12 May 2012
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Roteiro de viagem Asia 2011/2012

China, Cingapura, Dicas de Viagens, Indonésia

Nossa viagem durou apenas 3 semanas e meia, mas ja que eu demorei quase 6 meses para conseguir postar tudo por aqui, sei que a sequencia da viagem criou confusao, e como recebi muitas perguntas sobre o roteiro especifico que fizemos e quantos dias passamos em cada lugar, achei que valeria a pena fazer um resumao passo a passo da viagem.

Lembrando que no total visitamos 3 paises (na verade 4, incluindo um pernoite em Kuala Lumpur), e viajamos atravez de uma area geografica bem extensa, oque nos proporcionou fazer a combinacao perfeita de cidade grande + praia + templos historicos e frio + calor que queriamos.

Os posts ficaram espalhados e datados entre Dezembro de 2011, logo quando embarcamos, ate Maio de 2012, quando tive tempo de terminar de escrever e postar todas as fotos, mas a viagem foi feita apenas durante as tres semanas entre o Natal e as duas primeiras semanas de Janeiro (nos embarcamos no dia 22 de Dezembro de 2011 e voltamos no dia 15 de Janeiro de 2012.

Entao o roteiro ficou assim:

Londres – Beijing – Hong Kong

Nossa primeira parada foi Hong Kong, onde passamos o Natal e os 3 primeiros dias (e 3 noites) da viagem.

De la, pegamos um ferry e fomos direto pra Macau, onde passamos 2 noites e um dia inteiro.

De Macau voamos para Bali de Air Asia, via Kuala Lumpur. Passamos um dia inteiro viajando.

Em Bali passamos 5 dias e 6 noites, incluindo a noite de revellion.

De Bali voamos diretamente pra Cingapura, onde passamos mais 3 dias e 2 noites.

De Cingapura voamos Air Asia novamente pra Kula Lumpur, onde passamos uma noite, e no dia seguinte voamos pra Xangai.

Em Xangai ficamos mais 3 dias e meio e 3 noites.

Entao voamos pra Xian ja tarde da noite, onde passamos 1 dia inteiro e duas noites.

Por fim chegamos ao nosso destino final, Pequim – onde ficamos mais 4 dias e 4 noites.

 

E sem esquecer claro, dos posts “making off”, incluindo a mala/mochila que levei nessa viagem e mais algumas dicas sobre planejamento de viagem e transporte interno na Asia (AQUI e AQUI).

 

Adriana Miller
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11 May 2012
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Dim Sum e um Guia – mastigadinho – de comida Chinesa

China, Dicas de Viagens, Hong Kong, Pequim, Xangai

Desculpem a piadinha alimentícia, mas não resisti!

Um dos comentários mais comuns que ouvi de amigos turistas e Chineses antes da viagem sempre foi em relação a comida – o quanto a comida Chinesa na China é tãaaaao diferente doque estamos acostumados no Ocidente, como se come mal por lá, isso e aquilo.

Eu sempre gosto de explorar a gostronomia dos lugares por onde viajo (principalmente na Asia), mas fui pra China sem a menor expectativa. Na verdade eu fui com medo doque encontraria por la!

Afinal quem nunca ouviu falar aquelas historias que involvem ingredientes exoticos como miolo de macaco, file de cachorro, escorpiao frito e varios outros itnes que parecem saidos de uma receita de pocao magica do Harry Potter!?!

Puro bla bla bla. Variando entre restaurantes baladados em Hong Kong, Xangai e Beijing, a barraquinhas de rua, mercadinhos inteligiveis e restaurantes sem uma unica palavra em Ingles, comemos muito, mas MUITO bem na China!

Confesso que ate pra mim isso foi uma surpresa, pois realmente esperava altas emocoes alimenticias e cheguei a cogitar levar um estoque de barrinhas de cereais na mala!

Mas claro, isso vindo do ponto de vista de duas pessoas com baixissimo limite de frescuras, e que gostamos mesmo de nos aventurar a mesa e sempre provar oque um determinado destino tem a oferecer.

