12 Aug 2016
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TV Everywhere: Viajar grávida – Pode? Não pode? Minhas dicas para conforto e saúde

Baby Everywhere, Gravidez

Viajar grávida

Depois de muitos anos de viagens, e já na reta final da minha segunda gravidez, as perguntas sobre viajar grávida estão sempre no topo dos e-mails, comentários e perguntas que recebo.

Pode? Não pode? Faz mal?

Meu médico disse isso, minha vizinha disse aquiloMe contaram uma história de uma menina que aconteceu isso ou aquilo

É uma fase com muitos receios e muitos tabus e principalmente muitos palpites infundados – claro, não sou médica e relato apenas minha própria experiência… e por isso mesmo digo que viajar durante a gravidez não só não faz mal, como ainda faz é muito bem! Pro corpo, pra cabeça e pra alma, nessa fase tão delicada da vida da mulher.

Aqui no blog já tenho alguns posts sobre o tema, que escrevi uns anos atrás quando estava grávida com a Isabella, minha primeira filha:

Viajando grávida no Primeiro trimestre:

Viajando grávida no Segundo trimestre:

Como graças a Deus essa segunda gestação também foi saudável, e abundante de viagens, continuei recebendo muitas perguntas a respeito, então agora que já estou nas últimas semanas, e já se acabaram todas as viagens planejadas, aproveitei pra gravar esse vídeo com algumas dicas finais.

O vídeo ficou grande, mas é que sou tagarela mesmo, e esse é um assunto que dá pano pra manga!

Todos os posts e vídeos com os diários da gravidez estão aqui: https://drieverywhere.net/tag/diario-da-gravidez/

Posts e dicas sobre viajar com crianças e bebês, aqui: https://drieverywhere.net/categoria/baby-everywhere/viajando-com-criancas/

Créditos e produtos mencionados no vídeo:

Minha blusa:
Batom: Quem disse Berenice “Mauvette”
Esmalte: Christian Louboutin na cor “Farida

Almofada de pescoço:
Meia de compressão:

Câmera:

Adriana Miller
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Além de todas as dicas que eu posto aqui no blog, você também pode me acompanhar nas redes sociais para mais notícias “ao vivo”:

 

Adriana Miller
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11 Aug 2016
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Roteiro de viagem pelo Peru – de 5/6 dias

Américas, Dicas de Viagens, Peru

Geralmente eu gosto de postar sobre nossos roteiros de viagem só no final da série de posts sobre cada destino, assim acho que faz mais sentido, consigo linkar posts e fotos e organizar melhor meu raciocínio.

Mas nunca recebi tantas perguntas em relação ao nosso roteiro de viagem pelo Peru, desde que chegamos por lá, em Dezembro de 2015! Então depois de tantos “qual foi seu roteiro?”, “quantos dias vocês ficaram na cidade X?”, “Foi suficiente?”, etc, etc, etc achei melhor pular a fila e já responder direto tudo que fizemos por lá com os (poucos) dias que tínhamos disponíveis.

Então espero conseguir responder as dúvidas principais! Posts mais detalhados sobre cada dia e lugar visitado virão nos próximos posts!

Roteiro de viagem pelo Peru

 

Nós saímos do Rio de Janeiro na noite do dia 26 de Dezembro, passamos a noite num hotel em São Paulo (nem saímos do aeroporto), para poder voar para Lima logo no primeiro voo do dia 27.

Os voos diretos entre o Rio de Janeiro e Lima são bem escarços (e imagino que pra outras capitais seja pior ainda), e a diferença de preços e horários dos voos não compensava voar direto.

Então curtimos o “pós Natal” com calma com a família no Rio, e pegamos um dos últimos voos pra SP no dia 26; dormimos no hotel Slavieiro Fast Sleep, que fica exatamente em frente ao portão de chegada e tivemos uma noite (relativamente) tranquila.

O quarto do hotel é praticamente uma gaveta, mas apenas precisávamos de um lugar semi-confortável para dormir por algumas horas e tomar uma chuveirada pela manha antes de enfrentar a maratona de voos-carro-trem até nosso destino final. Nos poupou ter que sair do aeroporto, achar um hotel, e no dia seguinte acordar (ainda) mais cedo pra voltar pra Guarulhos… Então foi um ótimo negócio!

