29 Mar 2011
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Monaco e a Cote d’Azur

Dicas de Viagens, Monaco, Nice

A primavera é uma época ótima pra viajar pra Cote d’Azur, no sul da França. O clima já não esta frio, o sol é (quase) certeza de dar as graças e os jardins ficam impossivelmente floridos!

Por outro lado, ainda não rola nem praia nem as festas ultra badaladas – mas é por isso mesmo que a Primavera é também a época mais “em conta” de viajar por lá – com parte das vantagens da baixa temporada (principalmente preços) e as vantagens da alta temporada (clima).

Então esse fim de semana, fui com a Tati para Nice no sul da França, e aproveitamos pra dar uma esticadinha em Monaco.

 

Acabou que nossa viagem se concentrou apenas em Monaco, apesar de estarmos hospedadas em Nice, pois no domingo o tempo ficou tão horrível e choveu tanto, que não conseguimos fazer absolutamente NADA em NIce (nem saímos do hotel…).

Mas tudo bem, pois nossa intenção era mesmo viajar pra Monaco, e Nice seria o bônus (também tínhamos intenção de ir a Cannes, mas a chuva torrencial-tropical arrasou nossos planos).

Mas em compensação o dia que passamos em Monaco foi sensacional!!!

É até difícil de acreditar que Monaco é um pais autônomo, e apesar de não ser 100% uma Monarquia, esse principado, que é o segundo menor pais da Europa (só perde pro Vaticano) tem uma das famílias reais mais famosas e badaladas do mundo!

Quem não conhece (ou no meu caso, idolatra) a Princesa Grace Kelly de Monaco, e consequentemente, sua família polemica?

Monaco, apesar de minúsculo (de uma ponta do pais, você ve o final e a fronteira com a França… São apenas 2 quilômetros quadrados!) tem uma composição política, social e urbana “normal”, e me surpreendi em ver que mesmo num pais tão pequeno, Monaco ainda tem cidades semi-independentes e com características próprias.

A mais famosa das cidade de Monaco é Monte-Carlo, que é a epítome do glamour Europeu e tem e oferece tudo que todo milionário e aspirante a socialite gostaria de ser/ter.

Mas além de Monte-Carlo, Monaco ainda é dividida entre os destritos de Fonteville no extremo oeste do pais, o “centro” La Condamine, onde fica o principal porto do pais, a praia Larvotto, e a “cidade” original Monaco Ville, no alto da montanha, onde fica o palacio Real.

Mas a parte principal do pais realmente é Monte-Carlo, que apesar da “cidade” toda não passar de uma praça, é ali que fica o Casino de Monte-Carlo, um dos mais antigos do mundo (abriu suas portas pela primeira vez em 1860 e nunca mais fechou), e consegue por si só resumir tudo que eu sempre imaginei sobre Monaco!

O casino é um complexo de edifícios “arquiteturamente” divinos, e que são perfeitamente complementados pelos jardins floridos, as fontes e chafarizes dançantes e a multidão de pessoas cobertas de designer labels dos pés a cabeça, e a maior concentração de carros de luxo do mundo.

E isso merece uma descrição especial! Porque quando eu li no guia que Monaco tinha a maior concentração de Ferraris e carros de luxo, per capita, do planeta, eu realmente achei que fosse um exagero.

Mas acreditem, não é.

As ferraris estão em todos os cantos, e mesmo quando nos as vemos, é impossível não ouvir e reconhecer os motores explosivos!

Logo nos primeiros minutos do passeio já vimos dezenas de Ferraris, e chegamos num ponto ao longo do dia que perdemos a conta de quantas vimos (esse foi o “jogo” do dia… contar carros de luxo), e acho que depois da Ferrari numero 17, passamos a contar por cores: 3 Brancas, 5 vermelhas, 8 pretas, 2 prateadas, etc…

Sem contar nos Bentleys, Porches, Corvettes, Rolls-Royces e afins.

Afinal não é qualquer pais do mundo que tem o luxo de ter uma frota de taxis 100% composta por Mercedes e BMWs…

É um mundo totalmente paralelo, um outro universo onde eu, você, você e você não fazemos parte, e muito menos entendemos como funciona.

Mas num pais que tem o maior capital per capita do mundo, diferenças sociais virtualmente inexistentes e ainda atrai bilhardarios do mundo todo com suas promessas de vantagens fiscais e opulência, realmente não dava pra ser diferente.

E isso sem falar de ter algumas das melhores estradas do planeta: não esqueça que o pais todo é um dos principais circuitos de Formula 1 do mundo!

E até mesmo o casino de Monte-Carlo é um outro nível de todos os outros casino do mundo. Não importa o quanto Las Vegas tente, e quantos bilhões de dólares sejam gastos na Strip, nenhum deles é como Monte-Carlo.

O casino é pequeno e exclusivo, e apesar de ser “aberto” ao publico, os mínimos por aposta são altíssimos (nada dessa historia de passar a tarde toda apostando $5 por rodada no Blackjack!), e para sequer entrar no salão principal de apostas é necessário estar vestido formalmente: terno e gravata para homens e smart casual para mulheres!

Mas para entreter os turistas e pessoas “comuns”, um dos prédios que fazem parte do complexo, o Cafe de Paris, recentemente inaugurou o Casino de Paris, que tem uma vibre mais Las Vegas, com luzes de néon e joguinhos de slot com apostas começando nos poucos Euros.

