13 Jun 2012
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Chernobyl: Homem X Natureza

Chernobyl, Dicas de Viagens, Ucrania

Uma amiga comentou no outro dia, que o mais divertido de viajar é ver o mundo, a vida e a historia acontecendo. Não só todas aquelas coisas que acontceram a milhares de anos atras e que lemos nos livros de história, mas sim oque esta acontecendo agora, ou oque acabou de acontecer. Afinal, viajar é ver com seus proprios olhos, onde a vida e a história acontecem.

E foi por isso que depois de muito debater e muito pesquisar, decidimos visitar Chernobyl na Ucrânia, como parte de nosso passeio.

Pode parecer meio macrabo para muitos, e oque ouvimos de piadinha sobre voltar da viagem com 3 bracos ou brilhando no escuro nao foi brincadeira! Mas assim como nossa visita a Auschwitz uns anos atras, eu acho importante conhecer de perto esses lugares que mudaram o curso da historia mundial – nao so aquela historia de Reis e Descobridores de seculos atras, mas sim aqueles coisas que se passaram a pouco tempo atras que tiveram um impacto direto na minha, na sua e nossa vida – e a seculos por vir, geracoes e mais geracoes vao ouvir falar desse dia e desses lugares, e da historia que nos estamos vivenciando agora.

Tudo bem que Chernobyl nao eh exatamente uma coisa que aconteceu ontem, mas ne, com a data de 1986, garanto que a grande maioria dos leitores por aqui cresceram ouvindo falar sobre esse acidente nuclear.

Os fatos basicos por si so ja sao impressionantes – mas tudo aquilo que lemos e ouvimos, meio que misturados a propaganda socialista, meio que no fim da Guerra Fria e a queda do Comunismo, fica dificil entender oque realmente se passou.

Mas estar la, ao vivo, vendo o Reator 4 a poucos metros de distancia e um contador de Geiger na mao foi realmente uma experiencia que me marcou pra vida! (nao no sentido literal da palavra, claro!)

A usina nuclear de Chernobyl fica nos arredores de Kiev, no norte da Ucrania, quase na fronteira com a Belarus. Sua cidade base era a pequena Pripyat, cidade modelo inteiramente contruida com o intuito de servir de base para a usina.

Pripyat foi o foco principal da visita, e onde passamos a maior parte do nosso tempo. E motivo eh bem simples: Pripyat hoje em dia eh uma cidade fantasma, 100% evacuada e abandonada por sua polulacao – parte da cidade foi destruida e enterrada pela exercido Russo, e oque sobrou, ficou a merce da natureza e do tempo, lacrada por quase 3 decadas – praticamente uma Angkor Wat do mundo moderno!

No dia 26 de Abril de 1986 pela manha, o corpo de bombeiros de Pripyat recebeu uma chamada de explosao e incendio no Reator 4 da Usina de Chernobyl. Esses bombeiros eram considerados os melhores da regiao, e chegaram ao local em 3 minutos recorde, controlando o incendio e cobrindo o buraco da explosao com concreto.

A explosao foi relativamente simples, nenhum funcionario da usina se machucou, e em questao de horas, o problema parecia estar sobre controle perante a populacao local – e o governo Sovietico estava disposto a manter a situacao assim, encoberta.

Porem, no momento que o reator explodiu a as cameras da usina foram abertas, as particulas nucleares entraram em rebulico e rapidamente se espalharam pela regiao, contaminando o ar, o solo, a agua e qualquer superficie na redondeza.

O problema eh que particulas radiotivas nao tem peso, nem cheiro, nem cor – e portanto a populacao local seguiu com a vida normalmente, sem saber que cada segundo que passava extrapolavam os limites saudaveis de exposicao a radicao.

Mas a nuvem contaminada se expalhou rapido, se espalhando por quase todo leste europeu ate atingir a Escandinavia – e so entao o governo Sovietico foi forcado a tomar acoes para remediar a situacao.