O voo SP-Lima foi relativamente longo, pois estamos acostumados com os voos rapidinhos dentro da Europa, mas foi bem confortável, com a Tam-Latan, e chegando em Lima, fomos direto para as conexões domésticas (compramos os voos juntos, mas como é de praxe, você tem que retirar sua bagagem, passar pela imigração e alfândega, e só depois conectar com seu voo doméstico).

De Lima, já fomos direto para Cusco, num voo interno bem rapidinho.

Na verdade a maior dificuldade de montar o quebra cabeça do nosso roteiro, foi a disponibilidade e horários dos trens que conectam Lima ou Cusco à Aguas Calientes, a cidade base de Macchu Pichu.

Como fomos na alta temporada, a grande maioria dos trens já estavam esgotados, saindo tanto de Lima quanto de Cusco, então tínhamos que chegar até Ollantaytambo (umas 2 ou 3 horas de carro desde o aeroporto de Cusco) para pegar o trem que nos levaria à Aguas Calientes.

Então apesar de termos passado a noite em SP e embarcado no primeiro voo do dia para o Peru, passamos o dia inteiro “viajando” e só chegamos e, Aguas Calientes praticamente a noite.

Foram 5 horas de voo entre SP e Lima, mais algumas horas de conexão para o voo a Cusco (e nosso voo ainda atrasou bastante), e em Cusco contratei um transfer com a guia Ana Karina, e nossa intenção era fazer um mini tour pelo Valle Sagrado, já que íamos ter que dirigir por lá mesmo entre Cusco e Ollantaytambo, e não pretendíamos voltar nem parar pela região.

Mas com atraso do voo, nosso tempo antes do trem ficou apertado e nosso tour virou apenas um transfer (uma pena…), e só deu tempo mesmo de conhecer rapidinho o centro da cidade de Ollantaytambo, que não deixa de ser uma das cidade principais do Valle Sagrado, e também de onde saía nosso trem.

A cidade tem um mercadinho fofo, algumas ruínas e uma bela vista das montanhas – então apesar de não ser o dia que planejamos (e pagamos!), deu pra dar um gostinho da região.

Apenas mais 3 horinhas no trem (maravilhoso! Depois falo com mais calma) e thcaram! Chegamos em Aguas Calientes!

Roteiro de viagem pelo Peru

Passamos um total de 2 noites no hotel Hatun Inti em Aguas Calientes, pois queríamos madrugar para ser entre os primeiros a entrar em Macchu Pichu, e queríamos evitar e fugir de qualquer tipo de bate-volta, e ter que sair de lá correndo no meio do dia.

Macchu Pichu é enorme, e incrível, mas também um local relativamente difícil… não dá pra fazer com pressa, nem seguindo a bandeirinha de guias e excursões!

Passamos o dia todo por lá, e voltamos para mais uma noite em Aguas Calientes.

Além disso, como fomos em Dezembro, que é temporada de chuvas, eu quis incluir no roteiro uma “segunda chance” de voltar a Macchu Pichu, se por acaso tivesse chovido muito no nosso primeiro dia por lá. Acabamos dando muita sorte com o clima (mas sei que foi “sorte” mesmo, nessa época chove bastante nas montanhas por lá!), e decidimos não voltar a Macchu Pichu pela manhã, e apenas passear pela cidadezinha, mercado e curtir o hotel.

De Aguas Calientes, pegamos novamente o trem ate Ollantaytambo, e novamente um transfer da Ana Karina estava nos esperando e nos levou diretamente ao nosso hotel em Cusco, o incrível Palácio del Inka.

Passamos 1 noite e duas “metades” de dias em Cusco (chegamos um dia mais ou menos no começo da tarde, e fomos embora no dia seguinte, no fim do dia).

Foi corrido, mas não nos sentimos com “pressa” – não tínhamos grandes ambições turísticas em relação à Cusco, sem grandes planos para passeios nem excursões, então tivemos muitas horas para perambular e passear pela cidade e seu centro histórico, comemos muito bem, e fomos embora de Cusco sentindo que sim, conseguimos ver tudo que queríamos.

De lá, voamos novamente para Lima, onde passamos 2 dias (nos hospedamos no Sheraton Lima, mas depois de conhecer a cidade, acho que teria preferido ficar hospedada em Miraflores), incluindo a virada do ano.

Não era exatamente esse nosso plano inicial, mas entre os horários e disponibilidades de trens, e os preços das passagens de avião, isso foi o que melhor se encaixou em nosso roteiro.

