17 Jan 2015
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TV Everywhere: VLOG diário de viagem na Pensilvania!

Dicas de Viagens, Pittsburgh, T.V. EveryWhere, USA

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Conforme prometido, minha primeira tentativa de um “Vlog” (Video blog), usando nossa viagem pros EUA semana passada como pano de fundo.

Créditos:

Camera: iPhone 6

Edição: iMovie

Musica: “Stuck in the Middle With You”, Stealers Wheel

E quem quiser assinar o canal, é clicar aqui! (prometo tirar o atraso dos vídeos!)

Adriana Miller
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Adriana Miller
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14 Jan 2015
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Diário de Viagem: Pensilvânia, Janeiro de 2015

Dia a dia, Dicas de Viagens, Isabella, Pittsburgh, USA

Quem me acompanha no Instagram, “assistiu” de perto nossa viagem relâmpago para a Pensilvânia, nos EUA,  semana passada, mas a pesar de curta, a viagem foi por um motivo muito especial:

Dia 10 de Janeiro comemoramos o aniversario de 2 anos da Isabella no mesmo dia que sua bisavó Ruth comemorou 100 anos!

Então realmente não deu para deixar passar em branco, e a família se juntou para celebrar esse marco familiar!

Embarcamos 4 feira, e após uma semana conturbada no trabalho, realmente não estávamos prontos para viagem! Leia-se: fazendo mala as 11 da noite na véspera, catando as ultimas coisas na quarta de manha enquanto o táxi já nos esperava na portaria do prédio!

Resultado: só quando chegamos no aeroporto nos demos conta que deixamos uma mochila com TODOS os nossos eletrônicos em casa (laptops, câmeras, tripés, flashes, baterias, cabos e afins), eu ainda consegui a proeza de sair de casa sem casaco de frio (sai do prédio pela garagem, com a Isabella no colo e mais umas 15 bolsas caindo pelo chão, então não “senti” frio e de fato de que estava sem casaco!) e o pior de tudo: pegamos o passaporte Americano da Isabella e esqueci seu passaporte Britânico na mesa da sala!!

Foi aquele pânico e Deus nos acuda, mas não tinha a menor chance de conseguir voltar para casa pegar tudo e não perder o voo (só reparamos o que estava faltando quando já estávamos no portão de embarque!).

Ou seja, impossível começar mais desastroso que isso!

Mas por outro lado, o voo foi ótimo, super tranquilo e estreou uma nova fase na nossa vida de “viagem com crianças”: agora a Isabella é uma passageira pagante, com direito a assento próprio e cartão de milhagem!

Por mais doloroso que tenha sido pagar sua passagem inteira, é incrível como melhorou a qualidade do voo para todos nos! Estava ficando impossível passar horas confinado num avião com ela em nosso colo hoje em dia! Ela tá muito grandona e é dessas crianças hiper-ativas e levadas que não para quieta um segundo!

Então ela adorou ter sua poltrona, sua bandeja e sua televisão! Dormiu super bem, e eu consegui, depois de 2 anos nessa vida de “mãe viajante” curtir novamente um voo!

Mas voltando a viagem: quando chegamos em Pittsburgh o pai do Aaron ja estava nos esperando e a Isabella caiu no sono enquanto o aviao estaca pousando, e não acordou mais!

Eu ja comentei sobre jet lag em outros posts e sou super militar com os horários e rotina dela nos primeiros dias (1 ou 2) de qualquer viagem com fuso horário, para que ela consiga se adaptar o melhor e mais rápido possivel!

Crianças novinhas tem a vantagem de não “saber” que a diferencia de horário existe, então eles apenas lutam contra o relógio biológico, mas sem o lado psicológico do jet lag, o que torna o processo bem mais fácil.

Para os pais, o processo é super cansativo, afinal, manter uma criança acordada, feliz e de bom humor depois de 4 horas de seu horário de dormir eh uma proeza, mas sempre compensa o sacrifício!