O primeiro passo: evacuar a zona de maior risco – os trabalhadores do Reator e a populacao de Pripyat.

E eh ai que a historia se torna tocante. Pripyat era uma cidade modelo, inteiramente construida (em 1970) pela Uniao Sovietica para ser o “espelho” de um mundo perfeito, onde tudo funcionava de acordo com os mandamentos da doutrina socialista, e a populacao era feliz e bem cuidada.

Os predios e casas eram modernas e confortaveis – a biblioteca era de ponta, com centenas de milhares de livros nas mais variadas linguas e a tecnologia disponivel a populacao era inexistente em outros estados da Uniao.

As escolas foram formadas para desenvolver os futuros lideres e cientistas da Uniao. Os ginasio esportivo, geraria os melhores atletas jamais vistos, e segundo nosso guia – pasmem! – a cidade tinha ate um restaurante! O apice do luxo, numa sociedade onde todos tem acesso apenas ao que eh fornecido (igualmente) pelo governo em suas lojas de distribuicao. Eles tinham ate mesmo um parque de diversao! (olha so o nivel do conforto! Ter o direito a se divertir!).

A cidade e sua felizarda populacao eram constantemente personagens e cenario de propagandas politicas onde a Russia tentava mostrar ao mundo Socialista que sim, o modelo proposto funcionava, e muito bem.

Pois bem. No dia 29 de Abril de 1986, apenas 3 dias depois da explosao do reator, o alarme da cidade soou, o exercido Sovietico invadiu a cidade, e seus cerca de 50.000 habitantes foram evacuados numa missao de guerra em cerca de (miseras!) 3 horas!

Nos andamos pela rota utilizada para a evacuacao da cidade, e todo material posteriormente abandonado pelo exercito (afinal, tudo ultilizado na operacao foi contaminado, e portanto deixado no “cemiterio” de Chernobyl) e o impacto que teve na populacao.

Nao eh permitido entrar em nenhum dos predios (aos poucos, eles estao se desmoronando), mas tudo foi deixado exatamente como estava.

Criancas foram retiradas da escola no meio da licao. Familias deixaram a comida no prato. Trabalhadores deixaram suas tarefas pela metade.

E isso foi aquele lembrete de que por tras de todo desastre, de todo fato historico, existem vidas – perdidas e afetadas para sempre. Imagina o desespero que deve ser ter que abandonar sua vida sem nenhum aviso, sem a chance de olhar pra tras nem poder levar consigo nenhuma memoria.

O parque de diversao abandonado e agora caindo aos pedacos – a evacuacao aconteceu dias antes da inauguracao da roda gigante, a atracao mais esperada pela populacao.

A serra eletrica do marceneiro que nao foi guardada de volta na oficina.

O colegio com a licao pela metade no quadro negro.

E o mais impressionante de todos, a creche que abrigava as criancas dos trabalhadores da Usina, uma das poucas casas que nao foram destruidas do bairro (os predios permanecem, mas muitas das casas foram demolidas para evitar contaminacao).

Talvez seja o impacto de imaginar a cena caotica e de panico envolvendo criancas tao pequenas, longe de seus pais sendo evacuadas pelo exercito… E do outro lado da cidade, pais sendo evacuados sem saber o paradeiro de suas criancas.

O sapatinho que ficou pelo chao. A boneca esquecida. Os bercos vazios. Os livros e jogos pisoteados…

A populacao foi obrigada a deixar suas casas e todos os seus pertences para tras, e foram transferidos para campos de refugiados em Belarus, sem ter direito a nem mesmo a roupa do corpo – afinal elas tambem estavam contaminadas.

Mas muito pouco se sabe sobre essa populacao de “sobreviventes”, e ate mesmo o numero de vitimas eh incerto.

