos brinquedos. Os MealPlans, que ajudam a economizar seus suados Euros nas horas da refeições, o sistema de reservas de restaurantes e a App da Disney.

O que mais usamos foi a App da Disneyland Paris, com mapas interativos, informação ao vivo sobre tempo de espera nas filas dos brinquedos, horários dos shows, localização de banheiros, lojas e afins.

Porém, muita gente reclama do fato de que dentro da Disney não tem acesso a WiFi, então para os estrangeiros visitando o parque, a não ser que você esteja com um chip Francês no seu celular, ou tenha um plano internacional de roaming, será bem difícil acessar a app…

Para o Fastpass (que eu recomendo, principalmente pra quem for na alta temporada, ou com criança pequena), é bem simples e pode ser usado da seguinte maneira:

O seu ingresso normal do parque já te dá direito a usar o FastPass em algumas atrações: basta escanear o código de barras do seu ingresso na máquina Fastpass do brinquedo, e ele te dará um outro ticket com o horário certinho que você tem que voltar, para entrar sem pegar fila.

Se eu não me engano, você também pode comprar um FastPass VIP, que te dá acesso mais rápido a todos os brinquedos que tem essa facilidade (nós fizemos isso no parque da Universal de Cingapura e foi ótimo! Valeu bastante a pena!).

O parque também opera um sistema de reservas para restaurantes, que é uma boa ideia para quem quiser garantir alguma refeição com os personagens e princesas. Você pode se informar na recepção do seu hotel ou no “City Hall” do parque, mas se você for passar apenas 1 dia por lá (sem hospedagem), é recomendável fazer sua reserva cm antecedência.

  • Ingressos

A compra de ingressos é facílima!

Você pode comprar sua entrada direto na bilheteria do parque (rola uma fila) no dia que quiser, ou nas lojas disney da Paris (em Paris ela fica na Champs Elyseé, e em Londres na Oxford Street) ou on line.

Nós compramos os nossos ingressos on line, por praticidade e preço. Como iríamos ficar mais de 2 dias e queríamos visitar os 2 parques, saía bem mais barato comprar on line, e conseguimos a promoção que incluía livre acesso aos 2 parques durante 3 dias consecutivos. Ou seja, pudemos ir e vir entre os 2 parques ao longo de 3 dias sem problemas, por praticamente o mesmo preço que 1 dia em 1 parque! No site, basta selecionar a opção “Multi-day” para ver todas as promoções disponíveis para o período de sua visita.

Uma vez comprado on line, você recebe um voucher por e-mail, que precisa ser impresso e apresentado no guichê/máquinas na entrada. E tem que imprimir mesmo! Eles não aceitam apenas o código de reservas, nem confirmação por e-mail – mas se você, como eu, esquecer seu voucher no hotel logo no primeiro dia (fato verídico), você pode pedir para re imprimir seu ingresso na posto de informações turísticas (nos cobraram 2 Euros) bem na entrada da estação de trem.

Mas atrapalhadas à parte, com o voucher na mão, basta escanear seu código de barras numa das maquininhas na entrada do parque, e em questão de segundos, seus ingressos estarão na sua mão!

 

  • Hotéis

A Disneyland paris também funciona num esquema “resort” no que diz respeito aos hotéis, com duas classificações diferentes de hospedagem: tem os hotéis da Disney e os hoteis do complexo Disney.

A diferença entre eles, além do preço, é claro, é que ao se hospedar num hotel “Disney” você tem direito a certas regalias, como FastPass VIP, “Horas mágicas” (podendo entrar no parque 1 hora antes da abertura normal) e opções a mais de escolha no Meal Plan.

Porém apenas um hotel fica dentro do parque, o Disneyland Hotel, que aliais, o hotel é o próprio portão de entrada do parque! Lindo, magnífico, e realmente deve ser uma delícia rolar da cama e cair literalmente dento do parque – e ainda por cima antes de todo mundo!

Se a diferença de preço compensa?! Huuumm… pra gente não conspensou sequer considerar pagar 5 vezes mais só para economizar alguns minutos no transfer do parque…

O resort tem outros 6 hotéis “Disney” espalhados pela área da Disney, com temas diferentes, e diferentes níveis de regalias à disposição dos hóspedes. Alguns deles, são acessiveis a pé, mas nenhum deles fica dentro nem do lado dos parques.

