19 Dec 2013
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Balkãns: explorando a costa do Adriático de carro (Croácia, Montenegro e Bósnia)

Bósnia, Croacia, Dicas de Viagens, Montenegro

Como prometido, aqui esta o post detalhando o lado pratico de nossa viagem pela costa do Adriatico em Agosto.

Passamos pela Croacia (Dubrovnik), Bosnia (Mostar) e Montenegro (Baia de Kotor).

Nao tinhamos muito tempo disponivel, entao as escolhas foram objetivas. Alem disso, por estarmos com a Isabella (que na epoca estava com 7 pra 8 meses de idade), nao queriamos passar muito tempo no carro (estabelecemos um limite de 2 horas dirigindo de cada vez), nem queriamos trocar de hotel todas as noites.

Entao estabelecemos nossa base de operacao em Dubrovnik, ficamos num hotel com garagem e alugamos um carro la mesmo no aeroporto.

– Aluguel de carro:

Ja dei essa dica aqui outras vezes, mas vale mencionar de novo: eu sempre verifico tarifas de aluguel de carro no site travelsupermarket.co.uk, que faz uma busca em outros grandes sites e portais de viagem, assim como empresas e agencias locais, que geralmente tem precos melhores, mas que quem vem de fora nao conhece.

A transacao eh toda feita on line, algumas vezes eh necessario pagar o valor todo no ato da reserva, outras vezes pagamos na retirada do veiculo, e tambem eh possivel escolher acessorios, como GPS, cadeira de carro pra bebe ou para criancas, etc.

Ultimamente nao temos alugado GPS, pois acho que o Google Maps do iPhone funciona melhor (eu tenho um plano de celular da Vodafone UK que me da internet ilimitada na Europa, entao vale a pena).

E quanto ao bebe conforto da Isabella, depende do lugar onde vamos e o custo beneficio do aluguel (acho um saco ter que viajar com o bebe conforto!), pois muitas vezes o valor do aluguel da cadeirinha sai mais caro que o proprio aluguel do carro! (sempre optamos por um economico “medio”: com 5 portas, ar condicionado e bagageiro decente – lembrando que os carros na Europa tendem a ser minusculos!).

Estrada e Mapas:

Como comentei acima, jamais alugo carro sem GPS ou Google Maps na mao, mas ainda asism sempre pedimos na concercionaria um mapa de estradas (ou compramos num jornaleiro), so pra garantir que a tecnologia nao vai nos deixar na mao, e para podermos ter uma nocao de direcao, distancias etc.

E como sou fa de guias de viagem de papel, tambem aproveito para ir procurando no mapa e nos guias potenciais paradas estrategicas pelo caminho, e o que mais poderiamos visitar e aproveitar para esticar as pernas, brincar com a Isabella etc.

As estradas sao otimas!! Principalmente na Croacia, alem da vista sensacional bordeando a costa com a vista de suas milhares de ilhas (de babar! Um dia vou me aposentar e virar pescadora numa ilha da Croacia! Hahahahah), o asfalto eh um verdadeiro tapete.

Alguns trechos sao em mao dupla, com acostamento, mas tambem tem bastante secoes com pista dupla nos dois lados. E sinalizacao eh clara e muito facil de seguir.

Em Montenegro, na regiao da Baia de Kotor, a estrada tambem eh boa, mas praticamente o tempo todo em mao dupla (um saco quando voce fica empacado atras de um caminhao).

A vista da estrada de Kotor faz parte da viagem, entao eh sem duvidas um daquelas lugares pra dirigir sem muita pressa de chegar do ponto A ao ponto B, e fomos dirigingo, parando, fotografando, dirigindo, parando para um sorvete, outra foto, dirigindo mais um pouco etc… e assim por diante.

Na Bosnia tambem nos surpreendemos como, de maneira geral, as estrdas tambem eram igualmente boas.

Porem a sinalizacao deixou a desejar (nao sei se teriamos achado Mostar sem um GPS na mao! Ou no minimo teria sido uma viagem muito tensa!), e nao sentimos tanta confianca pra simplesmente parar onde queriamos ao longo da viagem. Mas ainda assim foi super agradavel.

Fronteiras:

Os 3 paises tem policas de fronteiras bem restritas, entao nao esqueca seu passaporte no hotel!

