05 Mar 2009
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Makeover

Beauty Everywhere

Tomei coragem! Eh hoje! Jah marquei hora no salao, e vou cortar e mudar tudo!

Estou enrrolando ha meeeses pra fazer alguma coisa com meu cabelo. Pensei em mudar a cor, voltar a usar corte chanel, deixar compridao com franja… mas ia deixando, deixando, deixando… meu cabelo foi crescendo, crescendo, crescendo… E eu enjoando, enjoando…

Pensei em cortar essa semana, depois desisti, pois achei que caso o resultado fosse desastroso, uma fim de semana de couchsurfing nao seria ideal (sem secador, e tals), mas decidi que iria cortar antes de ir pra Australia, e me dei conta que semana que vem nao ia dar tempo, pois tenho alguns projetos pra terminar/entregar no mestrado ates da viagem quinta feira.

Entao resolvi que seria hoje! E TINHA que ser hoje. Se nao mais uma semana ia passar, e nada iria acontecer. Liguei pra minha cabeleireira e ela nao tinha horario. Liguei pra um outro salao aqui perto, e nada. Liguei pra outro e nada. Ateh que achei um do lado da minha casa que tinha horario. Pronto, marquei! Hoje as 6 da tarde!

Ainda nao sei exatamente oque fazer, mas quero diminuir bastante o comprimento, talvez umas camadas pra diminuir um pouco o volume e voltar a usar uma franja, pra mudar um pouco a cara de pastel. Pensei em escurecer de novo, drasticamente, mas quando vejo fotos antigas de quando escureci meu cabelo pela ultima vez, detesto todas… fiquei com uma cara palida, amarelada, sem graca… Entao manterei os highlights garota-carioca-swing-sangue-bom.

Essas sao as opcoes que me veem a cabeca. De uma maneira ou de outra, sei que nenhuma delas eh a ideal, pois nao acho que meu cabelo eh igual a nenhuma delas, mas a intencao eh o que conta.

Sera que eh muito jegue levar essas fotos pra cabeleireira??

 

Deu pra sentir o style? Se vai dar certo, ou se a cabeleireira nova eh uma barbeira, soh deus sabe. mas cabelo cresce!! E como ainda esta frio baragai, na pior das hipoteses vou usar chapeu, fitinhas e lacinhos nos proximos meses!

 

Adriana Miller
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02 Mar 2009
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Confessions of a Shopaholic

Pessoal

Esse fim de semana finalmente consegui arrastar o Aaron pra ver esse filme, que esta encabecando minha lista de “piores filmes de todos os tempos”. Eu sei que raramente esses filmes mulherzinha tem grandes pretencoes de desafiar o status quo da humanidade, e desenvolver uma nova linha filosofica, mas memso no quesito “entretainement” o filme deixou a desejar…

Talvez a historia faca mais sentido pra quem jah leu algum dos livros de Sophie Kinsella, mas achei que a versao cinema deixou muito a desejar em termos de enredo, sequencia de historia, etc. nao fez muito sentido, if you know what I mean.

Mas por outro lado achei que o filme tem uma mensagem positiva, ou pelo menos a minha interpretacao do enredo eh muito positiva.

Becky Bloom, que eh a viciada em compras desconta no cartao de credito todas as frustracoes de sua vida. Ela acha que se tiver a roupa tal, a marca nao sei oque lah, sua vida ficarah mais feliz. Ela eh jornalista, e trabalha numa revista sobre jardinagem, mas seu sonho eh trabalhar na industria da moda. Ela comete o mesmo risco que muitas meninas(os) fazem e acha que por gostar muito de alguma coisa, que ela poderia trabalhar com isso, e ser boa naquela assunto.

Ela acredita que tudo seria melhor em sua vida, se ela tivesse o emprego dos sonhos: trabalhar na revista de moda Alette. Se refere aos personagens que trabalham na Alette como “perfeitos”, “felizes”, etc. (gostei da sacada de comparar o estilo espalhafatoso e cheio de “marcas” dela com o estilo mais osbrio e classico das personagens que de fato trabalham na revista. Pois apesar de “gostar” de moda e de “comprar” ela nao eh necessariamente boa nisso)

[youtube:http://www.youtube.com/watch?v=jml_MOEPA-s]

Nao vou contar o filme todo, mas no final das contas, por obra do acaso, ela vai trabalhar numa revista financeira, mas ela nao sabe nada sobre financas e usa oque sabe (moda, comportamento feminino, e coisas do dia a dia) para explicar os complicados fenomenos do mercado de acoes. Por sorte, sua coluna vira um grande sucesso, e ela vira a star da parada.

