A nossa primeira parada do Cruseiro Princess pelo Oeste do Caribe, foi nas Ilhas Cayman, e eu tinha duas certezas: que seria paradisiaco e que queriamos ir direto para as praias!
Em todos os cruzeiros, a cada parada de porto, voce tem uma infinidade de opcoes de passeios e excursoes que podem ser reservados diretamente com a cia de cruzeiros.
Mas nessa parada especificamente sabiamos que nao queriamos fazer nada demais nao, so mesmo curtir sol, sal e mar!
Entao assim que chegamos no porto e saimos da area de free shop, fechamos ali mesmo um transfer para a praia Seven Miles Beach, que segundo minha pesquisa pre-viagem, era a aposta mais certeira.
Sim, queriamos um pedaco de praia paradisiaco e o mais afastado possivel, mas ainda assim queriamos uma infraestrutura de “beach club” com conforto, acesso a banheiros, restaurantes, possibilidade de alugar barracas, cadeiras etc (afinal estavamos com 2 criancas e uma senhora de 70 anos).
E dai pra frente foi so diversao!
E a praia realmente foi isso tudo mesmo!
A areaia branquinha tipo talco de bebe, e uma agua azul cristalina, sem nenhuma onda ou sujeira pra contar historia!
As criancas se esbaldaram, e foi a primeira vez que o Oliver realmente curtiu praia, pois da ultima vez que fomos ao Rio de Janeiro era ainda era muito bebezinho, e mal entrou na agua, muito menos brincar na areia, nada etc.
Ele ficou fascinado!! Nao parava de lamber a agua salgada do mar um segundo! A cara dele era otima! Parecia estar tendo uma experiencia extra terrestre! Hahahahah
E brincar na areia?! Nossa! Foi tao gostoso assistir ele brincando e descobrindo as texturas, areia seca, areia molhada, baldinhos, pazinhas… Ah, como eh bom ser crianca!!
A Isabella ja eh profissional! Ama uma praia e fica super a vontade em seu elemento semi-Carioca!
Almocamos e bebericamos por la mesmo, no barzinho do beach club, e no fim da tarde, pegamos um outro taxi/transfer para voltar para o porto.
Vale a pena mencionar que as Ilhas Cayman sao uma ilha-paraiso-fiscal, e portanto o pais todo eh praticamente sem impostos, e compras, em geral, sao bem baratas.
Nos acabamos nao tendo muito tempo para ficar de loja em loja, e nem espere grades marcas de redes, nem compras “de shopping” – mas para itens tipicos de free shop (cosmeticos, perfumes, bebidas alcoolicas) e tambem eletronicos e joias, se voce estiver de olho em alguma dessas coisas, nao deixe de separar um tempinho (antes ou depois da praia) para passear pelas lojas!
Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver. Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.
2018 foi um ano onde o foco principal de nossa familia foi a mudanca de Londres para Denver – mas foi tambem um ano de muitas comemoracoes e grandes datas: meu aniversario de 10 anos de casamento, 40 anos da minha cunhada e 50 anos do co-cunhado!
A solucao para nao deixar o ano passar em branco? Uma viagem de cruzeiro para o Caribe com a familia toda!
Eu passei praticamente a vida toda com verdadeira fobia a viagens de cruzeiro – ate que fiz o primeiro, amei a experiencia e virei super fan!
Anos depois fiz um segundo cruzeiro, na Inglaterra mesmo, que so aumentou a vontade de repetir o estilo de viagem…. entao quando minha sogra fez essa proposta para a familia, aceitamos na hora!
Dessa vez fizemos a viagem em um navio da Princess Cruises, e o roteiro foi o Caribe Oeste.
O roteiro
Geralmente as empresas de cruzeiro vao organizando e separando seus roteiros pelo Caribe de acordo com as regioes – afinal o Caribe eh uma area bem extensa, e com uma infinidade de paises, ilhas e portos disponiveis. Nos ja tinhamos feito o roteiro “Caribe Leste” ha uns anos atras, entao dessa vez optamos pelo “Caribe Oeste”, que saiu de Fort Lauderdale na Florida e passou pelas Ilhas Cayman, Honduras, Belize e Mexico, com apenas 2 dias em alto mar (o primeiro dia de ida e o dia da volta).
No primeiro cruzeiro que fizemos, eu fiz questao de escolher um roteiro que tivesse o minimo possivel de dias em alto mar, mas agora que ja passei pelo terceiro cruzeiro, e entendo um pouco melhor o quao legal os navios sao (principalmente os mais modernos) e o tanto de coisas eles tem pra oferecer, que agora eu entendo perfeitamente porque os navios “de alto mar” (que quase nao param em porto nenhum e ficam apenas navegando), fazem tanto sucesso! Os navios sao muito divertidos!!