Eh preciso apresentar a documentacao do carro com informacoes de seguro internacional (se o carro for seu) ou autorizacao da concercionaria para viajar para aquelas paises (a nossa, por exemplo, nao permitia que o carro passasse pela fronteira da Albania nem da Macedonia), alem de passaportes.

Dubrovnik esta apenas a 30 minutos da fronteira com Montenegro, mas demoramos mais de 1 hora parados na fila da fronteira!

Entao quando fomos para Bosnia, estavamos esperando o pior, e fronteiras ainda mais rigidas, mas acabou sendo mais facil – principalmente por as fronteiras estavam vazias, entao praticamente passamos direto.

Eles fazem toda inspecao da documentacao, mas nao fizeram perguntas nem encasquetaram com nada (alguns carros estavam sendo parados e inspecionados).

Porem nesse viagem de Dubovnik a Bosnia eh preciso ficar atento a fronteira “dupla” entre os dois paises, pois a estrada passa pela area onde a Bosnia desce ate a costa, entao entramos na Bosnia (fronteira), dirigimos meia hora, passamos pela fronteira de novo e votlamos pra Coracia, ate que dai a mais uns 40 minutos entramos definitivamente na Bosnia.

Foi confuso, mas nada complicado!

Roteiro:

No total ficamos 4 dias por la, o primeiro e o ultimo em Dubrovnik, e mais um dia inteiro em Montenegro e outr dia inteiro na Bosnia.

Sim, teria sido bem melhor ter mais tempo para explorar cada pais, nao viajar com tanta correria, etc, etc, mas como o tempo era limitado de qualquer maneira, e nao queriamos ter que trocar de hotel por causa da Isabella, adaptamos o roteiro da maneira que deu.

 

– Uma das perguntas que me fizeram foi se seria possivel fazer essa mesma viagem de maneira independente, pra que nao gosta de alugar carro em viagens.

A resposta eh sim e nao.

Nao, por que nao da pra fazer totalmente independente. A regiao nao eh servida por trens, e as conecoes de onibus sao pessimas.

Se me lembro bem, existe uma linha de onibus que conecta o aeroporto de Dubrovnik a Kotor 1 ou 2 vezes por dia (em horarios meio esdruxulos que nao deram pro nosso roteiro), e tem um outro servico de onibus que conecta Dubrovnik a Mostar, que ale de demorar quase 6 horas (de carro, demoramos 2 horas), as reviews que li dizem ser um onibus pessimo e desconfortavel, entao nem consideramos.

Porem, existem muitas opcoes de empresas de turismo que fazem excursoes as duas cidades a partir de Dubovnik!

Ainda assim optamos por alugar um carro, pois alem de nos dar mais liberdade de fazer e parar onde queriamos, acabou saindo mais barato alugar um carro do que pagar excursao para 2 adulto + 1 crianca (sem falar no conforto).

Adriana Miller
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Adriana Miller
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05 Dec 2013
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De volta a Dubrovnik!

Croacia, Dicas de Viagens

Desde que fui a Dubrovnik pela primeira vez, sabia que iria voltar em breve. E nao foi so uma daquelas coisas de “ah um dia eu volto” (que acontece com praticamente todas as cidades que visito na vida) e com minha listinha eterna de lugares a (re)visitar.

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Nao, com Dubrovnik foi diferente, e o planejamento de uma segunda viagem começou praticamente de imediato!

Por um lado porque eu AMEI a cidade, o clima, as pessoas… e como fui com uma amiga, eu tambem sabia que que Aaon ia adorar, entao queria voltar um dia com ele.

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Entao logo que a Isabella nasceu e comecamos a pensar em possiveis viagens, e oque fazer “em familia” no verao, finalmente coloquei meus planos em pratica: voltar a Dubrovnik com o Aaron e de quebra ainda explorar um pouco mais essa regiao do Adriatico e dos Balkans.

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Do aeroporto fomos direto pra cidade antiga – almocamos na pracinha com a vista da muralha e as aguas cristalinas do Adriatico… Sim! Isso eh Croacia!

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E ao entrar pelo portao principal da cidade antiga nao da pra negar que a imagem eh impactante! As casas de pedra com persianas verdinhas, e chao de marmore polido ao longo dos seculos brilhando no sol, que se estende ate a torre do relogio!