Obviamente tem as confusoes amorosas, as pagacoes de mico, e varias outras situacoes de comedia forcada.

Mas pra mim, o moral da historia que me chamou atencao foi o fato da personagem estar tao cega em busca de seu sonho, que deixou de perceber uma grande oportunidade de fazer oque ela gosta E sabe fazer bem escapar, porque nao era exatamente oque ela tinha sonhado.

Nao vou fazer apologia nem incentivar ninguem a abandonar seus sonhos, mas achei que mensagem de que “quando a oportunidade bater a sua porta, ofereca uma cadeira pra ela sentar” bem legal no filme, apesar de sutil.

Quantas pessoas nao vemos por ai, infelizes e descontentes com sua vida, porque nao tem exatamente o emprego (ou casa, familia, namorado, carro, bolsa, guarda-roupa, etc) de seus sonhos, e nao percebem as outras grandes oportunidades que aparecem.

Eu, pessoalmente me indentifiquei muito com o filme. Ha uns anos atras queria muito trabalhar com turismo e desenvolvimento economico. Fiz faculdade de economia, e um mestrado em turismo. Achei que tudo seria perfeito, ia encontrar o emprego dos sonhos, e viajar o mundo ajudando as pessoas.

Porem o emprego que eu queria simplesmente nao existia, e as poucas oportunidades que surgiam exigiam muitos mais experiencia e conhecimento doque oque eu tinha. Achei que estava desperdicando minha vida, que tinha cometido grandes erros, e que teria que me conformar com uma vida infeliz trabalhando com financas (gente, como eu odiava financas!!).

Ateh que um dia a oportunidade bateu na minha porta (ou seria na minha cara?!) e acabei caindo no maravilhoso mundo de HR internacional. Era esse o emprego dos meus sonhos? Eu sempre quis ser “Generalista de Recursos Humanos” quando crescesse?

Obvio que nao, mas gracas a deus soube aproveitar e enxergar uma oportunidade maravilhosa de fazer exatamente oque eu sempre quis. Indiretamente tenho grandes oportunidades de viajar o mundo, lidar diariamente com pessoas do mundo todo, de diversas linguas e culturas, e de quebra ainda ajudar os outros.

Quando paro pra pensar nas reviravoltas de minha vida, me dou conta de que minha vida eh exatamente como sempre quis que fosse, e de fato tenho o emprego dos meus sonhos. Porem eu soube enxergar isso, e ser feliz com isso, em vez de passar o resto da minha vida correndo atras de algo que nao existe.

Gostar doque fazemos eh extremamente inportante, e ninguem infeliz com a vida consegue ser bem sucedido, em nada. O fato de gostar doque faco, e reconhecer isso, faz com que me torne uma pessoa (e profissional) melhor, oque por sua vez cria mais e mais oportunidades de fazer oque eu gosto!

No final, apesar dos pesares, o filme teve um otimo feel good factor, tipico de filmes mulherzinha… Eu interpretei a mensagem subliminar do filme assim, mas imagino que o resto da audiencia na sala do cinema nao tenho visto o memso filme que eu vi… mas pelo menos a musica eh boazinha, e as roupas divertidas!

 

Adriana Miller
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24 Feb 2009
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London Fashion Week

Dicas de Londres, Inglaterra, Museus, Vida na Inglaterra

Esse fim de semana o Natural History Museum esta sendo palco da semana de moda de Londres.

Na entrada da Arena onde estao acontecendo os desfiles, bem na escadinha por onde entram modelos, fotografos e fashionistas, estava rolando um protesto, nao soh em relacao a magraze das modelos, mas abordando a diversidade em geral.

Algumas das protestantes pegaram o Aaron pra cobaia (eu falei pra ele prestar a tencao, mas ele deu mole! Hahahahaha), e acabou dando seu depoimento, tirou fotos, etc. Enquanto eu fiquei de longe, fingindo que nem conhecia…

Quando comeceia  falar com uma das protestantes, ela explicou que na verdade nao estavam ali para necessariamente apenas falar falar sobre a magreza das modelos, mas pela falta de modelos de etnias minoritarias, como negras, indianas, asiaticas e ateh mesmo ruivas (que na Inglaterra ser ruivo eh sinal de muito descriminacao. Tem gente que pinta o cabelo de bebezinhos ruivos, tadinhos!). Falaram tambem sobre a idade das modelos, que estao comecando cada vez mais cedo, e por sua vez terminando tambem mais jovens.

Achei a proposta interessante, mas sinceramente duvido de sua eficacia.

Voces tem opiniao formada sobre diversidade nas passarelas, ou acham que nao importa, jah que as modelos nada mais sao do que cabides de roupas?

 

Adriana Miller
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