03 Sep 2014
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As experiências imperdíveis de Capri…

Capri, Dicas de Viagens, Italia, Viagens pela Italia

Ainda no clima “gente bonita” de Capri, o que deixou a viagem especial foi pensar e fazer algumas cosias que são típicas de lá.

Não são necessariamente coisas que só existem lá, não é isso – e sim coisas que hoje em dia existem no resto da Itália e do mundo, porque surgiram em Capri.

Ou simplesmente coisas que te dão aquela sensação de “estou em Capri”!

A ilha não é a mais bonita, nem a mais divertida, e muito menos única. Mas consegui manter essa aura de “especial” por tantas décadas, justamente por causa de algumas dessas cosias.

Eu não sou muito de escrever posts com dicas tem-que-fazer, mas dessa vez não resisti! Essa foi minha listinha pessoal de cosias que não queria deixar de fazer em Capri!

– Salada Caprese

Como o mesmo nome diz, uma das saladas Italianas mais típicas mundo afora, é invenção da ilha, como o próprio nome indica!

Além disso eu tenho uma certa mania de “viajar na culinária” dos lugares, e acho o máximo poder fazer coisas bobas como comer Spaghetti Bolonhesa em Bolonha. Ou comer um Frango Kiev, em Kiev. Salada Grega, na Grécia. Pizza Napolitana, em Napoles. Coisas do tipo.

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Então é claro, que a Insalata Caprese foi a primeira refeição que fiz ao chegar na ilha!

Mas não se preocupe: a combinação (que ideia genial, diga-se de passagem!) de tomates, muçarela de búfala e manjericão fresco estão em todos os lugares!

– Buonocuore

Esse eu nao sei se so existe por la (imagino que deve exister um lugar similar em outros lugares da Italia), mas foi uma dica certeira que alguns amigos nos deram:

A sorveteria Buonocuore, numa das ruas principais na entrada de Capri, que serve um gelatto artesanal com uma casquinha feita na hora!

O lugar eh uma portinha que voce nao da nada (passamos direto e nem reparei! Resolvi voltar pra verificar so por causa da fila na porta!), e apesar da fama, eles levam essa coisa da producao artesanal bem literal mesmo: com fila ou sem fila, sao apenas 2 pessoas pessoas trabalhando na sorveteria (e juro que parecem mae e filho!).

Um rapaz encarregado de fazer a casquinha, enquanto uma senhora serve as colheradas de sorvete!

MEU.DEUS.DO.CEU.MARIA.JOSE. Por onde começar?!

Sorvete eh um de meus doces preferidos, mas ao mesmo tempo sou super chata com os sabores. Nao gosto de nada que tenha chocolate, odeio sentir o gosto do leite ou da gordura, e prefiro os sabores mais simples.

O unico problema eh que depois de ter provado o sorvete de Nocciolla (avelas) do Buonocuore, eu nao gostei mais de nenhum outro que provamos em Capri e em Sorrento!

E como a casquinha vem ainda quente, voce tem que lamber seu sorvete na pressa, se nao derrete tudo na sua mao!

– Fiori di Capri Carthusia

Como boa viciada em produtos de beleza que sou, um outro sonho era conhecer a Carthusia di Capri ao vivo e a cores!

As(os) apreciadores de perfumes, velas e fragrancias exclusivas vao me entender! A Carthusia eh uma marca de fragrancias, original de Capri, e eh posivel ser encontrada em lojas especializadas no mundo todo (em Londres, vende na Liberty). Eles vendem perfumes, velas, sabonetes e fragrancias para a casa, todas usando como materia prima as flores, ervas e limoes de Capri, e deixam no ar do centrinho aquele cheiro perfumado deliciosos!

Eles tem uma lojinha em baixo do hotel Quisiana, bem no centro, mas também é possivel visitar a fabrica, que fica pertinho do Giardino de Augustus (em direção a marina Piccola).

 

– Sandálias e sapatos feito a mão

Não é que os sapateiros de Capri sejam mais especiais que o resto da Itália, mas eles conseguiram criar um nicho de mercado super exclusivo, e isso acabou virando marca registrada da cidade!

A experiencia completa inclui tirar medidas do seu pe, uma “analise” da disposicao de seus dedos, o tipo de sola e couro que voce prefere e quais enfeites e modelagem quer. Dizem que essa personalizacao eh infalivel, pois realmente passar horas andando de sandalis de dedo eh de matar qualquer uma!

