21 Oct 2013
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Le Pont de la Tour

Dicas de Londres, Dicas de Viagens, Eventos, Inglaterra, Pub & Restaurantes, Restaurantes

Como falei ha uns dias atrás, essa semana esta rolando o London Restaurant Festival, que é outro evento muito legal que rola todos os anos em Outubro onde vários dos melhores restaurantes e chefs da cidade preparam menus e pratos especiais, e sempre com preços ainda mais especiais!

Nós vamos todos os anos, e sempre aproveito pra revisitar os restaurantes preferidos ou conhecer novos endereços.

Esse ano nosso escolhido foi o La Pont de La Tour, uma brasserie Francesa maravilhosa bem aos pés da Tower Bridge. Na verdade não é a  primeira vez que falo desse restaurante aqui, pois ele fica numa região super gostosinha de Londres, com um monte de cafés, restaurantes e lojinhas fofas (o Shad Thames), e todos tem uma coisa em comum: a vista!

Sim, a comida é ótima, mas não dá pra negar que o prato principal de qualquer refeição do Le Pont de La Tour é a vista incrível!

Mas o que vale ressaltar mesmo é a qualidade de serviço! Quando reservamos nosso jantar, a ideia seria talvez deixar a Isabella com a babá e curtir uma noite “adulta”, mas como eu tinha acabado de voltar de Madrid e estava morrendo de saudade, resolvemos fazer da noite um evento em família!

Mas não sabia como seria a reação deles com um bebê numa sexta a noite… e para nossa surpresa foram excelentes!

Das meninas da recepção, ao sommelier, os garçons e Maitre’D, todos vieram fazer gracinhas pra Isabella, nos colocaram numa mesa onde o cadeirão dela não ficaria no caminho, além de todo cuidado com nós três!

Foi uma jantar agradabilíssimo, e cada vez mais adoramos fazer tudo com a Isabella a tira colo!

Mas voltando ao restaurante, é aquele tipo de lugar pra um evento especial, ou um jantar romântico. O clima no interior é muito bom, mas a vista não é tão “aberta” – mas mesmo no inverno dá pra sentar na varanda, pois eles tem aquecedores de ambiente por cima das mesas, então dá pra comer ao ar livre curtindo a vista mesmo se estiver frio (você não vai sentir frio, garanto!).

 

Le Pont de la Tour

36d Shad Thames

London SE1 2YE

Adriana Miller
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Adriana Miller
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20 Oct 2013
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Madrid ao vivo!

Dicas de Viagens, Espanha, Madrid, Trabalho

Essa semana tive um acontecimento histórico: minha primeira viagem a trabalho depois de voltar da licença maternidade, e as primeiras noites longe da Isabella desde que ela nasceu!

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A viagem foi ótima, e acho que por me sentir tão em casa em Madrid, eu me senti, bem, a vontade.

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O clima na cidade ainda estava inacreditavelmentes bom (principalmente comparado com Londres!), com muito sol e temperaturas na casa dos 25 graus.

Então aproveitamos todos os dias para passear pela cidade no fim do dia.

(Fui pra Espanha com uma funcionária que nao conhecia Madrid, então foi a desculpa perfeita!)

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Claro que também trabalhamos bastante, mas sempre é bom poder curtir as viagens!

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E o legal de sempre voltar a Madrid é que por mais que eu conheça a cidade super bem, sempre tem alguma coisa nova pra fazer e descobrir, então novas dicas virão em breve!

E sim, claro que foi difícil ficar longe da Isabella e senti muitas saudades! Mas também não foi uma surpresa, e sempre soube que voltaria a viajar assim que voltasse a trabalhar, e essa era umas das partes do meu trabalho que mais senti falta :-)

Ela fico em casa, em boas mãos (do Aaron) e eu pude “relaxar” um pouco, não me preocupar com horários e rotinas, e sei lea, desligar o botãozinho “mãe mode on” que fica ligado 24 horas!

Mas que foi uma delícia voltar pra casa e dar uma cafungada naquele cangote, ah isso foi!

( Quem me acompanha no Facebook e Instagram acompanharam a viagem toda realmente “ao vivo”! Segue lá: @DriMiller)

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Adriana Miller
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15 Oct 2013
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O que visitar em Liechtenstein – Vaduz, Triesenberg e Malbun

Dicas de Viagens, Liechtenstein

Uma das grandes vantagens de cruzar com Liechtentein por suas andancas eh que voce podera “conhecer mais um pais” em apenas algumas horas do seu dia.

