21 Mar 2019
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Roteiro de Chicago – O que fazer em um fim de semana Chicago

Américas, Chicago, Dicas de Viagens, USA

Eu queria demais voltar com os posts “ao vivo” das minhas viagens aqui no blog, pois acho uma otima maneira de dar dicas rapidas e deixar links e enderecos registrados, mesmo quando nao rola um conteudo mais “substancial” para relatar de uma viagem.

E Chigaco foi assim: intenso e corrido!

Passei 3 dias por la, uma viagem a trabalho que combinei com um fim de semana visitando uma amiga, mas desses 3 dias, apenas 1 deles foi para realmente passear e conhecer a cidade!

Entao foram 36 horas intensas por la, mas que me deu um otimo gostinho dessas cidade incrivel!

E pensar que eu ja passei tantas vezes por conexoes no aeroporto de Chicago, mas nunca tinha conhecido a cidade!

E pra completar – por coincidencia total – acabou coincindindo que eu estava la justamente no fim de semana das comemoracoes de St Patrick’s day, que eh o santo padroeiro das Irlandas, mas que eh muito mais comemorado e celebrado pelos Americanos do que os Irlandeses propriamente ditos!

Minha primeira noite na cidade, eu fiquei hospedada no hotel W Chicago, que tem uma otima localizacao bem na regiao de “central Loop” – uma otima opcao seja para visitantes de business quanto para turistas! A partir dali, voce consegue explorar a cidade toda a pe!

Mas meu fim de semana comecou mesmo na sexta a noite, e passei o resto do fim de semana com uma amiga.

A sexta estava congelante de frio e com muito vento, mas ainda assim resolvemos fazer um mini-tour de rooftops pela cidade!

Fomos andando por toda avenida Michigan Avenue ate chegar no Millenial Park, e nossa primeira parada foi no Cindy’s – um bar/restaurante na cobertura de um predio bem de frente para o parque e o famoso “feijao” que virou simbolo da cidade!

A vista la de cima eh incrivel e junta tudoq ue ha de melhor em Chicago: o parque e o Bean (aquela escultura do Anish Kapoor que parece um grao de feijao), a vista dos predios iluminados e o lago de Michigan se espandindo ate perder de vista!

Mas a noite estava apenas comecando, entao saimos do Cindy’s e voltamos andando pela Michigan Avenue de volta em direcao ao rio Chicago, e nossa proxima parada foi no rooftop do London House – um outro hotel de localizacao imbativel e que tambem tem um otimo rooftop/bar na cobertura, e com uma vista sensacional da cidade!

O LondonHouse fica bem na meiuca do Chicago River, entao la de cima voce se sente literalmente “dentro da cidade”, e a combinacao das luzes e o reflexo nas aguas do rio foi realmente impactante!

E nosso mini-tour nao acabou por ai, e fomos em direcao ao bar “House f Blues” , outro bar considerado uma instituicao da cidade, com musica blues e jazz ao vivo.

Ah! E quando estavamos a caminho de la, ainda aproveitamos pra passar em frente ao iconico “The Chicago Theatre”! Como ir a Chicago e nao passar pelo menos em frente, ne? Ja que nao deu tempo pra assistir um musical autentico por la, pelo menos conseguimos passar na porta!

Quando nos demos por vencidas do frio que estava fazendo, terminamos nossa noite com um jantar super especial no “The Purple Pig”, um restaurante super badalado e considerado entre os top 5 da cidade!

 

No dia seguinte, sabado, era o dia da comecmoracao de St Patrick’s day, o que foi uma coincidencia incrivel!

St Patrick’s eh o Santo Padroeiro das Irlandas, mas uma data muito comemorada em certas cidades Americanas onde existe uma grande concentracao de descendentes de Irlandeses – e Chicago tem se tornado a festa mais famosa e iconica do pais, com uma vibe super “carnaval do inverno”!

Entao acordamos cedo e eu fiquei chocada com a quantidade de pessoas nas ruas! A cidade realmente estava LO-TA-DA de gente vinda do pais todo para comemorar a festa e para assistir o Rio Chicago ser pintado de ver.

Essa eh sem duvidas a atracao principal do dia. As imediacoes do Chicago River e Riverwalk ficam fechadas, e a tradicao da festa eh o Rio ser pintado de verde, honrando a cor simbolo da Irlanda e de St Patrick’s, que tem como simbolo o “Shamrock”, to trevo de 3 folhas.

A festa consumiu praticamente toda a nossa manha (como voces ver pelo vlog linkado a baixo!), e realmente a empolgacao era contagiante – um versao bem “micareta” mesmo! Todo mundo feliz, animado e empolgado!

Mas paramos para um brunch no Beatrix, and de seguir nosso passeio.

