29 Jun 2017
6 comentários

Bate e volta à Champagne a partir de Paris: Como chegar e o que visitar!

Champagne / Reims, Dicas de Viagens, Europa, França

Durante minha ultima viagem a Paris, queria aproveitar para conhecer mais alguma coisa nova ali por perto: Paris eh um poco inesgotavel de coisas interessantes a ver e fazer, mas as opcoes de passeios bate e volta tambem sao muito tentadoras!

Entao decidimos passar um dia em Reims, na regiao de Champagne, e visitar as sedes / caves das principais marcas de Champagne da Franca.

E foi muito mais facil e interessante do que imaginavamos!

Bate e volta à Champagne

Nos compramos nossas passagens direto com a SNCF, que eh a companhia ferroviaria Francesa (na verdade comprei as passagens atras do site da TrainLine, que faciita comprar passagens de trem pela Europa toda, mesmo para quem esta fora, e/ou no Brasil. A confirmacao eh imediata e a passagem eh eletronica direto no seu email).

Se comprado com antecedencia, as passagens (ida e volta) a partir de Paris custam cerca de 30€ – e por causa da antecedencia, conseguimos comprar bilhetes na primeira classe do trens por extras de 2 ou 3 Euros apenas!

A viagem dura apenas 45 minutos e foi uma delicia, cruzando os campos do interior da Franca e toda regiao de Champagne.

O posto de informacao turistica bem ao lado da estacao de Reims – pegamos um mapinha (gratuito), so pra ajudar a nos situar por la, e fomos direto pro centro da cidade antes de comecar nossas visitas as caves de Champagne.

No site oficial da regiao, voce pode ver a lista de todas as caves que tem sede em Reims e Epernay (uma cidadezinha vizinha), e como contactar cada uma delas.

Todas as visitas e degustacoes tem que ser agendadas com antecedencia, e lotam varias semanas antes!

Bate e volta à Champagne

Os grupos sao relativamente pequenos, e muitas delas oferecem visitas guiadas em linguas diferentes (algumas oferecem visitas ate em Portugues, apesar de bem mais limitadas do que Frances e Ingles).

Nos escolhemos 3 caves:

Comecamos o dia pela Tattinger (que foi o champagne oficial da Copa do Mundo no Brasil!), e foi tambem a nossa preferida! Ale do champagne delicioso, nossa guia era uma simpatia e super entendida da historia da marca e da regiao!

A tarde visitamos a Pommery, que eh uma das maiores sedes em Reims, e com a cave mais profunda e mais antiga!

E por fim, visitamos a Veuve Clicot, que apesar de nao termos conseguido ingresso para fazer o tour guiado, voce pode visitar a sede da casa assim mesmo e ter acesso a sua lojinha lindissima! Alem de vender a colecao completa dos champanges da marca, eles ainda vem muito merchandising e souvenirs lindos pra levar pra casa!

As visitas as caves devem ser agendadas individuamente com cada uma das marcas, atravez de seus sites – algumas (como a Tattinger e Pommery) tem sistemas de agendamento eletronico on line e voce ja ve direto quais dias, horariose linguas disponiveis, enquanto que outras, enviam um e-mail com a disonibilidade e confirmacao (como a Veuve Clicot).

Cada visita custa cerca de 20€ pra cima – dependendo de quantos tipos e variacoes de champagne voce quer degustar no final. E todas elas incluem uma lojinha, onde voce pode comprar suas garrafas de Champagne diretamente da fonte!

Nos passamos apenas 1 dia em Reims, e apesar de corrido, deu pra aproveitar muito bem!

Saimos de Paris (estacao Gare D’Lest) no trem das 9:28 e voltamos as 19:13 – foi um dia longo! mas queriamos aproveitar bem, visitar algumas caves, mas tambem conhecer um pouco da cidade, etc, e foi na medida certa!

E acabamos optando por nao incluir Epernay no nosso roteiro, pois achei que seria meio complexo fazer esse circuito sem carro.

Epernay eh uma cidadezinha vizinha a Reims, e onde estao a sede de casas como a Moet Chandon e Perrier-Jouet.

Apesar de ser posivel pegar um outro trem entre Reims e Epernay que leva menos de 20 minutos, ao levarmos em consideracao os deslocamentos, espera pelo trem, ir e voltar as estacoes, etc, ia acabar adicionando um estresse desnecessario ao nosso dia, entao focamos apenas nas marcas com sede em Reims mesmo.

E claro, tambem queriamos ter tempo de conhecer um pouco da cidade – apesar de que esse nao foi o nosso foco.

A Catedral de Reims foi tao impressionante e impactante qundo imaginei: entre as mais antigas da Franca e da Europa (sua estrutura original data de 400 d.c., e a catedral atual eh do seculo 11!) e foi palco de todas as coroacoes de reis e rainhas Francesas, ate a abolicao da monarquia e a revolucao Francesa.