Ela dormiu mais ou menos as 17:00 no horário local, que seriam as 23:00 em Londres (geralmente ela dorme as 19:00, então estava exausta) e conseguiu dormir direto ate as 6 da manha do dia seguinte! Suas 12 horas sagradas de sono e acordou pronta para outra!

Nos ficamos hospedados na casa do pai do Aaron, que montaram um “apartamento” para gente no basement (porão) da casa (que é uma delicia de puro aconchego! Não da vontade de ir embora nunca mais!), então sempre ficamos bem instalados!

No dia seguinte, o dia começou cedo, antes mesmo do sol nascer e com o choque térmico: o termômetro marcava -18 graus, com muita neve e sensação térmica de -27!!!

Um frio surreal, que nem da pra descrever! Nao ha roupa nesse mundo que te deixe confortavel por muito tempo, entao passamos o dia correndo de casa em casa, do carro para porta de casa, e todos os aquecedores a todo vapor!

E foi um dia de re-adaptacao ao fuso e rever a família – passamos a manha com a mãe e a tia do Aaron, e a tarde com sua avo paterna e o resto da família do pai.

Fiquei tão feliz que a avo do Aaron manteve sua arvore de natal montada para mim! Ela tem a arvore de natal mais incrível do mundo (#MetaDeVida) com uma coleção de enfeites vintage que herdou de sua mãe, e então alguns de seus enfeites ja passara dos 100 e poucos anos!

Como ela sabe que eu também coleciono enfeites de natal, eu sempre levo algum enfeite de viagem de presente para ela, e ela sempre me da algum enfeite vintage de sua coleção!

Quero ser fofa assim quando eu tiver 97 anos!

Sem grandes compromissos nem programações, apenas visitando todo mundo mesmo.

 

Já na sexta feira, decidimos ser corajosos e aproveitar a viagem para fazer algumas compras e ir ate o outlet que fica lá perto.

Como geralmente vamos para Pensilvânia na época do Thanksgiving e Black Friday, esse outlet é uma perdição, mas ainda assim (mesmo sendo janeiro) valeu a pena passear por lá.

Sem falar que o clima “esquentou” estava fazendo apenas -8 graus, e sensação térmica de “apenas” -15!

Viu só, tudo uma questão de referencia!

Foi dureza andar para cima e para baixo no outlet naquele frio e muita neve, mas em compensação éramos os únicos clientes no shopping todo!

Lojas vazias, estoques completos…

Chegamos com uma listinha de tudo que queríamos comprar, e focamos nas lojas certas – enquanto isso a mãe do Aaron ficou com a Isabella na praça de alimentação quentinha!

De la ainda aproveitamos o embalo para passar em outro shopping (Sephora!!!) e um mega Target!

Aquele city tour de compras Americanizado completo!

E como estávamos animadinhos e sem muitos efeitos de jet lag, ainda aproveitamos a abundância de babysitters e saímos para jantar em um dos restaurantes preferidos do Aaron de sua cidade natal!

Restaurante familiar, com comida gostosa e caseira, sem gosto de “comida Americana” cheia de molhos e afins. Aprovado!

E finalmente Sábado foi o grande dia!

Acordei ansiosa e emocionada, contando os segundos ate ouvir a Isabella acordando para encher ela de beijos!

Minha filhotinha fez 2 anos!!! Como isso é possivel?!

Muitos beijos e muitos abraços, e bate papo com a família toda, ao redor do mundo no FaceTime!

A Isabella ganhou café da manha especial preparada pelo Grandpa, roupinha temática de “Birthday Princess” da Grandma e ja partimos para primeira comemoração do dia: o aniversario de 100 anos de sua Bisavó Ruth!

