O post esta saindo com um pouco de atrasado, mas desde semana passada nossa arvore de Natal ja esta montada e alegrando a sala de casa!

Mas na verdade, a cada ano que passa o processo de “montar” a arvore de natal eh uma coisa que acontece ao longo do ano, o ano todo. A cada viagem, e a cada novo lugar, sempre tem aquele momento “oque vou encontrar por la pra pendurar na arvore?!” – as vezes as opcoes sao muitas, as vezes eh como tirar leite de pedra!

Mas ja faz parte da viagem, assim como planejar, pesquisar passagens, procurar restaurantes e passeios… Afinal, ano apos ano, sera esse enfeite que vai “contar” um pouco da historia de tal lugar!

E 2011 foi um ano e tanto, e um ano cheio de novas viagens e lugares um tanto quanto desafiadores-natalinos…

Porque neh, achar enfeites de natal em paises como Libano, Siria, Nepal, India, Sri Lanka, Bahrain e Oma nao foi nada facil… ou ate mesmo na Africa do Sul, que apesar de ser um pais que comemora natal eu estive por la em duas epocas nada festivas (primeiro em Abril, depois em Agosto).

Entao esse ano resolvemos montar a arvore ligeiramente mais cedo. Geralmente mantemos a tradicao americana de montar a arvore no fim de semana antes ou durante o feriado de Acao de Gracas (ultima quinta feira de Novembro), mas como esse ano vamos passar o feriado com os pais do Aaron nos EUA, entao resolvemos montar tudo antecipadamente e ter mais tempo de cutir a arvore (ja que nao estaremos em casa no natal…).

Mas o post natalino desse ano tem uma atracao diferente: T.V. Everywhere!

httpv://www.youtube.com/watch?v=x8pbHna5EdE

Colocamos a camera no tripe e deixamos rolar e conseguimos filmar todo o processo de montar a arvore de natal!

Nao ficou muito legal?!?!

Tivemos que colocar em fast forward e cortar alguns pedacos, porque ne… foi uma tarde inteira de domingo, mas deu pra captar o processo de montar a arvore (artificial), colocar as luzes, os enfeites, os lacos e tudo mais!

E entao pra matar a curiosidade do pessoal que sempre me pergunta sobre os enfeites durante minhas viagens (e eu faco charme pra guardar segredo!), essas sao algumas das novas “atracoes” do ano!

O enfeite de Monaco é um dos mais fofos (apesar de não ser um enfeite de arvore de verdade, mas achei tão bonitinho que comprei assim mesmo!)! Uma sacolinha de compras com um carro de Forumla 1, o predio da Opera, o Casino, o castelo e todos os clichês do pais.

E tem também o enfeite de Paris, que eu já tinha um mais antigo, mas quando vi esse aí dando sopa numa lojinha de souvenirs em pleno Junho, comprei na hora!

Os vencedores da categoria “alegria” são as “máscaras de proteção” do Sri Lanka! Comprei logo 3, pois achei que eles iam deixar a arvore alegre!

E a “praying wheel” do Nepal:

A mão de cerâmica da Siria (o escrito em Arabe, segundo o cara que me vendeu o enfeite significa “Deus abençoe esta casa”. Achei legal):

O mapa da Africa entalhado em madeira, da Africa do Sul (com o sininho da Argentina em baixo, e o prato de ceramica da Bulgaria do outro lado):

A lampada de prata de Oma, com o enfeite de Luxemburgo meio cortado do lado esquerdo…

A bonequinha usando a burca tradicional de Bahrain:

O barco vicking da Islandia:

Os elefantinhos da India (com a mascara Masai da Tanzania e o Cristo Redentor do Rio de Janeiro):

Libano e Eslovenia (e bem no cantinho direito, o enfeite em homenagem a Dorinha!!)