Dim Sum:

O primeiro passo na minha check list gastronomica era o Dim Sum, pois apesar de gostar bastante de comida Asiatica em geral, eu sabia que o ritual de Dim Sum era uma coisa bem tipicamente Chinesa, que nao vemos em outras regioes da Asia.

Minha primeira introducao ao Dim Sum foi na verdade na China Town de Londres, com uma amiga Chinesa – entao pelo menos a primeira vista, nao foi tao intimidador!

Tentando ser o mais simplista possivel, Dim Sum poderia ser comparado como as Tapas Espanholas – nada mais eh doque comida servida em pequenas porcoes individuais, tendo como objetivo que cada pessoa possa comer e provar o maior numero possivel de opcoes.

 

A tradicao de Dim Sum comecou ao longo das estradas da Rota da Seda, onde os viajantes paravam em pensoes para o ritual de cha Chines. Porem, originalmente as pessoas nao tinham o costume de comer e beber cha ao mesmo tempo, entao apenas pequenas porcoes eram servidas.

Oque era excessao cabou virando regra, e pouco a pouco o costume de servir pequenas porcoes de comida com o cha, foi se espalhando pela China.

Hoje em dia, apesar de ser possivel achar Dim Sum em restaurantes Chineses e Asiaticos em todo mundo, na China esse costume ainda eh ligado a pequenas refeicoes, como por exemplo, um lanche depois de fazer exercicios pela manha, pra acompanhar o cha da tarde ou entao um brunch no fim de semana.

Nos tivemos oportunidade de comer Dim Sum em dois lugares fantasticos na China: primeiro no restaurante Tim Ho Wan em Hong Kong, considerado um dos melhores do mundo, e vencedor ate de esrela Michelin!

Em Xangai tivemos o privilegio de nos hospedar no Westin Bund, que pra nosso deleite serve o Dim Sum brunch mais famoso e badalado de Xangai!

O ritual do Dim Sum eh bem legal: voce recebe uma comanda com as varias opcoes de pratos e porcoes – tente nao se assustar com os nomes e traducoes dos ingredientes (que eram sempre um tanto quanto assustadores!) – e entao vai escolhendo oque quer comer.

 

Logo depois, um garcon passa com um carrinho lotado de bandeijinhas de bambu empilhadas, e vao espalhando pela mesa suas diversas opcoes.

Tudo que provamos foi delicioso, e tentavamos focar nos ingredientes principais, ja que as traducoes nao faziam muito sentido.

E acho que eh justamente por isso que tanta gente se assusta com a comida na China – nas eh que a comida seja ruim ou diferente, muito pelo contrario! Mas os nomes e descricoes sao pessimas!

Afinal, quem quer comer “frango no vapor com arroz gelatinoso”?!?!

Mas quem tiver medo de provar, nao vai descobrir que na verdade esse prato se trata de um paozinho delicioso de massa de arroz com recheio de frango temperado!

E aos poucos descobrimos que quase todas as comidas e restaurantes na China sofrem do mesmo mal – e nao ha tradutor Google on line que ajude esse povo a dar nomes mais apetitosos a seus pratos!

Pato Laqueado de Pequim:

Outra iguaria que eu sabia que nao podia voltar pra casa sem provar in loco era  o Pato Laqueado de Pequim!

Eu nao sou muito fa de pato nao, mas esse estilo de pato assado Chines eh uma coisa de boa!

Tanto que foi esse o prato que escolhemos pra nossa ceia de Natal em Hong Kong no dia 24 de Dezembro!

Oque faz do pato de Pequim ser diferente eh o processo de assado, onde os patos sao assados inteiros, em um forno especial vertical (entao cada pato eh assado pendurado, para que todas as areas sejam assadas por igual).

E claro, os temperos usados (que cada restaurante  jura ter a mistura perfeita da combinacao de ingredientes e ervas) na preparacao o pato, que tambem sao criados e alimentados especialmente para esse fim.

O pato eh servido individualmente, cortado pelo chef direto na mesa a ser servida – e a parte do pato que eh considerada iguaria eh somente a pele.

