15 Mar 2009
10 comentários

G’Day mate!!

Amigos, Australia, Dicas de Viagens

Nosso primeiro fim de semana em Sydney foi o menos turistico possivel. Ainda nem acredito que ainda nao vi a Opera House (soh de longe…)!
Mas foi por uma boa causa, pois ao longo do fim de semana diferentes amigos foram chegando, e sao os unicos dias que nossos hosts nao estariam trabalhando, entao fizemos varios programinhas estilo “a vida em Sydney”, incluindo varias praias diferentes, brunch no parque, sol, churrasco, e barzinhos.



No sabado, assim que desembarcamos a galera jha estava nos esperando pra ir direto pra praia, e nossa primeira parada foi em Nielsen’s Park, que eh uma pequena baia extamente no lado oposto do Sydney Harbour, com uma vista maravilhosa!
O sol estava perfeito, sem estar muito quente, mas a gaua estava um gelo! E sabe oque nao consigo me acostumar aqui? As praias (pelo menos as que tem acesso direto ao mar aberto e alta concentracao de familias e criancas) tem “rede” de tubarao!!!
Quando eu perguntei pra Gaby porque a praia tinha aquela cerca (achei que era pela quantidade enorme de barcos, jetskis, etc), e ela (que eh Australiana de Sydney) respondeu na maior calma “ah, eh pra nao deixar os tubaroes chegarem perto da praia”.
Gente, como assim?!
E a galera ainda foi dar uma nadadinha… Imagina que vc esta lah no meio da praia e ve um tubarao rondando a redinha?! Cruz credo… fiquei com calor, porem seca e vida sentadinha na areia!

Ainda sabado a noite, o Sam e a Gaby fizeram um churrasco Australiano/Sul Africano na casa deles, e convidaram alguns de seus amigos locais tambem. Adorei a quantodade de opceos de carnes nao-porco!
E apesar da chuva tropical torrencial que caiu a noite toda, a festinha foi muito legal!!




Por incrivel que parece estou super bem em relacao a jet lag. Dizem que jet lag eh muito pior quando se vai para Leste, mas por algum motivo nao explicavel, pra mim viajar pro Leste eh muito mais facil… Nao me sinto nem um pouco jet lagged, nem casanda nem nada (o resto da galera que veio de Londres, estao moooortos!).

No domingo tivemos mais praia!
Depois de um Brunch matinal da Oxford Street, fomos direto pra Watson’s Bay, que eh uma outra praiazinha nos arredores de Sydney, com a vista do Harbour e uma trilha super legal que ia bordeando uns penhascos, passada por umas praias de nudismo (cheio de homem velho e barrigudo pealadoes!), uma farol antigo, e uma paisagem sensacional.
O fim da praia foi com o tradicional “Fish and Chips” (heranca da colinizacao Inglesa), e voltamos pra casa bem em tempo do temporal!




Aliais, estou achando Sydney com uma vibe total Rio de Janeiro. Acho que Sydney eh a versao “Rio que deu certo”, o clima maravilhoso, as pessoas pdescoladas, as praias, a natureza, etc, mas sem violencia, desigualdade social e as coisas ruins que tem no Rio de Janeiro.
Esse fim de semana me senti totalmente em ferias de verao circa 1997, passando o dia todo na praia com os amigos, voltando pra casa bem em tempo do temporal, dormir de tarde com a cabelo molhado e o barulho da chuva, jah se preparando pra sair de noite (na beira da praia de novo!). Ai, ai… que saudosismo…




Entao o fim de semana terminou com uma baladinha em Bondi Beach (que eh a versao Ipanema Australiana), e um passeio noturno pela areia.

Agora as ferias vao comecar em mode turismo normal!

P.S. Fiquei decepcionada que a Australia nao tem nenhuma comida “exotica” pra provar, e estou chocada com o som dos passaros e o tamanho dos morcegos!!

Adriana Miller
10 comentários
09 Mar 2009
22 comentários

Imoral, Ilegal ou Engorda

Amigos, Amsterdã, Dicas de Viagens, Holanda

Ah Amsterdam… Foi minha segunda viagem para a Holanda, num fim de semana que nao foi planejado, remarcado e enfim chegamos. A polemica do couch surfing de extendeu a quase todos os aspectos da minha vida (Aaron acha que somos loucas, minha chefa quase mandou me internar, e a assistente me acha a pessoa mais cool do planeta!).

Mas a viagem em si, foi maravilhosa. Eu amo todas e cada uma das minhas amigas. Tenho pucas e muito boas, e me considero sortuda demais de ter aqui pertinho duas das melhores amigas que jah tive na vida – eu praticamente as trouxe no bolso!

Mas enfim, Amsterdam eh uma cidade que provoca sentimentos e reacoes extremas. Eh uma cidade linda, fofa, bem cuidada, habitada por um povo super cool e gente boa, mas que ao mesmo tempo concentra tudo que eh imoral e ilegal no mundo todo, em meia duzia de ruas e canais.

