13 Nov 2014
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Diaro de viagem: Nova Ioque dia 1 – e meio! (5a Avenida e muitas lojas!)

Dicas de Viagens, Nova Iorque, USA

Para os posts sobre nossa viagem para Nova Iorque vou fazer uma coisa diferente do que tenho feito últimamente, e vou escrever os posts mais em formato “diario”, registrando o que fizemos a cada dia e minhas recomendacoes, em vez de focar em coisas e lugares espcificos. Sempre acho super difícil dar “dicas” de lugares muito batidos, pois tudo sempre fica muito repetitivo, e o que nao falta por ai sao otimos blogs especilistas sobre NY para quem quiser saber de coisas e lugares mais especificas.

Alem disso, foi uma viagem bem diferente para nos, e nao foi exatamente uma viagem “turística” (a pesar de que turistamos bastante tambem!), mas o que nos leavou para Nova Iorque dessa vez foi o casamento de um dos melhores amigos do Aaron (que foi um dos nossos padrinhos de casamento tambem!), entao tivemos muitos eventos para participar, que tomaram conta de uma boa parte do nosso tempo na cidade.

Varios jantares, almocos, encontros e claro, o casamento, espalhados entre nossos días.

Por sorte, a mae e irma do Aaron foram nos encontrar por la, e alem de ter dado uma super ajuda para cuidar da Isabella de noite, ainda foi uma boa desculpa para fazer uma comemoracao “Acao de Gracas & Natal” fora de época com a familia dele.

Entao voltamos da viagem coma quela sensacao de que foi tudo muito corrido, sabe? Mas ao mesmo tempo, foi um otimo destino de viagem para ese tipo de situacao, pois como todos nos ja conhecemos NY muito bem, pelo menos nao rolou nenhuma afobacao de ter e querer fazer tudo ao mesmo tempo, nem ficar chateado por nao ter dado tempo de fazer isso ou aquilo. Planejamos, coletivamente, mais ou menos o que cada um quería fazer, ou re-visitar e tals e fomos espalhando os passeios ao longo dos nossos 5 dias por la, dependendo do clima, horario do dia, e quais outros compromisos teriamos.

Mas vamos la!

Nosso primeiro dia em NY foi na verdade apenas uma tarde, pois saimos de Londres de manha bem cedo, pousamos no aeroporto JFK na hora do almoco e demoramos nada menos que 2 horas para chegar em Manhattan!

Em outras viagens a cidade eu sempre preferí pegar o metro (super fácil e rápido!), mas com mala + carrinho + bebe + cansados do voo, optamos pelos taxis amarelos mesmo, e foi uma otima escolha, a pesar do engarrafamento (de JFK ate Manhattan so pagamos uma taxa fixa de 52$ pela corrida, mais gorjeta de pelo menos 10 ou 15%, entao achei um otimo negocio!).

Escolhemos um hotel em Midtown, bem pertinho da Time Square de proposito – muita gente nao gosta de ficar em Midtown, mas para mim aquele burburinho eh sinonimo de Nova Iorque!

Sim, a cidade tem varias outras areas e bairros mais bonitos e mais charmosos, com hotel para todos os gostos (e bolsos!), mas era ali mesmo que queríamos nos hospedar – e para completar o fato de ja conhecer a area, ainda ficamos em frente a estacao de trem Penn Station, de onde pegaríamos trens para Long Island, onde tivemos o casamento e alguns outros eventos, entao foi super pratico, e o fator decisivo final na nossa escolha! (depois escrevo sobre o hotel com calma, pois recebi muitas perguntas no Instagram).

Mas enfim, ate chegarmos no hotel, fazer check in, esperar a mae do Aaron chegar e finalmente sair para passear, nosso dia ja tinha praticamente acabado!

Mas claro, ainda assim saimos para passear na Time Square e jantamos por la mesmo – queríamos alguma coisa bem turística, fácil e se fosse brega melhor ainda! Hahahahaha!

Ja na quinta feira, que foi nosso primeiro dia de fato na cidade, o dia comecou cedissimo – um oferecimento jet lag e a vozinha que nos acordou as 4 da manha pedindo leite e colo :-)

Mas nao tivemos pressa para sair do hotel, pois o dia estava horrivel! Vento frio, escuro e muita chuva…

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Entao resolvemos subir a 5ª Avenida e ir parando de loja em loja, fazendo um roteiro “anti chuva”!