Mas apesar da “analise” acabei preferindo mandar fazer um “Loafer”, outro sapato tipico da regiao, pois sabia que com a chegada do outono em Londres eu nao teria muitas oportunidades de usar minha sandalia. Ate o Aaron se convenceu e comprou um tambem!

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– Limoncello

Ah… como ignorar a presenca dos limoes gigantescoa em todas as esquinas?

Da decoracao dos restaurantes e hoteis, as barraquinhas de refresco no meio da rua, e a imagem simbolo da cidade – pra onde voce olhar, la estarao eles – o limao amarelinho Italiano!

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E eh batata, assim que voce comer a ultima garfada de uma refeicao, eh so piscar que seu copinho de Limoncello estara te esperando!

Entrou na lojinha? “Quer um limoncello?”. Fez check in no hotel? “Aceita um limoncello”

Impossivel ignorar essa “pinga” sabor limao em Capri! (e em Sorrento tambem!)

Adriana Miller
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Adriana Miller
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06 Jul 2014
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Bate e volta a partir de Tóquio: Hakone e o Monte Fuji

Dicas de Viagens, Japão, Toquio

Eu fiquei na duvida se fazia ou nao um post sobre esse bate-volta que fizemos a partir de Toquio para ver o Monte Fuji… Pelo simples motivo de que eu nao gostei da experiencia.

Mas por outro lado, nao queria sair falando que foi pessimo, “nao facam” etc, pois cada um tem suas preferencias, suas vontades, e sei de gente que foi e gostou.

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O engracado eh que quando planejei nosso roteiro, nao tinha incluido nenhuma viagem bate e volta a partir de Toquio, e ja tinha lido e ouvido tanta gente que foi ate la (e outras areas por ali que visualizam a montanha) e simplesmente nao consegui ver nem a sombra do monte Fuji. Enfim, como tinhamos pouco tempo, achei que seria um desperdicio de nosso tempo no Japao, e nem inclui na lista.

Mas para o Aaron isso foi muito diferente, e ele quis porque quis ver e fotografar o Monte Fuji, mesmo sabendo que era arriscado, e que provavelmente nao veriamos nada.

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Mas como pegamos uma semana de clima otimo no Japao, com dias ensolarados, ceu limpo e sem nuvens, decidimos ir e pagar pra ver.

O engracado eh que quando estavamos la, eu postei algums fotos no Instagram dizendo o quanto nao tinha gostado da experiencia, e alguns comentarios foram “Ah, porque voces deram azar e nao viram o Fuji! Eu vi e adorei”.

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Mas muito pelo contrario, nos vimos o Monte Fuji muito bem, nem nenhuma nuvenzinha bloqueando nossa vista, bem ao lado dquele laguinho lindo!

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As fotos nao ficaram tao boas, pois a distancia dos “pontos de visualizacao” e a montanha, somado ao contraste de cores (o ceu azul palido de meio dia, contra a montanha branquissima de neve) e uma certa nevoa de humidade no ar, deixou as imagens meio “foggy”, mas ao vivo, a coisa realmente foi linda.

Mas entao porque eu nao gostei da experiencia?

Simples.

A mao de obra (e custo, pra quem nao tem o JR Pass) nao compensa o tempo que voce vai ficar por la, as 5 fotos que vai tirar antes de ter que correr de volta pra Toquio.

Maaaaaas, se voce tiver todo tempo de mundo, e puder ficar uns dois dias por Hakone, se hospedar nos hoteizinhos Riokan fofos que eles tem por la, ir nas termas naturais, no parque de sei la o que etc, etc…. ai talvez ja valha mais a pena.

Entao nossa saga foi assim:

Saimos de Toquio e pegamos o trem da “Rota Romantica” ate Hakone, que supostamente eh uma viagem super legal. Mas nao eh. Eh um trem como outro qualquer (nem sequer eh um trem bala dos mais modernos).

A viagem demora mais de 1 hora (quase 1 hora e meia), cruzando cidades e parques industriais – nao que seja feio, mas tambem nao eh aquele tipo de viagem “fofa” cruzando cidadezinhas pacatas nem nada.

