O episódio do dia é….. Bali!
httpv://www.youtube.com/watch?v=5qODhByGUnE
Créditos:
Edição: iMovie
Cameras: Canon S100 (Aaron), Sony DSC-HX5V (Adriana), Koday Easyshare (underwater)
Musica: “Island in the Sun”, Weezer.
O episódio do dia é….. Bali!
httpv://www.youtube.com/watch?v=5qODhByGUnE
Créditos:
Edição: iMovie
Cameras: Canon S100 (Aaron), Sony DSC-HX5V (Adriana), Koday Easyshare (underwater)
Musica: “Island in the Sun”, Weezer.
Depois de uma overdose de templos (e de ficar encalhados no engarrafamento de Bali), no dia seguinte a festa de revellion decidimos que seria melhor fazer alguma coisa mais tranquila, e que fosse mais perto de onde estávamos hospedados – então demos o braço a torcer e fomos em direção ao sul de Bali, na penisula Bukit.
Essa pontinha da ilha é a area que mais atrai polêmica: ao mesmo tempo que possui alguns dos nomes mais reconhecíveis de Bali (Nusa Dua! Ulu Watu! Kuta!), é também a area que geralmente é usada como exemplo de tudo que Bali tem de melhor (templos dramáticos, praias escondidinhas) e de pior (Kuta, turismo de massa, ataques terroristas, sujeira) – mas resolvemos conferir por conta propria assim mesmo.
Começamos a tarde em Nusa Dua, a praia que supostamente evocava o apelido de ilha-paraíso que lançou Bali como destino desejo em todo mundo.
Bem… Como melhor exemplificar minha decepção?
Que tal uma foto da praia mais suja, fedorenta, lotada de barcos e de vendedores irritantes que ja vi no mundo?
Sabe aquele momento “Ferias Frustradas” quando voce se dá conta de como a realidade não poderia ser mais discrepante com a expectativa?!
Uma amiga que mora em Bali já tinha tentando nos convencer do contrário… O motorista também não se mostrou muito animado não… Mas depois de vermos tantas areas bonitas ao redor de Bali, realmente fomos de mente aberta, prontos para sermos surpreendidos… animados de passar algumas horas sentados na areis, fazendo snorkling…
Acho que no total, não passamos nem 20 minutos em Nusa Dua, que foi o tempo suficiente para chegarmos até “aquela curva ali e ver como é do outro lado”, termos nos desvencilhado de uns 15 vendedores muito irritantes, e já não aguentarmos mais o fedor de esgoto…
Tudo bem que eu não tinha grandes expectativas, mas não esperava que a decepção fosse ser tanta!
Mas tudo bem, voltamos pro carro e seguimos diretamente na direção oposta de Nusa Dua – para a pontinha Ulu Watu, de onde se pode admirar o por do sol mais icônico de Bali.
Além do Por do sol com a vista do templo que se equilibra nos penhascos, Ulu Watu é famoso por uma outra atração: os macacos!
Só que a diferença em comparação com a Floresta dos Macacos em Ubud, é que os macacos de Ulu Watu são “selvagens” e já aprenderam a se dar bem com os turistas, sem treinadores nem ninguém tomando conta nem fiscalizando seu comportamento.
Eles não chegam a atacar fisicamente, mas se der bobeira… vimos varios macacos com oculos de sol nas mão, mastigando oculos de grau, carregando bonés, brincos, cameras fotograficas…
Assistimos inclusive um deles arrancar um celular da mão de um turistas no meio de uma conversa!
E eles são agressivos! E assustadores… Por mais que você saiba que eles não são uns macacos assassinos, dá um certo medinho ficar andando por ali sem saber se um bando deles vai tentar arrancar sua bolsa, ou sua câmera fotográfica, ou sei lá mais oque…
Mas a vista do templo que se equilibra na pontinha do penhasco compensa!
Ulu Watu é também um dos templos mais antigos da ilha, e seus estruturas originais datam do seculo 11, além de ser uma dos 9 templos “direcionais” da ilha, que marcam pontos especifico de movimento lunar e solar.
E por isso mesmo UluWatu é tão famoso no pôr do sol, quando os nativos se juntam em um os lados do penhasco para uma performance de dança de Barong (para deleite dos turistas….).