Mas por outro lado, se estiver disposto a dedicar mais que algumas poucos horas, a grande vantagem eh que voce conseguira conhecer praticamente o pais todo em pouquissimo tempo!

Pra fazer esse roteiro eh imprencindivel estar de carro, pois o transporte interno de Liechtenstein eh bem limitado, e sem pressa! :-)

Nos comecamos nosso roteiro por Vaduz, a capital do pais e a cidade mais visitada pelos turistas.

A cidade eh bem pequena, compativel com o pais, e o centro se limita a uma rua principal, que reune todo comercio, restaurantes, museus e edificios do governo.

Entao eh por la que qualquer visita ao pais deve comecar.

A rua Stadtle Strasse eh uma rua para pedestres e delimita todo o “centro” da cidade – se voce andar sem parar, do inicio ao fim da rua vai levar cerca de 15 minutos no maximo!

Mas va com calma!

Nos paramos pra almocar no restaurante “Engel Ratskeller”, logo na entradinha da cidade, e bem basico – eles servem de um tudo (mas fomos de wienerschnitzel tradiconal com vinho da casa feito nos arredores de Vaduz) e a comida eh otima, perfeita pra hora do almoco.

A rua Stadtle tambem eh o endereco dos museus do pais e em questao de quarteiroes voce vai passar pelo museu de Art de Liechtenstein, o museu do esqui, o museu de selos postais e o museu nacional.

O mais intressante de todos eles eh o museu do selo, que por mais bobinho que isso possa soar aos nao colecionadores de selo, eh o museu que conta a historia da tradicao e historia da “arte” de fabricar selos pelo qual Liechtenstein eh tao famoso.

Eu pessoalmente nao coleciono selos, mas nao resisti em comprar algumas edicoes historicas como souvenir, pois cada um deles realmente eh uma obra de arte!

E foi interessante tambem entender o porque do pais ser tao conhecido nessa “industria”, devido a sua tradicao (eles foram um dos primeiros paises do mundo a colar selos de papel em envelopes), alem de sempre escolherem temas polemicos para estampar seus selos (inclusive durante as guerras mundias e durante a dominacao Austro-Hungara na regiao) e serem um dos menores sistemas postais do mundo (tao pequeno que na verdade hoje em dia eles pegam carona na infra estrutura Suica).

E por falar nisso, ja quase no final da rua fica o posto de informacoes turisticas, com sua lojinha de souvenir de selos e carimbos – e como Liechtenstein hoje em dia nao tem mais fronteira imigratoria com seus vizinhos, voce pode pedir que eles carimbem seu passaporte, so pra constar sua visita! (nao resisti e carimbei o meu e da Isabella!).

A rua acaba na praca  Peter-Kaiser-Platz onde fica o Landtag, o parlamento do pais, um predio ultra moderno (que parece ser feito de palito de sorvete!) que divide o espaco com a sede do governo, o Regierungsgebäude (e seus lindos brazoes e mosaicos!).

Ali do lado fica tambem a Catedral de Vaduz, a igreja catolica de Sao Florin, ou St. Florinskirche.

Mas o ponto alto da cidade (literalmente e figurativamente!) eh o castelo, Schloss Vaduz, que eh a residencia oficial do principe de Liechtenstein Hans-Adam II e a familia real.

O castelo nao eh aberto a visitacao, mas nem precisa – o bonito mesmo eh ver ele de longe, dramaticamente pendurado nos rochedos, exatamente acima da cidade!

Os melhores angulos sao os vistos no lado oeste da cidade, onde da pra ver bem como o castelo foi construido ta na beiradinha da montanha, avistando todo o vale do rio Reno, e eh nesse angulo tambem que de quebra ainda temos os picos nevados dos Alpes como pano de fundo!

O dificil eh se contar em tirar poucas fotos da cena de conto de fadas!

E ja que fomos ali pro lados oeste da cidade, proveitamos pra ver tambem a “casa vermelha”, ou Rot Haus, um edificio do seculo 15 que ja fez parte de um monasterio, mas que hoje eh a sede de uma das principais viniculas do pais.