A primeira parada foi o Rockefeller Centre, mas acabamos nao subindo no “Top pf the Rock” (que eu fiz na ultima vez que estive em NY e acho imperdivel!), pois o tempo estava tao feio, mas tao feio, que mal dava para enxergar o topo dos predios, entao imaginamos que a vista estaría prejudicada (e pela ausencia total de fila na entrada, acho que todos os outros turistas concordaram com a gente!).

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Aproveitamos o mini shopping no subsolo do predio para esquentar (e secar) um pouco, entramos em algumas lojas (bem ali no Rockefeller Centre fica uma das maiores Anthropologies da cidade).

Na sequencia fomos na American Girl, tambem conhecida como loja-perdicao-para-pais -de-meninas ou entao loja-sugadora-de-dinheiro-de-pais-de-meninas!

A loja eh um barato, e incrivel como uma ideia tao simples, realmente deu certo!

O conceito da American Girl eh vender bonecas que sejam uma refelxao de uma “menina Americana”, fugindo dos estereotipos das Barbies e afins onde todas as bonecas sao loirinhas e de olhos azuis – porque convenhamos ne? Nem toda as meninas que consomem essas (e qualquer outra!) bonecas sao assim, entao porque nao ter bonecas que reflitam essa diversidade? Achei genial, pois lembro bem do fato de que todas as minhas bonecas serem “diferentes” de mim e nao entender porque.

Entao a loja ocupa uns 3 ou 4 andares de um predio/quarteirao inteiro na quinta avenida e eh uma cosia impresionante!

Loga de cara voce ve a “vitrine” das bonecas e o arco iris de tons de pele, olhos e cabelo, pasando por todas as posibilidades de loirice e morenice, asiáticas, negras, ruivas, cabelos longos, curtos, cacheados, de franjinha, e seja la o que mais caracterize sua filha.

Para decepcao da avo, a Isabella ainda eh novinha demais para se empolgar demais com as bonecas, mas achei bem fofo ver outras familias por la, com criancas e meninas tao diferentes umas das outras, escolhendo suas bonequinhas de acordo com seu tom de pele, olhos e cabelo!

E como nao podía deixar de ser, no melhor estilo da maquina Americana de fazer dinheiro, a loja tem uma infinidade de outras meneiras de sugar o dinheiro dos país, vendendo acessorios, roupas combinando, cabeleireiros para criancas E suas bonecas, brunch e cha da tarde para criancas e suas bonecas, e tudo que voce puder imaginar!

Almocamos por ali mesmo e seguimos nosso passeio pela 5ª Avenida, entrando e saindo de varias outras lojas, mas tentando focar nas lojas que nao temos na Europa (a pesar de que nao resisti e entrei na Zara!), como a Henri Bendel (incrivel, uma loja enorme so de acessorios e bijouterias “finas”), a Sack’s e Bergodrof Goodman – porque $onhar nao cu$ta nada!

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Quando a chuva apertou de novo, estavamos bem em frente a FAO Schwartz, a maior loja de brinquedos do mundo (em segundo lugar esta a Hamley’s aquí em Londres!), e nao resistimos e deixamos a Isabella “solta” la dentro!

Ela AMOU a secao dos bichos de pelucia gigantescos e pirou no piano (aquele do Filme “Big” – “Quero ser Grande”) onde ficou hooooooras pulando de um lado pro outro tocando música!

Quando a chuva parou, corremos pro Central Park e demos uma voltinha rápida, so para constar!

A Isabella estaba com a corda toda, e adorou pular nas pocas de lama (ela ta precisando ir para uma Rehab de Peppa Pig!), correr atrás dos esquilos e ficou espantadissima de ver um cavalo de verdade ao vivo! (acho que esta na hora de levar ela num zoológico!).

De la voltamos correndo pro hotel pois tinhamos que nos arrumar e encontrar com uns amigos do Aaron para jantar!

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A seguir, cenas dos próximos capítulos…

Adriana Miller
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26 Sep 2014
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Supreme Court of United Kingdon

Atrações Turisticas, Dicas de Londres, Dicas de Viagens, Inglaterra

A praça do Parlamento Britânico, bem no centro de Londres, é uma das regiões de maior densidade turística e histórica por metro quadrado do país, e possivelmente da Europa.

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Cada prédio tem uma função, uma história própria, mas que ao mesmo tempo complementam a importância política, histórica e (claro) turística da cidade.