Apesar da saúde de ferro a Bisa Ruth realmente eh bem velinha (a outra Bisa Ida, que tem 97 é uma garotinha ainda! E a Bisa Portuga que mora no Brasil é praticamente uma adolescente, com apenas 79 anos!) e mora num hospital/asilo/vivenda assistida ha alguns anos, onde ela tem cuidado medico e acompanhamento 24 horas por dia, então levamos a festa até ela!

Ela acordou meio indisposta, então não quis sair da cama (no dia seguinte ja estava nova em folha sassaricando pelo asilo!), mas ainda assim cantamos parabéns, cortamos o bolo, enchemos balões e fizemos bagunça! O dia nao poderia passar em branco de jeito nenhum!

E logo depois do almoço começou a grande festa do dia: o aniversario da Isabella!

Convidamos a família e muitos amigos de infância do Aaron (com seus filhos) para uma festa animadíssima no Chuck’E’Cheese. Eu já tinha ouvido falar, mas nunca tinha ido em um desses restaurantes, que são o paraíso das crianças!

Levemente brega, levemente datado e super Americanizado – mas super pratico! Bastou confirmar quantas crianças e quantos adultos teríamos, pagamos uma taxa por criança e só. Eles se encarregaram do resto!

O Lugar eh cheio de jogos e brinquedos para entreter crianças de diferentes idades, tem showzinho do Chuck (o “personagem” da rede), tem premio, tem bolo, música, presentinhos etc.

A Isabella amou, reunimos a família toda, revimos muitos amigos e tivemos zero estresse! Queria muito que tivesse um lugar desses em Londres!

E no fim do dia, eu achei que a Isabella ia capotar de cansada, mas chegou em casa com a corda toda para brincar com os primos (netos da esposa do meu sogro), então a festa meio que migrou de volta para casa, e ainda se estendeu depois que as crianças foram dormir!

Todos os primos dormiram na casa do Granpa, então no domingo de manha não teve santo que tirasse a Isabella e a Reese dos brinquedos!

Como era nosso ultimo dia por la, queríamos que o dia fosse bem relax e todo mundo tivesse tempo para brincar e curtir a Isabella (e vice e versa!).

Passamos a manha na casa do pai do Aaron e depois reunimos a família toda de novo na casa da outra bisavó..

E de lá, direto pro Aeroporto para voltar para casa!

Foi uma viagem super corrida, mas deliciosa e acabamos conseguindo curtir bem mais do que imaginávamos!

O segredo pra Isabella dormir o voo todo? Deixar ela deitar e rolar (mesmo!) e fica exausta na hora do embarque!

P.S. Durante a viagem tentei fazer um “vlog” acompanhando nossa rotina durante a viagem , e ja estou editando! Já já entra no ar! (Para quem ainda não se inscreveu, corre lá no TV Everywhere no Youtube e assine o canal!)

P.S.2: Uma de minhas resoluções de ano novo eh tirar o mofo do TV Everywhere e voltar com nossos vídeos de viagem! (tô devendo tantos!)

Adriana Miller
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24 Nov 2014
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Diario de Viagem: NY dia 5 – The Highline e Meat Packing District

Américas, Dicas de Viagens, Nova Iorque, USA

Assim como nosso primeiro dia em Nova Iorque foi apenas um “meio” dia, nosso ultimo também não foi inteiro, pois voltamos para Londres na segunda a noite.

Mas para não desperdiçar nenhuma horinha sequer, acordamos cedo e fomos direto tomar um brunch!

O bom das ferias é que qualquer dia é dia de brunch!

Então fomos comer no Friedman’s, um bistrô super bonitinho na West 31st (pertíssimo do nosso hotel!), que serve brunch e almoço e tem um menu orgânico e moderninho, muito gostoso.

Foi dica da mina cunhada e ela acertou em cheio: achei o Friedman’s o típico lugarzinho escondido Nova Iorquino, cheio de caráter e charme.

A comida? Deliciosa (eu comi o wrap de frango com abacate, e de “sobremesa” dividi French Toasts com a cunhada!) e o serviço uma simpatia (coisa rara em NY, principalmente numa segunda feira!).

