A viagem no dia 18 de Dezembro comecou mal, super mal! Cheguei no escritorio mais cedo, pra dar tempo de terminar um zilhao de coisas e poder sair um pouquinho mais cedo, a tempo de pegar o aviao. Entre uma reuniao e outra, as 9 e pouco da manha resolvi checar meus e-mails: “A Air France informa que seu voo foi cancelado. Agradecemos a compreencao”. Sem nenhum link, telefone, opcao de ajuda. Desesperadamente liguei pro Aaron e conferimos tudo on line: devido as nevascas fora de epoca em Paris, nosso voo da Air France com conexao Londres-Paris havia sido cancelado, mas o voo Paris-Rio ainda estava firme e forte.
Depois de hooooooras tentando falar com alguem do SAC da Air France, sem sucesso, obviamente (Ah!? Jah contei que atendimento ao cliente eh um conceito inexistente nesse pais?!), largamos tudo, cancelei as ultimas reunioes e entrevistas e voamos pro Aeroporto, na esperanca de, uma vez lah conseguirimos falar cara a cara com alguem da Air France.
Pura ilusao. Metade da area de embarques do terminal 4 de Heathrow estava fechado pra ‘alojar’ os passageiros dos voos cancelados. Familias dormindo no chao, crianca chorando, adultos chorando. Muitos turistas que nao tinham pra onde voltar, e estavam se preparnado pra passar a noite ali, esperando uma solucao da Air France.
Ateh tentamos entrar na fila, mas jah fomos avisados pela mocinha da Air France que seria inutil, jah que a estimatica de espera eram de 6 horas. O nosso voo era em 4 horas. A solucao? Ah… a unica opcao eh tentar ligar direto pra AF (no mesmo numero que passamos o dia todo tentando ligar). No desespero o Aaron resolveu tentar mais um vez, e todas as centenas de pessoas desesperadas a nossa volta, tentando a mesma coisa, em vao.
Mas como ele eh sortudo que soh, de cara, de primeira conseguiu ser atendido, e ficou tao surpreso que comecou a gritar “qual o numero da reserva?!?! Reservaaaaaa?!?!”. Rapidinho, conseguimos um voo no dia seguinte pra Sao Paulo – naquela altura do compeonato qualquer lugar do Brasil tava valendo, o importante era chegar lah! Recusamos o voo direto pro Rio no domingo a noite, pois domingo tinha mais previsao de neve.
E como oque nao tem remedio, remediado esta, largamos todas as malas no aerporto mesmo e fomos de lah direto para um date: Assistimos New Moon (tinha acabado de terminar o livro!) e dorimos o sabado inteiro.
Chegamos em Paris sem problemas, mas pra nossa (nao) surpresa, estavamos em stand by, sem assentos no voo, e sem cartao de embarque da Varig pro Rio. Como eu jah me enfiei em tudo quanto eh roubada em viagens, sabia que isso nao ia dar certo, nao importa quantas zilhoes de vezes a francezinha repetisse que eu nao tinha motivo pra me preocupar!
Quando eu jah estava ficando alterada e batendo boca com a atendente (que sei muito bem que ao fazer isso, eles perdem a boa vontade de te ajudar, e voce perde sua razao de cliente!), o Aaron resolveu tentar tudo por mim, e de quebra descolamos um upgrade!
Mas conforme eu tinha previsto, assim que chegamos em Sao Paulo e fomos direto na Varig/Gol nossa reserva nao existia. Nao tinhamos voo, o codigo que nos deram nao era valido, a menina da Gol fazendo de tudo pra ajudar ligando ela mesma pra Air France Brasil e nada…! Foram 6 horas de um lado pro outro naquela aeroporto lotado e sem estrutura de Sao Paulo ate que finalmente conseguimos resolver o mau entendido e nos deram um voo da Tam.
Acabamos chegando no Rio com 36 horas de atraso e perdemos toda programacao do fim de semana…
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Mas dai pra frente, foi tudo tranquilissimo!
No domingo mesmo jah fomos jantar com parte da familia do meu pai, e os dias seguintes foram de muita sombra e agua fresca!
Dormindo ate tarde, depois praia, depois almoco em Ipanema, depois shopping e passeios, etc, etc. Dureza. Dureza. Mas nem soh de praia sobrevive o turista no Rio de janeiro, e tambem rolou passeio pela parte historia da cidade, incluindo almoco na Confeitaria Colombo, passeio no bondinho da Lapa, Biblioteca Nacional, Teatro Municipal e Igreja da Candelaria.
