Enquanto vou postando sobre Abi Dhabi, aqui está o Vlog que mostra um pouquinho da nossa viagem pelo Emirado!
E já aviso: tem excesso de gostosura da Isabella, e ela falando Português!!
E como vocês podem ver, esse vídeo da uma pequena amostra do ritmo não-pára-nao-para-nao-para-nao-para-nao-para da Isabella sempre correndo de um lado pro outro e um de nós dois correndo atrás dela!! Hahahaha
Alem da grande Mesquita Sheik Zayed, que é sem duvidas o grande atrativo de Abu Dhabi, o Emirado tem investido fortemente em seu lado cultural, e novos atrativos para incentivar o turismo.
Afinal, apesar de ser o emirado-capital do EAU, o maior (em território) e também o mais rico dos emirados, Abu Dhabi tem a forte concorrência de Dubai, que continua sendo a atracão número 1 da região, o que acaba levando os visitantes a acharem que o emirado não tem tanto a oferecer, e acabamos ficando sem saber o que fazer em Abu Dhabi.
Então alem do polo cultural na Ilha Saadiyat, a outra ilha de Abu Dhabi que merece a visita é a ilha Yas, que foi transformada nos últimos anos gracas a ter se tornado sede oficial de mais um circuito mundial de Fórmula 1.
Sem poupar esforços ou recursos, Abu Dhabi literalmente comprou sua posição no topo dos circuitos de elite de um dos esportes mais caros e populares do mundo. E visando concorrer e desbancar circuitos mais tradicionais, como Mônaco ou Cingapura, Abu Dhabi construiu seu circuito sob medida.
Pistas topo de linha? Check.
Cenário magnifico? Check?
Bastante espaço para o glamour e festas dos ricos&famosos? Check! Check! Check!
Um dos principais atrativos da pista de Abu Dhabi é o hotel Viceroy, construído especialmente para dar esse “toque” único à nova pista, com vistas para a corrida e o mar do Golfo.
A construção do hotel por si só já merece a visita de qualquer fan de arquitetura e/ou tecnologia, pois ele reúne tudo que o mundo oferece atualmente em termos de modernidade na área de construção.
O mais impressionante é o painel curvilíneo de LED que também faz as vezes de painel de energia solar e proteção FPS para o prédio nos meses de calor intenso, e foi o primeiro do mundo a ser construído não só sobre uma pista de formula 1, mas também construído de proposito para ser integrado na pista do Grand Prix.
O hotel Yas Viceroy, logicamente fica aberto a hospedes o ano todo, mas mesmo pra quem não se hospedar por la, o edifício vale a visita – não apenas por sua arquitetura, mas pela experiencia em si!
Nos fomos no hotel em duas ocasiões: primeiro durante o dia para conhecer o hotel e conhecer o circuito, e uma segunda vez a noite, para jantar por la com nossos amigos.
Jantamos no restaurante de culinária Libanesa Atayeb, cuja parte externa tem uma vista privilegiada do circuito Grand Prix, da marina da ilha Yas e da arquitetura do hotel.
E fica a dica: apesar de que o Grand Prix de Abu Dhabi só acontece em Novembro, a pista recebe treinos e outras corridas ao longo do ano todo, e o barulho eh ensurdecedor! Mas todas as terças feiras a noite, a pista se abre para o public, e os visitantes e moradores de Abu Dhabi lotam o circuito com suas famílias, amigos, patins, bicicletas, carrinhos de bebê e afins para curtir uma noite ao ar livre.
Então marcamos nosso jantar na varando do Atayeb de proposito para uma terça feira, justamente pata poder jantar na varanda, sem o barulho dos motores!
Por fim, ainda esticamos a noite no bar da cobertura do Viceroy, com uma decoração & arquitetura futurísticas incriveis, que dá pra ver bem como é a estrutura do prédio por dentro.
E não é atoa que o bar recebe as maiores e melhores festas da Fórmula 1!
Mas também passamos por la durante o dia, e tivemos o privilegio de assistir parte de um treino.
A Ilha Yas tem um centro turístico (“Yas Central”) onde é possível assistir os treinos (gratuitamente) em uma das suas varandas de observação, ou então almoçar/lanchar por la – nos optamos por chegar bem cedo, e tomamos café da manha no Café Tucano da Yas Central de onde assistimos pate de um treino.
Mas quem for muito fan de Formula 1 ou corridas e carros em geral, o centro tem uma lista invejável de “experiências”, onde é possível dirigir o circuito com diferentes tipos de carros, fazer aulas particulares em carros de formula 1, fazer tours guiadas pelos bastidores do circuito, ou quem sabe, dirigir um Aston Martin customizado ao redor do Circuito?
O que não faltam são atracões e experiencias para os fans de carros e corridas!
E pegando carona no clima de “need for speed” da Ilha Yas, é lá também que fica localizado a primeiro e único parque de diversões temáticos da Ferrari!
O Ferrari World Abu Dhabi é um parque de diversões 100% interno e climatizado (para que possa ser usado o ano todo, mesmo nos meses de verão intenso das Arabias!), sendo o maior parque de diversões “interno” do mundo!