O Gato preto no telhado de Riga, na Letonia:

E o “chifre” de Vilnius, da Lituania:

Só na hora de escrever esse post é que me dei conta de esqueci de tirar fotos de outros enfeites legais…

E o Aaron detestou minha escolha musical pro video, achou breguééérimo usar uma musica da Mariah Carey! Hahahahah! (que ele não deixa de ter razão né?!)

Mas eu adoro essa musica, e me lembra demais o Natal com minha familia e minha irmã (a Mônica tem esse CD desde 1994 e TODO natal essa é nossa trilha sonora!)

A arvore dessa ano foi a primeira vez que não conseguimo usar todos os enfeites que temos! Sobraram varios, que voltaram pra suas respectivas caixas… Será que ano que vem terei que comprar uma arvore maior? (Isso porque já demos um baita upgrade no tamanho da arvore ano passado!)

Mas ao mesmo tempo, não acho que ele ficou tão “cheia” quanto em outros anos… então ano que vem a gente tenta de novo!

Ano passado quando fui a Bélgica de trem e fiz um post sobre o EuroStar, explicando mais ou menos as praticidades de como viajar entre a Inglaterra e o continente Europeu. Mas volta e meia ainda aparecem algumas perguntas e duvidas, sobre check in, sobre imigração entre os países, sobre bagagens e sobre o conforto dos trens.

Então aproveitei a viagem a Paris pra fazer um vídeo mostrando todo “processo” de viajar de EuroStar.

httpv://www.youtube.com/watch?v=lGcksIMQdSs

Na verdade, não ha maneira mais simples e fácil de viajar entre Londres e Paris (ou Londres e Bruxelas), basta lever algumas coisas em consideração:

– As passagens:

As passagens EuroStar podem ser compradas on line, por telefone ou direto na Estação de Trem (St Pancras em Londres, Gare du Nord em Paris e Brussele Midi em Bruxelas), mas sempre de preferência pelo ticket eletrônico. Assim você evita ter que pagar taxas extras de envio da passagem pelo correio, e agiliza o processo de check in e embarque, pois você imprime sua passagens com um código de barras em casa e passa direto pelo portão eletrônico de embarque.

– Imigração:

Tenha a mão todos os documentos necessários para entrar/sair de cada pais. Para sair de Londres você tem que passar pela policia imigratória Francesa, e pra sair da França você passa pela polícia de imigração Francesa E Britânica, que são tão exigentes quanto (ou até mais) que em aeroportos.

– Bagagem:

Uma das grandes vantagens de viajar de trem é que você não terá limite de peso de bagagem. Mas por outro lado, sua bagagem não será “despachada” e você terá que carregar cada volume de bagagem por conta própria. Incluindo ter que passar pelo check in, imigração, segurança, embarcar no trem e armazenar suas malas nos espaços específicos do vagão.

Além disso, depois de passar pelo check in e imigração você e suas malas passam pela area de segurança da estação, onde todas as malas, bolsas, casacos e afins passam por raio-x e detector de metais. A grande vantagem é que por ser um trem, você pode levar quantos litros de liquidos quanto quiser em suas malas. Isso vale pra itens de necessaire, mas também pra vinhos, comidas e afins.

– Dentro do trem:

As passagens são vendidas com assento marcado, então procure o vagão certo e sua poltrona.

Os trens são novos e super confortáveis, com tomadas para recarregar laptops, celulares e afins. Todos os vagões tem banheiros (bem limpinhos diga-se de passagem) incluindo lugar pra trocar fralda, e sempre têem também um vagão restaurante, onde você pode comprar chá, café, vinho, sanduíches e etc.

– Chegando no destino final:

Basta recolher todos os seus pertences, sair do trem e voilá!

Todos os procedimentos de viagem já foram feitos antes do embarque, então você não precisa mais passar por alfândega, nem imigração nem nada!

P.S.: O vídeo mostra também a area de guarda volumes da estação Gare du Nord em Paris, que é uma duvida comum, pois a gente sempre fica na duvida se entre paranóias de segurança na Europa ainda existem o não os guarda volumes nas estações e aeroportos.