Mas o pior foi quando finalmente chegamos em Hakone e descobrimos que na verdade ainda tinhamos que pegar um outro onibus (urbano “normal”, minimo, lotado, desconfortavel) por mais 45 minutos – numa estradinha de zilhoes de curvas – ate chegar na beira do laguinho de onde se ve o Monte Fuji.

Ok, ne? Anda ate o ponto, espera o onibus, se espreme com todo mundo (por sorte, como estavamos com a Isabella, tivemos preferencia pra embarcar e lugar pra sentar!). E uma hora depois chegamos no lago (lindo!) e vimos o Monte Fuji (tambem lindo!).

A areas de visualizacao se limita ao ponto final do onibus, um supermercado “7-11”, e a doca onde o barquinho que faz a tour pelo lago para pra pegar mais turistas.

Andamos pra cima e pra baixo, tiramos muitas fotos, tentamos ver se tinha mais alguma coisa pra ver do outro lado do parquinho…. mas nao.

Entao ta, ne? Vamos voltar pro ponto de onibus, esperar o proximo que volte pra estacao, mata 45 minutos entre curvas e buzinadas, espera o trem pra voltar pra Toquio, e pronto.

Quase 5 horas desperdicadas do nosso dia, para ter passado menos de 1 hora cara a cara com o Monte Fuji.

E olha que nos ainda demos MUITA sorte de ter conseguido ver o Fuji-Sam em todo seu esplendor…. mas e quem arrisca e chega la e da de cara com uma monte de nuvens?!

Por isso achei esse passeio a maior roubada EEEEEVAH, e quer saber? Nao recomendo!

 

Adriana Miller
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04 Jun 2014
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Budapeste: Kiosk Restaurant

Budapeste, Hungria

Quando comecei a planejar a viagem pra Budapeste com minha irmã e uma amiga, logo decidimos que queríamos fazer alguma coisa super legal no sábado a noite!

Queriamos nos arrumar, sair pra jantar em algum lugar super bacana, tomar uns drinks e curtir um pouco a famosa night Hungara!

Entao quando pedi algumas indicacoes para o concierge do nosso hotel, imediatamente ele recomendou o Kiosk, que eh o bar/restaurante sensacao do momento na cidade!

O Kiosk fica em Peste, na beirinha do rio, bem ali na regiao do bairro Judeu e de compras da cidade, uma area com muitos outros barzinhos, clubs e restaurantes tambem, entao foi facilimo de chegar.

Eles ocupam todo primeiro andar de um antigo palacio, com o pe direito alto, e uma decoracao toda meio rustica, assim meio galpao convertido, com algumas das estruturas originais do palacio (as varandas internas e janelas em estilo meio barroco), mas com tijolos expostos e muida madeira de restaurancao. Um clima lindissimo!

Logo na entrada damos de cara com o bar, e uma bandinha tocando musica ao vivo, e apesar de ser relativamente cedo (O Kiosk eh o tipo de lugar que as pessoas vao cedo pra jantar e depois ja ficam la direto pra dancar e tals), o ambiente ja estava animadissimo, com varios grupos enormes de amigos e comemoracoes, enfim super legal!

Sabe aquele lugar que apesar de chique e arrumadinho, tambem eh super informal, fica todo mundo meio em pe, meio sentado, e os grupos de amigos vao trocando de lugar ao longo das pesas enormes? Ah, foi muito bom! Adoramos demais o climinha do lugar!

Outro ponto forte deles eh a adega, e a parece dos fundos do restaurante eh inteirinha de vinhos das mais variadas vintages – mas o menu de cocktails nao deixa a desejar!

O menu de comida nao eh muito extenso, mas tem otimas opcoes de comida Hungara moderna e outras tantas opcoes internacionais, pra agradar todo mundo – e sim, a comida estava tao boa quanto o ambiente do lugar!

O nosso plano era ter ficado lá ate bem mais tarde, e depois ainda emendar no Buddha Bar (que também é ali pertinho), mas depois de um dia inteiro de turistagem, acabamos entregando os pontos cedo e voltamos pro hotel ja planejando as programações do dia seguinte em Budapeste!

Para jantar no fim de semana, é impreenchível fazer reserva – mas caso contrario é só chegar chegando e tomar uns drinks (de preferência, pós-spa!)

KIOSK

Marcius 15. ter 4., Budapest 1056, Hungary

 

Adriana Miller
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