Nos acabamos optando por não ir, pois a maioria das atracões tem um limite de idade e altura, ao qual a Isabella não cumpre ainda…
Mas ainda assim é impossível ignorar o toldo gigantesco que domina a paisagem da ilha, ocupando uma área equivalente a 7 estádios de futebol e om o maior logo da Ferrari já criado!
Ou seja, apesar de que ilha Yas é apenas uma pequena região de Abu Dhabi, so ali daria pra passar uns 2 dias (no minimo!) só participando das atividades, assistindo as corridas e se esbaldando no parque de diversões, restaurantes, bares e lojas!
Do outro lado da ilha fica a Marina Yas, onde além de uma marina/Yatch club, ainda term um ótimo “calçadão” ao ar livre (também com a vista da pista de corrida e do Viceroy), com várias outras opções de restaurantes, como os badalados Cipriani e Iris.
Ah! E ainda na Yas Island ainda tem um parque aquático e um mega shopping (que na verdade são raros em Abu Dhabi, em comparação com Dubai!).
(Alguma dúvida de que qualquer dia desses nos voltamos a Abu Dhabi?!)
Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver. Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.
Muitas coisas nos Emirados Árabes Unidos são de impressionar qualquer visitante; os Emiratis não poupam esforços nem verbas na hora de bater recordes mundiais, e principalmente nas áreas de arquitetura e construção, os Emirados lideram a lista.
Já Abu Dhabi, a capital do EAU, não fica atras, e tem como sua principal construção megalomaníaca: a Grande Mesquita Sheik Zayed.
Não é que ela seja a maior mesquita do mundo, não é isso, mas suas estatísticas são de impressionar:
A mesquita é toda construída de mármore branco e ouro amarelo, e custou mais de meio bilhão de Dólares para ser construída ao longo de 9 anos.
Eles também possuem o lustre mais caro do mundo, feito sob medida na Alemanha, com mais de 40 quilos de ouro 24 quilates maciço e cristais Swarovzky.
E sem falar no tapete, o maior e mais pesado do mundo, que utilizou o trabalho de mais de 2 mil artesãos que ao longo de 2 nos, pontearam cada nó do carpete, a mão.
Mas realmente é o impacto visual da mesquita que realmente é impressionante, com suas mais de 1.000 colunas intrinsecamente decoradas e em perfeita simetria e harmonia.
O chão, também de mármore branco, também é decorado com mosaicos em pedras semi preciosas (outro recorde superlativo pra mesquita: seu piso externo leva o titulo de maior mosaico do mundo!).
Desde sua inauguração em 2007, a mesquita tem se tornado o principal simbolo turístico do país, atraindo milhões de turistas todos os anos, e pra muita gente, a desculpa perfeita pra esticar uma viagem a Dubai, até Abu Dhabi.
Porem, uma das grandes vantagens de visitar a mesquita, estando hospedados em Abu Dhabi, é a possibilidade de visitar a mesquita no fim do dia.
Alem de calor mais ameno e luz menos agressiva (para os fans de fotografia de plantão: já que a luz forte do meio dia refletida no mármore branco não é o melhor ambiente para boas fotos), é a partir das 4 ou 5 da tarde que os grupos de turistas e ônibus de excursão provenientes de Dubai vão embora, e a Mesquita fica praticamente só sua!
Esse horário é tão especial, com o sol de ponto por trás dos minaretes da mesquita, que o local oferece uma “tour do pôr do sol”, gratuita, todos os dias as 17:00 para seus visitantes (aliais, eles oferecem tours gratuitas, de 1 hora de duração, em vários outros horários durante o dia).
Para entrar nao custa nada, a visitação é completamente franca e de graça, mas é preciso obedecer certas regras de comportamento e vestuário.
Para mulheres, o corpo e cabelos devem estar totalmente cobertos. Eu fui de vestido longo e que cobria meus ombros, e levei um lenço na bolsa para cobrir os cabelos, mas ainda assim não foi suficiente.
Mas a própria mesquita fornece as Abayas para as visitantes de sexo feminino, cobrindo todo o corpo e um lenço para cobrir os cabelos.
Para os homens as regras seguem o bom senso: pernas e bracos cobertos, por respeito de entrar numa estabelecimento religioso.
Por acaso vimos um casal sendo barrado justamente pois o homem estava de bermuda e camisa regata, enquanto que sua namorada/esposa estava de saia comprida, blusa de manga comprida e e lenço cobrido os cabelos – ou seja, o respeito é imposto aos dois sexos.
O interior da mesquita é tao impressionante quanto seu exterior, pela suntuosidade e tamanho, e claro que tem excesso de riqueza que exala por todos os cantos!
Além das tours diárias que explicam um pouco mais sobre a mesquita e sua construção, eles também falam sobre o Islamismo, seus pilares e verdadeiro significado, bem parecido com o programa “Portas Abertas” de Dubai.
A mesquita esta aberta todos os dias entre as 9:00 e 22:00, menos às sextas feiras, que é o dia sagrado do Islam, e a mesquita fica fechada a não fiés, reabrindo apenas no fim do dia, entre as 16:30 e 23:00.
Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver. Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.
Adriana Miller, 35 anos, economista, casada e mãe da Isabella. Atualmente morando na Inglaterra, mas sempre dando umas voltinhas por aí. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e história.