Definitivamente merece um tempinho reservado para a visita!

Nos paramos pra almocar na regiao de Boulingrin (que foi dica da guia da Tattinger), com muitas opcoes bem locais de restaurantes, bistros e mercadinhos!

E no fim da tarde tambem fomos ao Cafe do Palais, que tantos leitores me recomendaram pelo Instagram! Boa opcao para provar pratos bem tipicos e tradicionais da regiao de Champagne, alem de poder degustar uma infinidade de marcas de Champagnes!

 

Essa viagem eu fiz apena com uma amiga, mas muita gente me perguntou se eu levaria meus filhos, e se pode visitar as caves de Champagne com criancas?

Poder, pode! Nenhuma delas proibe a entrada de criancas nem menores de idade (menores de 18 anos nao podem fazer degustacao), e caso eu nao tivesse outra opcao, claro que levaria meus filhos!

Mas a realidade eh que nao seria uma visita facil. As caves ficam a muitos, muitos metros de profundidade, e nao sao nada acessiveis, e portanto nao permitem a entrada de carrinhos de bebe. Sao muitas escadas e degraus o tempo todo, alem de que os tuneis e corredores sao recheados de garrafas de champange (que alem de poderem ser perigosas, um acidente sairia muito caro, ja que algumas das garrafas armazenadas nos tuneis visitados custam uma media de 150€ cada uma!

Mas ja visitamos viniculas e caves de vinho com a Isabella a tiracolo, tanto na regiao da Provenca, quanto na regiao do Vale do Loire, e nao tivemos problema algum. Claro que rola um rebolado da parte dos pais pra manter a crianca entretida e comportada durante a visita guiada (entre 1 hora e 1:30), num espaco apertado, escuro, frio (temperatura media fica na casa dos 12 graus dentro das caves) e com um monte de outros adultos querendo prestar atencao no que esta sendo dito…

Mas como eu sempre digo, cada familia conhece as criancas que tem, e so assim pode responder a pergunta de se “vale a pena” levar criancas para Champagne. Mas poder, pode!

Adriana Miller
Siga me!
Latest posts by Adriana Miller (see all)

 

Nos Acompanhe!

Além de todas as dicas que eu posto aqui no blog, você também pode me acompanhar nas redes sociais para mais notícias “ao vivo”:

 

Adriana Miller
6 comentários
28 Jun 2017
4 comentários

Um fim de semana em Paris….. Flanando com propósito!

Dicas de Viagens, Europa, França, Paris, Roteiros & Passeios, T.V. EveryWhere

Umas semanas atrás eu e minha amiga Sophie fomos passar um fim de semana em Paris – estávamos pra planejar um fim de semana só entre amigas há um tempo, e acabou que Paris nos pareceu o destino ideal –  fácil de chegar a partir de Londres, e principalmente por ser um lugar onde ambas já tínhamos ido varias vezes.

Queríamos passear sem pressa, sem obrigações turísticas – mas com a certeza de que sempre teríamos alguma coisa interessante pra fazer pelo caminho.

Eu já fiz vários posts aqui no blog com sugestões de passeios em Paris, então esse não será o proposito desse post nem do vídeo. Apenas contar um pouco como foi, e o que decidimos fazer nos 2 dias que passamos em Paris.

 

Nos ficamos hospedadas no Le Belmont Champs Elysee, que tem uma otima localizacao, mas que (como eh normal em Paris), deixou a desejar no quesito “vida real”.

Quer dizer, o quarto era de bom tamanho, e o banheiro novinho e moderno – e de quebra com amenities Hermes! Mas a recepcao era meio escura, o Spa caro demais, e sabe aquela sensacao generalizada de “na foto parecia melhor?!”.

Mas quer saber? Ficaria hospedada la de novo com certeza! Uma otima opcao “meio termo”, para quem quer se hospedar com uma otima localizacao e conforto no centro de Paris, mas sem pagar os precos exorbitantes da cidade.

Entao a frase “flanar com intencao” virou nossa brincadeira da viagem, pois queriamos justamente isso: “flanar” por Paris, parar em cafes, entrar e sair de lojas sem compromisso. Mas ao mesmo tempo, tinha um certo “proposito” no nosso roteiro, sabiamos onde queriamos ir e o que viria depois, e onde cada uma gostaria de bater ponto.

Fizemos tudo, absolutamente tudo a pe! Foram entre 13 e 15 quilometros caminhados por dia, mas apesar de cansativo, nao tenho a menor duvida de que essa eh a melhor maneira de conhecer e explorar Paris!