O Natal foi uma delicia, com um jantar dia 24 na casa dos meus pais, soh com a familia Portuga. A piada da noite foi que meu pai cismou de fazer um natal “tropical-exitoco” jah que foi o primeiro Natal do Aaron no Brasil, entao em vez de arvore de natal, como todos os anos, eles resolveram comprar uma palmeira… A palmeira acabou morrendo seca, e as piadas sobre a autenticidade de nosso “exotismo” renderam ateh o fim das ferias…
No dia 25, tentamos incorporar um pouco da tradicao Americana de natal, e guardamos alguns dos presentes do meus pais e minha irma pra serem abertos no dia 25 de manha. E logo depois fomos pra Barra da Tijuca, na casa da minha tia, onde eh comemorada a grande festa de natal com o resto da familia – ai a coisa ficou ainda melhor! Tios, tias, primos e afins que eu nao via ha anos (alguns nem reconheci!), Papai Noel suando de calor (ai sim o Aaron achou tudo bem exotico), muita, MUITA comida, bate papo, bagunca e falatorio.
Dia 26 aproveitamos o tempo bom e ceu impossivelmente azul (=calor dos infernos) para carimbar a ultima atracao turistica que o Aaron ainda nao conhecia no Rio: O Cristo Redentor. Por acasos aleatorios, todas as nossas outras viagens, acabava acontecendo alguma coisa que deixavamos pra lah, e o tempo virava. Entao ignoramos o calor senegales e subimos corcovado acima a busca de boas fotos (o brilho na testa e as gotas de suor escorrendo por todos os poros, foram devidamente pagadas no photoshop! hahahaha)
No dia 27 de manha fomos para o Chile com meus pais, por 4 deliciosos dias passeando por Santiago e arredores (que merecem posts separados, pois esse aqui jah tah ficando gigantesco e chato).
Voltamos do Chile no prorprio 31, que eu tinha quase-certeza-absoluta que ia dar errado e passariamos o revellion ilhados em algum lugar… Mas eu estava errada! E ainda deu tempo de dormir a tarde toda antes de partir pra Copacabana na noite do dia 31.
O revellion nao poderia ter sido melhor! Passamos em Copacabana, na casa da Deborah e do Gustavo, cercado de amigos, e minha irma conseguiu ser liberada do plantao no fim da tarde! Tivemos uma ceia digna de reis, e as 11:30 fomos par a praia: muito calor, havaianas nos pes, vestido branco de algodao, champagne e fogos, muitos fogos de artificio!
Nem a fumaca (resultado da humidade no ar pos chuvas) atrapalhou a comemoracao, com muitos beijos, abracos, votos de um ano e uma decada maravilhosos e com direito a banho de mar pra finalizar a noite!
Fiquei muuuuuito bem impressionada com a organzacao da cidade na noite do dia 31. Nota 10 pro Metro Rio, nota 10 pra policia, e era nitido que a populcao estava ali mesmo pra se divertir! Foi uma experiencia maravilhosa!
Pra comecar 2010 ainda melhor, dia 2 de janeiro fizemos o tradicional churrasco das meninas UERJ, onde juntamos todas minhas amigas da facultado, os agregados e simpatizantes numa bela churrascada e cervejada pra ninguem botar defeito. Nem o calor arrebatador e a umidade indigna estragaram nossas 12 horas inenterruptas de comilanca e bebelanca!
O ultimo domingo das ferias incluiu cafe da manha no Cafeina de Ipanema, um passeio pela feira hippie (nao dava pra ser feliz naquele calor), arpoador e Forte de Copacabana, terminando com almoco no Galeria Gourmet e comprinhas no shopping Downtown.
E como tudo que eh bom, dura pouco, as ferias acabaram, e tirei o ultimo dia pra ir no medico, e fazer uma bateria de exames, antes de arrumar as malas e rumar pro aeroporto!
E essa foi a primeira fez que voltei de ferias no Brasil sem saber quando sera a proxima…
Oque eh um pouco estranho, pois se pudesse iria todo ano, umas 3 vezes pro Brasil, mas o tempo e a grana sao curtas… Essa viagem, em altissima temporada, saiu carissima e uma de nossas decisoes para 2010 eh que esse ano faremos “greve” e vamos aproveitar nossos dias de ferias para de fato viajar para lugares novos e tirar ferias, jah que todo ano acabamos tirando entre 2 e 3 semanas de nossas ferias soh pra visitar familias no Brasil e nos EUA, oque torra nossos dias de ferias, nossas economias e nossa energia (porque ferias de visitar parente eh cansativo!).
Por um lado eh bom, porque temos varias viagens bem legais planejadas pra esse ano, mas por outro lado, dah um doh no coracao de ter deixado minha familia pra tras sem saber quando nos veremos de novo…