22 Aug 2010
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Roteiro de viagens Madrid

Dicas de Viagens, Espanha, Madrid, Passeios & Roteiros, Roteiros de Viagem, Viagens pela Espanha

Depois de muito tempo de enrrolação, finalmente saiu o roteiro de viagens de Madrid.

Dicas de viagens sobre a Espanha é um dos principais motivos que tras muita gente até aqui, e pra mim, as dicas até que estão todas aqui, mas esta tudo tão espalhado, com posts aleatorios de quando eu morei lá e mais uns outros posts das viagens que fiz pra Madrid nos ultimos anos, e realmente faltava um guia completo e objetivo pra quem quer encaixar uma viagem a Madrid em seu roteiro.

Pra começar, quantos dias ficar em Madrid? Na verdade isso é o mais dificil de definir, pois “turisticamente” falando, Madrid é pequena, e tem relativamente poucas coisas pra ver, então teoricamente uns 2 ou 3 dias são mais que suficientes.

Mas por outro lado Madrid tem muita coisa pra fazer, e como já disse outras vezes, Madrid é uma cidade pra ser vivida e nao apenas “visitada”. Então mais importante que quantos dias ficar por lá, eu recomendaria quantas noites ficar por lá – mesmo que voce não tenha a menor intenção de cair na gandaia, aidna sim Madrid oferece uma inifnidade de otimos restaurantes, bares de tapas, lojas que ficam abertas até tarde noite e ruas sempre lotadas de pessoas passeando pra cima e pra baixo!

Mas independente doque tem pra fazer de noite pela cidade (que é tão imperdivel quanto qualquer outra coisa), eu organizaria uma viagem de 2 ou 3 dias pela acidade assim (lembrando que tudo isso pode ser espalhado por mais dias, numa viagem mais tranquila se voce quiser passar mais tempo por Madrid).

DIA 1:

Todo e qualquer roteiro por Madrid deve começar pela Puerta de Sol, que é a praça principal da cidade e que de lá voce poderá chegar a qualqer outro canto da cidade. E a Puerta del Sol tambem representa o centro da Espanha, e na calçada em frente a prefeitura esta a placa que marca o “ponto zero”, de onde todas as demais estradas Espanholas começam.

A nova estação de metro na Puerta del Sol

Puerta del Sol

A partir da Puerta del Sol, siga em direção da Calle Mayor que leva diretamente as ruelas da Plaza Mayor que é outra praça muito conhecida em Madrid, e uma das areas mais fotogenicas da cidade! Apesar de ser uma area ultra turistica, a praça é rodeada de bons restaurantes, e esta sempre lotada (de turistas E locais) nas noites de verão e tardes ensolaradas durante o ano todo!

Plaza Mayor

Tapas na Plaza Mayor

Depois da Plaza Mayor, ainda seguindo pela Calle Mayor, a rua termina bem em frente da Catedral de la Almudena que é uma das principais Igrejas de Madrid, que por sua vez fica exatamente em frente ao Palacio Real – é nessa igreja que acontecem todos os eventos reais, como por exemplo o casamento do Principe Felipe a Leticia Ortiz em 2005.

Catedral de La Almudena

E em frente da catedral esta o Palacio Real Espanhol, normalmente conhecido como Palacio del Oriente, e apesar de ser a residencia oficial da familia real Espanhola, o Palacio só é usado para eventos oficiais e visitas de Estado – o Palacio é aberto ao Publico e algumas de suas alas estão abertos a visitação o ano todo, inclusive a sala do trono e a sala das armaduras; e o jardin do Oriente que se estende por tras do Palacio e é lindo!

Entrada principal do Palacio Real

Palacio Real visto da parte de tras

De lá, siga pela Calle Bellen em direção a Plaza de España, que é outra das principais praças de Madrid, e é cercada por predios lindos, com alguns dos melhores exemplos de arquitetura Espanhola – e bem no centro da praça esta um enorme monumento a Miguel de Cervantes, o escritor e poeta Espanhol que escreveu Don Quijote de la Mancha.

Predios em volta da Plaza de Espanha

Nesse ponto, dependendo do seu ritmo e energia, aproveite pra dar um pulinho no Parque del Oeste, onde esta o Templo de Debod que é um templo Egipcio, original de 4 BC contruido na regiao de Answan – em 1960 durante a construção da represa de Answan o Governo Espanhol doou uma quantia consideraval que financiou o projeto de deslocamento do templo de Anbu Simbel, e como forma de pagamento e agradecimento o governo Egipcio doou o templo de Debod a cidade de Madrid.