Creditos:

Vestido: Diane Von Furstemberg (antigo)
Blusa Branca e Preta: http://rstyle.me/n/cned3mcbqnp
Baton (Noite): http://rstyle.me/~9YgpI
Baton (Dia): http://rstyle.me/n/cnaqwyc
Óculos: http://fave.co/2onaT3T ou http://rstyle.me/n/cprvfbcbqn

Bolsa: Louis Vuitton “Pochette Metis”

Adriana Miller
Siga me!
Latest posts by Adriana Miller (see all)

 

Nos Acompanhe!

Além de todas as dicas que eu posto aqui no blog, você também pode me acompanhar nas redes sociais para mais notícias “ao vivo”:

 

Adriana Miller
4 comentários
20 Jun 2017
5 comentários

Kiki’s Tavern – Restaurante pé-no-chão em Mykonos

Grecia, Mykonos

O restaurante Kiki’s Tavern for um dica tão certeira, dada pela recepcionista do nosso hotel em Mykonos, que não tem como não passar à diante!

Foi num dia que amanheceu chovendo, e já ficamos naquele desânimo, achando que não ia dar pra fazer nada por lá. Pra chegar em Mykonos Town, teríamos que ir andando, e na chuva, com as escadinhas e tal, também não seria a melhor opção…

Então fui pedir uma dica na recepção. Algum lugar que desse pra ir de carro, mas não muito longe, e que de quebra pudéssemos ver outras partes da ilha. Algum lugar com comida boa, e tem tradicional de Mikonos.

Na mesma hora ela disse: a Taverna da Kiki!

Fica na praia Agios Sosti, ao norte da Ilha, mas apenas a 15 minutos de distância do hotel; e de quebra ainda veríamos algumas praias e uma área menos turística de Mykonos.

Mas apesar de ser meio deserto, o Kiki’s não é exatamente um “segredo” em Mykonos não! O segredo já se espalhou, e a taverna esta sempre cheia, durante os 4 meses por ano em que abrem as portas.

Mas quando eu digo “cheia”, também não é nada exagerado, pois não cabem mais de 20 ou 30 pessoas lá dentro de cada vez… Mas ela nos avisou: se quiserem ir, vão agora! Eles abrem as 13:00 todos os dias, e geralmente já estão lotados à 12:30!

Empacotamos as crianças e saímos correndo!

Chegamos lá eram 12:50, e pegamos exatamente a última mesa do primeiro “turno”!

É assim que eles funcionam: abrem todos os dias à 1 da tarde, e entram as X pessoas que cabem no restaurante (umas 20 e poucas). Quem chegar depois, tem que voltar as 14:00 (ou as 15, 16, 17, etc) horas para os próximos “turnos”.

Então assim eles tem tempo de controlar o serviço, interagir com todo mundo, sem ficar numa correria de gente chegando e saindo toda hora.

Mas mesmo se você tiver que esperar até a próxima seção de mesas, não tem problema. Eles servem água gelada e vinho rosé da casa (ainda mais gelado!) para quem estiver na fila… sem falar na vista, ou então a possibilidade de ir dar um mergulho no mar enquanto isso!

Mas olha, põe rústico nisso! O “restaurante” na verdade é a varanda de uma casinha, em baixo dos galhos da árvore que cresce bem ali. A sorte é que a chuva parou bem antes de chegarmos lá, pois a menina do hotel esqueceu de avisar que eles não tem teto!

E além de teto, eles também não tem eletricidade, nem gás. Tudo é feito na brasa, na churrasqueira bem ali na entrada, e assim que começa a ficar muito escuro, eles fecham as portas.

E como não tem eletricidade, também não aceitam cartão… E só descobrimos isso quando já estávamos lá, sentados e comendo nosso almoço!

Mas o nosso garçom nem ligou… começou a rir e disse que não era problema… aí nisso já chegou o dono do Kiki’s abraçando o Aaron, perguntando onde estávamos hospedados, disse que conhecia o fulaninho filho da dona do hotel, e que podíamos deixar o dinheiro com ele, sem problemas!

Então comemos sem pressa, pedimos sobremesa, repetimos o vinho da casa… e pagamos só depois!

De quebra, o restaurante ainda fica bem do lado da praia Agios Sosti, que na verdade são duas: uma maior, com areia fina (areia “de verdade”!) e relativamente grande. E descendo pelo mesmo caminho que se chega no Kiki’s, tem uma outra praia menorzinha, com pinta de praia deserta!

Mas ambas são bem sem nada, então caso você decida esperar sua mesa curtindo uma praia, leve tudo que possa precisar!

O Kiki’s Tavern, não tem telefone, nem site, nem fazem reserva – mas se você procurar por “Agios Sostis” no GPS, ou esse link,  você chega lá sem erro!

Adriana Miller
Siga me!
Latest posts by Adriana Miller (see all)

 

Nos Acompanhe!

Além de todas as dicas que eu posto aqui no blog, você também pode me acompanhar nas redes sociais para mais notícias “ao vivo”:

 

Adriana Miller
5 comentários