Com o que sobra do pato (basicamente a ave toda) voce pode escolher comer tambem, e os diferentes pratos usando a carne de pato sao preparados na hora, depois que seu pato ja foi fatiado na sua mesa.

A pele do pato eh entao servida com alguns acompanhamentos complementares, como uma mini paqueca, que usamos pra enrrolar o pato com uns molhinhos e vegetais, que fazem a combinacao perfeita de sabores!

Ai eh so fazer um rolinho com seus ingredientes, e pronto!

E quando chegamos em Pequim, claro que nao poderia deixar passar a oportunidade de comer um bom pato de Pequim, em Pequim!

Por recomendacao de nosso hotel e a Time Out Beijing, escolhemos o restaurante Da Dong, super premiado (apesar de nao ser muito badalado) e reconhecido como um dos melhores e mais tradicionais restaurantes especializados em pato laqueado da cidade.

E todo o resto? A Comida do dia a dia?

Essa foi sem duvidas minhas principal surpresa. Comemos desde barraquinhas no mercado a restaurantes no meio do nada que simplesmente resolvemos entrar e arriscar – e foram justamente nesses lugares onde comemos melhor.

No fundo no fundo, se voce gosta de comida Chinesa e Asiatica, pode ir sem medo. Os pratos sao basicamente os mesmos, e as opcoes bem parecidas.

Tirando umas invencoes e misturebas com nome mais ocidentais (tipo “Frango Chadrez” e “molho agridoce”), o basico eh exatamente igual que veriamos no menu de qualquer China Town do mundo.

Os pratos principais sempre incluem algum tipo de carne, molhos, vegetais e voce tem a opcao de escolher diferentes tipos de arroz ou noodles para acompanhar.

Verdade que os menus dos restaurantes na China incluem alguns pratos e algumas opcoes que nao fariam sucesso no ocidente (pe de pato, ou rosto de porco, alguem?!?), mas isso nao quer dizer que eles soh comam isso por la!

Comemos muitos stir fry de carne e frango com vegetais – tanto com molho de soja, ou molho de feijao, ou simplesmente grelhado no alho.

Sempre, sempre, sempre deliciosos!

Os dumplings tipo Gyosa e rolinhos primavera tambem estao sempre disponiveis como entrada, e claro os mais diversos tipos de noodles e arroz que voce puder imaginar!

E como eu disse acima, tente focar nos ingredientes principais e nao se assustar tanto com as traducoes sem pe nem cabeca (ate porque alguns dos ingredientes incluem pes e cabecas de diferentes animais!) que voce vai ver nos restaurantes!

E como se diz em Ingles, as vezes “ignorancia eh uma bencao” e por nao saber exatamente oque vc esta comendo, voce pode acabar provando uma coisa nova deliciosa que nem sabia que existia!

Essa era nossa politica nos mercadinhos de rua – sempre procuravamos barraquinhas bem movimentadas, pra garantiar uma boa rotatividade de ingredientes, e evitamos (por puro preconceito mesmo) opcoes muito “explicitas”, como o rosto de porco ou o passarinho (literalmente) no palito – mas mesmo tendo procurado bastante nao vimos espetinhos de barata, nem escorpiao frito e nem churrasquinho de cachorro…

Sabe?! Aquelas coisas esquisitas que voce passou a vida toda ouvindo falar que as pessoas na China comem?!

Na hora de fazer o pedido, era tudo sempre na base da mimica. Por sorte quase todos os restaurantes tem o costume de incluir fotos dos pratos, entao iamos escolhendo pela pinta de cada prato e apontando oque queriamos. Nas barraquinhas era so apontar pra sua escolha!

Ate imagino que no interior da China e cidades mais remotas o esquema realmente seja diferente, mas convenhamos neh, que voce meu caro amigo turista, por mais aventireiro que seja, voce provavelmente vai viajar por regioes mais industrializadas e turisticas, e dificilmente tera que conviver com familias que passam dificuldade e comem escorpiao na fronteira com o Tukmenistao

Entao pode ir pra China com a mente e a boca bem aberta e eu garanto que seu estomago nao vai se decepcionar!