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Ano passado quando visitamos o Methodist Hall, reparei em outro prédio imponente, que até entnao nunca tinha dado muita bola: o edifício da Corte Suprema do Reino Unido.

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Assim como alguns de seus outros vizinhos, a Supreme Court também fica meio esquecida e apagada no meio de tantas outras estrelas (que tal dividir uma praça com o Parlamento Britânico, o Big Ben e a Abadia de Westminster?!), além de muitas árvores…

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Mas se você prestar atenção, é impossível não reparar no exterior rebuscado e repleto de imagens e estátuas imponentes, no prédio do século 17.

Nós aproveitamos o evento do Open House como a desculpa perfeita pra visitar a Supreme Court – mas ai eu descobri que na verdade eles estão aberto a visitação o ano todo e você pode até assistir uma audência ao vivo!

Tanto o interior quanto o exterior da Corte Suprema não são tão imponentes (nem tão grandes) quanto a Royal Courts of Justice, que visitamos no Open House do ano passado – mas principalmente para advogados de férias no UK, ambos são visitas interessantíssimas!

Adriana Miller
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17 Sep 2014
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Pompeia (depois de tantos anos e com crianças!)

Dicas de Viagens, Italia, Pompeia, Viagens pela Italia

Ano passado, o British Museum em Londres, recebeu uma exposição incrível: inteiramente sobre Pompeia, sua história e ruínas, e desde então fiquei morrendo de vontade de voltar a cidade.

E como o Aaron nunca tinha ido, já começamos a planejar uma viagem para a região para esse ano!

É sempre incrível poder voltar a lugares assim… Ter o privilégio de conhecer Pompeia já é indescritível, e ainda mais voltar depois de tantos anos, e acompanhada de meu marido e filha, não tem igual!

Chegar até lá foi bem fácil a partir de Sorrento, cidade que usamos de base. Sorrento e Pompeia fazem parte da rede Circunvesuviana de trens, que conectam várias cidade da área, custa apenas 2,20 Euros e a viagem demora cerca de meia hora.

Pompeia é uma cidade única! Na primeira vez que fui, estudei a história minuciosamente, comprei guias e já cheguei sabendo tudo que precisava saber e o que queria ver por lá, e essa empolgação não mudou nem um pouco dessa vez e apesar de que sabíamos que seria difícil conseguir explorar as ruínas livremente com a Isabella a tiracolo, ainda assim fomos.

Claro que foi bem mais difícil: o calor estava super intenso, com aquele sol a pino do verão Italiano, e Pompeia simplesmente não é o tipo de lugar que tenha muitas sombrinhas, ou árvores nem nada disso.

Sem falar, nas pedras e pedregulhos pelo caminho, e ruas e calçadas impossíveis de serem encaradas com um carrinho de bebê.

Mas ao mesmo tempo, nosso dia acabou sendo bem melhor do que imaginamos que seria! Foi um passeio limitado e focado, sabendo muito bem o que queríamos ver por lá, seguindo os melhores roteiros “acessíveis” (pedimos um mapinha com essa informação na entrada) e muitas vezes nos dividimos – um de nós ficava brincando com a Isabella na sombrinha em algum lugar, ou “estacionado” numa sombrinha enquanto o outro ia sozinho explorar a área tal das ruínas.

Eu sei que a primeira vista, Pompeia parece ser o lugar mais “anti crianças” do mundo, e obviamente que com 1 ano e 7 meses a Isabella não fazia a menor ideia de onde estava – mas adorou subir e descer as pedras e escadinhas, brincar de pique esconde nas colunas milenares, catar pedrinhas no anfiteatro Romano.

Por isso que sempre digo: qualquer viagem pode ser kids friendly e feitas com crianças, e cabe aos pais saberem se adaptar e tornar o dia agradável para os pequenos.

Se ela fosse um pouquinho mais velha, eu teria focado em explicar (“ludicamente”) como era a vida dos Romanos, o fato que podemos entrar nas casinhas e ruas e as diferenças das cidades de hoje em dia.

Mas como ela ainda é muito bebêzinha, focamos em deixar ela solta a maior parte do tempo possível, andando pra cima e para baixo, subindo e descendo e fazendo as coisas que ela gosta (ela é muito ativa e não pára quieta!).

E claro, muita água, muito suco, muitas frutas e muito filtro solar!