Entao de la, voltamos para a Michigan Avenue, de volta ao Millenial Park, para conseguir ver o Bean de perto e com a luz do dia!

Ah! E no caminho, paramos na famosa Garrett’s: uma loja tradicional de Chicago que tem como atracao principal a pipoca! Pipocas de todos os sabores e misturas!

Para economizar nosso tempo, pulamos num taxi e fomos direto para o Navy Pier, que eh um Pier no meio do Michigan Lake, onde fica a  roda gigante “Chicago Eye” (esse nao eh o nome “oficial”, mas eu acabo chamando de “Eye” todas as rodas gigantes das cidades espalhadas pelo mundo!), e varios museus interessantes, e principalmente para quem visitar Chicago com criancas!

Mas nao subimos na roda gigante, nem entramos em nenhum museu!

O que eu queria mesmo fazer para aproveitar o dia de sol (apesar da temperatura congelante no meio de Marco!) era andar de bicicleta pelo lago!

Entao alugamos uma bike e fomos pedalando ateeeeeee la no final, na regiao onde comecam as “praias”.

Fomos e voltamos, e devolvemos as bicicletas ja pertinho da Hancock Tower, outro ponto iconico da cidade, com plataforma de observacao (da pra ver a cidade TODA la de cima!), um restaurante e barzinho.

Mas resolvemos nao comer por la, e preferimos ir conhecer outro lugar iconico de Chicago: a Pizzeria Uno, que eh o restaurante onde foi inventado a famosa pizza de massa grossa de Chicago (a Chicago Deep Dish Pizza).

A pizzaria estava lotada por causa da festa de St Patrick’s, mas deixamos nosso nome na lista e fomos passear pelas lojas da redondeza (a Pizzeria Uno fica bem na meiuca de lojas da Michigan Avenue, uma especie de Quinta Avenida ou Oxford Street versao Chicago).

Para acabar nosso sabado, o plano original era sair para jantar e ir para os barzinhos da regiao do West Loop – mas estavamos exaustas e mortas de frio, entao acabamos passando no Eatlay, que eh bem ali do lado, para comprar umas garrafas de vinho e petiscos!

A viagem sem duvida foi express e ainda tenho muuuuuita coisa pra conhecer em Chicago, mas foi uma excelente primeira visita a cidade, e nosso roteiro ficou redondissimo para conseguir aproveitar o maximo possivel do curto tempo que eu tinha!

 

E pra quem curtir videos, o vlog da viagem esta aqui:

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11 Feb 2019
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Kosovo – Porque pra la?

Europa, Kosovo

Momento confissao: Uma das principais atracoes da nossa viagem a Macedonia foi justamente a possibilidade de dar uma esticadinha ate Kosovo! Viagem 2 em 1?! Eh pra ja!

Ainda mais em se tratando de um lugar tao desconhecido como Kosovo.

Afinal eh de comer ou de passar no cabelo??

A verdade eh que eu cresci no auge da guerra da Yuguslavia no comeco dos anos 90, e como moravamos em Portugal na epoca, a guerra e a crise de refugiados era ainda mais proxima, e mais dolorida.

A guerra no Kosovo foi a minha primeira experiencia e exposicao a crueldade do ser humano – eu era grandinha o suficiente pra entender o estava acentecendo, mas novinha o suficiente para ficar extremamente impressionada, e nunca mais esquecer as historias que viamos na TV, artigos no jornal e conversas na escola. Foi tambem a primeira vez que me dei conta de que guerras eram “reais”, e nao estavam apenas nos livros de historia de seculos passados. Nao era uma coisa barbara da idade media, de “pessoas de atigamente”, como se fosse brigas de gladiadores Romanos, e sim uma coisa que ainda acontecia, e uma coisa que acontecia a criancas iguais a mim, e a familias iguais as minha.

Entao foi uma viagem extremanente pessoal e emocional. Eu estava la com duas amigas, e nos 3 nos pagamos varias vezes chorando timidamente, ao ouvir os relatos do nosso guia Jeton (mas seu apelido eh Tony), que eh apenas 2 anos mais velho do que eu.

Eu so conseguia pensar: se a guerra do Kosovo me marcou tanto, apenas por assistir na televisao, imagina as marcas, traumas e impressoes que deixou em pessoas como ele, que tambem era tao crianca quanto eu, mas que em vez de assistir tudo na TV, ele assistiu ao vivo, na sala de casa.

E essa foi uma das historias que ele nos contou, quando soube que apesar de nos 3 sermos Brasileiras, na verdade moravamos em Londres, na Inglaterra. Ele descreveu com tantos detalhes, mas tanta alegria, a gratidao eterna que tinha ao exercito Britanico, e que lembrava como se fosse ontem o momento que as forcas armadas Britanicas chegaram a sua cidade, dias depois de ter assistido sua casa ser destruida por bombas Servias, e levaram todos os sobreviventes para acampamentos de refugiados.

