05 Aug 2012
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Côte D’Azur ao vivo!

Amigos, Cannes, Dicas de Viagens, França, Nice, St Tropez

Aproveitando que a mulherada ainda esta dormindo, vou registrar “ao vivo” esse fim de semana incrível que estou passando com minhas amigas no Sul da França!!

A desculpa e motivo principal da viagem é a despedida de solteira de uma amiga do grupo, e a medida que o tempo foi passando (durante os planejamentos), essa fim de semana prolongado acabou sendo o mais esperado do ano!

Nossa base esta sendo Nice, já que temos amigos que tem um apartamento por aqui, bem do ladinho da praia, mas estamos tirando um super proveito da localização privilegiada de Nice pra explorar a Côte D’Azur!

A viagem começou por Cannes, onde fomos almoçar e dar uma (rápida!) voltinha antes de nos rendermos as mordomias das praias particulares da cidade!

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O dia foi incrível, e a água azul do Mediterrâneo no impediu de fazer qualquer outra coisa que nao fosse conversar, nadar, conversar mais um pouco, pegar um sol, comer, beber, etc etc…

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Mais ainda nao tínhamos todas chegado na cidade, então decidimos ficar por Nice mesmo na sexta noite, sair pra jantar (dica IN-CRI-VEL de comida maravilhosa!!) e manter as energias pro reato do fim de semana!

Já sábado, com o grupo reunido, foi o auge da viagem – pra explorar a Côte D’Azur em grandíssimo estilo, alugamos um barco pra poder ir e vir sem estresse de trem, engarrafamentos e afins.

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Fomos aproveitando a “carona” pra ir parando e mergulhando ao longo da costa – sempre que nosso skipper via um cantinho legal, parávamos pra dar um mergulho!

Aproveitamos tambem pra abastecer a cozinha do barco – frutas, snacks e Champagne, afinal tínhamos muita coisa pra comemorar!! (um casamento e 3 bebes esse ano no grupo!).

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Nosso principal programa do dia era o almoço marcado em St Tropez, na mítica Nikki Beach!

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Comida sensacional, serviço de primeira, ambiente maravilhoso e uma piscina que foi o envio dos deuses pra relaxr depois do almoço!

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Já no fim do dia, depois de curtir a piscina e a praia, já “recuperadas” da comilança do almoço, seguimos em direção as ilhas “Lérins”, que é um conjunto de pequenas ilhas na costa da Côte que formam uma área de piscina, com uma água ridiculamente azul turquesa e cristalina, os barcos param pra dar aquele ultimo mergulho antes de voltar pra marina antes de escurecer…

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Hoje, pra fechar o fim de semana ainda nao decidimos se seguimos pra Mônaco ou se ficamos em Nice… Então os detalhes virão nas cenas dos próximos capítulos!

Adriana Miller
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29 Mar 2011
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Monaco e a Cote d’Azur

Dicas de Viagens, Monaco, Nice

A primavera é uma época ótima pra viajar pra Cote d’Azur, no sul da França. O clima já não esta frio, o sol é (quase) certeza de dar as graças e os jardins ficam impossivelmente floridos!

Por outro lado, ainda não rola nem praia nem as festas ultra badaladas – mas é por isso mesmo que a Primavera é também a época mais “em conta” de viajar por lá – com parte das vantagens da baixa temporada (principalmente preços) e as vantagens da alta temporada (clima).

Então esse fim de semana, fui com a Tati para Nice no sul da França, e aproveitamos pra dar uma esticadinha em Monaco.

 

Acabou que nossa viagem se concentrou apenas em Monaco, apesar de estarmos hospedadas em Nice, pois no domingo o tempo ficou tão horrível e choveu tanto, que não conseguimos fazer absolutamente NADA em NIce (nem saímos do hotel…).

Mas tudo bem, pois nossa intenção era mesmo viajar pra Monaco, e Nice seria o bônus (também tínhamos intenção de ir a Cannes, mas a chuva torrencial-tropical arrasou nossos planos).

Mas em compensação o dia que passamos em Monaco foi sensacional!!!

É até difícil de acreditar que Monaco é um pais autônomo, e apesar de não ser 100% uma Monarquia, esse principado, que é o segundo menor pais da Europa (só perde pro Vaticano) tem uma das famílias reais mais famosas e badaladas do mundo!

Quem não conhece (ou no meu caso, idolatra) a Princesa Grace Kelly de Monaco, e consequentemente, sua família polemica?