Templo de Debod

Templo de Debod

A Plaza de España marca o final/inicio da Gran Via, uma das principais avenidas da cidade – e igualmente mais comercial, com mais teatros, hoteis, bares e muitas das inumeras lojas flagship das marcas Espanholas.

Gran Via

Mais ou menos no meio da Gran Via esta a Plaza Callao, de onde saem outras ruas que conectam a Gran Via e a Puerta del Sol – e essas ruas (Calle del Carmen e Calle Preciados) são tambem duas das principais ruas comerciais de Madrid.

Gran Via

Mas subindo a Gran Via até o fim ela se conecta com a Calle de Alcalá e termina na Plaza Cibeles e Puerta de Alcalá que é a entrada principal do Parque del Buen Retiro.

Puerta de Alcalá

Plaza Cibeles

Dependendo de que horas são (e epoca do ano, já que no inverno escure cedo), aproveite pra entrar no Parque del Retiro e descansar das andanças sentado na beira lago central e Glorieta, que fica lotado no fim da tarde e por do sol (principalmente no verão ou nas tardes ensolaradas de Domingo).

O Lago e a Glorieta do Retiro

Por do sol no lago do Retiro

DIA 2:

No segundo dia da viagem, aproveite que voce já viu praticamente a cidade inteira, pra se concentrar na pate mais cultural de Madrid, que é a região leste da cidade, entre o Parque do Retiro e a estação Atocha, também conhecida como “Triangulo Dourado”.

Então comece o dia pelo Parque Del Retiro onde estao não só o lago e a Glorieta, mas tambem o Palacio de Cristal, o Zoologico e Jardin Botanico.

Palacio de Cristal

O Museu del Prado esta diretamente proporcional ao Parque, e se voce tiver que escolher um unico museu pra ir em Madrid, sem duvidas recomendo o Prado. Lá estão as principais obras dos artistas classicos Espanhois, como Velazquez, Goya e El Greco, entre uma inifnidade de outros artistas Europeus renassentistas.

Museu del Prado

Museu del Prado

Os tres museus principais da cidade são o Museu del Prado, o Museu Reina Sofia e o MuseuThyssen-Bornemisza. Claro que voce pode acabar passando dias e mais dias em cada um desses museus, que estão entre os melhores da Europa, ou pode apenas escolher um deles pra se concentrar e passar parte de seu dia, ou então aproveitar o tempo e ir conhecer um pouquinho de cada um deles.

Triangulo dourado

Porem o Museu Reina Sofia, que é o museu de arte moderna de Madrid, e lá estão expostas algumas das obras mais conhecidas dos artistas modernos Espanhois tambem mais conhecidos do mundo, como Salvador Dali, Picasso e Miró – é indescritivel a sensaçnaod e estar cara a cara com a gigantesga Guernica de Picasso, original!

O Museu Thyssen-Bornemisza é um museu privado, que expoe a coleção particular da familia Thyssen-Bornemisza e fica praticamente na esquina do museu Del Prado (e em frente aos hoteis Villa Real e Westin Palace) e é considerado o melhor museu Impressionista e Expessionista da Europa.

Pra fechar o dia (se tiver sobrado algum tempo depois dos museus!) ainda vale a pena passar na estação Atocha, que apesar de ser apenas uma estação, é com certeza uma das maiores e mais impressionantes do mundo!

A Atocha foi a estação que sofreu atentados terroristas em 2004, e durante muito tempo virou um lugar onde as pessoas iam pra relembrar a guerra anti-terrorismo, mas foi recentemente renovada e ganhou uma gigantasta praça “tropical” dentro da estação.

Mas em hipotese alguma deixe de sair pra jantar, ir numa bar de tapas, e simplesmente parar numa praça ou parque qualquer no meio do dia, pedir um tinto de verano e ver a cidade passar… Porque essa é a melhor parte de Madrid!

Adriana Miller
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19 Aug 2010
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Kilimanjaro – Detalhes praticos

Preparativos, Tanzania

Com poucos dias faltando pra grande viagem (9 dias!) estamos cuidadndo de todos os detalhes finais e então esse post é sobre as dicas praticas que alguns me perguntaram.

Visto:

A Republica da Tanzania exige visto para todas as nacionalidades nao-vizinhas, mas o processo é bem relax. A opção mais facil, opção da grande maioria dos turistas é simplesmente pegar o visto no porto de entrada: é só preencher um formulario com os dados da sua viagem, pagar uma taxa e pronto, visto de turistas por 90 dias.

