07 Jun 2005
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Sevilla

Dicas de Viagens, Sevilla, Viagens pela Espanha

Chegamos em Sevilla, mortas e famintas… totalmente esgotadas, depois de passar mais de 12 horas andando sem parar sob o sol em Cordoba.
O Albergue de Sevilla, tambem era otimo, apesar de um pouco afastado do centro historico; mas quase que como um presente dos deuses dos mochileiros, quando abrimos a porta do nosso quarto, surpresa!!! AR CONDICIONADO!!!! Vai por mim, no verao da Andaluzia, ar condiconada nao tem preço…
Continuando… Mesmo em estado deploravel, reunimos força pra ir pro centro de Sevilla caçar algum lugar pra comer (prioridade numero 1), e por que nao, um lugar pra sair depois. As duas sabiam que seria quase impossivel, mas enfim… estavamos em Sevilla, que tem uma das noites mais animadas da Espanha.
Banho tomado, roupa trocada, onibus tomado. Quando chegamos no centro nos demos conta que nem sequer nos lembramos de pedir um mapa… Nao tinhamos a menor ideia de onde estavamos, e começamos a seguir um grupo de pessoas (que estavam com pinta de que iam pra night) pelas ruas, até que eles se meteram num buraco meio suspeito, e nós avistamos um Burger King (semi) aberto do outro lado da rua. Na verdade o Burger já etsava fechado, mas como sou muito cara de pau e estava com o estomago roncando, entrei por debaixo da grade e pedi pelo amor de deus pra nos atenderem, pq tinhamos acabado de chegar de viagem, e tudo ao redor estava fechado. A atendente morreu de rir da minha cara, mas mesmo ssim, nos serviu o pior (e ao mesmo tempo melhor, devido às circunstancias) Wopper da minha vida… A saga continuou, mas como nao conseguimos encontrar nenhum lugar pra ir depois, e eu já estava quase babando de sono, me convenci que nao havia nada na face da terra, naquele momento, que fosse melhor que um quarto com ar condicionado no maximo!

O domingo foi corrido. Sevilla é uma cidade relativamente grande, e com muitas coisas pra conhecer, e só teriamos 1 dia pra ver tudo.
Aplicamos a mesma tecnica do dia anterior: explorar oque for ao ar livre durante a manha, e oque for fechado pela tarde. A diferença é que as 10 da matina já estava fazendo um calor de 38 graus na sombra por aquelas bandas…

Começamos pela Plaza de Toros, na beira do rio Guadaquivil, que é uma das mais importantes do pais. Eu nunca tinha entrado em uma, e que fiquei impressionada! Fiquei impressionada com a barbarie que é todo o espetaculo das touradas, fiquei impressionada com a grandiosidade do lugar, e fiquei impressionada com a paixao com que a guia se referia e defendia a pratica. Mas confesso que fiquei curiosa pra ver como é uma tourada ao vivo e a cores.


Plaza de Toros de Sevilla

Seguimos a avenida de Colon até a Torre del Oro, que é uma contruçao de origem arabe, que servia como base de defesa, impedindo que barco inimigos subissem o rio e invadissem o interior do continente; mas o nome atual é devido à importancia dessa torre durante a epoca do descubrimentos das americas: os navios que chegavam abarrotados de ouro e outras riquezas eram descarregados e armazenados nessa pequena fortaleza antes de serem transferidos à corte.

De lá seguimos pro Alcazar de Sevilla, que deixa um pouco a desejar ao de Cordoba. Na verdade, hj em dia, o antigo forte arabe já foi totalmente transformado, e é muito mais um palacio luxuoserrimo doque um forte de defesa. O jardim nao é tao impressionante, mas os saloes compensam, e principalmente pela representatividade historica do lugar: Foi desse palacio que a Rainha Isabel “despachou” a comitiva de Cristovao Colombo, que viria  a descubrir a America.