O navio
Dessa vez nos viajamos no Caribbean Princess, um navio da marca “Princess Cruises”.
Sinceramente? Nao gostei…
O navio em si eh relativamente antigo e nao ofereceia algumas amenidades e modernindades que os navios mais modernos oferecem, mas principalmente por ser uma bandeira/marca de navios que nao eh tao compativel com nossa realdiade de familia jovem, e as necessidades de quem viaja com criancas pequenas.
Apesar de que cruzeiros como um todo sao monumentais e gigantescos, esse navios especificamente nos pareceu bem apertado… eh dificil explicar como uma estrutura flutuante de 16 andares e que hospeda quase 4 mil pessoas pode ser descrito como “apertado”…. mas sei la.
Em comparacao com os outros navios que ja fiz, os quartos eram minusculos (dessa vez nos pegamos uma cabine interna, dessas sem janela nem nada, mas mesmo as cabines “externas” e com varanda etc eram bem pequenas), os restaurantes principais tambem eram menores que o normal, e as piscinas minusculas… E todos os ambientes tinham um leve ar de ultrapassado.
Mas ainda assim, o navio oferecia tudo que poderiamos esperar de um cruzeiro: otimas opcoes de restaurantes (tanto os restaurantes incluidos no preco do cruzeiro, quanto os de pagamento a parte), boas opcoes de shows e entretenimento, varios bares, casino, lojas, cinema, night clubs, sala de jogos, spa, cabeleireiro, etc, etc e mais uma vez foi uma experiencia muito, mas muito legal!
Mas mais uma vez, mesmo apesar de nao ter sido um navio ideal para uma familia jovem como a nossa, as criancas simplesmente adoraram, e de fato um cruzeiro eh uma viagem muito facil, pratica e confortavel para se fazer com criancas, e mais uma vez confirmamos que sim , queremos fazer muitos outros, ainda mais agora morando tao pertinho do Caribe e America Central!
Dessa vez, nesse navio especifico da Princess, as duas coisas que me decepcionaram foram: os kids club era bem limitado (uma salinha relativamente pequena), e apenas com programacoes para criancas acima dos 3 anos. A Isabella adorou assim mesmo, mas foi muito inconveniente nao poder deixar o Oliver brincar por la tambem…
E o outro ponto negativo foram as piscinas, que nao permitiam criancas de fralda na agua.
A realidade eh que esse eh o normal, e a maioria absoluta dos cruzeiros nao permitem bebes e criancas de fralda nas piscinas, mas alguns navios mais modernos tem a opcao de de “splash pads” (parquinho de agua) de agua razinha, onde bebes e criancas menores podem pelo menos brincar na agua e se refrescar um pouco.
Na epoca o Oliver estava prestes a fazer 2 anos, e pra ele, sinceramente nao fez a menor diferenca. Nos dias de paradas em portos, nos iamos passear e levavamos eles para a praia, onde ele podia brincar e nadar a vontade, e nos dois unicos dias que tivemos em alto mar, tentamos coordenar os horarios das sonecas dele, com o horario que iamos pra piscina com a Isabella.
Mas nao deixa de ser uma inconveniencia, ne?
Eu entendo perfeitamente que nao pode e pronto, e sabia bem disso antes de embarcar – eh uma questao de saneamento e seguranca da saude dos outros passageiros, mas de fato recomendaria que outras familias na mesma situacao optassem por navios que tem piscina para bebes.
Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver. Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.
A primeira parada no nosso cruzeiro pelo Caribe foi nas Ilhas Virgens Americanas – mas de cara o dia foi um fiasco!
Pra começar esta chovendo, muito! Mas nem percebemos isso até chegar no deck de saída do navio… Então de cara nossos planos de tentar fazer uns passeios independentes, conhecer umas praias e subir no bondinho da ilha já foram por agua abaixo.
E foi justamente essa primeira experiência que nos mostrou que muitas vezes valia mais a pena participar de algumas das excursões do navio do que tentar se organizar da hora, gastar tempo negociando com os taxistas e afins…
Mas a nossa sorte foi que minha sogra (que viajou com a gente) já conhecia bem a ilha, então também sabia o que fazer em caso de chuva – e nas ilhas do Caribe a resposta é sempre a mesma: Compras!