Os hoteis Disney são:

Disneyland Hotel

Hotel New York

Newport Bay Club

Sequoia Lodge

Hotel Cheyenne

Hotel Santa Fé

Davy Crocket Ranch

Eles só estão disponíveis através do site da Euro Disney, e sempre vale a pena dar uma olhadinhas nas promoções vigentes para o período da sua visita (as vezes a hospedagem já inclui algumas refeições, as vezes inclui a entrada nos parques, etc). É uma questão de colocar tudo na ponta do lápis mesmo.

Os outros hotéis parceiros da Disney, que também fica dentro do complexo do parque são:

Dream Castle Hotel

Magic Circus Hotel (onde nós nos hospedamos!)

Explores Hotel

Kyriad Hotel

B&B Hôtel

Esses hotéis podem ser reservados direto pelo site da Disney (também vale a pena verificar se esta rolando alguma promoção específica), ou em sites como o Booking.com, que geralmente significa que você consegue preços melhores e promoções à parte.

Nós nos hospedamos no Magic Circus Hotel, e foi ótimo! Recomendo demais!

O Hotel faz parte do complexo Disney, então inclui facilidades como por exemplo um shuttle de graça que circula entre o hotel e o parque durante o dia todo, até a hora de fechar e leva menos de 10 minutos – foi tão prático! Praticamente não tínhamos que esperar nada, era chegar na recepção e uns minutos depois outros transfer aparecia, e o timer no contador dava cerca de 7 minutos de distância, direto na porta do parque! Foi ótimo não ter que lidar com carro, estacionamento, etc, etc.

Nós ficamos no quarto “Família”, com uma cama de casal e um beliche para crianças, e vocês não imaginam o quanto que a isabella adorou o quarto e o hotel, todo temático de Circo.

O quarto não era enorme não, mas bem confortável, e uma “tenda” de circo, com TV individual por cima da cama das crianças – além de toda decoração temática do resto do hotel, que também tinha piscina interna e externa, spa, 1 bar e 2 restaurantes, loja de souvenir, venda de ingressos e agência de viagens.

E claro, um parquinho interno que foi bem útil! Tinha vários (mini) brinquedos, piscina de bolas, carrossel e afins – porque não adianta, mesmo com a Disney aos nossos pés, no fim do dia, a Isabella sempre queria dar uma passadinha na piscina de bolas! E pelo menos evitou brigas na hora de voltar pra casa, e ela sempre queria voltar pro hotel no fim do dia, pois era tão divertido!

 

  • Comida e Dinning Plan

Nosso hotel incluía café da manhã, então aproveitamos pra tomar um café reforçado todas as manhãs antes de ir pro parque (era num esquema buffet e super bem servido e variado).

E também jantamos no restaurante do hotel na primeira noite que chegamos por lá: optamos pelo buffet e foi bem razoável. Boas opções e bem servido. Nada fora de série, mas foi bem bom – e cada adulto pagante no buffet tinha direito a 1 criança comendo de graça (ótima economia para famílias maiores ou com crianças mais velhas).

Lá dentro do parque as opções de comida e refeições variam para todos os gostos: de lanchinhos rápidos e fast food, até restaurantes de “verdade” com opções mais saudáveis.

Eu não vou nos parques da Florida à muitos anos, então não sou nada atualizada em relação à DisneyWorld, mas de maneira geral achei que se você quiser, dá pra comer melhor na Disney Paris do que na DisneyWorld, pelo simples fato de ser Europa (no geral as pessoas valorizam mais comidas e refeições ” de verdade” do que fast food e sanduiches). Mas em compensação todos os preços são em Euros, e uma vez lá dentro, você não tem pra onde fugir…

Um almoço “lanche” para nós 3 não saía por menos de uns 40 Euros, e um jantar de “comida” por cerca de 80 Euros. Garrafinhas de água ou suco custavam entre 3 e 5 Euros, sorvetes entre 3 e 5 Euros e por aí vai.