Em termos turisticos, nao eh o tipo da cidade que tem muito que ver. Assim como Madrid, Amsterdam eh uma cidade que tem que ser experimentada, vivida. Passamos o fim de semana todo batendo perna pelo centro da cidade, tirando fotos, fazendo palhacadas e embasbacadas com os contrastes da cidade. Muitas horas sentadas em calcadas de cafe olhando a vida passar e tagarelando.

A principal atracao da cidade eh o Red Light Distric, nao dah pra negar. Em minha humilde opiniao, como mulher e com fortes tendencias feministas, Amsterdam eh o lugar menos sexy do planeta. A industria do sexo eh tao escraxada que perde todo seu appeal. E o festival de barangagem nas vitrines com luzes vermelhas tambem nao colabora em nada…

Mas eu entendo completamente oque leva os milhares de grupinhos de garotos/homens/marmanjos para Amsterdam todos os dias. Eh quase que um rito de passagem, uma coisa animalesca em bando. Ficamos andando pela cidade observando os comportamentos antropologicos e achando graca de tudo, mas volta e meia voce vem um cara boa-pinta entrando (ou saindo) de uma das vitrines que eh… Normal! Tipo, caras gatinhos, bem vestidos, daquele que se te desse mole num bar voce pegaria o telefone, sabe? Mas na verdade ele esta ali, pagando (uma mega baranga) por sexo.

E isso galera, eh muito, muito lixao. Volta e meia voce ve uns grupinhos de meninos com pinta de terem 15 anos, e um deles paga o pato de ir bater papo e “usufruir” dos servicos de alguma donzela. Igualmente sinistro, mas tem toda aquela coisa de peer pressure, um bando de garotos de zoacao com os amigos. Ou uns homens escabrosos nojentos, que vc meio que pensa que “coitado, de graca ele nao deve conseguir nada!”, e meio que releva a situacao…

E isso eh tambem um pouco da “atracao” turistica de Amsterdam. A galera chapadona nos cafes, as vitrines, os grupinhos de meninos virgens, e os velhos encalhados…

Entao sabdo passamos o dia todo pra cima e pra baixo, sentando em diferentes bares e cafes, comemos pizza Turca, overdose de cafe latte com chantilly, conheci o sobrinho da Gisele, com direito a irma e cunhado, pracinhas, canais e mercados.

A noite queriamos uma balada. Mas pelos mesmos motivos acima, balada em Amsterdam eh uma coisa meio sinistra… e ficamos entrando em saindo de bares que estavam menos infestados de grupinhos de despedidas de solteiros e meninos querendo perder a virgindade…! Quando comecavamos a ficar de saco cheio, partiamos pro proximo bar!

Ateh que resolvemos tomar coragem de entrar no clima e ir assistir um “show”.

Desculpem a tosquisse do blog, para as leitoras(os) mais sensiveis… Mas quando em Roma, faca como os Romanos! Porem tambem nao rolava pagar caro pra assistir um show de “sexo ao vivo” por uma hora! Serio!!! 1 hora inteira de sexo tosco ao vivo nao daaaava!!!!!!!! HAHAHHAHAHAHAHHA

Quem nao tem colirio, usa oculos escuros!

Entao resolvemos entrar num peep-show “puta pobre” que cobrava 2 Euros por cada dois minutos de show!! HAHAHAAHAA!

Me dah vontade de chorar de rir soh de lembrar a cena de nos tres entrando na casa de shows e pedindo pra entrar na cabine as 3 juntas…!! Quando finalmente conseguimos convencer o porteiro a nos deixar entrar e fomos assistir o show, nos demos conta que dava pra ver dentro das outras cabines!!!! SO-CO-RRO!!!!!!

Que tosquisse!!!!!!!!! Quando nos demos conta doque nossos vizinhos estavam fazendo comecamos a gritar e a tentar nos desentalar de dentro da cabine!!! Quando saimos, nos demos de cara com uma fila de marmanjos esperando sua vez de entrar, e ficaram assustados com as 3 meninas gritando lah dentro! HAHAHAHAHAHHAHA

Tosco! Tosco! Tosco! Mas com certeza, uma experiencia que nunca vou esquecer…!! (For better or for worse…)

No domingo decidimos pegar leve e fazer um dia mais cultural… Acordamos tarde, fomos tomar brunch com nosso host, e depois passamos o dia todo nos arredores do Museu VanGogh e seus parquinhos, aproveitando o sol, ateh a hora de voltar pro aeroporto!

 

 

Adriana Miller
22 comentários
02 Mar 2009
13 comentários

Confessions of a Shopaholic

Pessoal

Esse fim de semana finalmente consegui arrastar o Aaron pra ver esse filme, que esta encabecando minha lista de “piores filmes de todos os tempos”. Eu sei que raramente esses filmes mulherzinha tem grandes pretencoes de desafiar o status quo da humanidade, e desenvolver uma nova linha filosofica, mas memso no quesito “entretainement” o filme deixou a desejar…

Talvez a historia faca mais sentido pra quem jah leu algum dos livros de Sophie Kinsella, mas achei que a versao cinema deixou muito a desejar em termos de enredo, sequencia de historia, etc. nao fez muito sentido, if you know what I mean.

