16 Dec 2006
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O Clube da Luta – de travesseiros

Aleatorios, Dicas de Londres

Ainda na serie “só podia ser en Londres“, hoje testemunhei a mais um evento do “Mobile-Clubbing”.

Como eu já contei aqui, o Mobile Clubbing foi criado por um grupo de jovens Londrinos moderninhos que nao estao nem ai pro que as pessoas pensam, e se juntam, sem a menor previsao pra fazer coisas estranhas pela cidade.

Eu já tinha ouvido falar, e presenciei o Mobile clubbing propriamente dito, onde um monte de gente se junta numa das grandes estaçoes de Londres, e num determinado momento (pré definido) todos ligam seus iPods ao mesmo tempo e começam a dançar freneticamente. Cada um com sua musica. Cada um no seu ritmo. Mas todos em silencio. Uma comédia!

Nos interessamos pela esquistice da coisa e começamos a pesquisar na internet, mas nada é muito especifico, ninguem sabe quem criou e como e onde começou (juro que queria muito conhecer as pessoas que inventaram isso!), mas nos regstramos no site.

Só que alem do Clubing eles tambem tem o “Pillow Fight Club” (Clube da luta de travesseiro), que me pareceu uma ideia ainda mais estranha.

Pois bem. Ontem a tarde a Andrea me repassa um e-mail “Olha isso! Vamos?”. SIIIIM respondi sem pestanejar.

No e-mail vinham as instruçoes. O endereço “na esquina da rua tal com a rua tal”, o horario “18:12” (sim, é isso mesmo. Doze minutos depois das seis da tarde. Bem vindo à Inglaterra), “traga um travesseiro numa sacola de plastico, e ao ouvir o sinal tire seu travesseiro e começe a lutar. Nao atinja ninguem sem almofadas. A nao ser que eles queiram. Have fun”.

Entao lá fui eu trabalhar hoje com uma almofadinha numa sacola. As pessoas ficaram me olhando, mas ninguem nem perguntou nada…

httpv://www.youtube.com/watch?v=UYxfqmV1sG4

Nos encontramos em Liverpool Street efoms andando até lá. E antes que alguém pergunte, SIM começou exatamente as18:12 porque os Ingleses nao dormem no ponto. Logicamente nós estavamos ligeiramente atrasadas e ouvimos a algazarra quando viravamos a esquina. Sai correndo, puxei a almofada de um lado, a camera de outro e entrei na luta!

Que delicia!!! Chorei de tanto rir, e sai de lá suando!!!

E deixo voces com o filminho que fiz (Até que enfim entrei no YouTube! Tentei postar aqui noblog, mas nao consegui….) e as fotos!

 



 

 

 

Adriana Miller
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13 Dec 2006
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Politicamente correto, uma ova!

Natal, Vida na Inglaterra, Vida no Exterior

Ainda no clima de natal paz-na-terra-entre-os-homens comentei aqui a onda que esta na Inglaterra em ser “Politicamente correto” em relacao a essas coisas. No fundo todo mundo comemora o natal, e o lado religioso do evento jah foi quase que totalmente esquecido.

Me surpreendeu que num pais tao “liberal” e receptivo como a Inglaterra, as pessoas tenham alguma precocupacao em nao ofender as religioes alheias… Eu nao comemoro Hanuka, mas tambem nao me ofendo se alguem quiser comemorar, mas enfim…

Ateh que semana passada, depois de um dos Condados de Londres (Luton) proibir as celebracoes Natalianas nas escolas publicas (obrigando as escolas a trocarem o nome para “Winter party” – festa de inverno) o Primeiro Ministro Tony Blair deu uma declaracao explosiva e nada politicamente correta (ainda mais vindo do politico numero 1 do pais!) em relacao a isso.

Na sua declaracao ele diz, com todas as letras, que “os incomodados que se mudem”. Se as pessoas nao-britanicas nao gostam dos costumes Britanicos, entao que nao venham pra ca.

Que ele acha que hoje em dia Londres pode se orgulhar e se considerar uma das cidades mais internacionais do mundo (concordo em genero, numero e grau), onde o respeito alheio e a tolerancia a diferentes racas, credos, linguas etc nunca foi um problema politico e publico, mas que os Imigrantes que decidem vir pra cah tem que aceitar o fato de que agora estao num pais Catolico, onde se comemora Natal com toda pompa merecida, e que por mais que se respeite a religiao de outras etnias, deveriam manter cada qual com seu cada um.

Resumindo, assim como o governo Ingles nao proibe os muculmanos de celebrarem o Ramadon (por exemplo), entao ninguem tem o direito de reclamar que os ingleses estao comemorando as tradicoes deles, no pais deles.