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Parafraseando a reacao boquiaberta do Aaron: a cidade eh tao perfeitinha que nem parece de verdade! A cada esquina voce acha que esta passeando por uma cidade cenografica do Epcot Center na Disney! (a gente tira o menino dos EUA, mas nao tira os EUA do menino! Hahahaha)

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Mas eh por ai mesmo. E cada esquina eh uma surpresa!

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Por “sorte” dessa vez, como estavamos com a Isabella acabamos ficando com preguica de subir na muralha (depois acabamos subindo, a tempo do por do sol porque nao deu mesmo pra resistir!) entao fomos apontando nossas cameras e se enveredando cidade a dentro.

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E digo “sorte” porque a maioria dos roteiros da cidade focam na regiao central da rua Placa e a muralha, que por si soh ja toma boa parte de seu dia. Entao, com esse “buraco” em nosso tour, resolvemos explorar com mais calma o “interior” da cidade, suas pracinhas, igrejas escondidas e ruelinhas.

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E sem contar que no calor massacrante de Agosto na Croacia, as ruas estreitas bordeadas por casas de pedra fresquinha foram uma delicia (as bochechas rosadas da Isabella agradeceram!) e na verdade mesmo se a area nao fosse tao interessante, nao queriamos sair de la!

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O bairro judeu de Dubrovnik foi uma area de “gueto” durante muitos seculos, sendo posteriormente praticamente aniquilada pelos Nazistas, e por fim pela guerra da antiga Iugoslavia – mas na verdade eh ali em Dubrovnik que estao as ruinas da mais antiga sinagoga da Europa!

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A sinagoga fica pertinho do Portao Pile e hoje em dia funciona apenas como ponto turistico, com servicos ocasionais, apenas quando o rabino de Zagreb visita a cidade – e alem disso, apos o holocausto apenas 27 judeus ainda sao registrados na “paroquia” (existe um nome equivalente para sinagogas?) sendo que varios deles receberam asilo nos EUA durante a guerra e nunca mais voltaram.

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E por ali tambem pudemos ver o trabalho maravilhoso de conservacao que o governo atual tem feito na Croacia, reconstruindo a cidade pos-guerra, e em varias esquinas no interior da cidade existem “exposicoes” de fotos mostrando o mesmo lugar durante/depois da guerra, completamente destruidos, e como estao agora, de volta ao seu esplendor!

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No fim do dia, nao resistimos e subimos a muralha – sim foi um mega perrengue subir as escadarias (no sol!) com a Isabella no canguru e carregando o carrinho… mas ah como valeu a pena!

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A vista la de cima eh incrivel,  e conseguimos pegar uma luz linda no por do sol!

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Entao consegui cumprir minha meta e voltar a Dubrovinik (e explorar a regiao, ja que nos dias seguintes de nossa viagem fomos para Montenegro e Bosnia) mas agora adicionei outra meta: conhecer o resto do pais (na mira? Split e Hvar!)

Nessa viagem, assim como da primeira vez que fui a Dubrovnik, optamos for ficar hospedados nos arredores da cidade, e dessa vez ficamos em Lapad, a 10 minutos do centro antigo de Dubrovnik, no Hotel Sumratin.

Infelizmente, o hotel que fiquei da outra vez (e amei) estava lotado por ser alta temporada, então escolhemos o Sumratin por ficar pertinho da praia (que acabamos não indo) e ficar bem no “centrinho” de Lapad, então tínhamos muitas opções de bares e restaurantes bem pertinho, e foi fácil sair pra comer e jantar fora ou curtir os bares mesmo com a Isabella no carrinho (sabendo que se as coisas não corressem bem e ela começasse a chorar ou algo do tipo, era fácil voltar pro hotel), e conseguimos curtir bem nossos dias e noites em Lapad sem problemas.

O hotel fica bem na meiuca da “rua dos restaurantes” da Lapad, com varias opcoes de bares e lugares pra comer ao ar livre, com mesinhas espalhadas pelas calcadas, musica ao vivo e boa comida!