Porém lemos tantas opiniões diferentes pela internet, livros e afins, e muita gente contando historias desastrosas de corrupção, subornos e vistos negados (e turistas deportados) que preferimos não arriscar! Como a embaixada da Tanzania fica aqui no centro de Londres, achamos que seria mais facil fazer logo tudo por aqui e viajar sem preocupação. Baixamos o formulario no site da embaixada, 2 fotos 3×4 e pagamento da taxa em dinheiro – em menos de 24 horas nosso visto estava prontinho nos esperando e valido por 90 dias!

Vacinas:

Já fiz um post sobre vacinas, e acabamos tomando quase todas recomendadas pela clinica de viagens que fomos, mas o certificado internacional de Febre Amarela é exigido e obrigatorio para turistas de varias nacionalidades, incluindo Brasil.

Agencia e pacotes:

Desde que começamos a pensar na possibilidade de fazer essa viagem sabiamos que não seria boa ideia fazer esse tipo de viagem por conta propria.

Ai foram meses pesquisando preços opções de roteiros e rotas. mas bate aquele medo, né? Pagar uma grana, passar meses se preparando e tal e acabar caindo numa furada?

Até que por acaso recebi duas recomendações da mesma agencia: uma amiga que fe safari no Kenya com eles e um menino do escritorio que escalou o KIlimanjaro com a mesma agencia!

Então de cara fechamos com a Exodus!

A Exodus é uma agencia especializada em “aventura” pelo mundo todo, e tudo que li e ouvi falar foram otimas recomendações. Eles organizam safaris, escaladas, viagens de barco e qualquer outra coisa “exotica” que voce queria fazer.

E pra melhorar ainda mais, são uma agencia Inglesa e nos deram to-das as informações mastigadinhas (coisa que de fato não estamos acostumados a fazer em viagens)!

O mesmo pacote inclui o voo direto Londres – Nairobi (Kenya) e a conexão pra Kilimajaro, com todo nosso grupo junto, pra não corrermos o risco de perder o voo, ter problemas na imigração e afins. Um guia estará esperando todo o grupo e passamos o primeiro dia num hotel bem legalzinho na entrada do parque nacional do Kilimanjaro, onde vamos conhecer todos os guias e porters e receber instruções finais sobre a escalada.

Sem falar é claro em todo suporte durante o hikking, o material de “base”, alimentação, primeiros socorros etc.

E no fim da escalada já seguimos direto pro Safari, tambem tudo com a mesma agencia.

O unico problema é que a Exodus, por não ser uma agencia especializada em Kilimanjaro (como existem muitas!) oferece poucas opções de rotas e trilhas pra subir a montanha, e acabamos fechando uma trilha que não era nossa opção inicial – mas como era a unica opção com o pacote que queriamos, ficou por isso mesmo.

Fotografia:

Além de todo equipamento que precisamos pra viagem, não podia negar que sonhar com fotos de cair o queixo foi um dos principais atrativos da viagem!

E pra não perder nenhum momento, comprei baterias extras pra minha camera (afinal serão dias e mais dias sem acesso a eletricidade), cartões de memoria e um monopod. O monopé foi dica de uma amiga que fez safari e disse ter feita toda diferença do mundo pra conseguir tirar boas fotos durante o safari, de dentro do jipe.

E pra completar, porque eu tenho problemas, tambem comprei um carregador portatil, desses mil e uma utilidades, que podem ser usados pra recarregar celular, ipod, camera fotografica e afins varias vezes, sem energia eletrica.

Mas ainda não decidi que livros levar na viagem… Alguma sugestão (vou levar o “Lost Symbol” do Dan Brown, mas queria levar uma segunda opção tambem…).

Adriana Miller
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18 Aug 2010
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Kilimanjaro – Lista de equipamento

Dicas de Viagens, Kilimanjaro, Preparativos, Tanzania

Uma das coisas mais importantes a saber sobre a viagem para o Kilimanjaro é saber oque e como se vestir. E infelizmente, esse post não tem nada a ver com a ultima tendencinha fashion

A vantagem de viajar com uma agencia especializada é que eles fornecem todo material de apoio (e carregam tudo montanha acima): barracas, tendas, saco de dormir e colchoes de ar, panelas, comida, agua potevel, etc. Mas em compensação, tudo que é relacionado a uso pessoal deve seguir especificações bem precisas: de tecnologia, de material, de camadas, de conforto e segurança.

A primeira vez que vi a lista fiquei impressionada! Pra começar que é impressionante como detalhes do tipo “qual material da sua cueca” podem fazer toda diferença não só no seu conforto, mas tambem da sua saude e probabilidade de sucesso na escalada.

O Aaron já tinha literalmente tudo que ele iria precisar, mas eu tive que começar do zero, então a listinha fornecida pela agencia foi super essencial!