Do outro lado da rua, esta a Catedral de Sevilla e a famosa torre La Giralda.
Assim como Cordoba, a Catedral de Sevilla tb era um antiga mesquita, porém aqui eles destruiram quase tudo, e recosntruiram uma catedral de dimensoes gigantestas! Acho que nunca na minha vida eu tinha entrado numa igraja tao fenomenal… ë a maior construçao realigiosa da Espanha e a 3ª do mundo cristao.
 O Altar, que preenche toda a parte frontal da igreja (e vai do chao até o altissimo teto) é inteiramente feito de ouro, com 44 imagens que relatam a histria de Jesus Cristo, e ao mesmo tempo representando uma cachoeira de ouro, que simboliza a riqueza do imperio Espanhol. E numa outra parta da construçao, está o tumulo de Colombo, numa estatua gigante, sendo carregado por 4 cavalheiros, que representam os 4 reinos da Espanha Catolica: Castilla, Aragao, Navarra e Asturias.
Completando a Catedral, esta a torre La Giralda, que originalmente foi inspirada na torre da mesquita de Marrakesh, mas pouco a pouco foi sendo mudada, e hj conserva muito pouco do seu original. Apesar do calor insuportavel de 45 graus (SIM!!! QUARENTA E CINCO GRAUS!!! Em plena primavera!) subimos os 36 andares da torre, pra poder apreciar a vista lá de cima, e que realmente compensa…


O inferno na terra


Jardin Alcazar


La Giralda


O Tumulo de Cristovao Colombo, e os 4 Reinos
De lá, fomos vencidas pelo calor e nos refugiamos num restaurante, onde comemos e nos esparramamos nos sofás enquanto disfrutavamos do ar condiconado no maximo! Era impossivel botar o nariz na rua. Até mesmo o bafo quente que entrava quando alguem abria a porta do restaurante, era mareante…

Mas como o tempo estava passando rapido e ainda tinhamos muita coisa pra ver, fomos andando até a Plaza de España, do outro lado da cidade, e depois ficamos lagartixando um pouco nos jardins do Parque de MariaLuisa.


Plaza de España
E como nao podia deixar de ser, uma correria final pra pegar o onibus que nos levaria de volta a Madrid durante a noite. Só abri o olho quando cheguei aqui de novo…

Mais fotos, aqui!

 
 

Adriana Miller
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11 Apr 2005
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Redescobrindo Madrid

Vida na Espanha

O clima de nostalgia esta pairando no ar¿

A medida que o tempo vai passando, nos damos conta que nosso tempo por aqui esta quase acabando (99% dos meus amigos tb sao estudantes, que moram na espanha temporariamente), e por isso a necessidade de aproveitar cada segundo vai crescendo cada vez mais.

Esse fim de semana por exemplo, o plano original era viajar para Santiago de Campostela, mas por medidas de contençao de despesas e saude (esse esquenta / esfria da primavera acaba com a saude de qualquer um) uma boa parte do grupo resolveu ficar por aqui mesmo.

Numa conversinha informal, comendo Tapas durante a semana, filosofando sobre “oh! Como o tempo passa rapido” e fazendo planos e juras de amizade eterna (que infelizmente sabemos que será impossivel de cumprir) e relembrando todos esses meses que já se passaram, nos demos conta de que conhecemos muito pouco de Madrid. Nosso grupo se fechou num mundinho só nosso e acabamos sempre indo nos mesmo lugares.

Entao a decisao foi: nesse fim de semana, cada vamos redescobrir Madrid e ir a lugares novos!

  

Entao, como nos velhos tempos, nosso fim de semana começou na 4ª feira. Alguem contou pra alguem, que conhecia nao sei quem que foi numa discoteca nova, Chesterfield, estilinho Americano e boa musica hip hop moderninha.

A decoraçao wild wild west, seguranças 100% made in USA e a quantidade descomunal de americanos na porta nos surpreendeu. Já que a palavra de ordem era inovar, aceitamos o desafio e encaramos a balada. La dentro realmente a coisa estava animada, musica boa, bom clima. E mais uma vez me vi pensando e comparando os comportamentos sociais entre americanos-europeus.