Mas confesso que achei que já conhecer Pompeia ajudou nesse processo. Afinal Pompeia é uma cidade inteira em ruínas, então você poderia passar dias por lá (sem exageros!) entrando em cada ruazinha, cada ruína, tentando explorar cada canto.

Mas como não tínhamos todo tempo do mundo, e ainda tínhamos a Isabella, fomos objetivos no que não podia deixar de (re) ver!

Claro que também passamos bastante tempo perambulando por lá, que é uma das coisas mais legais de se fazer, mas pra dois apaixonados por história como nós, queríamos visitar as ruínas que nos mostram bem como era a vida a mais de 2000 anos atrás!

Logo na entrada da cidade, como em quase todas as cidades Romanas está o Forum, que era o epicentro da cidade – o principal mercado, onde eram feitos os julgamentos e decisões, e onde a vida de Pompeia era decidida.

De lá também se tem vistas incríveis do Vesúvio bem ali do lado, e hoje em dia é onde fica o galpão onde estão armazenadas as relíquias encontradas nas ruínas e escombros das casas, além de algumas “estátuas” dos corpos encontrados nas cinzas.

Uma coisa que eu adorei foi finalmente ter visto o “Cane” (cachorro), a estátua de um cachorro que foi encontrado nas rúnias, pois foi deixado preso por uma corrente (quando fui da última vez, o “cane” estava viajando por outros países em exposições).

Até então os arqueologistas e historiadores achavam muito estranho o fato de que não havia resquícios de animais na cidade! Mas hoje em dia a teoria é que os animais fugiram da cidade antes dos humanos, assim que começaram a sentir o cheiro de gás pré-erupção, e apenas sobraram os que estava presos, ou como o “Cane” acorrentados.

Tem também os anfiteatros e coliseus de Pompéia, que apesar de serem pequenos por comparação a outras cidades Romanas, estão super bem conservados. Mas o que eu gosto mesmo em Pompeia é que nos arredores das duas ruínas (anfiteatros e Coliseu) é possivel ver os bairros e ruas de “entretenimento” da cidade, pois é onde ficavam os restaurantes, bares e bordéis de Pompeia.

É uma coisa meio surreal né, pensar que ha milhares de anos atrás os humanos já gostava de fazer as mesmas coisas que a gente faz hoje em dia!

Mas em vez de pegar um cineminha com o namorado ou amigos, os Pompeianos iam no coliseu assistir um leão matar um cristão, ou iam assistir uma peça de drama ao vivo – e logo depois iam comer fora nos muitos restaurantes da cidade, ou nas casas de vinho!

Outro ponto muito interessante é o bordéu, ou o “Lupanar” e sua arte erótica! A especulação é que como Pompeia era um centro comercial muito importante na época, recebia muitos visitantes que não falavam o mesmo dialeto de latin que se falava por lá. E além disso, as prostitutas eram geralmente prisioneiras trazidas da Grécia, Turquia ou norte da África e não falavam a mesma língua que seus clientes.

Então as paredes do bordéu são forradas de cenas “eróticas” que serviam de menu – antes de entrar num quartinho, o cliente olhava as fotos, escolhia o que queria e pronto! Negócio fechado!

E por fim, “i morti”, ou “os mortos”, que são um dos principais diferencias das ruínas da Pompeia – o fato de que foram encontrados “vida”, que ajudou os historiadores a tentar entender um pouco melhor o que aconteceu por lá.

Então durante as escavações um dos arqueólogos começou a reparar que entre os escombros e a cinza solidificada, volta e meia eles encontravam uns buracos de “ar”, como se fossem bolhas de ar em formatos estranhos. Mas como aquilo não era condizente com a solidificação daquele tipo de cinza, eles resolveram colocar gesso dentro de uma das bolhas pra ver qual o formato que sairia da “forma”.

E pronto! Encontraram os seres humanos que não conseguiram fugir de Pompeia e morreram asfixiados pelo gás, soterrados pelos prédios e afins.

É possível ver famílias inteiras, com adultos crianças e bebês, com os detalhes de suas roupas, as sandálias de couro romanas e até mesmo as expressões faciais.

É meio mórbido, mas fascinante!

Acabamos não ficando o dia inteiríssimo lá em Pompeia não, e depois que a Isabella acordou de sua soneca da tarde, pegamos o trem de volta para Sorrento e fomos curtir a piscina do hotel com ela!

Ah! E ela ganhou um enorme gelatto como prêmio de bom comportamento! :-)

Adriana Miller
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