De lá, andamos mais alguns quarteirões em direção ao lado oeste de Manhattan ate a entrada (norte) da Highline.

A Highline foi uma dos passeios que eu estava com maior expectativa de conhecer – sei que o “parque” já existe ha uns bons anos, mas nunca tinha conhecido, e achei que o solzão de outono seria o cenário perfeito!

Sem falar que a Highline é uma ideia de gênio, daquelas “reinvenções” que Nova Iorque sabe fazer como ninguém: basicamente transformaram um trilho de trem abandonado e caindo aos pedaços, em uma das regiões mais acabadas de Manhattan (Lower West side e as docks) e transformaram num parque suspenso entre os prédios e ruas, todo limpinho, reformadinho e florido com arte por todos os lados.

E não da para negar o efeito que a Highline teve na região: o que antes eram ruas escuras, prédios e armazéns abandonados numa região “esnobada” pelo resto da cidade, acabou virando area cool entre moderninhos e descolados.

Ao redor da “linha” o que não faltam são obras e reformas nos antigos armazéns industriais, e a cada ano novos hotéis design e boutique vão surgindo, e as placas e propagandas de “apartamentos de luxo” com a vista do Highline é o que não falta por ali!

O parque suspenso percorre cerca de 20 quarteirões no lado oeste da cidade, oferecendo uma vista bem diferente, uma outra perspectiva de Manhattan, e acaba (ou começa, depende de que lado você entrou no parque) em pleno Meat Packing District, outra região/bairro Nova Iorquino que foi totalmente redescoberto na ultima década.

São hotéis boutique, lojas de design, galerias de arte moderna, restaurantes da modinha, mercados, bares e afins. Se é cool e Nova Iorquino, pode ter certeza que estará por ali no Meat Packing District!

Multi marcas irreverentes, designers de vanguarda, culinária experimental… A cada quarteirão do bairro é uma surpresa!

Aproveitamos e fomos conhecer também os mercados do bairro, o (relativamente) novo Gansevoort Market e o Chelsea Market, que são dois mercadinhos montados em antigos galpões industriais e servem e vendem comidas diferentes, organicas, e/ou exóticas.

Achei que rolou uma vive super (mini) Borough Market que eu adorei, e amei como cada lojinha/barraquinha tem uma decoração própria e diferente, demarcando bem o que é o que.

Bem ali do lado acabamos no “quadrilátero” gastronômico do Meat Packing District, e aproveitamos para parar para almoçar.

Como o dia estava lindo (um sol quentinho de outono), escolhemos o Serafina, que tinha umas mesinhas montadas do lado de fora, na calcada que estavam irresistíveis!

Não da para negar que o restaurante eh turístico (e sempre aparece nas listas dos “melhores” de NY), mas achei a comida bem “de verdade” e adorei! Sou só eu ou a comida nos EUA tem sempre o mesmo gosto?!

O Aaron acha que sou louca, pois ele acha a comida Americana a 7ª maravilha do mundo, mas acho que cada uma gosta daquilo que esta acostumado, né? E para mim o Serafina teve gosto de comida “de verdade”, de casa sabe? Saladas com gosto de salada (e não com um zilhão de molhos cremosos), massa al dente, sopas pedaçudas!

E logo na esquina ao lado esta o Pastis, onde jantamos uma noite da ultima vez que estivemos em NY uns anos atrás (e que também são donos no Balthazar, tanto de NY quanto de Londres!) e na outra esquina, do outro lado da rua, esta o Bagatelle, outra opção sempre muito bem recomendada em Nova Iorque.

Depois do almoço aproveitamos para dar mais umas voltinhas pelo bairro, mas logo tivemos que voltar pro hotel para recolher nossas coisas e seguir rumo ao aeroporto…

E pronto! Mais uma viagem incrível chegou ao fim!

Adriana Miller
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