Outra parte histórica do Casino é a Opera de Monaco (projetada por Charles Garnier, o mesmo arquiteto que construiu a Opera de Paris), que servem de pano de fundo perfeito para a área de compras mais badalada da cidade, com cada centímetro da calçada entre o Cafe de Paris e Hotel Hermitage disputadas centímetro a centímetro por designers e marcas internacionais como se não houvesse amanhã! (Fast fashion?! Só vimos uma única Zara, e mesmo assim bem diferente das outras lojas da rede que vemos pela Europa…).

Então não é atoa que apesar de ser um dos menores países do mundo, Monaco já foi escolhido como fundo cenografico de dezenas de filmes internacionais e Hollywoodianos que tentam canalizar essa aura de glamour e dinheiro tradicional. Na lista de blockbusters estão títulos como James Bond (tanto Golden Eye quanto Never Say Never Again), Rebecca de Hitchcock e How to Catch a Thief com a própria Grace Kelly, entre muitos outros.

Em termos mais práticos, o Euro é a moeda oficial de Monaco, mas não vimos um único caixa eletrônico na cidade (apenas filias de bancos de investimento e “Wealth Management”), e andar pela cidade é facílimo, como dá pra imaginar (afinal, são apenas 2km quadrados!). E mesmo sendo um pais tão pequenininho, o sistema de transporte publico é bem eficiente, e são uma mão na roda, pois apesar de pequeno, Monaco é um emaranhado de subidas, descidas e ruas/estradas com carros de luxo correndo e ultrapassando os limites de velocidade!

Então você pode comprar um passe unitário de ônibus por 1 Euro, ou o passe diário, que custa 4 Euros.

Pra chegar em Monaco também é igualmente facílimo! Apesar de nao ter um aeroporto próprio, Monaco fica a apenas meia hora do Aeroporto de Nice, e dá pra chegar na estação central de Monaco no ônibus que sai diretamente do aeroporto, ou de trem saindo de Nice (e demora apenas cerca de 20 minutos).

 

 

 

Adriana Miller
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29 Mar 2011
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Navegando na “Chatice”

Blog, Midia

Quem se aventura pelo mundo dos blogs de moda e beleza com certeza já conhecem o blog da “Chata de Galocha” Lu Ferreira, que tem uma proposta muito engraçada: ela é uma chata de galocha auto assumida, e diz ser tão exigente com suas escolhas (de serviços, produtos, etc) que acabou criando o blog pra poder dar dicas e/ou reclamar das coisas que via por ai.

Então sabendo como ela é “exigente”, qual foi minha surpresa quando hoj de manha vi meu blog aparecendo num post destaque?!?

Como disse no post anterior, é sempre uma delicia receber o reconhecimento de quem a gente tambem admira. E por coincidencia, quem estava figurando o post comigo? O comandante Riq Freire – oque comprova que a “Chata” gosta mesmo de exigir qualidade! :-)

A Lu esta planejando sua primeira viagem pra Europa, e fique feliz de saber que consegui deixa-la tambem viciada em planejar viagens!

 

Adriana Miller
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28 Mar 2011
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Fui Assim: Damasco, Síria

Beauty Everywhere, Fui Assim, Siria

Esse post “Fui Assim” da viagem para a Siria vai ser o mais interessante de todos os tempos!

Porque? Ora, porque eu fui assim:

Será que vou lançar tendencia?!??! HAHAHAHHAHA

Deixa eu me explicar…

A Síria é um pais Muçulmano (para saber mais sobre a Siria, clique aqui) bem tradicional, e ainda estão se abrindo pouco a pouco para o turismo ocidental (eles até tem muitos turistas, mas a grande maioria é composta de Libaneses, Iraquianos e Iranianos) e algumas areas da cidade (nesse caso, na Mesquita dos Omíadas) apesar de permitirem a entrada de ocidentais (não Muçulmanos) e de mulheres, temos que alugar uma “Burqa” como essa, cobrindo da cabeça aos pés, por questão de respeito a religião e ao lugar sagrado na fé Islamica.

E olha, são viagens desse tipo que me fazem gostar de fazer esses posts “Fui Assim”. Por afinal, se vestir para passar o dia em Bruxelas ou Lisboa não é nem um pouco diferente doque seria pra se vestir em Porto Alegre ou Fortaleza (permitindo as diferenças de temperatura, claro), mas e oque vc leva na mala pra Siria?

Apesar de que a Siria não foi meu primeiro (e espero que não seja o ultimo) pais Muçulmano “exotico” que conheci, nunca sei oque esperar de paises com culturas tão diferentes da nossa.

Mas usei toda minha “experiencia” na hora de planejar como me vestir e na verdade, por baixo do Burqa, eu estava assim:

(as fotos ficaram pessimas, mas estava viajando sozinha e dependia da boa vontade dos outros….)

Calça Jeans: Top Shop

Sapatilha: Tory Burch

Blusa: Zara

Lenço: Alexander McQueen

Jaqueta de couro: Zara

Então como dá pra ver eu estava super bem coberta, sem nada de pele nem curvas a mostra, mas ainda assim, por ser mulher ocidental, pra entrar na Mesquita, passei o dia todo assim:

E pra completar, apesar de nao dar pra ver nas fotos, além de estar coberta da cebeça ao tornozelo, estava descalça (chao de marmore friiiiiiio), pois temos que nos cobrir inteiras, mas por questao de respeito, todos andam descalça nas mesquitas!

Adriana Miller
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