 

Adriana Miller
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10 May 2012
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Os Templos e Parques de Pequim

China, Dicas de Viagens, Pequim

Pequim eh sem duvidas uma cidade de superlativos – por mais que nao tenha o ambiente cosmopolita e moderno de Xangai ou Hong Kong, Pequim tem tantas outras atracoes milenares e imperdiveis, que eh facil ficar meio perdido na cidade, sem saber exatamente como dividir seu tempo.

Pra piorar aidna mais a situacao do turista, a cidade eh enorme e super espalhada. O sistema de metro eficiente ajuda, mas nao soluciona. E sem contar na quantidade enorme de novas construcoes e atracoes que surgiram nos ultimos anos por causa das Olimpiadas de 2008.

Entao, entre todos aqueles lugares que voce ja chega sabendo que nao pode perder, eh impossivel ignorar os tantos parques e templos que vemos espalhados pela cidade, que deixam sempre aquele sensacao de “nossa, olha aquele pavilhao! oque sera que eh aquilo? Vamos la ver?” – e foi assim que passamos praticamente todo nosso tempo em Pequim.

Nao tinhamos um roteiro nem “programacao” detalhada, e queriamos justamente aproveitar a cidade como nos parecesse melhor – indo descobrindo Pequim aos poucos, indo na contra mao da correria da cidade de 20 milhoes de habitantes.

Claro que isso tambem significou que em 4 dias na cidade, nao tivemos tempo de ver absolutamente tudo que a cidade tem a oferecer – oque, realisticamente, seria impossivel! – mas voltamos de la com aquela sensacao boa de que realmente conhecemos a cidade!

Entao alguns dos nossos lugares preferidos foram os parques e os templos. Apesar de ser inverno, e os jardins estarem congelados e sem flores, demos muita sorte com o clima, oque significou que apesar do frio, os parques estavam sempre lotados de gente curtindo sua fotossintese invernal – familias, idosos praticando Tai Chi e ate aula de Tango nos vimos!

Parque Beihai (Palacio de Inverno)

O Parque Beihai, fica imediatamente no noroeste da Cidade Proibida, e durante muitos seculos, fez parte do complexo Imperial de palacios e jardins.

Ele foi construido para servir de parque/palacio de Inverno a familia Imperial, que morava na CIdade proibida e frequentava o palacio de verao, apenas nos meses mais quentes do ano.

As principais atracoes de Beihai sao seus lagos e o templo Bai Tai, uma Dagoba construida em pedra branca, que fica bem no topo da ilha Ilha Qiónghuá, no centro do lago principal.

A Stupa abriga um relicario Budista, e eh ate hoje um local de prestigio nas cerimonias Budistas, abrigando por exemplo, as cinzas de monges cremados.

Uma das coisas mais legais que vimos foi que na subida para a Stupa, existem uns outros mini templos pelo caminho, e todos eles sao rodeados de mensagens, bilhetinhos e oferendas – e apesar de nao conseguirmos entender nada, eles criaram otimas oportunidades fotograficas!

O parque foi construido no seculo X, mas so foi desconectado da Cidade Proibida e aberto ao publico depois da queda do Imperialismo, em 1925.

Mais da metade dos 69 hectares do parque sao ocupados por lagos artificiais, interligados por canais – e demos sorte de ver os lagos completamente congelados, servindo de ringue de patinacao para familias locais, que nao se deixaram abater pelo inverno! 

Templo do Ceu ( Tiantan )

Um dos templos mais iconicos da China, o Templo do Ceu eh tambem o maior complexo de templos Taoistas do pais, construido em 1420 pela Dinastia Qing.

O principal intencao religiosa do templo era relacionado a colheitas, onde as familias Imperiais realizavam cerimonias de colheita no inicio da primavera, e cerimonias de agredacimento pelos frutos no Outono.