Então para grupos e famílias maiores, uma boa opção são os Meal Plans disponíveis nos parques e hotéis da Disney, que podem ser de Meia pensão (café da manha e mais uma outra refeição), ou Pensão completa (café da manha, almoço e jantar). Nós não fizemos um meal plan, mas fica aí a dica pra quem quiser explorar essa opção.

 

  • Compras

Bem, como era de se esperar, todos os brinquedos acabam numa lojinha de souvenir, onde você encontra tudo quanto é quinquilharia da Disney!

Mas na Main Street, bem na entrada no parque, também tem várias outras lojas mais “temáticas” e variadas, além de claro o Disney Village, que é onde estão as mega lojas com ítens Disney.

Então o que não faltarão são oportunidades pra comprar lembrancinhas, brinquedos e souvenirs da Disney – impossível resistir a tanta tentação!

Se você estiver hospedado em um dos hotéis da Disney, eles entregam suas compras direto no seu hotel, evitando que você tenha que carregar sacolonas o dia todo – mas também pode optar por recolher suas compras na loja da Disney no Village, já na saída dos parques.

 

  • Porta volumes e guarda malas

Uma boa dica, que nós usamos no nosso último dia de parque, é o porta volumes do própiro Disneyland Parc, que fica escondidinho numa entrada lateral (pelo lado direito) do parque.

A estação de trem também tem guarda volumes, mas achamos bem lotado e confuso (mas talvés seja por causa dos recentes ataques terroristas, não sei…), já o porta volumes do parque foi bem tranquilo e “civilizado”.

Eles cobram 3 Euros por bolsa/sacola, 7 Euros por malas médias e 9 Euros para malas grandes, e ficam abertos até 1 hora depois que os parques fecham (quanto estivemos lá, por ser verão, eles ficavam abertos até as 23:45).

Então no nosso último dia de parque, chegamos um pouquinho mais cedo, antes da abertura do parque, deixamos nossas malas por lá, e recolhemos no fim do dia, antes de andar de volta pra estação de trem. Mega fácil e simples!

 

  • Dicas extras para gravidas e crianças pequenas

Por fim, uma dica que eu até então nem sequer sabia que existia!

Eles oferecem um facilidade para visitantes grávidas ou visitantes portadores de deficiência, que funciona como um FastPass VIP – ou seja, com esse cartãozinho, eu e meus acompanhantes (a família/grupo todo) podíamos entrar nos brinquedos sem fila.

No caso do passe para gravidez, ele só valia para os brinquedos em que eu podia participar, mesmo grávida (que até que foram bastantes!), mas foi ótimo! E reforçou minha ideia de que vale a pena usar (ou pagar a mais) para o FastPass!

Alguns brinquedos nós entravamos direto, sem fila nenhum, ou então entrávamos pela fila do fast pass (você pega uma filinha, mas beeeem mais rápido que a fila normal), e outras atrações (inclusive para conhecer as princesas) bastava passar na porta e reservar o horário que queríamos entrar; aí era só chegar na porta na hora marcada e entrar direto.

Se você está no começo da gravidez, ou naquela fase entre-safra do “gordinha ou gravida”, não esqueça de levar um atestado médico. NO meu caso não me pedirma nada, porque realmente com quase 8 meses não dava pra esconder, mesmo se eu quisesse!

Ajudou demais, e por isso mesmo disse lá em cima que acho que seja necessário mais que um dia para aproveitar bem a Disneyland Paris! Se mesmo com essa facilidade, levamos mais de 2 dias pra aproveitar tudo, imagina pegando todas as filas normalmente?! Impossível fazer num dia só!

Mas independente de fastpass e gravidez, alguns binquedos mais “adultos” oferecem uma opção “Baby Switch“, onde os pais ou responsáveis pela criança/bebê que não pode participar daquela atração, podem se revezar – entram na fila junto com as crianças, mas cada um anda no brinquedo de cada vez, enquanto o outro fica com o bebê, e depois o outro pai/responsável entra direto sem ter que pegar fila novamente.

