Nem dá pra negar que Machu Picchu foi a principal motivo que nos levou ao Peru; Sim, o país tem vários outros encantos, e com tempo e orçamento ilimitado, poderíamos passar bastante tempo por lá.
Mas não era nosso caso. Como descrevi no roteiro de 1 semana no Peru que montamos, o tempo disponível era contadinho, e queríamos aproveitar ao máximo tudo que desse. Mas a verdade verdadeira é que nada mais importava, apenas chegar e conhecer Machu Picchu!
Eu deveria ter escrito esse post logo depois da viagem, com as emoções à flor da pele… mas no fundo, a experiência de ver Machu Picchu lá do alto, assim ao vivo, não é uma sensação fácil de se esquecer.
E muito menos de descrever – nem com todos os adjetivos e eufemismos e exageros da nossa língua, ainda assim, não seria comparável.
E o engraçado é que demorou pra cair a ficha… Nós chegamos no parque bem cedo, o sol tinha acabado de nascer, e ainda éramos poucos turistas subindo as escadarias sem fim. Mas quando chegamos lá em cima, nos deparamos com apenas… nuvens e neblinas!
Cadê a entrada triunfante?! A vista impactante e inesquecível?
Ela apareceu, e aconteceu, mas foi aos poucos… tivemos tempo de recuperar o fôlego, sentar e absorver o que estava acontecendo à nossa volta.
Sim, porque tem todo aquele momento “me belisca porque não to acreditando”, e longas conversas entre nós dois sobre “o que fizemos de tão bom na vida para merecer estar aqui?! Assim, de verdade, ao vivo?!” – Isso é uma coisa que mesmo ao longo de muitos anos de viagem, e muitos países e lugares incríveis no currículo, eu nunca perdi essa sensação de agradecimento e embasbaca-mento que cada nova viagem me proporciona.
Seja um simples passar em frente ao Big Ben em Londres, ou o Pão de Açúcar no Rio (ambos feitos corriqueiros na minha vida, mas que nunca perderam o impacto que merecem!), ou entrar no Taj Mahal, visitar as Pirâmides do Egito, os templos de Kioto… e agora, Machu Picchu!
Mas a neblina ainda não tinha se dissipado… aos poucos começamos a ver as primeira ruínas da cidade lá em baixo, e para controlar a ansiedade, fomos passear e explorar a parte de cima do parque – longe dos turistas, longe da “vista”. Merecíamos o impacto de Machu Picchu à primeira vista… não queria apenas sentar e esperar o tempo passar.
Mas ao mesmo tempo, era época de chuvas…. E se a neblina nunca passasse? E se o tempo virasse e começasse a chover? E se Machu Picchu não me impressionar? Impactar? Se revelar de verdade? Se eu não sair daqui marcada pela experiência, ela vai valer?!
Montamos o equipamento para fazer um time-lapse das nuvens se movendo e fomos explorar (aliás, vocês já viram o vídeo da viagem??), mas sem se afastar nem demorar muito… E quando voltamos….
Ali estava ela, a magnifica citadela sagrada do Incas, Machu Picchu!
Foi impactante, foi marcante… foi tudo que eu sempre imaginei e sonhei! Respirei fundo e pensei. Pronto. Sou outra pessoa. Machu Picchu conseguiu me surpreender, ao mesmo tempo que atendeu à todas minhas expectativas, e depois dessa visão eu nunca mais serei a mesma!
Piegas? Exagerado? Brega? Frase de traseira de caminhão? Talvez, pode ser…
Mas dados, fatos, estatísticas e dicas hoje se encontram em qualquer quia turístico, e qualquer blog. Mas eu nunca quero perder o frio na barriga de realizar mais um sonho, de ver ao vivo e com meus próprios olhos tudo que o mundo tem a nos oferecer!
Então colete toda as dicas posíveis. Esteja preparado para o previsível e os imprevistos também… mas não deixe que eles dominem sua viagem, suas emoções, e de absorver o que cada lugar acrescentará em nossas vidas!