Era claro e evidente quem ali dentro era da terra do Tio Sam; pela roupa, cabelo e principalmente atitude. Até concurso de dança no palco rolou. Claro que todas as concorrentes eram americanas, numa busca desesperada por chamar atençao e usufruir um pouco da liberdade PD (public display, de qualquer coisa, principalmente pele e libido) que nao tem quando estao em casa.

Outra coisa que chamou a atençao foi a quantidade de homens espanhois que estavam ali atras de gringas. Era impossivel dar dois passos sem que alguem te importunasse. Eles, com sua pinta inconfundivel de latin lovers, já chegavam na galera rasgando no spanglish. Oque cai na rede é peixe. Eu me perguntava, oque faz com que num lugar como esse alguem chegue em mim puxando papo em INGLES?!?!?! Alguem ali olhou pra minha cara e pensou: essa mina é gringa! Eu diria que nao, mas os fatos… E quando alguma de nós respondiamos em espanhol, eles gentilmente ainda respondiam: it¿s ok, I speak english. Só rindo. Mas apesar dos contratempos, nos divertimos muito, dançamos muito, e principalmente, descobrimos um novo lugar em Madrid.

  

Na 5ª feira, fui convencida por minhas amigas Holandesas a ir pela primeira vez na vida no bar Brasileiro, Kabokla, que por sinal fica pertinho da minha casa. Se eu contar ninguem acredita, mas as Holandesas amam musica brasileira, sabem dançar todas as musicas de axé bagaçeiro, e sabem de cor a letra das musicas da Dança do Vampiro e Dança da Maozinha. E o pior, com muito samba no pé! Aparentemente Brasil é o que ha em Amsterdan no momento. O bar em si é muito legal, a caipirinha é nota 10, tem até guaraná e coxinha de galinha!!! Mas devo confessar que apesar de ser uma sensaçao muito boa poder entender TODAS as palavras cantadas em todas as musicas, o lugar tinha um clima meio “pra ingles ver”, turistico demais. A musica decepcionou, rolou confusao em portugues (minhas amigas ficaram meio assustadas), e adivinha!?!?!?! O lugar estava cheio de espanhois atras de estrangeiras. Impossivel nao reparar na cara de decepçao dos espanhois quando puxavam papo com uma das holandesas de samba no pé e perguntavam (alguns até em portugues!) se elas eram brasileiras; quando vinha a resposta, o resultado era um “ah tá… nao parece”.

E mais uma vez, nesse momento filosofico da minha vida, refleti com meus botoes: oque esta acontecendo com as mulheres espanholas? Onde quer que vc vá, sempre fica a impressao que os espanhois estao atras de estrangeiras… Hahahahaha

  

Continuando a saga:

Na sexta feira o plano falhou… Depois de rodar meio Madrid, num frio de zero graus (alguem me enganou!!!! Eu achei que a primavera já tinha começado!!!), encarando filas e mais filas, acabamos indo pra um lugar que nao era inedito, mas pelo menos era garantia de uma boa noite: Taboo. Discoteca Etnica, com um som muito bom, uma mistura de eletronica, house com um toque de percussao ao vivo. Muito bom. Todo mundo dança cada segundo lá dentro, a musica e o clima do lugar sao contagiantes!!!

  

Quando chegou o sabado, galera já pedindo arrego, começamos a noite num bar com pinta indigena, Cherokee, especializados em drinks exoticos, e gigantes, carinhosamente chamados de “mini” apesar dos seus 750ml de birita. Ficamos ali fazendo hora e pré aquecimento pra night em si, que acabou sendo um fiasco, já que os meninos foram barrados na porta da Pacha por estarem de “sapato esportivo”. Detesto lugar fresco… E assim começou mais uma peregrinaçao pelas ruas gélidas de Madrid, procurando onde seria nossa balada inedita. Acabamos indo no Felicia Café, que se nao me engano fica em Chueca (admito que depois de tanta andança, eu já estava perdida), que apesar de pequeno, rolava uma musica house/lounge muito boa. Mas ainda assim saimos de lá com uma sensaçao de noite inacabada… Domingo de manha e… Como assim?! O Fim de semana já acabou?!?!? E de repente, nao mais que de repente alguem nos entregou na rua um panfleto pra uma After party. Pit Stop para repor as energias, café e pasta italiana autentica, e depois after até as 9:30 da manha…

Tudo bem, eu admito…. um pouquinho over demais… Só estavamos ali pq ninguem queria ir pra casa e admitir que um fim de semana tao bom já tinha acabado, mas ninguem aguentava mais, e a cada minuto nosso desanimo destoava dos demais dentro da boate.