Entao depois de passar o dia explorando Vaduz com toda calma do mundo, seguimos em direcao a grande surpresa da viagem, a cidadezinha Triesenberg!

Acabamos indo pra la pois o chalet que lugamos pra passar a noite ficava na cidade, e como Triesenberg fica a miseros 10 minutos de Vaduz, nao tem como nao visitar!

Consegue ser ainda menor que Vaduz, e se resume a meia duzia de casinhas (daquelas Alpinas bem fofinhas) ao redor da igreja e subindo a montanha nas curvas da estrada.

Mas apesar de estar apenas 10 minutos de distancia de Vaduz, Triesenbegr esta num ponto mais alto da montanha, oferecendo vistas espetaculares do vale do rio Reno e dos Alpes – e acho que fui justamente isso que nos encantou de cara!

Chegamos la no finzinho da tarde, pois iamos nos hospedar na cidade, mas o plano era apenas pegar a chave do challet, nos arrumar bem rapidinho e voltar pra jantar em Vaduz, mas assim que viramos a primeira curva na pracinha da cidade ja percebemos de cara que a cidade eh muito mais bonitinha e pitoresca que a capital, com suas casinhas alpinas cobertas de neve, a igreja no meio da pracinha e as vistas de-cair-o-queixo das montanhas!

A atracao principal sem duvidas eh a igreja de Sao Jose (St Joseph) que domina a paisagem com sua cupula de “cebola” (que parece ser uma cosia assim meio Russa, mas nao eh nao) e que resume todas as atracoes “turisticas” da cidade.

Triesenberg nao eh o tipo de lugar pra “bater ponto” turistico, e sim um otimo lugar pra parar, relaxar e curtir. E foi exatamente isso que fizemos!

Cancelamos nossa reserva de jantar em Vaduz e ficamos por la mesmo, babando na vista do restaurante Guflina, um chalezinho simpatico das mesmas proprietarias que alugaram nosso chalet, e que serve paes e pastelaria de babar (ainda mais que a vista de suas janelonas!).

Durante o dia eles funcionam como cafe/padaria (voltamos pra tomar cafe da manha por la tambem!), mas a noite servem apenas pizza e vinhos da regiao. Queriamos muito ter jantado algo mais “tradicional” (Liechtenstein, assim como seus vizinhos Suicos, sao famosos pelo fondue), mas a pizza estava bem gostosa e o vinho nacional tambem muito bom!

No dia seguinte, depois de passear mais um pouco por Triesenberg, seguimos a estrada ate o topo da montanha, na cidade (ainda menor!) Malbun, a unica estacao de esqui do pais (e a uns 15 minutos de distancia de Triesenberg).

Para nossa surpresa a estacao de esqui ja estava operante, os lifts subindo e descendo a montanha e as criancinhas de esqui montanha abaixo!

Uma pena nao termos nos programado melhor para aproveitar a deixa e passar umas horinhas nas pistas, mas sem equipamento/roupas a mao nem ninguem pra ficar com a Isabella, ainda nao foi dessa vez que esquiamos em Liechtenstein!

Mas realmente foi uma surpresa ver que a neve chegou mais cedo que o normal esse ano e ainda no comeco de outubro ja era possivel esquiar por la.

E como disso no outro post sobre o pais, Malbun eh uma otima opcao pra quem nao tem muita intimidade com a neve, mas mas que aprender com calma, sem as pistas vertiginosas dos Alpes Suicos, Franceses e Austriacos e com precos mais camaradas.

Malbun se resume a uma unica rua, que conecta o estacionamento ao lift e as pistas de esqui, e todos os hoteis e restaurantes da cidade fica por ali.

As opcoes nao sao muitas nao, e nao sei o quao lotados/disputados eles ficam no auge da temporada de esqui, mas por la eh tudo tao pertinho que deve vale a pena alugar um chalet em Triesenberg e subir a montanha todos os dias pra esquiar (e tambem existe uma linha de onibus que conecta as duas cidades, mas nao sei o quao frequente eles sao).

No verao (e primavera e outono) toda essa regiao pode ser explorada a pe ou de bicicleta, pelas centenas de trilhas espalhadas pelo pais, um de seus principais atrativos, e realmente vimos muita, muita gente caminhando pelos bosques, estradas e campos, e imagino que deve ser o maximo fazer um roteiro desses por la!

Adriana Miller
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