Mas não se preocupem, afinal isso ainda é um blog de viagens, e como tenho recebido muitas perguntas e pedidos de dicas sobre a viagem nos últimos meses, pra fechar o post, ficam aqui nossas dicas práticas que nos ajudaram a aproveitar ao máximo nosso tempo por lá.
Dicas Práticas:
Compre seu ingresso on line e com antecedência! Tecnicamente, eu duvido que as entradas ao parque de fato se esgotem, mas parando pra pensar, são apenas 2.500 sortudos que entram por lá por dia.
Hoje em dia não é mais possível comprar ingressos na entrada do parque, mas existem agências e pontos de venda/informação espalhados pelo país afora. Mas sinceramente? Compre on line, com bastante antecedência, só pra garantir. É fácil, simples. Você imprime em casa e não se estressa mais com isso.
Basta acessar o site oficial de Machu Picchu, selecionar sua data, escolher se você escalar alguma das outras montanhas ao redor (essas sim tem entrada limitadíssima, e esgotam rápido), e pronto.
Você vai precisar apresentar seu ingresso para comprar a passagemd e ônibus que conecta Aguas Calientes à Machu Picchu, e depois novamente para embarcar no dia da visita, e claro, para entrar no parque.
Cada ingresso é válido por um dia inteiro, e você pode ir e vir do parque quantas vezes quiser e precisar (pois lá dentro não tem NADA, mas já já falo disso).
- Como chegar até o parque arqueológico de Machu Picchu
Essa parte é fácil.
Como mencionei acima, e também no post sobre Aguas Calientes, você tem duas maneiras de chegar lá em cima: caminhando e escalando a montanha (que demora cerca de 2 horas, mas é bem marcado e identificado, e a preferência de muita gente). Ou de ônibus oficial que faz o trajeto em 20 minutos.
(Caso você esteja numa excursão fechada, o transporte provavelmente será em ônibus maiores de turismo organizados pela sua agência.)
Esse ônibus oficial não é barato (custa $24 USD a ida e volta), mas é eficiente e funciona. Você compra sua passagem na bilheteria bem em frente à estação de ônibus no centro de Àguas Calientes (não tem como errar), e eles só aceitam dinheiro (dólares Americanos ou Soles Peruano), e também verificam seu ingresso à Machu Picchu e seu passaporte.
Se você passar a noite em Águas Calientes e quiser subir pra Machu Picchu pela manhã, chegue cedo na estação! A fila é gigantesca, e só aumenta à medida que a manhã vai passando. Eles tem muitos ônibus que vão e vem o tempo todo, mas são “micro” ônibus que levam poucas pessoas de cada vez, então pode demorar bastante!
A resposta é: Tudo!
Tudo que você achar que vai precisar, leve com você. Lá dentro do parque não tem absolutamente nada além das ruínas. Não tem banheiro, não tem lojinhas, não tem barraquinhas vendendo água, nem lanchinhos, nem protetor solar, nem nada, nada, nada. Achei ótimo, mas não estava esperando isso.
Mas como tínhamos nos planejado em chegar lá bem cedo mesmo, e passar o dia todo, ainda assim fomos super preparados: cada um de nós levou uma mochila com várias garrafas de água, barrinhas, frutas e biscoitos (você pode deixar pra comprar isso tudo até mesmo nas lojinhas que ficam bem em frente à estação de ônibus, enquanto espera na fila), bandaids e primeiros socorros, capa de chuva, e várias camadas de roupas (era verão, porém época de chuvas, e lá em cima dentro do parque pode fazer um friozinho, principalmente pela manhã).
Acabamos dando MUITA sorte com o clima (aparentemente choveu todos os dias no mês de Dezembro, menos no dia que subimos até Machu Picchu!), tanta sorte que a única coisa que não levamos em nossas mochilas foram bonés/chapéus e filtro solar, e torramos horrivelmente no sol lá em cima! O Aaron não aguentou e pediu pra usar o filtro solar de um outro turista!