Monaco, apesar de minúsculo (de uma ponta do pais, você ve o final e a fronteira com a França… São apenas 2 quilômetros quadrados!) tem uma composição política, social e urbana “normal”, e me surpreendi em ver que mesmo num pais tão pequeno, Monaco ainda tem cidades semi-independentes e com características próprias.

A mais famosa das cidade de Monaco é Monte-Carlo, que é a epítome do glamour Europeu e tem e oferece tudo que todo milionário e aspirante a socialite gostaria de ser/ter.

Mas além de Monte-Carlo, Monaco ainda é dividida entre os destritos de Fonteville no extremo oeste do pais, o “centro” La Condamine, onde fica o principal porto do pais, a praia Larvotto, e a “cidade” original Monaco Ville, no alto da montanha, onde fica o palacio Real.

Mas a parte principal do pais realmente é Monte-Carlo, que apesar da “cidade” toda não passar de uma praça, é ali que fica o Casino de Monte-Carlo, um dos mais antigos do mundo (abriu suas portas pela primeira vez em 1860 e nunca mais fechou), e consegue por si só resumir tudo que eu sempre imaginei sobre Monaco!

O casino é um complexo de edifícios “arquiteturamente” divinos, e que são perfeitamente complementados pelos jardins floridos, as fontes e chafarizes dançantes e a multidão de pessoas cobertas de designer labels dos pés a cabeça, e a maior concentração de carros de luxo do mundo.

E isso merece uma descrição especial! Porque quando eu li no guia que Monaco tinha a maior concentração de Ferraris e carros de luxo, per capita, do planeta, eu realmente achei que fosse um exagero.

Mas acreditem, não é.

As ferraris estão em todos os cantos, e mesmo quando nos as vemos, é impossível não ouvir e reconhecer os motores explosivos!

Logo nos primeiros minutos do passeio já vimos dezenas de Ferraris, e chegamos num ponto ao longo do dia que perdemos a conta de quantas vimos (esse foi o “jogo” do dia… contar carros de luxo), e acho que depois da Ferrari numero 17, passamos a contar por cores: 3 Brancas, 5 vermelhas, 8 pretas, 2 prateadas, etc…

Sem contar nos Bentleys, Porches, Corvettes, Rolls-Royces e afins.

Afinal não é qualquer pais do mundo que tem o luxo de ter uma frota de taxis 100% composta por Mercedes e BMWs…

É um mundo totalmente paralelo, um outro universo onde eu, você, você e você não fazemos parte, e muito menos entendemos como funciona.

Mas num pais que tem o maior capital per capita do mundo, diferenças sociais virtualmente inexistentes e ainda atrai bilhardarios do mundo todo com suas promessas de vantagens fiscais e opulência, realmente não dava pra ser diferente.

E isso sem falar de ter algumas das melhores estradas do planeta: não esqueça que o pais todo é um dos principais circuitos de Formula 1 do mundo!

E até mesmo o casino de Monte-Carlo é um outro nível de todos os outros casino do mundo. Não importa o quanto Las Vegas tente, e quantos bilhões de dólares sejam gastos na Strip, nenhum deles é como Monte-Carlo.

O casino é pequeno e exclusivo, e apesar de ser “aberto” ao publico, os mínimos por aposta são altíssimos (nada dessa historia de passar a tarde toda apostando $5 por rodada no Blackjack!), e para sequer entrar no salão principal de apostas é necessário estar vestido formalmente: terno e gravata para homens e smart casual para mulheres!

Mas para entreter os turistas e pessoas “comuns”, um dos prédios que fazem parte do complexo, o Cafe de Paris, recentemente inaugurou o Casino de Paris, que tem uma vibre mais Las Vegas, com luzes de néon e joguinhos de slot com apostas começando nos poucos Euros.

Outra parte histórica do Casino é a Opera de Monaco (projetada por Charles Garnier, o mesmo arquiteto que construiu a Opera de Paris), que servem de pano de fundo perfeito para a área de compras mais badalada da cidade, com cada centímetro da calçada entre o Cafe de Paris e Hotel Hermitage disputadas centímetro a centímetro por designers e marcas internacionais como se não houvesse amanhã! (Fast fashion?! Só vimos uma única Zara, e mesmo assim bem diferente das outras lojas da rede que vemos pela Europa…).