E foi assim que o Tony viveu praticamente toda sua vida – sob a protecao de exercitos estrangeiros, trabalhando como tradutor, motorista, e o que mais fosse preciso. Muitos anos depois, ele se formou em Ciencias Politicas, mas devido a situacao ecnomica do pais, ele trabalha como guia turistico, para tentar ajudar os visitantes como nos, a entender melhor o passado e o presente do pais.

Mas nao pense que a viagem foi uma experiencia triste ou ruim nao! Muito pelo contrario!

Pra mim, me “auto-declarar” uma pessoa que “ama viagens” é isso aí: não basta tirar fotos na praia, monumentos famosos ou contar carimbos no passaporte.

Amar viajar é sair da zona de conforto, é morrer de vontade de conhecer um lugar que na verdade não tem “nada” pra ver – mas se emocionar ao ouvir as histórias de tragédia pessoal das pessoas que viveram uma guerra horrível e ainda sofrem pra conquistar sua independência do dia a dia e uma nova cultura própria.

Kosovo vai ficar marcado em mim pra vida!

Madre Teresa de Calcuta – motivo de orgulho dos Balkans

Mas o que tem pra fazer por la?

Sinceramente? Quase nada…

Eh um desses lugares que a gente visita nao pra tirar fotos em frente ao monumento famoso, e sim pra entender as experiencias da populacao, e entender um realidade tao diferente da nossa. Entender melhor e aprender a valorizar nossos privilegios.

Ao longo do nosso passeio, visitamos duas cidades: Pristina, a capital de Kosovo, e Prizren, na regiao das montanhas.

Pristina eh uma cidade que ainda tem muitas marcas da guerra que sofreu. Nao tem aquele charme “pos” guerra que vemos em outras partes dos Balkans e Leste Europeu, e muito de sua historia foi totalmente apagado pela guerra, e nao reconstruido ainda, devido a situacao ainda fragil da politica e economia do pais.

Estatua nas ruas de Pristina que homenageia todas as “heroinas” da guerra de Kosovo: as milhares de mulheres que foram vitimas de abuso sexual durante o conflito.

Sua princial “atracao” eh a escultura “Newborn” (que significa “recem anscido” em Ingles), pois Prístina é a capital “recém nascida” da Europa (só 10 anos de idade), então essa escultura se tornou o símbolo da capital. A cada ano, no aniversario da independência do pais (que ainda nao eh reconhecida internacionalmente) eles decoram e pintam as letras com cores, imagens e símbolos diferentes.

Quando eu visitei o pais, em 2017, a pintura era de um “muro”, que representa o “aprisionamento” que os Kosovares estão sentindo no momento, pois mesmo depois de quase 10 anos de independência, muitos países (inclusive o Brasil!) não reconhecem Kosovo como nação. Eles não podem sair de suas fronteiras sem vistos, não tem representantes na ONU e o país ainda é parcialmente governado pela NATO.


Achei a energia e o simbolismo da escultura incrível, e desejo que Kosovo cresça e apareça no mundo! (As letras N e W tombadas tb são parte do protesto).

Depois ainda fomos para Prizren, que fica escondido nas montanhas, e portanto foi parcialmente protegido pela destruicao da guerra.

Em Prizren, a cultura Albanesa e muculmanda ficou ainda mais presente, e a cidade eh cheia de caracter e historia!

O Tony nos levou a uma mesquita o centro da cidade, e em seu restaurante preferido, onde comemos um tipico churrasco Kosovar (diferentes tipos de linguica, queijos caseiros, e paes feitos na hora!), e algumas lojinhas de souvenir.

Mas apesar dos pesares, visitar Kosovo nao foi dificil nem complicado.

O pais nao tem nenhum aeroporto, e pouquissimos hoteis, entao eles dependem do turismo de pessoas como nos, que foram visitar outros paises dos Balkans e se interessaram por eles e resolveram dar uma esticadinha ate la.

Nos fizemos uma day trip, bate e volta saindo de Skopje na Macedonia, e as estradas foram tranquilas e nao tivemos prolemas.

Brasileiros, Europeus, Canadenses e Australianos nao precisam de visto para entrar no pais (na verdade, Kosovo so exige visto de uma meia duzia de paises bem especificos, e todo o resto do mundo eh bem vindo), mesmo apesar de que eles nao sao reconhecidos como nacao independente pela maioria deles, e nao tem permissao para viajar para nenhum outro pais do mundo sem ter que passar por um extensivo processo de visto.