  

Agora, gripada mais uma vez (oh!), tudo que eu quero nessa vida é dormir, dormir, dormir…alugar um DVD e ficar de molho em casa, bem meiga….

  

Pelo menos até o proximo fim de semana!!!!

 

Adriana Miller
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01 Dec 2004
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De Nederlandse, ou melhor, A Holanda!

Amsterdã, Dicas de Viagens, Holanda, Hoorn, Utrecht, Zaanse Schans

Por onde começar…

Este fim de semana fui pra Amsterdam visitar a Ellen, minha companheirinha da Italia; Já estavamos combinando de nos visitarmos ha um tempao, mas sabe como sao essas coisas né? Ninguém nunca dá o primeiro passo. Mas como eu já estava com crise de abstinencia por falta de viagens, liguei pra ela (“vc estará livre no findi?!”), pedi ferias pre chefa, caçei uma passagem baratinha na internet e fui de mala e cuia pra terra dos tamancos de medeira…

A Ellen, é uma pessoa que eu admiro muito… Uma menina do interior da Holanda, de uma familia muito rica e tradicional, mas que cresceu sendo espancada pelo pai alcolatra, viu sua melhor amiga se suicidar quando tinha 13 anos, desenvolveu uma doença psicologica de hiper atividade (tem que tomar remedio de tarja preta e o caramba!), e aos 14 anos fugiu de casa e foi pra Amsterdam. Dona de um talento exepcional (ela é cantora de opera) se virou sozinha na cidade grande. Nos primeiros anos morava de favor na casa de amigos, e pouco a pouco foi criando sua propria vida. Ela se vira como pode. Nao se qualifica a nenhuma bolsa de estudo do governo Holandes pra estudantes porque sua familia é rica, e se recusa a aceitar dinheiro dos seus pais. Faz faculdade, tem dois empregos e faz shows de Opera pelo país nos fins de semana. Para ter dinheiro de estudar italiano em Firenze, trancou a faculdade um semestre e trabalhou 12 horas por dia como manicure (tudo bem que pra fazer a unha em Amsterdam as moçoilas tem que investir nada menos que 30 euros). E assim nos conhecemos….





 

Mas vamos ao que interessa: a viagem!!!

Cheguei em Amsterdam na sexta a noite, morta de cansaço, mas ficamos de papo pro ar, botando as fofocas em dia até as 4 da manha. No sabado ela teve que trabalhar, entao eu fui desbravar a cidade solitariamente.

Dizem que Amsterdam é a Veneza do norte, mas tenho minhas duvidas… mas de qualquer maneira, os canais sao igualmente chamosos, igualmente imundos e fétidos, mas achei que a cidade em si, em termos de arquitetura e etc é mais bonita que Veneza. Tenho que admitir que é um pouco dificil ler um mapa em Holandes, usando luvas e tirando fotografias de absolutamente tudo… mas a cidade é tao cheia de turistas, e os Holandeses em geral falam ingles tao bem, que vc até abstrai um pouco que esta num país cuja lingua é inteligivel e impronunciável.

Fiz o roteiro completo: passeio de barco pelos canais, red Light District, casa da Anne Frank, museu do sexo etc…

Acho que o Red Light District merece um capitulo a parte… Eu achava que era uma coisa assim meui lenda essa coisa de ver as prostitutas na vitrine… mas a coisa é seria. Na Holanda, prostituiçao é uma profissao como outra qualquer, sindicalizada, regulada e paga impostos. E ali estao elas, nas vitrines e janelas, iluminadas porluzes vermelhas. O pior de tudo é que a parada já virou meio chacota. É um grande festival de panças, celulites, rugas e caras de tédio. Algumas ficam se exibindo semi nuas aos clientes enquanto falam no telefone, lixam as unhas e pensam na data de vencimento da conta de luz do mes que vem.