Eu fiquei enrrolando, enrrolando pra finalmente comprar tudo que precisaria e gastar uma pequena fortuna em peças de roupa que provavelmente nunca mais vou usar… Por sorte o Aaron tinha algumas coisas em dobro (ou triplo) e mesmo não sendo sob medida pro meu tamanho, dão pro gasto…!

E agora estou totalmente familiarizada com termos como Gore-Tex, lã Merino, lite pack, os mais diferentes grados de polyester, materiais a prova d’agua, a prova de vento, que absorvem agua, que repelem agua e mais uma inifnidade de detalhes!

A lição numero um foi que “cotton kills” (algodão mata), pois vamos passar por situações tao extremas, que realmente a tecnologia dos tecidos podem separar um aspirante a alpinista entre conquistar a montanha ou correr um serio risco de vida!

Então a listinha é a seguinte:

Roupas tecnicas:

Jaqueta corta vento a prova d’agua (também conhecida como “shell” pois é oque vai por cima de tudo)

Jaqueta termica de pena de ganso

– Jaqueta mais leve, de fleece (que siva como a camada intermediaria)

Camisetas (de maga curta e longa) feitas de material esportivo, que repele agua e suor (evitando que o suor fique em contato com a pele)

Calça a prova d’agua e corta vento (que tambem vai por cima de tudo)

Calça para caminhada (cargo)

Calça de fleece ou de lã

– Lingerie/roupa de baixo para esporte (com material anti umidade e suor)

Blusas e calças de lã Merino - ultra finas e ultra quentes

Para proteger a cabeça:

– Chapeu de abas e/ou bone (boa parte da escalada será acima das nuvens, então o sol será constante e impiedavel)

– Gorro que cubra as orelhas

Balaclava (aquele gorro que cobre parte do rosto)

Gola “role” de fleece (para proteger e esquentar o pescoço)

Lanterna de cabeça (alguns dias começamos a caminhada antes do sol nascer – e pra achar o “banheiro” no meio da noite!)

Mãos:

Luva tipo Mitts para neve (daquelas que não tem dedo e sao acolchoadas)

Luva fina (de dedos) de fleece ou lã Merino de grado medio

Detalhe da etiqueta da "long underwear" - No Stink (sem fedor)

Pés:

Botas de caminhada, a prova d’agua

Meias de lã de espessuras diferentes (media e grossa)

– Meia de seda pra usar por baixo da meia de lã (pro proteger a pele da textura grossa das meias de lã)

Gaiters (uma proteção que vai por cima da bota e da calça, pra evitar que agua/neve entre na bota)

– Chinelo / sapatos extras pra descansar os pés depoisda caminhada

Acessorios:

– Mochilona (que será nossa bagagem)

– Mochila menor pra carregar suas coisas durante o dia (agua, barra de cereais, casaco extra, camera fotografica, etc) de cerca de 30 a 40 litros

– Oculos de sol

Garrafa de agua de metal (as de plastico acumulas bacterias e deixam a agua com mal gosto)

Camel back (compartimento de agua – 1 ou 2 litros – que vai atras da mochila com o estoque de agua do dia)

Toalha de viagem (daquelas fininhas que secam mega rapido)

Lençol para o saco de dormir (já que o nosso será alugado)

– Sacos platico Zip pra separar as roupas e proteger de sugeira/chuva/roupa suja

– “Bengala” de caminhada

Uma das situações mais engraçada de nossos preparativos pra viagem foi a primeira vez que fomos a uma loja de esportes dar uma olhada nos equipamentos e o vendedor estava me explicando as novas tecnologias e as vantagens de alguns tecidos (como o lite pack, Capilene e a lã Merino, por exemplo), e na maior naturalidade ele foi me mostrar as calcinhas feitas de lã Merino; e assim, como se fosse a coisa mais natural do mundo ele recomendou que eu comprasse aquele tipo de material em vez do outro, pois assim gastaria mais pra comprar aquela peça especifica, mas economizaria nos gastos totais, pois poderia usar a mesma calcinha por 7 dias sem ficar fedorenta! HEIM?!?!?!

Eu não sabia se morria de rir, de morria de vergonha, se ficava chocada (foi quando caiu a ficha de que de fato passarei uma semana inteira sem tomar banho!) ou ofendida por ele tem sub-entendido que vou ficar fedorenta!! HAHAHA!

Mas posso sobreviver varios dias sem tomar banho, mas trocar meia, sutiã e calcinha faço questao todos os dias!!

Durante a viagem farei algumas fotos com o equipamento completo, passo a passo a medida que os dias forem passando.

Adriana Miller
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