Caso você precise sair do parque por qualquer motivo (ir ao banheiro, beber água, comer etc), seu ingresso é válido pelo dia todo, então você pode entrar e sair quantas vezes quiser. Mas não é uma coisa exatamente prática de se fazer… Um vez que você começa a se embrenhar pelas ruínas, você tem que seguir um caminho demarcado (e fiscalizado) e dar a volta em tudo até conseguir chegar na saída novamente.
Ou seja, não dependa disso e esteja preparado.
Nós até saímos do parque pra comer mais ou menos na hora do almoço, e comemos no restaurante do hotel Belmont Sanctuary Lodge, mas também tem uma lanchonete e guarda volumes bem do outro lado da rua, ao lado da entrada do parque. Depois de comer, beber, usar o banheiro e descansar, voltamos pro parque!
- Quanto tempo ficar lá dentro
Quanto tempo você tem disponível?!
Tem gente que sai de Cusco bem cedinho, chega em Aguas Calientes no fim da manha, sonre pra Machu Picchu, da um rolê no parque, tira fotos e tals, e desce pra pegar os últimos trens do dia. Dá pra ver o que importa, tirar fotos da paisagem, um ou dois templos e só. É bem possível, mas diria que esse seria um dia extremamente caro e cansativo!
Outros roteiros recomendam um pernoite em Aguas Calientes, subir pra Machu Picchu cedo, passar a manhã por lá com (um pouco mais) calma, e descer de volta a Aguas Calientes pra almoçar e pegar um trem de volta.
Já nós dois, priorizamos Machu Picchu acima de qualquer outra coisa na nossa viagem. Sabíamos que numa viagem tão pingada com transportes não conectados (se pararmos pra pensar, muita coisa pode dar errado né? Entre voos, transfer, trem, ônibus e afins, foi um milagre ter dado tudo certo!), alguma coisa podia não acontecer como planejado, e não queríamos arriscar.
Além disso, por ser época de chuvas, sabíamos também que as chances de simplesmente não conseguir chegar à Machu Picchu, ou ver a paisagem completa por causa das nuvens era uma possibilidade, então queríamos ter tempo de sobra para imprevistos.
Por isso chegamos na véspera, dormimos em Aguas Calientes, subimos pra Machu Picchu cedíssimo e ficamos por lá até não aguentar mais meeeeeesmo.
Bem de manhã cedinho o parque estava super tranquilo, só nosso praticamente. Já lá pro fim da manha, e hora do almoço o parque lotou – todos os grupos de excursão e trens bate-volta chegam mais ou menos ao mesmo tempo e fica aquele caos. E lá pro fim da tarde as coisas se acalmam de novo…
Então conseguimos vários momentos “parece que só tem a gente aqui”, mesmo na alta temporada. Escapamos quando o sol ficou forte demais e as ruínas lotadas, e depois ainda voltamos pra dar mais um voltinha antes de voltar pra hotel no fim do dia.
Jantamos e pernoitamos mais uma vez em Aguas Calientes, e marcamos nosso trem de volta a Ollataytambo e Cusco só lá pra hora do almoço do dia seguinte – então se alguma coisa tivesse dado errado no nosso planejamento (principalmente por causa das chuvas) teríamos uma segunda chance de subir rapidinho em Machu Picchu.
Isso foi uma cosia que ficamos meio na dúvida… muita gente nos recomendou contratar um guia oficial – eles estão disponíveis direto na entrada do parque, são identificados por crachás e uniformes, e muita gente já ia direto neles antes de entrar no parque!
Mas acabou que decidimos não pegar um guia. Talvez tivesse sido melhor e nos ajudado a “estrtuturar” melhor a visita e entender um pouco mais sobre o lugar. mas ao mesmo tempo não queríamos uma programação, roteiro e muito menos ter que seguir o “relógio” de outra pessoa. Queríamos flanar e explorar com calma, e não sentimos a menor falta de ter um guia conosco.
Então é uma questão pessoal.