Eu recomendo demais os servicos do Tony e sua agencia, e espero um dia voltar ao Kosovo e encontrar um pais livre e reconstruido, que possa oferecer a sua populacao a liberdade que eles merecem!

E pra quiser assistir o vlog da viagem que fiz, esta aqui:

Adriana Miller
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11 Jan 2019
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Dicas de hoteis em Londres

Dicas de Londres, Dicas de Viagens, Europa, Hotel & Albergues, Inglaterra

Ao longo dos muitos anos que morei em Londres, minha principal dificuldade em dar dicas de hóteis na cidade, era justamente o fato de que eu nunca tinha me hospedado em um hotel em Londres!

Claro que eu conhecia os bairros, via os prédios “ao vivo”, pesquisava os preços etc, e assim fui criando o guia de hotéis aqui do blog.

Mas tudo mudou esse ano, quando nos mudamos de Londres para o Colorado, e eu tive algumas experiencias como “turista” em Londres.

Days Hotel

A primeira dica é de ouro!

Eu passei duas noites nesse hotel, nos meus últimos dias como moradora da cidade, momentos antes da mudança!

O Days Hotel é super central, porém escondido o suficiente, que a maioria das pessoas não entende muito bem onde é que ele é… Mas é simples e fácil.

O hotel fica do outro lado da rua do Imperial War Museum, a 1 quarteirão de distância (talvez 2…) da estação de Lambeth North (na Bakerloo Line, logo tem conexão direta com o Heathrow Express, e todas as outras linhas de metrô da cidade). Ha uns 10 minutos andando do Big Ben e London Eye, e uns 15 minutos (também andando) de Waterloo (uma das principais estações de trem da cidade).

Por fora, o hotel já viu dias melhores… Mas numa cidade antiga como Londres, isso é normal e não significa nada demais. Mas minha grande surpresa foi na verdade, o interior! Os quartos e banheiros estão todos reformados, espaçosos (para padrão Londres) e com tudo que você precisa.

E quando juntamos o preço (paguei 89£ por noite, uma pechincha em Londres!) e a localização do Days Hotel, ele virou minha principal dica de hotel na cidade! (minha irmã já se hospedou lá, minha sogra já se hospedou lá, e várias amigas já seguiram a dica).

 

Marriott County Hall

Impossível morar em Londres e não ter verdadeiras fantasias sobre esse hotel!

Turisticamente falando, ele tem a melhor localização da cidade! O Marriott fica dentro do edifício do County Hall, do outro lado do Tâmisa do Big Ben e do Parlamento, do lado do London Eye, e com todo Southbank aos seus pés!

Eu já falei desse hotel outras vezes aqui no blog (ele fazem um ótimo chá da tarde, um brunch com a vista do Parlamento que é muito legal, e também um spa super legal.

Mas em Dezembro, pela primeira vez, eu fiquei no hotel como hóspede, e OH MY GOD foi incrível!

A localização, nem preciso falar mais, por que realmente é isso tudo mesmo. O hotel estava lotado, e meu quarto demorou séculos pra ficar pronto e disponível (não reclamei muito, pois foi meu primeiro dia de volta em Londres depois de 8 meses, mas ok), então no fim do dia, eles acabaram me dando um upgrade para um quarto com a vista do Tâmisa, e todos os meus sonhos Londrinos viraram realidade! Hahaha

Quarto novinho e super moderno, espaçoso e confortável, um banheiro incrível, e ótimo serviço.

 

JW Marriott Grosvenor House

Ainda na mesma vista à Londres em Dezembro 2018, minha última noite na cidade foi no JW Marriott Grosvernor House, em Park Lane, de frente para o Hyde Park.

Minha escolha de hotel foi cheia de segundas intenções, pois estava rolando o Winter Wonderland no parque e eu queria muito ir na festa!

Mas assim que cheguei no hotel e fiz check in, me lembrei de como a localização dele é incrível também! Além de ser exatamente em frente ao Hyde Park (os quartos que tem a vista do parque devem ser incríveis!), a avenida Park Lane, marca o cruzamento entre Marble Arch e a Oxford Street, então foi ótimo poder dar vários pulinhos na Primark, Selfridges, Boots e todas as minhas lojas preferidas da Oxford Street, e em 5 minutos andando, estar de volta no hotel pra guardar todas as sacolas!

 

Para mais dicas de hotéis em Londres, AQUI no Guia de Hotéis em Londres

 

Planejando uma viagem para Londres?

Além de todas as dicas para aproveitar o máximo de Londres que você encontra aqui no Blog, planeje também sua viagem com serviços e recomendações testadas e aprovadas:

E não perca as dicas de Pubs e Restaurantes, o Calendário de Eventos para saber o que rola de mais interessante ao longo do ano e todas as demais dicas úteis para curtir Londres como um Londrino!

 

Adriana Miller
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