Tecnicamente, ninguem morreu nem se machucou na explosao inicial, e alguns dos dados oficias Sovieticos da epoca apenas reconhecem 31 mortes – todos os bombeiros que acudiram a explosao morreram cerca de 1 semana depois (a descricao do guia foi que eles cozinharam de dentro pra fora, devido a exposicao exagerada a radiacao), assim como os trabalhadores da Usina que estavam na area imediata.

Mas os dados recolhidos entre 1986 e 2000 mostram numeros muito diferentes, incluindo dados de incidencias altissimas de cancer de tireoide, deformacao de fetos e recem nascidos, e a populacao das outras cidades vizinhas, que em alguns casos demoraram anos para serem relocadas para regioes seguras.

A devastacao economica tambem nao pode ser esquecida, e muita gente atribiu a Catastrofe de Chernobyl como uma das principais causas da queda da URSS 4 anos depois, tamanho foi o impacto politico, social e economico na Uniao, que incliu um embargo a todo e qualquer produto plantado, colhido e produzido em todo Leste Europeu, levando ao colapso economico de paises inteiros (muitos deles ainda vivem na pobreza ate hoje – a Ucrania inclusive).

A regiao ficou vedada por mais de duas decadas e so voltou a ser aberta ao publico nao-cientifico e de manutencao nos ultimos anos – e esse abandono se ve em cada esquina.

Alem daquela sensacao de estar andando no set do The Walking Dead completamente abandonado, eh incrivel ver como rapidamente a natureza reclama seu espaco e pouco a pouco foi tomando conta do lugar.

Quando visitamos lugares como Roma, Egito ou Angkor Wat, saimos impressionados de como construcoes sobrevivem o teste do tempo, ainda estando de pe milenios depois – ja em Chernobyl a sensacao eh justamente o contrario – como a sociedade moderna eh fragil perante a natureza, e como tao facilmente as coisas podem dar errado!

Afinal se pensarmos bem, sao menos de 3 decadas – um nada historicamente falando!

Eu lembrei muito de Angkor Wat enquanto estava em Chernobyl, e o fato de que as construcoes no Camboja, em pedra macica, sobreviveram ao tempo, e quase mil anos depois, ainda estao la, em meio a natureza, com galhos e troncos decorando as paredes e colunas.

Ja Chernobyl, pouquissimas geracoes terao o privilegio de ver de perto antes que tudo seja destruido pela natureza, que ano apos ano, inverno apos inverno, vai destruindo e se infiltrando no chao de concreto e nas paredes de tijolo construidos na decada de 1970.

Como visitar Chernobyl na Pratica:

Nossa visita, que para muitos de nossos amigos e conhecidos foi classificado como “loucura” soh foi decidida depois de muita pesquisa e a certeza de nossa seguranca.

Afinal, piadinhas a parte, eu queria me certificar que o passeio seria seguro e nao sofreriamos nenhuma sequela nem consequencia devido a exposicao a material radioativo.

E o resultado da pesquisa foi positivo: a regiao de Chenobyl esta longe de ser o lugar mais saudavel do planeta, e entrar na area restringida eh cercado de regras e restricoes, mas para meros visitantes como nos, tomando certos cuidados, e passando apenas algumas horas por la, teria o mesmo efeito da exposicao radioativa de um voo transatlantico – como faco muitos desses por ano e ainda nao cresci um terceiro braco, me senti segura (menos que um Raio-X no dentista).

As regras a seguir durante o passeio sao tao simples como: nao comer nem beber nada la dentro (eles transportam agua e comida diariamente para cozinhas especiais – nos almocamos junto com os funcionarios de manutencao da usina), nao tocar em absolutamente nada sem a permicao do guia. Nao caminhar fora das trilhas permitidas, nao pisar em pocas d’agua nem lama, nem pisar nas plantas de musgo que crescem no chao (que sao extremamente radioativas e contaminadas).

Todos nos passamos por uma inspecao na entrada e na saida da area de protecao, e se por acaso algum de seus pertences estivessem contaminados, essa peca sera destruida imediatamente (nosso guia disse que o mais comum eh ver turistas voltando pra casa sem sapato, por pisarem em locais proibidos).