Mas por outro lado achei que o filme tem uma mensagem positiva, ou pelo menos a minha interpretacao do enredo eh muito positiva.

Becky Bloom, que eh a viciada em compras desconta no cartao de credito todas as frustracoes de sua vida. Ela acha que se tiver a roupa tal, a marca nao sei oque lah, sua vida ficarah mais feliz. Ela eh jornalista, e trabalha numa revista sobre jardinagem, mas seu sonho eh trabalhar na industria da moda. Ela comete o mesmo risco que muitas meninas(os) fazem e acha que por gostar muito de alguma coisa, que ela poderia trabalhar com isso, e ser boa naquela assunto.

Ela acredita que tudo seria melhor em sua vida, se ela tivesse o emprego dos sonhos: trabalhar na revista de moda Alette. Se refere aos personagens que trabalham na Alette como “perfeitos”, “felizes”, etc. (gostei da sacada de comparar o estilo espalhafatoso e cheio de “marcas” dela com o estilo mais osbrio e classico das personagens que de fato trabalham na revista. Pois apesar de “gostar” de moda e de “comprar” ela nao eh necessariamente boa nisso)

[youtube:http://www.youtube.com/watch?v=jml_MOEPA-s]

Nao vou contar o filme todo, mas no final das contas, por obra do acaso, ela vai trabalhar numa revista financeira, mas ela nao sabe nada sobre financas e usa oque sabe (moda, comportamento feminino, e coisas do dia a dia) para explicar os complicados fenomenos do mercado de acoes. Por sorte, sua coluna vira um grande sucesso, e ela vira a star da parada.

Obviamente tem as confusoes amorosas, as pagacoes de mico, e varias outras situacoes de comedia forcada.

Mas pra mim, o moral da historia que me chamou atencao foi o fato da personagem estar tao cega em busca de seu sonho, que deixou de perceber uma grande oportunidade de fazer oque ela gosta E sabe fazer bem escapar, porque nao era exatamente oque ela tinha sonhado.

Nao vou fazer apologia nem incentivar ninguem a abandonar seus sonhos, mas achei que mensagem de que “quando a oportunidade bater a sua porta, ofereca uma cadeira pra ela sentar” bem legal no filme, apesar de sutil.

Quantas pessoas nao vemos por ai, infelizes e descontentes com sua vida, porque nao tem exatamente o emprego (ou casa, familia, namorado, carro, bolsa, guarda-roupa, etc) de seus sonhos, e nao percebem as outras grandes oportunidades que aparecem.

Eu, pessoalmente me indentifiquei muito com o filme. Ha uns anos atras queria muito trabalhar com turismo e desenvolvimento economico. Fiz faculdade de economia, e um mestrado em turismo. Achei que tudo seria perfeito, ia encontrar o emprego dos sonhos, e viajar o mundo ajudando as pessoas.

Porem o emprego que eu queria simplesmente nao existia, e as poucas oportunidades que surgiam exigiam muitos mais experiencia e conhecimento doque oque eu tinha. Achei que estava desperdicando minha vida, que tinha cometido grandes erros, e que teria que me conformar com uma vida infeliz trabalhando com financas (gente, como eu odiava financas!!).

Ateh que um dia a oportunidade bateu na minha porta (ou seria na minha cara?!) e acabei caindo no maravilhoso mundo de HR internacional. Era esse o emprego dos meus sonhos? Eu sempre quis ser “Generalista de Recursos Humanos” quando crescesse?

Obvio que nao, mas gracas a deus soube aproveitar e enxergar uma oportunidade maravilhosa de fazer exatamente oque eu sempre quis. Indiretamente tenho grandes oportunidades de viajar o mundo, lidar diariamente com pessoas do mundo todo, de diversas linguas e culturas, e de quebra ainda ajudar os outros.

Quando paro pra pensar nas reviravoltas de minha vida, me dou conta de que minha vida eh exatamente como sempre quis que fosse, e de fato tenho o emprego dos meus sonhos. Porem eu soube enxergar isso, e ser feliz com isso, em vez de passar o resto da minha vida correndo atras de algo que nao existe.

Gostar doque fazemos eh extremamente inportante, e ninguem infeliz com a vida consegue ser bem sucedido, em nada. O fato de gostar doque faco, e reconhecer isso, faz com que me torne uma pessoa (e profissional) melhor, oque por sua vez cria mais e mais oportunidades de fazer oque eu gosto!

No final, apesar dos pesares, o filme teve um otimo feel good factor, tipico de filmes mulherzinha… Eu interpretei a mensagem subliminar do filme assim, mas imagino que o resto da audiencia na sala do cinema nao tenho visto o memso filme que eu vi… mas pelo menos a musica eh boazinha, e as roupas divertidas!

 

Adriana Miller
13 comentários