Nosso navio parou no porto Charlotte Amalie na ilha St Thomas das Ilhas Virgens, que é considerado um paraíso fiscal e a melhor ilha para compras do Caribe. (e que assim como Porto Rico, também faz parte dos EUA)
E até porque o grande problema dessas paradas de navio é que nunca vai dar tempo de fazer tudo né? Então a chuva no primeiro dia foi uma boa lição, e assim ficou mais fácil focar no que queríamos fazer por lá e aprender que apesar de serem ilhas pequenas, você ter o dia todo por lá e tal, a verdade é que a principal lição da experiência foi: escolha uma atividade por dia, conheça as ilhas por onde você for parar e defina suas prioridades de coisas a fazer e atividades entre as ilhas (nas que tiverem melhores praia, escolha uma praia e vá direto pra lá. Onde compras for a atração, foque nisso. Ou as atividades de mergulho, e afins – vou falando mais de cada uma das ilhas e atividades que escolhemos a medida que for contando sobre cada destino).
Então como as Ilhas Virgens é O lugar para compras, foi isso que fizemos!
Logo no cais do porto você sai do navio e cai direto num mini shopping! Nem dá tempo de respirar (sendo a ilha mais Americana da região, não poderíamos esperar outra coisa, né?).
Muitas lojinhas de souvenirs, cosméticos, perfumes, bebidas e principalmente joias por todos os lados!
Mas não nos impressionamos demais com as lojas de lá não, e minha sogra já sabia que as melhores lojas estariam no centrinho da ilha, em Charlotte Amalie, a uns 10 minutos (de taxi) do porto.
As opções de loja de outlet em Charlotte Amalie são inúmeras, e além dos descontos normais de outlet, ainda são todas tax free!
Entre as opções que agradam os turistas Brasileiros estão principalmente as lojas de roupa e acessórios, como a Tommy Hillfiger, Coach, Footlocker (para roupas e equipamentos esportivos), as muitas lojas de joias (incluindo uma Tiffany’s com altos descontos, assim como a Gucci, Bulgari e Dior acessórios), as lojas de relógios (principalmente os relógios masculinos estavam cerca de 30% mais baratos que os preços praticados na Europa) e lojas de eletrônicos (ainda bem que fomos bem equipados com todas as nossas câmeras e afins, se não teria sido difícil resistir a algumas ofertas!).
Confesso que foi difícil conseguir enxergar St Thomas além do temporal lamacento que pegamos e os letreiros de “Sale” nas lojas, mas o centrinho tem seu charme, com casinhas coloniais e algumas atrações históricas, como o Fort Christian, construido pelos Holandeses no século 17 e hoje é um museu – mas principalmente marca a entrada da cidade e o começo da “Main Street”.
(e bem ali do lado também rola uma outra area de compras, tipo uma feirinha, vendendo muito souveniers e artesanatos)
E foi basicamente isso que fizemos entre um temporal e outro, e por fim resolvemos que seria melhor voltar por navio e aproveitar o resto do dia por lá mesmo.
Para fazer qualquer outra coisa que vá muito além das proximidades da Charlotte Amalie a melhor opção é optar pelas excursões organizadas pelo navio – como por exemplo para conhecer a ilha vizinha St Croix ou as praias da costa leste da ilha, já que no fim do dia, as únicas estradas de acesso de volta pro porto ficam paradas com engarrafamentos (e você corre o risco de perder a partida do navio!)
St Thomas também tem um lado bonito, com belas praias e tal, mas esta LONGE de ser a mais bonita da região, e não foi o lugar onde teria valido a pena ir só pra curtir praia – então minha recomendação é: se você quer fazer compras durante sua viagem, St Thomas terá os melhores preços (mas St Maarten teve as melhores lojas), então dedique seu tempo a isso – e deixe pra aproveitar as belezas naturais do Caribe nas outras ilhas.
Na prática:
– As diferentes ilhas que compõem as Ilhas Virgens são territórios independentes dos Estados Unidos da América, e portanto para visita-las é necessário um visto válido para os EUA (assim como em Porto Rico).
– A língua oficial é o Inglês, mas sendo um lugar turístico como é, é facílimo achar pessoas na rua e funcionários de lojas falando em Espanhol ou até mesmo Português (aliais, várias lojas tem plaquinhas “Falamos Português” nas portas! Será que os Brasileiros gastam muito?!)
– A moeda oficial também é o Dollar Americano, com as mesmas notas e mesmo valor corrente que o praticado nos EUA continental.
– Como eu comentei no post sobre o cruzeiro, fique atento aos limites de valores e quantidades para compras em território Americano e a volta ao navio. Cigarros, charutos e bebidas alcoólicas deverão ser declaradas e armazenadas no porão do navio até o final da viagem, e cigarros Cubanos são proibidos a bordo (nosso navio era Americano, e assim sendo, participavam do embargo!).
– Apesar de ser tax free, quem se extrapolar nas compras (em valores e quantidades) terá que declarar os gastos na alfandega na desembarcação do navio, e caso seja necessário, pagar taxas de importação.
Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver. Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.
Adriana Miller, 35 anos, economista, casada e mãe da Isabella. Atualmente morando na Inglaterra, mas sempre dando umas voltinhas por aí. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e história.