Outro detalhe importantissimo eh que as visitas turisticas sao apenas feitas por pouquissimas agencias autorizadas e com guias treinados (que tambem seguem regras serissimas de rotas e expedientes e check up de saude) e autorizadas pelo Governo da Ucrania e da Agencia Europeia de Seguranca Nuclear.

Sua requisicao de visita deve ser feira com no minimo 11 dias uteis de antecedencia, e pedidos com menos tempo que isso sao imediatamente recusados.

Seu formulario eh encaminhado da agencia pro governo, eles analizam sua ficha e enviam a autorizacao diretamente pra agencia – nos soh ficamos sabendo que tinhamos sido aceitos 3 dias antes da viagem!

A fiscalizacao eh rigida, seu passaporte deve ser carregado e presentado o tempo todo em varios check points, onde os guardas verificam se cada um de nos tinha mesmo recebido permissao do governo para estar ali dentro (um carinha Espanhol do nosso grupo foi barrado – e atrasou nosso passeio em quase 2 horas! – porque preencheu a ficha com o nr da Carteira de Identidade, mas apareceu por la com o passaporte; que foi imeditamente recusado e foi enviado de volta a Kiev).

Nosso tramite e visita guiada foi todo feito pelo Yuri, da agencia  UkranianWeb, que foi super prestativo, esclareceu todas as nossas duvidas e falava um Ingles perfeito!

E como valeu a pena essa trabalheira toda, viu! Visitar um lugar como Chernobyl eh dessas experiencias e licoes de vida que te mudam pra sempre!

 

 

Adriana Miller
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25 Mar 2012
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Estes Park, Colorado

Colorado, Dicas de Viagens, USA

Depois de nossa passagem relâmpago por Denver, subimos as montanhas do Colorado até a cidadezinha de Estes Park, que é a cidade base do Parque Nacional das Rocky Mountain, ao noroeste de Denver, e a cidade foi nossa bases durante os dias que passamos por lá.

Estes Park é daquelas cidades de montanha super fofas, mas ao contrario doque muita gente pensa, nem todas as montanhas no Colorado são “esquiáveis”, e Estes Park fica justamente na área da cordilheira de montanhas do Colorado que não existem estações de esqui, oque faz com que a cidade seja desconhecida de muita gente que passa pelo estado.

Então Estes Park acabou se consagrando por suas outras atrações, principalmente por ser a base de um dos principais Parques Nacionais dos EUA (e os Americanos adoram seus parques nacionais…!) e finalmente entrou no mapa turístico quando o seu imponente e histórico Stanley Hotel serviu de pano de fundo para o filme “The Shining“, dirigido por Stanley Kubrick e estrelado por Jack Nicholson.

Nós almoçamos no restaurante “Cascades” num dos dias que passamos por lá com o pais e uns amigos do Aaron, que é um dos restaurantes considerados uma verdadeira instituições histórica do Colorado – e eles exibem com muito orgulho as fotos de todos os clientes ilustres que o hotel e o restaurante receberam ao longo das dácadas.

A especialidade do hotel no entanto são seus drinks, principalmente as muitas variações do Bloody Mary – quem quiser arriscar, o best seller é o “Lord Dunraven’s Bakon Bloody Mary”, que inclui ingredientes como vodka com infusão de bacon, bacon caramelado entre outros ingredientes mais tradicionais de um bloody mary!

Quase todos na mesa foram direto na especialidade e garantiram ser o melhor bloody mary dos EUA!

O Stanley Hotel faz parte da rede de hoteis “Historic Hotels of America” e muito antes do filme (que é uma adaptação do livro de Stephen King), ele já era cercado de lendas e histórias de terror – e eles aproveitam bem essa fama como só os Americanos sabem fazer!

Então quer quiser testar sua coragem e nervos de aço, o hotel organiza varios tipos de tours que contam um pouco mais da historia da cidade, do hotel e do filme.