Erotismo: zero. Sex Appeal: zero.

Mas Amsterdam é Amsterdam, e a maioria dos turistas que vao pra lá (entre eles 99, 9999999% sao grupos de homens recem saidos da puberdade ou adentrando a crise de meis idade), querem é isso mesmo: assistir um show de sexo ao vivo enquanto fumam maconha.

 

Nao vou dar uma de falsa moralista, mas eu me vi varias vezes em situaçoes um pouco embaraçosas, por assim dizer, sendo provavelmente a unica mulher andando sozinha por aquelas bandas naquele extao momento… heheheheeh.

No domingo a Ellen me levou pra Zaanse Schans, uma cidadezinha ha 30 minutos de Amsterdam, onde ainda existem moinhos de vento, fabricas de queijo Gouda e ateliers de tamancos de madeira feitos a mao. Nem precisa dizer que eu amei, apesar da neblina e do frio. E a noite voltamos ao Red Light District, mas dessa vez eu já nao estava sozinha, entao achei que seria seguro dar uma voltinha pela area de noite e ver as luzes vermelhas acesas. Nao vi muita diferença. É tao decadente na luz do dia quanto de noite. Tentamos achar um coffe shop pra tomar um tradicional “café” de Amsterdam (heheheh), mas nao tivemos coragem de entrar em nenhum, pois quase todos estavam povoados por americanos, australianos e ingleses completamente chapados…. heheheeh.   



 

Na segunda, como ela tinha aula, eu fui com ela pra Utrecht (a cidade onde ela estuda), que é a regiao da Holanda onde tem o maior numero de castelos do pais.

Eu nao sei se assisti muitos desenhos da Disney quando era pequena, ou se fui uma princesa em alguma vida passada, mas castelos exercem uma força muito estranha em mim. Entao lá fui eu. Me perdi, me achei, peguei trem e onibus, andei na lama meia hora e cheguei no tal castelo. Surpresa!! O castelo nao abre as segundas feiras…. Mooi (legal em Holandes)…! Bati um papo com o segurança e ele me deixou passear no jardim. Fiquei horas andando pelo jardim e adirando o castelo…. imaginando as princesas que já moraram ali, as guerras, as festas e as tragedias. Os unicos problemas eram: 1. Estava fucking frio. 2. Nao tinha ninguem por perto pra tirar fotos minhas… porém, turista descolada que sou, dei meu jeito… tirei fotos de mim mesma, pendurei a maquina nas estatuas do jardim e tirei fotos no automatico, etc… quem nao tem cao, caça com gato.


 

Terça feira. O plano original era ir pra Belgica passar o dia enquanto a Ellen estava na aula, mas nao consegui comprar a passagem de trem (pq deixei pra ultima hora…), entao fui pro norte do país, em Hoorn, uma cidade medieval costeira totalmente parada no tempo. A cidade toda parece saida de um livro infantil. As vezes parece que vai sair alguma fada de dentro das casinhas (que parecem casa de bonecas!), e as vezes parece que vai sair algum fantasma ou alma penada de dentro dos barcos abandonados e castelos mal assombrados (que na verdade nao sao abandonados, mas a neblina estava tao braba, que tudo ficava com um ar meio sombrio…). Infelizmente o passeio durou pouco, pq o frio estava tao sinistro que chegou um ponto que eu nao aguentei mais e voltei pra estaçao de trem. O passeio terminou com um baita esporro, em holandes, dentro do trem, pois esqueci de carambar o bilhete antes de embarcar… Meu cerebro nao esta preparado pra funcionar em temperaturas drasticamente abaixo de zero. Fiz uma cara de turista idiota e me livrei da multa…. mas queria muito saber oque aquela mulher gritou na minha cara, pois todo mundo ficou me olhando muito assustados… heheheheeh

 

Amanha posto as fotografias. Agora alguém tem que trablhar nesse recinto….

 

Adriana Miller
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