Então não é atoa que apesar de ser um dos menores países do mundo, Monaco já foi escolhido como fundo cenografico de dezenas de filmes internacionais e Hollywoodianos que tentam canalizar essa aura de glamour e dinheiro tradicional. Na lista de blockbusters estão títulos como James Bond (tanto Golden Eye quanto Never Say Never Again), Rebecca de Hitchcock e How to Catch a Thief com a própria Grace Kelly, entre muitos outros.

Em termos mais práticos, o Euro é a moeda oficial de Monaco, mas não vimos um único caixa eletrônico na cidade (apenas filias de bancos de investimento e “Wealth Management”), e andar pela cidade é facílimo, como dá pra imaginar (afinal, são apenas 2km quadrados!). E mesmo sendo um pais tão pequenininho, o sistema de transporte publico é bem eficiente, e são uma mão na roda, pois apesar de pequeno, Monaco é um emaranhado de subidas, descidas e ruas/estradas com carros de luxo correndo e ultrapassando os limites de velocidade!

Então você pode comprar um passe unitário de ônibus por 1 Euro, ou o passe diário, que custa 4 Euros.

Pra chegar em Monaco também é igualmente facílimo! Apesar de nao ter um aeroporto próprio, Monaco fica a apenas meia hora do Aeroporto de Nice, e dá pra chegar na estação central de Monaco no ônibus que sai diretamente do aeroporto, ou de trem saindo de Nice (e demora apenas cerca de 20 minutos).

 

 

 

Adriana Miller
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01 Mar 2011
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Salamis e a Republica Turca do Chipre

Chipre, Dicas de Viagens, Republica Turca

O unico lugar que o Aaron fazia questão de conhecer em Chipre era Salamis – o unico lugar que ele reconhecia o nome, sabia da historia e já tinha visto fotos impressionantes. E foi também o mais dificil de chegar!

Salamis fica na parte Turca da ilha, que é na verdade um novo país e um novo continente (já que oficialmente a parte Turca é considerada Oriente Medio)! E pra nosso azar, Salamis ficava exatamente no extremo oposto de onde estavamos hospedados na ilha.

Além disso, tem toda a complicação de conseguir chegar lá, e mesmo depois de horas na estrada, não sabiamos se conseguiriamos ou não cruzar a fronteira, já que as informações pela internet não são muito concisas, e até mesmo nosso livro guia foi bem generico, e o recepcionista do hotel não deu muita bola e tentou nos convencer de fazer alguma outra coisa.

O problema principal é o embargo internacional que atinge a região Turca, e que manteve essa parte da Ilha completamente isolada do mundo por mais de 30 anos.

As fronteiras só foram abertas  em 2004 (para turistas e principalmente para Chipriotas Gregos, que eram terminanentemente proibidos de cruzar a fronteira) depois que Chipre entrou pra Comunidade Europeia.

Mas mesmo assim a fronteira só esta aberta em 4 pontos, que são supervisionados pelas Nações Unidas e com soldados armados até os dentes. Desses 4 pontos de fronteira, um é aberto apenas para pedestres (no centro da capital Nicosia que é dividia ao meio entre os dois paises) e mais 3 pontos em estradas, para veiculos comerciais e de passageiros: Agios Dometios, Pergamos e Strovilia. Tentar cruzar a fronteira em qualquer outro ponto da Ilha, fora das regioes autorizadas por ambos governos e a NU, da cadeia!

Então nós escolhemos cruzar a fronteira em Pergamos, pois achamos que parecia ser mais facil – segundo nosso mapa, bastava pegar a auto estrada principal atéeeee quase o final, depois uma outra estradinha e tal, e já já estariamos lá.

Mas é claro que na realidade a coisa foi bem diferente, e a tal “estradinha” acabou virando um vilarejo fantasma, que mesmo a apenas 20 mins de Lanarka (uma das principais cidades da Ilha), não poderia ter sido mais isolado do mundo e despreparado para o turismo.

Quando achávamos que nunca conseguiriamos descobrir qual seria o caminho correto, começamos a ver as placas identificando a “terra de ninguem” das Nações Unidas. Mas ainda assim, NENHUMA placa indica a direção correta!

Mas conseguimos chegar na fronteira, e a coisa é serissima!

Nos pediram para sair do carro e deram uma inspecionada no porta malas, porta luvas e afins, além de fazer algumas perguntas obvias de fronteira e carimbar nossa entrada.