Mas se seu tempo lá dentro de machu Picchu for corrido, acho que um guia seria uma ótima opção, pois eles podem te ajudar a navegar melhor pelas ruínas sem muito lenga-lenga, e principalmente, te levar de volta pra saída do parque sem se perder!
Isso é uma cosia que nos perguntaram muito, e eu fiquei meio sem saber o que fazer, pois simplesmente não nos afetou em nada!
Apesar de morarmos no nível do mar, já viajamos incontáveis vezes para lugares de altitude elevada (muito mais que o Peru), e nenhum de nós dois tivemos problemas. Inclusive, o Aaron morou muitos anos de sua vida no Colorado, que tem altitude mais alta que o Peru.
Além disso, nosso roteiro, por acaso, seguiu a ordem correta recomendada em altitudes elevadas: chegamos pelo ponto de maior altitude (Cusco) e aos poucos, ao longo de um dia, fomos descendo até Aguas Calientes. Passamos uma noite por lá antes de subir para Machu Picchu. E no total tivemos 2 noites numa elevação intermediária antes de voltar pra Cusco (que é mais elevado). (nosso roteiro completo está aqui:)
Então, ainda que por acaso, demos tempo ao tempo para nosso corpo se adaptar, e não sentimos absolutamente nada.
Mas pra não dar bobeira, tínhamos sempre muita água e remédio para dor de cabeça à postos!
Caso você se sinta mal, e seu roteiro siga uma ordem diferente , quase todos os hotéis e restaurantes tem um abundância de chá de folha de coca pra oferecer aos turistas, e esse realmente é a melhor cura para o mal de altitude.
Eu já vi alguns roteiros sugerindo que os turistas deveriam ir primeiro para Cusco, para se “acostumar” com a altitude, antes de seguir para o resto do país, e isso é uma dica furadíssima, errada e até perigosa! O corpo precisa ir se acostumando aos poucos, justamente para seu organismo não entrar em choque por falta de oxigênio (falta de ar, cansaço, dor de cabeça, enjoo, diarréia, etc…), e na verdade o ideal é deixar Cusco por último, depois de visitar lugares como o Valle Sagrado e Machu Picchu, que tem altitude elevada, porém intermediárias, que ajudam o corpo a se adaptar, mas não chegam a ser extremas a ponto de te fazer passar mal. Quanto mais gradual a elevação, melhor.
Por exemplo, quando nós escalamos o Kilimanjaro (6 mil metros de altitude e a montanha mais alta da Africa) e o Annapurna no Nepal (onde chagamos a quase 5 mil metros de altitude), foi justamente isso que aprendemos, e essa sempre foi a técnica de nossas escaladas – sempre começar de baixo, subir o máximo possível, e pernoitar num nível mais baixo. Ou seja, quanto mais “vai e vem” e “sobe e desce” na altitude você fizer, mais seu corpo se adaptará sem consequências nem sofrimento.
Só para efeito de comparação, Cusco tem um pouco mais de 3 mil metros de altitude, e foi nosso ponto de desembarque no Peru. De lá, descemos pela Valle Sagrado, que leva algumas horas, até Aguas Calientes, que tem menos de 2 mil metros de altitude. E só no dia seguinte subimos pra Machu Picchu, que esta a cerca de 2,5 mil metros de de altitude.
Então depois de 2 noites a cerca de 2 mil metros, quando voltamos a Cusco, a diferença de altitude foi de apenas mil metros, e portanto não nos afetou em nada. Provavelmente teria sido bem diferente se tivéssemos saído de Londres e Rio de Janeiro e ido direto pra Cusco…
A melhor época do ano pra visitar Machu Picchu, e toda essa região do Valle do Peru, é de Maio a Setembro, que é o período de Outono e Inverno no hemisfério sul, e portanto mais seco.
A pior época para visitar o país é entre Novembro e Março, que é o período de verão. Apesar de não fazer um calor muito extremo, é uma época que chove muito nas regiões de montanhas, e que pode estragar qualquer viagem.