Outra opção que nós também usamos foi o “Single riders”, ou “participantes avulsos”, que são as filas onde você entra no brinquedo sozinho, não podendo escolher com quem senta. Essa opção foi ótima para o Aaron, e ele aproveitou bastante nos brinquedos que nem eu nem a Bella podíamos participar (basicamente todas as montanhas russas adultas), e assim ele pode andar em brinquedos sozinho sem praticamente pegar fila nenhuma!

Por exemplo, a Space Mountain e o elevador do Terror estavam com mais de 1 hora de fila, e ele entrou direto em 5 minutos!

Então deu pra aproveitar bastante o parque, mesmo as atrações mais adultas, mesmo estando com criança pequena (e grávida!).

Uma outra dica para quem estiver com crianças pequenas é o aluguel de carrinhos de bebê do parque. Aos 3 anos e meio, a Bella já não usa tanto seu carrinho, mas sabíamos que o ritmo ia ser punk, e acho super necessário um carrinho para as crianças (e sacolas, mochilas, câmeras fotográficas etc).

Como nós fomos de trem, e íamos pegar transporte público etc, levamos o nosso, um guarda chuva mesmo, só pra quebrar o galho – mas se um carrinho não esta nos seus planos, você pode alugar lá, direto no parque.

Os carinhos são todos iguais, feios e com pinta de pega desconfortáveis, mas realmente infinitamente melhores do que ter que ficar caregando colo crianças exaustas depois de horas de andança pelo parque!

 

  • Comparações entre a Disneyland Paris e a DisneyWorld na Flórida.

Um outro pega-pra-capar que deu confusão nas redes sociais durante nossa viagem foram as comparações entre as Disneys mundo à fora.

Alguns leitores que supostamente já foram à Florida N vezes e se sentiram altamente injustiçados e decepcionados com a versão Européia, enquanto que outros amaram as versões internacionais.

Foi uma discussão tão infundada e sem pé nem cabeça, que eu até deletei várias mensagens…

Mas na minha opinião não dá pra comprar. Simplesmente não compare. Quem compara não se diverte! Uma é a DisneyMUNDO enquanto que todas as outras são apenas mini versões.

A Florida é a matriz, carro chefe e nave-mãe. Todas as outras, incluindo a Disneyland Paris são apenas as filiais.

Não dá pra ter a expectativa da mesma grandiosidade, mesma infraestrutura, mesma cultura (afinal os Americanos são os mestres do atendimento ao cliente, e Franceses e Asiáticos deixam a desejar) e mesmas facilidades. Não é a mesma coisa e ponto final. Ajuste sua expectativa, simples.

Mas por outro lado, eu amei visitar a Euro Disney mais uma vez justamente por isso – por tudo que ela não é!

Não é uma viagem-evento, você não precisa reservar refeições com personagens com 6 meses de antecedência, ou caso contrário Deus-me-livre-e-guarde seus filhos não tomarem café da manhã com o Pluto!

As filas são menores, os brinquedos são menores, os parques são menores e mais fáceis de serem curtidos, principalmente por crianças pequenas.

Eu confesso que me senti acuada ao ler e (tentar) pesquisar sobre uma possível viagem à Florida num futuro próximo e fiquei apavorada com o tanto de planejamento que você TEM que fazer hoje em dia pra realmente dizer que fez a Disney! O que aconteceu com aquela coisa de “comprei ingresso, cheguei e me diverti”?! Nas vezes que eu fui à DisneyWorld com meus pais, era assim – o próprio parque já bastava; era isso que a gente queria fazer e pronto; não rolava nenhum outro estresse.

E então senti que a Euro Disney ainda é um pouco assim – planejamos pouco, além do básico e óbvio, e curtimos demais, sem pressão, sem obrigações, e sem  a sensação de que voltamos pra casa faltando alguma coisa porque não deu tempo (ou não conseguimos reserva) pra fazer isso ou aquilo.

Então nós AMAMOS a experiência da Disneyland Paris e con certeza voltaremos outras vezes nos próximos anos, enquanto tomamos coragem de enfrentar a DisneyWorld de novo!

Foi um parque e uma viagem na medida para essa fase da nossa família e n@ao deixou nem um pouco a desejar para nenhum de nós 3!

 

Adriana Miller
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