Adriana Miller
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Adriana Miller
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04 Dec 2013
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Low Cost: Viajar de EasyJet com um bebê

Avião, Baby Everywhere, Croacia, Dicas (Praticas!) de Viagem, Dicas de Viagens, Viajando com crianças, Voos Low Cost

Viajantes mundo a fora sempre são classificados de acordo com alguns rótulos (mochileiro, aventureiro, de luxo, de resort, etc).
Já Entre as famílias viajantes, são categorias: as que viajam com seus filhos, e as que simplesmente preferem deixar pra depois (seja porque da trabalho, porque acham que as crianças não vão lembrar/aproveitar, ou o que for).

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Então entre os muitos comentários não solicitados volta e meia nos ouvimos de amigos e conhecidos que viajar com a Isabella nesses últimos meses tinha sido fácil pois viajamos sempre cias aéreas tradicionais. “Queria ver se vocês iam achar tão simples assim na Ryanair ou Easyjet!”, me falaram uma vez.

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Pois bem. Esse dia finalmente chegou, e nós 3 embarcamos rumo a Croácia em Agosto voando Easyjet.
Eu já fiz vários posts sobre os poréns de viajar de low cost, e a verdade verdadeira é que realmente ja se foi os tempos áureos em que realmente valia a pena passar por certos apertos em nome de tarifas quase de graça.

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Sim elas existem, mas com a popularização dos vôos low cost (afinal não são mais novidade) e aumento na regulamentação do setor (mais taxas, mais impostos etc que são repassados aos passageiros), quando colocamos na ponta do lápis todos os extras (monetários e de inconveniência), poucas vezes ainda vale a pena encarar a Ryanair (insira aqui o nome de qualquer cia de low cost na Europa).

Mas ainda assim, com todo planejamento, antecedência e seguindo alguns princípios básicos (que já falei bastante em vários posts aqui ó) volta e meia nao tem como resistir!

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Então lá fomos nos!
Mas afinal, como funciona viajar de low cost com um bebe de colo?

Bem, no geral a maioria das regras ainda valem e são exatamente as mesmas!

– Preço:

O principal problema de viajar de low cost, eh que eh muito fácil levar gato por lebre – o preço final da sua passagem NUNCA será aquele precinho que aparece ali na primeira tela.

Então seja numa viagem com crianças ou não, é preciso levar tudo em consideração: todas as taxas extras, os impostos, o check in on line, a bagagem extra, a distância dos aeroportos, etc, etc (muitos mais detalhes nos posts aqui).

Mas como queríamos viajar na alta temporada pro Sul da Europa, ainda assim, vale a pena viajar de Easyjet e não tivemos medo de arriscar! (ou seja, não é que a passagem tenha sido suuuuper baratíssima, apenas saiu mais barato do que em uma cia tradicional como a British Airways, por exemplo).

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Além disso, assim como em cias aereas tradicionais, bebes de ate 2 anos, viajando no colo de um adulto nao pagam a passagem cheia.

No caso da easyjet, em vez de pagar algumas taxas e um proporcional do preco da passagem dos pais, as criancas pagam uma tarifa fixa de 20 Libras por perna da viagem.

Então se sua viagem for mais cara, as 40 Libras pagas pelo bebe acabam não sendo nada no custo total – mas se você achar uma passagem super baratinha, daquelas quase dadas, pode ate ser que seu filho pague mais que você! (se for esse o caso, basta comprar um assento de “adulto” separado.

 

– Bagagem:

Emendando no tema “preços”, uma das principais maneiras de deixar suas viagem de low cost econômica é viajar soh com bagagem de mão.

Bem, com um bebe de colo eu ainda não aprendi a viajar “leve”! Então sabíamos que seria impossível viajar apenas com 1 mala/bolsa de mão cada um e não despachar mala nenhuma, pura e simplesmente porque bebes e crianças demandam muitas “tralhas” e quase tudo é muito volumoso (fraldas, leite, brinquedos, mudas extras de roupa, enfins). Alem disso bebes pagando a tarifa de “colo” (“Lap infant” em Ingles) nao tem direito a nenhuma bagagem de mao, o que complica ainda mais.

Então de cara, no ato de marcar a passagem já confirmamos que queríamos despachar uma mala – pagamos a tarifa para uma mala de 20 quilos, que foi mais que suficiente para nos três.