Nós tínhamos pleno conhecimento disso, mas era nossa única disponibilidade para a viagem (pois estávamos no Brasil para as férias de natal e Ano Novo, e foi a oportunidade perfeita para a viagem), então resolvemos arriscar.
Planejamos cuidadosamente para dar tempo ao tempo e aos imprevistos, e levamos sapatos, roupas e capas apropriados para muita, muita chuva.
Acabamos dando uma sorte cósmica de ter pego os únicos 3 ou 4 dias que não choveu torrencialmente durante Dezembro, e ganhamos inclusive belas queimaduras de sol no dia da nossa visita a Machu Picchu!
Outra época de feriados e popular entre turistas Brasileiros é Fevereiro/Março que geralmente coincide com os feriados do Carnaval, e é uma das época de chuva mais intensa, e portanto não recomendado por muita gente.
Se for sua única oportunidade, vá. Mas esteja preparado para o clima e os imprevistos. Mas se puder planejar para uma época mais certeira, melhor!
- Dá pra levar crianças para Machu Picchu?
Bem, isso é uma coisa que comentei num outro post, e quem me acompanha ha uns anos, sabe que eu não tenho esse tipo de frescura e até hoje não deixamos de viajar pra lugar nenhum no mundo, por ser um Lugar “de crianças” ou que “não é lugar de crianças”.
Ou seja, dependendo do seu nível de desprendimento parental, claro que dá pra viajar com crianças pequenas para Machu Picchu.
Ou seja, se você tem mais tempo para evitar a correria inerente à essa viagem (muito transporte pingadinho, esperas, conexões e baldeações que nem todo mundo tem saco de encarar com crianças), não se importa em eliminar ou limitar certos programas e encara perrengues em geral numa boa, vá sem medo.
O Peru é seguro, as pessoas são extremamente simpáticas e solícitas, e você não terá dificuldade de achar comida, fraldas e bla bla blas.
Mas confesso: dei graças a Deus de não ter levado a Isabella nessa viagem! (na época ela estava com quase 3 anos).
Principalmente porque nosso foco realmente foi Machu Picchu, a experiência teria sido bem diferente, e beeeeem mais difícil com ela.
Lá dentro do parque não tem nada. Nada mesmo. Numa emergência, não tem lugar pra comprar água, nem comida, nem banheiro. Trocar fraldas então, nem pensar. Carrinhos de bebê são simplesmente impossível e eu duvido que sequer sejam permitidos (vimos algumas crianças, mas todas “mais velhas” e muitas locais, mas não vimos bebês e muito menos carrinhos). São muitos precipícios, escadas de pedras e trilhas/caminhos de solo desnivelado que seriam bem difícil para crianças (ou adultos com crianças no colo, ou mochila ou canguru). E sem falar na multidão. Não só os caminhos são estreitos e perigosos (para crianças pequenas), como ainda são lotados de pessoas o tempo todo.
Mas por outro lado, nós já passamos por uma situação parecida com a Isabella (quando visitamos Pompeia, na Itália) e nos viramos numa boa. Sabíamos que seria uma viagem bem mais limitada do que o normal, e já chegamos sabendo que não íamos conseguir ver tudo, não íamos curtir tudo, e íamos ralar bastante carregando o carrinho dela no muque pra cima e pra baixo. Valeu à pena? Pra gente sim, apesar dos pesares. Mas entendo perfeitamente quem discorda e diz que não iria a Pompéia com crianças pequenas de jeito nenhum.
Então no nosso caso, acabou que foi a decisão ideal viajar para o Peru sem ela, e foi sem dúvidas a melhor decisão. Mas por outro lado, se simplesmente não tivéssemos outra opção se não leva-lá, eu com certeza não teria deixado de visitar o Peru e Machu Picchu por causa disso! Teria sido beeeem diferente, e talvez até menos “especial”, mas ainda assim teria sido uma viagem ótima por outros motivos!
Mas é claro qeu se seus filhos são mais velhos, acostumados a viajar e a andar pra cima e pra baixo sem problemas, então isso nem se discute! Pode ir sem medo!
Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver.
Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai.
Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.
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