Em Londres, na estação Saint Pancras, o guarda volumes é administrado pela empresa Excess Baggage, mas em Paris Gare du Nord o guarda volumes faz parte da estação mesmo, e fica meio escondido no subsolo láaaa no canto da estação.

Antes de entrar na area do guarda volumes você tem que passar por uma area de segurança tipo de aeroporto, onde você e suas malas passam por raio-x e detector de metais, e lá dentro estão os lockers automáticos, operados com moedas de Euro (mas eles tem umas maquininhas que trocam suas notas (de Euro) por moedas.

O processo é todo automático e simples, mas não tem ninguém lá dentro pra ajudar (seja com as instruções, seja com o peso das malas).

No nosso caso, fomos pra estação bem cedo, antes de começar nosso dia em Paris e deixamos as malas no guarda volumes. Passeamos por Paris o dia todo, e voltamos pra estaçnao antes de embarcar no Eurostar, recolhemos as bagagens e fomos direto pro trem.

Fácinho, facinho.

Como eu já comentei aqui em outros vídeos, eu tô amando essa coisa de editar vídeos, e acho mesmo que faz parte da diversão da viagem agora: planejar um “filminho” na cabeça, catar os melhores angulos, gravar as “cenas”, e no fim da viagem juntar tudo e adicionar um trilha sonora e uns efeitos legais (só falta aprender a editar as musicas direito…)!

Entao nessa historia toda de fazer filminhos, o Aaron acabou se empolgando também, e como bom nerd que é, quando ele se empolga, a coisa é seria, e quis elevar nosso vídeos para o next level: compramos uma filmadora!

O modelo escolhido foi a Sony HDR-CX115, que é bem pequena e compacta (mas eu ainda não decidi se prefiro usar a função vídeo da minha câmera fotográfica mesmo… Achei mais estável).

Então o resultado foi que aproveitamos a viagem a Paris pra fazer um test drive com a nova câmera, e filmamos praticamente todos os cantos da cidade!

O vídeo ficou meio longo, e com um climinha de “videoclipe”, mas amei o resultado!

httpv://www.youtube.com/watch?v=rk53RDyINDM

A trilha sonora fica por conta da musica “Seven Seconds” do cantor Senegalês Youssou N’Dour e da cantora Sueca Neneh Cherry cantada parte em Senegalês, parte em Inglês e parte em Francês (e que tem uma letra linda de morrer, diga-se de passagem) e que é sempre a primeira musica que me vem a cabeça quando penso na França.

A musica foi lançada em 1994, quando eu morava em Portugal com minha familia e a “Seven Seconds” nao parava de tocar nem um segundo nos radios. No final do ano de 1994, eu meus pais e minha irmã fizemos umas das viagens mais incríveis da minha vida, e a familia toda dirigiu desde o norte de Portugal, passando pela Espanha, cruzando os Pirineus, todo interior da França ate Frankfurt na Alemanha, onde passamos o natal com uns amigos dos meus pais. Na volta, paramos em Paris, e foi minha primeiríssima viagem a cidade, onde passamos o revellion antes de voltar pra Portugal fazendo o mesmo roteiro de Franca, Pirineus, Espanha e Portugal.

Essa viagem foi incrível, e no meu walkman eu tinha uma fita com a Seven Seconds gravada, que eu ficava rebobinando e ouvindo de novo, rebobinando e ouvindo de novo, por dias e dias inteiros na estrada!

Entao quando chegamos em Paris, eu com 14 anos e andei pela primeira vez pela Champs Elysees eu não parava de cantarolar na minha cabeça “It’s not a second, seven seconds away, just as long as I’ll stay….”, então não tinha como sequer pensar em outra trilha sonora para um video de Paris (e dessa vez sem goteira, ne pai?! :-) *inside joke familiar).