Nosso primeiro dia em Lima, que na verdade foi uma tarde, não fizemos nada… dormimos e descansamos no hotel e saímos pra jantar a noite.

No dia seguinte já era dia 31 de Dezembro, e apesar de ser um dia mais corrido e “curto” por causa dos preparativos de revellion (que convenhamos não é grandes coisas no Peru), conseguimos aproveitar bem – Mas, mais uma vez não tínhamos grandes expectativas turísticas em relação à cidade, e acabamos só ficando pela região de Miraflores mesmo.

E finalmente, no dia 1 de Janeiro bem cedo, começamos nossa peregrinação de volta ao Rio de janeiro (num voo Lima-SP, e outro voo SP-RJ).

 

Os detalhes de cada dia & cidade virão nos próximos posts!

 

Resumindo:

1′ dia: Viagem do Rio de Janeiro à Aguas Calientes (basicamente o dia todo, principalmente se considerarmos que a viagem começou na noite anterior, com um pernoite em Guarulhos)

2′ dia: Aguas Calientes e Macchu Picchu

3’dia: Aguas Calientes pela manha, trem ate Cusco, tarde e pernoite em Cusco

4’dia: Cusco e voo para Lima no começo da tarde

5’dia: Lima

6’dia: Lima e viagem de volta ao Rio de janeiro (via SP)

 

Foi corrido? Claro!

“Ah, mas vocês perderam o lugar tal?!”

“Na próxima vez não deixem de incluir o lugar tal”

“Nossa, passei X dias na cidade tal e mal senti que conheci tudo”

Gente, a intenção não foi virar expert em Peru, muito pelo contrário. Nosso plano era única e exclusivamente conhecer Macchu Pichu, e todo o resto era lucro. Sinceramente não voltamos com a sensação de que faltou alguma coisa, ou que queríamos ter ficado mais tempo não… (sentimento bem comum no fim de várias da nossas viagens). Então apesar de corrido, conseguimos ver e conhecer exatamente o que queríamos, no ritmo e na medida que queríamos, e uma boa viagem é isso aí!

Mas esse foi um roteiro que ficou redondinho pra quem tem pouco tempo disponível e quer um (ótimo) gostinho do país, passando pelos pontos principais, e curtindo o que interessa.

Claro que poderíamos ter passado 6 meses viajando pelo Peru e ainda assim não conhecer tudo, mas se como a gente, você só tem uns dias num feriado, um fim de semana prolongado e etc, taí um ótimo roteiro bem redondinho que não deixa faltar nada!

 

Adriana Miller
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10 Aug 2016
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Era uma vez, uma viagem ao Peru…

Américas, Cusco, Dicas de Viagens, Machu PIcchu, Peru

A viagem ao Peru chegou de surpresa em nossa programação anual

Claro que sempre foi um sonho da “lista” de viagens, mas nunca tinha sido um destino que eu tivesse planejado ou pensado concretamente, era sempre aquela coisa de “um dia” tenho que ir ao Peru!

Sabíamos que o ideal seria combinar com uma ida ao Brasil, já que assim estaríamos no lado “certo” do planeta.

Então ano passado (2015), devido à algumas outras mudanças de planos em relação à viagens no final do ano, decidimos passar bastante tempo com a minha família no Rio de Janeiro, umas 3 semanas no total, e como foi num momento em que a Libra estava tão forte em relação ao Real, férias, verão e essas cosias todas (além de uma abundância de avós e tias para ajudar com a Isabella), resolvemos que seria uma oportunidade perfeita para fazer uma viagem só nós dois.

A princípio, a ideia era algum lugar no Brasil mesmo: Nordeste, praia… mostrar um pouco mais do meu país do Aaron e curtir o verão Brasileiro.

Mas gente, como é difícil viajar pelo Brasil!!

Foi um tal de pacotes fechados caríssimos de fim de ano, mínimo de diárias exigidas nos hotéis e pousadas, preços exorbitantes e serviços que deixam a desejar… (preço de hotel 5 estrelas nas Maldivas por uma pousada meia boca em Fernando de Noronha?! Não obrigada! Sites que não informam preços, funcionários mal preparados e de má vontade para fornecer informações, voos descoordenados e sem pé nem cabeça…. Ah, e os preços! Já falei nos preços t~ao fora da realidade do turismo mundial?!).