O pavilhao principal, e que simboliza o parque, eh o templo “Sala de Oracao pelas Boas Colheitas”, uma construcao imponente com 30 metros de diametro e 38 metros de altura – interamente construido e talhado em placas de madeira e pintado a mao. A construocao inteira nao utilizou nenhuma viga, nem nenhum outro material de suporte – e esta de pe ha 600 anos!

O simbolismo do templo eh super interessante, nso contando um pouco mais sobre as crencas e misticismos Chineses. Uma cosia que eu achei muito interessante por exemplo, eh que todos as escadas que nos levam ao templo, sao organizados em grupos de 9 degraus, ja que o numero 9 eh considerado o numero da sorte do Taoismo.

E todos os templos e pavilhos foram construidos com uma acustica perfeita de “eco”, e portanto a voz dos monges e do imperador poderia ser perfeitamente ouvida em qualquer posicao dentro do tempo, e ia se repetindo e propagando aos poucos!

O parque estava incrivelmente decorado para as celebracoes do ano novo Chines, que aconteceria cerca de 1 semana depois, e a paisagem do parque com o ceu perfeitamente azul foi o contraste perfeito para as lanternas Chinesas!

Parque Jingshan

O Paruqe Jingshan eh mais um parque que originalmente fazia parte do complexo Imperial da Ciadade Proibida.

Na verdade, quando a capital Chinesa foi transferida para Pequim e as construcoes da Cidade Proibida se iniciaram, os idealizadores da capital notaram um grave problema: Pequim nao tinha colinas nem lagos suficientes para trazer a boa fortuna ao Imperador.

Entao o Parque Jingshan foi iteramente construido a mao para fornecer o simbolismo Feng Shui necessario para que Pequim pudesse ser uma capital prospera.

O solo escavado na construcao dos palacios da Cidade Proibida e seu fosso protetor, foram transferidas para o norte, criando – manualmente – a colina de 46 metros de altura.

Entao segundo as regras do Feng Shui, residencias sempre devem ser construidas ao sul de colinas, e o Parque vizinho, o Beihai, providenciava os lagos e riachos necessarios para que a boa energia possa fluir livremente.

Mas o melhor mesmo do Parque eh a vista Magnifica da Cidade Proibida – la de cima eh possivel ter uma melhor perspectiva sobre como a “cidade” eh organizada, como cada construcao se intercala e relaciona com as outras, alem de claro, deixar bem claro da magnitude e imponencia da Cidade Proibida e a Praca Tianemen!

Ah, e em dias claros e de boa visualizacao, ainda eh possivel ver muito alem da Cidade Proibida, com uma vista total de Pequim, incluindo algumas de suas novas construcoes, como o ginasio Olimpico “O Ovo” de um lado e a Torre CCTV do outro.

Os Hutongs de Pequim

E apesar de nao serem exatamente parques nem templos, outra parte da cidade que nao da pra ser ignorada sao os Hutongs, que sao pequenas casas e ruelas que foram se espalhando ao redor da Cidade Proibida, e sao na verdade a Pequim “original”.

Ou seja, quando Pequim foi transformada em Capital, a populacao “proletaria” vivia a margem da Cidade Proibida, desenvolvendo pequenas comunidades que vivam de comercio e servicos que serviam a nova cidade.

Depois do fim do Imperialismo, os bairros de Hutongs diminuriam drasticamente, seja pela instauracao de um regime igualitario socilaista (onde boa parte dessa populacao foi transferida para blocos de apartamentos socialistas), ou seja mais recentemente, pelo crescimento da classe media Chinesa.

Mas nos arredores da Cidade Proibida, eles ainda existem, e hoje em dia sao considerados patrimonios da humanidade, com muitas dessas casinhas Hutongs restauradas e transformadas em hoteis e restaurantes de luxo.   

Entao em nossos passeios entre templos e parques no centro de Pequim, sempre optavamos pelos triciclos e tuk’tuks, pra fugir do caos do transito, e de quebra, pra escapar das avenidas principais, sempre acabavamos pegando atalho pelas ruelas dos Hutongs, que era sempre uma aventura…!

 

Adriana Miller
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