Mas a cidade de Estes Park, apesar de minúscula, oferece muito mais que o Stenley Hotel, e uma voltinha pelo centro da cidade é imperdível, tanto no inverno quanto no verão!

Como nós fomos no inverno, demos sorte de ver a cidade com o charme extra da neve – afinal toda cidade de montanha que se preze, sempre fica mais fofa com bastante neve!

A Main Street de Estes não é a típica cidadezinha de montanha (cmo por exemplo Keystone, que tem bem aquele climinha de cidade Alpina), mas as lojas mantem suas fachadas vintage do auge da cidade, na decada de 30, e é simplesmente muito fofa!

Uma das lojas mais tipicas é a “Taffy Shop”, uma lojinha de balas de 1935 que se mantem até hoje como uma intituição na cidade!

E esse centrinho também serve de base para os turistas que passam por lá a caminho das inúmeras opções de esportes disponíveis no Rocky Mountain, então oque não faltam são lojas de material esportivo e de caça, além de cafés, restaurantes e lojas de souvenirs (tem uma lojinha de enfeites de natal que é uma coisa!).

Por fim, a dica do hotel que ficamos (e onde foi o casamento), o Mary’s Lake Lodge, que fica na beirada de um dos muitos lagos ao redor da cidade, e é fofissimo!

O hotel tem vários chalets de montanha que são os quartos (além de alguns quartos tipo apartamento na casa principal do hotel), todos com quarto e uma salainha, com direito a banheira de jacuzzi, lareira no quarto e um hot tub na varanda!

O restaurante do hotel também serve uma comida espetacular (muitos assados e carnes de “caça”), e um bar que volta e meia tem musica ao vivo.

E pra quem estiver a caminho do parque nacional, eles podem ajudar a organizar aluguel de equipamento, mapas e passeios no parque.

 

 

Adriana Miller
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25 Mar 2012
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Passagem relampago por Denver e um casamento!

Colorado, Dicas de Viagens, USA

No final de Fevereiro eu e o Aaron voamos para Denver (Colorado) nos EUA numa viagem relampago para o casamento de uma amigo. O casamento foi marcado (pelos noivos) meio que de ultima hora, mas mesmo com outros planos de viagem na mesma epoca foi um daquelas convites que não pudemos recusar – afinal o noivo é amigo do Aaron de decadas, foi um dos nossos padrinhos de casamento, já veio nos visitar em Londres várias vezes e bem, é um ótimo amigo que não deu pra dizer não. 20120325-131030.jpg

Em Denver a viagem foi mesmo relâmpago – o Aaron conseguiu conciliar uma viagem a trabalho nos mesmo dias e ficamos hospedados com a mãe e irmã dele, com quem passamos grande parte da tarde e manha que tivemos na cidade antes de subir as montanhas!

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Mas enquanto o Aaron foi trabalhar, eu e minha sogra aproveitamos pra passear pelo bairro dela (uma area super, super fofa da cidade!), fizemos umas comprinhas e manicure – super dondocas! :-)

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E antes de começar nossa road trip rumo as montanhas do Colorado, ainda fui almoçar com o pessoal do escritório do Aaron que fui conhecendo ao longo dos anos (e de que eu conheci na época que trabalhei pra mesma empresa).

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(Esse post era pra ter sido um posto da série “Ao Vivo”, mas como já esta mais de 3 semanas atrasado… antes tarde do que nunca!)

O casamento foi num Lodge no meio das montanhas, onde todos os hospedes ficaram hospedados e a cerimônia foi numa capela bem intimista e pequena, cercada de neve e colinas por todos os lados! (TÃO romantica!).

E a festa foi num dos salões do Mary’s Lake Lodge, em Estes Park, e foi super legal rever alguns dos amigos do Aaron – alguns deles eu não via desde o nosso casamento, e alguns outros eu não via desde que fui ao Colorado pelaultima vez, mais de 5 anos atras!

 

 

 

 

Adriana Miller
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