E ele ainda prometeu criar algumas mudancas drasticas, que podem vir a afetar a vida das “minorias etnicas”, como por exemplo:

  • Proibir o uso de veus, turbantes e afins em escolas publicas.
  • Aumentar a idade minima prara concessao de visto para meninas que vem pra ca com casamento arranjado
  • Multar Mesquitas que proibem a entrada a mulheres
  • Multar grupos e organizacoes que pregam o isolamento etnico (criando “comunidades”)
  • Controlar e legalizar escolas de “cultura”

Eh um tema polemico, e que vai dar muito pano pra manga, mas concordo plenamente com ele.

Porque a Inglaterra (ou os EUA, ou o Brasil, ou a Franca, etc) tem que se desfazer de suas tradicoes e commemoracaoes pra abrigar aos imigrantes?

Aceitacao eh uma coisa, transformcao eh outra.

Se eu amanha ou depois fosse morar na Arabia Saudita, ou no Japao, nao teria que me acostumar com a cultura local quietinha no meu canto?

Eu me considero totalmente no direto de opinar, afinal tb sou imigrante e mau ou bem tambem tenho que me adaptar ao estilo de vida Ingles.

Afinal, vim pra ca por que quis. O dia que estiver incomodada, mudarei.

 

Adriana Miller
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26 Nov 2006
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O finde

Dicas de Londres, Pub & Restaurantes, Vida na Inglaterra

Acabei de voltar do aeroporto pra deixar o Aaron, e já estava de saco cheio daquele metro xexelento…

Mas o finde foi bom demais! Mesmo com o tempinho desgraçado de outono Londrino (um chove nao molha chato pra caramba!!), conseguimos aproveitar bastante.

Queriamos aproveitar o dia, entao saimos de casa relativamente cedo e fomos pro centro de Londres. Fizemos umas comprinhas de natal bem modestas e passeamos pela cidade, porque afinal o Aaron nao vinha pra cá a 5 meses!

Mas depois de andar de Piccadilly até Oxford Street via Regent Street desistimos… Se o centro de Londres já é um caos e um desafio as leis da fisica (que afirmam que dois corpos nao podem ocupar o msmo espaço) normalmente, em epoca de “holidays” e empolgaçao “compras natalinas” fica impossivel!

Entao acabamos indo comer no Yo!Sushi que é meu restaurente japones preferido! Eu adoro comida japonesa, como tudo que botarem na minha frente (inclusive sei fazer alumas coisas), mas nao sei o nome de nada!! Nao sou nem um pouo aquelas pessoas que entran no restaurante, leem o menu e escolhem isso, ou aquilo, com o molho tal e com o peixe tal. Nao émeu caso. Sei o basico e olhe lá.

Por isso adoro o Yo!Sushi. Vc entra, senta numa mesa ou no balcao,que tem uma esteira rolante passando pelo restaurante todo, e vai tirando ospratinhos com a comida que vc quer. Nao precisa escolherno cardapio ou fazer nenhum pedido especial. Vc olha pra cara da comida e ve se gosta ou nao, se quer o nao. Se quiser é só pegar. Tem pratos frios, quentes, sobremesa, etc… e os sushi men ficam cozinhando no meio de tudo, bem na nossa frente, garantindo que tudo é bem fresco. No final a conta é feita de acordo coma cordo pratinhos que vc escolheu, cada cor diferente tem um preço diferente. É otimo. A comida é boa, fresca, opreço é razoavele nao tem frescura.


Quando saimos estava chovendo de novo e resolvemos ir no cinema, já que nao ia dar pra fazer mais nada pela rua, e tinhamos que fazer hora antesdeencontrar uns amigos. Fomos asistir Borat, e simplesmente ADOREI!!! Muito besteirol, idiotices de inicio ao fim, mas eu ria TANTO, que meinha barriga estava doendo e literalmente quase fiz xixi nas calcas!!!


De lá fomos encontrar uns amigos do Aaron num Pub en Nothing Hill, e acabamos indo na festa de “house warming” de um amigo, de um amigo, de um amigo… A festa foi legalsinha mas nós dois e uma meia duzia de gatos pingados estavmos irritantes imitando o Borat o tempo todo.

O Borat, que eu acho que nao é conhecido no Brasil, é um comediante Ingles, o Sasha Cohen, que tem um personagem que é um reporter do Kasaquistao, engracadissimo. Entao o filme é o mesmo personagem, mas dessa vez ele vai fazer uma reportagem sobre o estilo de vida dos Americanos. O filme foi feito meio que como um documentario, e é isso que faz ser engraçado, pq as pessoas realmente acham que ele é do Kasaquistao, e o filme sacaneia muito os americanos (Bush-entos e afins), e é impagavel. Se entrar em cartazno Brasil, vale muito a pena assistir! mas tem que ser na versao original, em ingles por causa do sotaque dele e das piadinhas!!

Adriana Miller
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