Porém, por causa do embargo internacional (que foi aliviado, mas oficialmente ainda existe) não é recomendavel ter o carimbo do Chipre Turco no passaporte, e eu estava tensa por causa disso – por não ser uma região tão frequentada por turistas, não sabia se – caso pedisse pra não carimbassem meu passaporte, como fiz em Israel por exemplo – o guardinha ia fica ofendido e negar nossa entrada…

Mas nem precisamos falar nada, e assim que o guarda nos perguntou onde moravamos, ele deixou os passaportes de lado, e carimbou um papelzinho, e nos pediu pra guardar a 7 chaves, pois sem aquele papel/carimbo, não poderiamos sair pelo lado Chirpiota, e a unica saida do pais seria por um ferry pra Turquia (?!?!).

Ah, e ainda teve o tal do seguro do carro, e até agora não sei se é alguma coisa legitima, ou se fomos vitimas de um golpe na fronteira…. Mas aparentemente carros alugados no lado Grego não podem cruzar para o lado Turco, a não ser que tenham um seguro Turco, que o guardinha prontamente nos oferenceu por modicos 30 Euros…

Na duvida, eu que não ia ficar batendo boca com o guarda Turco, certo?

E assim que cruzamos a fronteira, foi li-te-ral-men-te como se tivessemos completamente trocado de continente mesmo!

Os hoteis, luxury Villas, “tavernas Gregas” e tudo que nos fazia lembar a Grecia e destinos turisticos do Mediterraneo, foi substituido por um cenario retirado diretamente do filme “Borat”…

Cidades fantasma, casas abandonadas, e os varios “checkpoints” das Nações Unidas e do Exercito Turco supervisionando as estradas.

E outra surpresa! TODAS as placas eram apenas em Turco! Direções, inctruções, e até o nome das cidades! Então nosso mapa se tornou 100% inutil, e não conseguiamos descobrir de jeito nenhum onde estavamos! Dica importante, compre um mapa que tenha todos os nomes e nomeclaturas em Grego E Turco (vende nos postos de gasolina ou pontos de informacao turistica).

Então continuamos dirigindo na direção que eu “sentia” que ia nos levar até lá (eu tenho OTIMO sentido de direçao e NUNCA me perco. Já o Aaron, mal consegue voltar pra casa depois do trabalho).

Até que por sorte, finalmente vimos uma placa com nome reconhecivel: Salamis! Graças a Deus o nome é o mesmo!!

E finalmente chegamos até lá… mas demorou TANTO e já estavamos tão exaustos do estresse da estrada Turca, que a animaçnao já não era a mesma…

Mas ainda assim, valeu demais a viagem!

Salamis é o maior e mais importante (e imponente) complexo arqueologico de Chipre, e foi a primeirissima capital jamais estabelecida na ilha, e foi um porto muito importante na luta dos Gregos contra os Persas – e diz a lenda que a cidade foi fundada (e consequentemente a Ilha “conquistada” pelo guerreiro Teucer, que após perder uma batalha contra os Troianos, ficou com vergonha de voltar pra casa.

Então Salamis tem herança Helenica, Romana, Bizantina e Ottomana, e todas essas civilizações deixaram sua marca no lugar, que é gigante (impossivel ver tudo a pé, Salamis era realmente uma cidade grande, e é bastante espalhada pela area).

Entre as ruinas que valem a pena visitar estão um “Sudatorium” (“quarto de suar”… um sauna Romana com aquecimento sub-solo!), uma latrina publica, um aqueduto e sistema de cisternas, um anfiteatro de 2 mil anos e que abrigava 15.000 espectadores.

Além de um ginasio Grego enorme, com direito a duas piscinas (uma de agua quente e outra de agua fria!) e um auditorio/coliseu, mercados, avenidas principais, casas, palcios, etc, etc.

O unico problema de lugares assim é que é precsiso muita imaginação e paixão por historia (mitologia, arquitetura e afins) pra conseguir realmente apreciar um lugar desses, pois muitas das coisas “visitaveis” são na verdade ruinas que não passam de um monte de pedras empilhadas…

Pra mim isso não foi um problema, e adorei cada cantinho, mas enquanto estavamos admirando uma das avenidas “colunadas” de Salemis ouvimos uma familia comentando pros filhos “aqui não tem nada, só mais um monte de pedras empilhadas…”.

E claro, no fim de tudo, a volta pra civilização foi igualmente exaustante, pois na ida pra SAlamis estavamos tão preocupados em achar o cmainho, que não prestamos atenção em como voltar pelo mesmo caminho e nos perdemos algumas vezes e demos algumas voltinhas desnecessarias… mas por sorte, conseguimos voltar por hotel antes de escurecer!

Adriana Miller
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