Já a bagagem de mão não tem jeito mesmo! Cada adulto só pode levar um único volume (uma bolsa feminina OU mochila, OU sacolinha OU mala de cabine OU bolsa de laptop OU…), e crianças de colo não tem direito a nenhum volume. Então esqueça a bolsa de fraldas, a mochilinha com brinquedos extras pro voo, ou a bolsinha com fraldas de emergência. É um volume só e ponto final.

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Então o que fizemos foi levar uma mala de mão vazia com a gente, e segundos antes de embarcar, coloquei minha bolsa, a bolsa de fralda da Isabella, e os demais cacarecos que queríamos levar no avião dentro dessa mala (mamadeira extra, cobertor, iPad, briquedinhos, etc)!

(P.S. Os seguranças implicaram e nos pararam pra saber porque passamos pela segurança com uma mala vazia, mas ai expliquei que era pra colocar todas as outras bolsas e sacolas no voo da Easyjet e eles entenderam sem problemas)

Então conseguimos entrar com tudo sem problemas, e a medida que fomos precisando de certas coisas duranto o voo, era so retira-los da mala que estava no bagageiro acima de nosso assento.

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Além disso, assim como nas empresas áreas tradicionais, bebes e crianças tem direito a levar ate 1 carrinho e um bebe conforto sem pagar nada extra!

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E também pudemos levar o carrinho da Isabella conosco ate a porta do avião – e a recolhemos após o desembarque na Croácia.

 

– Durante o voo:

O voo propriamente dito foi igual a outro qualquer.

Sim, os aviões de low cost são mais desconfortáveis, mas os voos também são bem curtos, então ninguém ficou sofrendo não.

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Levamos brinquedinhos, leite, chupetas, mantas, desenhos e afins para distrai-la durante as quase 3 horas de voo e foi tudo numa boa.

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E mesmo em voos mais longos (alguns voos podem chegar a 5 horas) os aviões utilizados pelas cias de low cost nao possuem bercinhos para bebes de colo, e pais com crianças também não tem preferência para as poltronas da frente (mas você pode pagar uma taxa extra para ter direito a esses assentos, ou para ser o primeiro a embarcar no avião e tentar pegar uma poltrona melhor).

 

– Os aviões:

Os aviões seguem os padrões normais de segurança exigidos a Europa, então todos tem equipamento salva vidas e de segurança para bebes e crianças, todos os banheiros tem trocador de fraldas, e todos oferecem o cinto de segurança especial para crianças de colo.

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– Os services:

Uma cosia que sempre fica aparente quando viajamos de low cost é que qualidade de serviço não é o forte das empresas. E esteja você com bebes e crianças ou não, a coisa vai ser mais ou menos a mesma.

Famílias com crianças tem preferência de embarque, mas só depois que os passageiros que pagaram por certas regalias (assento preferencial, Embarque preferencial etc) já tiverem embarcado, então a não ser que você compre uma das opções extras de serviço, mesmo com bebe pequeno você nunca ser o primeiro a embarcar.

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Além disso, tudo oferecido/fornecido a bordo eh cobrado a parte – então seja a agua mineral para misturar o leite do bebe, ou o biscoitinho pro lanche da criança, tudo devera ser comprado a parte.

Os preços a bordo não chegam a ser uma loucura não, mas as opções são limitadíssimas (muita porcaria industrializada), e não custa nada já embarcar preparada com tudo que você acha que seus filhos possam precisar (quase todos os aeroportos Europeus – e 100% dos aeroportos Britânicos – tem farmácias dentro dos terminais, que vendem tudo que crianças podem precisar).

Porem, uma vez lá dentro as comissarias foram super simpáticas e solicitas, como seria de se esperar de uma cia aerea.

 

Mas e então, valeu a pena viajar com bebe na Easyjet? Ou foi muito perrengue?

Sim, valeu, pois conseguimos economizar uma quantia considerável no preço da passagem, mesmo com alguns extras que optamos pagar.

E claro que viajar com um bebe sempre adiciona perrengues a qualquer viagem, seja de primeira classe ou de Ryanair – e quem discordar estará mentindo! :-)

Mas como em qualquer situação Low Cost, estando preparado e com tudo bem planejado, foi uma viagem como outra qualquer!

Adriana Miller
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