Rapidinho engavetamos a ideia de viajar pelo Brasil no verão e passar o Revellion em algum lugar bacana e então ficamos órfãos de um destino especial para a virada do ano a dois…

E então me ocorreu: e o Peru?! Vamos pesquisar sobre o Peru?! Sempre foi um destino que sabíamos que não dava/queríamos fazer com crianças, e já que estaremos por lá mesmo, porque não?

Não é que tenha sido tão mais fácil não… Mas pelo menos conseguimos fugir do cartel de revellion Brasileiro e planejar uma viagem só nossa, com o roteiro que queríamos e que cabia no nosso orçamento, nos dias que podíamos e queríamos viajar.

A viagem foi cansativa e pingadinha… muitos voos em horários ingratos, 4, 5, meios de transporte do ponto A ao ponto B e afins, mas conseguimos ir e voltar quando queríamos, passando quantos dias achamos necessário em cada cidade.

 

Nos últimos meses, muitos leitores me perguntaram sobre a questão de levar ou não levar crianças numa viagem ao Peru; Acho que não é novidade pra ninguém que nos acompanha que não temos muitas frescuras em relação a isso, e nem classificamos nossos destinos em “Lugar de criança” e “N#ao dá pra fazer com crianças”… então porque no Peru foi diferente, e deixamos a Isabella com os avós?

Bem, primeiro, porque independente do destino escolhido, queríamos aproveitar a deixa e a oportunidade para uma viagem a dois, então mesmo se tivéssemos ido pra uma praia qualquer no norte do estado, a intenção sempre foi de viajar sem ela.

Porém, mesmo antes da ideia do ir pro Peru se concretizar, já tínhamos conversado e decidido que realmente não seria um lugar que queríamos ir com crianças pequenas.

Porque?

Nada contra o Peru, e nem acho que o país é menos preparado para crianças e famílias do que qualquer outro destino “exótico” que já tenhamos visitado com a Isabella – e sim, por causa do roteiro que queríamos fazer, e o ritmo da viagem que queríamos fazer.

Eu sabia que seria uma viagem “pingada”, pois o sistema de transporte do Peru não é dos melhores (tudo funciona muito bem individualmente, mas não é “fluído”, sabe? tudo tem uma baldeação, uma conexão estranha, etc); muita troca de meios de transporte, conexão aqui, baldeação acolá, atrasos e etc.

Mas principalmente por causa dos lugares que queríamos visitar e principalmente como queríamos visita-los.

Ou seja, queríamos acordar de madrugada para sermos um dos primeiros a entrar em Macchu Pichu, e não queria que a Isabella tivesse que acordar as 3:30 d manha com a gente. Queríamos passar o dia todo entrando e saindo de ruínas, sem horário pra para, pra comer, beber água nem descansar. Uma criança de (quase) 3 anos não aguentaria nosso ritmo.

E queríamos principalmente passar esse mesmo dia todo entrando e saindo de ruínas sem nos preocupar com os precipícios, as pedras e rochas irregulares, as subidas e descidas íngremes nem a multidão de turistas. (respondendo uma pergunta que me fizeram na época: Dá pra levar carrinho de bebê pra macchu Pichu? NÃO! De jeito nenhum…)

Queríamos sair pra beber e comer pelas ruas históricas de Cusco sem horários, e dormir na manha seguinte sem compromisso…

Então por mais que tenhamos sentido muitas saudades dela, o tempo todo que estávamos por lá, volta e meia nos entreolhávamos e dissemos: ainda bem que ela não está aqui!

Pra gente – a nossa, viagem, o nosso estilo, e a viagem que queríamos fazer, do jeito que queríamos fazer – visitar o Peru sem uma criança de 3 anos a tira colo foi a melhor decisão possível, e com certeza absoluta não teríamos aproveitado tanto se ela estivesse por lá.

Mas e se não tivesse com quem deixa-la? Eu teria deixado de ir? Não, claro que não! mas de fato teria sido uma viagem bem diferente, num ritmo bem diferente. Teríamos feito menos, visto menos e curtido menos. Teria sido maravilhoso, porém diferente. E diferente do que sempre quisemos que uma viagem ao Peru fosse!

Tudo uma questão de expectativa, como sempre falo nos posts de viagens com crianças.

Dessa vez nossa expectativa era alta, e a melhor decisão foi justamente não incluí-la, porque sim, teria sido decepcionante ter que reduzir nossas expectativas.

 

Então os próximos posts serão sobre nosso roteiro e escolhas, passeios, recomendações e o que fizemos por lá nos 5/6 dias que passamos no Peru!

Adriana Miller
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