O plano final do tour era jantar na praia Jimbaran, mas acabamos desistindo por causa do engarrafamento e voltamo para nossa queria Seminyak…
O norte de Bali é sem duvidas a região mais isolada e “original” da ilha. São quilômetros e mais quilômetros de estrada sem ver ninguém, as placas e nomes em Inglês somem, e finalmente cai a ficha de que na verdade, Bali, na verdade não passa de uma pequena ilha de pescadores…
E o dia que resolvemos explorar essa parte desconhecida da ilha, ao mesmo tempo que tivemos a oportunidade de conhecer um lado novisíssimo e inexplorado da ilha, também caimos em uma das maiores armadilhas para turistas da vida!
Bem, antes de embarcarmos, fizemos várias pesquisas sobre oque fazer, oque conhecer na ilha, e principalmente onde estaríam as melhores oportunidades para fotos incriveis, até que o Aaron achou umas fotos (mega photoshopadas) dos tais golfinhos na praia de Lovina.
Lovina fica no extremo norte da Ilha, a cerca de 3 horas de Seminyak, e a ideia de chegar até lá a tempo de assistir o nascer do sol com os golfinhos deixou nosso motorista mais cético… mas como o roteiro estava por nossa conta, ele se encarregou de organizar um barco só pra gente, e as 3 da manha, em ponto estava nos esperando na porta do resort.
A viagem foi longa e torturante, com muitas curvas e longuíssimas 3 horas (isso sem transito algum, já que era no meio da madruga!) até chegar na praia de Lovina.
Sabe aquela voz conselheira que te ajuda a sair das roubadas? Pois é, não ouvi a minha… Mas algo não ia bem. Os barcos mega barulhentos, e navegando em bandos de dezenas de cada vez… Gente, se os golfinhos estão entre os animais mais espertos, eles certamente não se meteriam naquela roubada de ir “nadar” perto dos turistas.
Ok, ok, eu sei que é possivel, e sei que vai aparecer algum aqui falando de como eles tiveram essa experiência incrivel, bla bla bla… e inclusive eu depois achei uma foto (verdadeira e não-photoshopada da Dri Setti – vai láaaaaa no final do post – que prova que a experiencia é possivel).
Mas convenhamos que dezenas de barcos, com os motores mais ensurdecedores do planeta se amontoando, espantariam até o mais burro dos animais. Mas enfim, vimos uns 2 ou 3 golfinhos, que prontamente fugiram assim que começaram a ser perseguidos pelos barcos, e muito mais rapidos que as lentes de nossas cameras…
Mas não foi uma experiência desperdiçada, pois assistimos um nascer do sol incrivel e tivemos a oportunidade de andar no barco tradicional Balines (tem que achar o lado bom né?!).
Então seguimos no nosso dia exaustivo (afinal o dia começou as 2 e meia da matina!) determinados a conseguir aproveitar essa parte da ilha.
A primeira parada foi o templo Brahma Vihara Arama, uma dos poucos, e o maior templo Budista de Bali (Bali é maioritariamente Hindu, mas tem uma pequena população de Budistas e Muçulmanos).
O templo é super isolado, e bastante desconhecido (o Roby, nosso motorista, nunca tinha ouvido falar, e foi um saco conseguir achar a estradinha certa…) e tivemos o privilégio de ter o templo inteirinho só pra gente, uns dois monges cuidando do jardim e umas menininhas super fofas que ficaram hipnotizadas pela nossa presença!
O templo Vihara Arama não é um local turistico, mas o monge nos deixou entrar sem problemas, e ainda nos emprestou duas cangas para que cobrissemos nossas pernas e pudéssemos entrar nas partes sagradas do templo.
Depois de um tempinho naquela paz toda, eu já tinha até esquecido da raiva e cansaço de ter acordado as 2 da manha!
A volta para o sul da ilha foi pela região dos lagos centrais de Bali, onde estão os 3 lagos: Danau Buyan Pancasari, Danau Tambligari e Danau Bratan.
Que são os lagos vulcânicos formados aos pá da caldeira do vulcão Gunung Catur, e uma região montanhosa linda, cercada de campos de arrozais e plantações de morangos.
(Segundo nosso motorista, foi ali naquela região que gravaram as cenas de Bali em “Comer Rezar Amar” para fingir ser uma Ubud mais tranquila e remota)
Entre os muitos templos da região dos lagos de Bali, o mais bonito e principal é o Pura Ulun Danau Bratan, que pra mim era o sinônimo de Bali!
O templo fica dentro do lago Danau Bratan, que é o maior da região e considerado de aguas (e terrenos em volta do lago) mais férteis, e portanto o lago foi construído em honra da Deusa Balinesa Dewi Danu, deusa das aguas, lagos e rios e também ao Deus Shiva, que é considerado uma dos principais deuses do hinduísmo tradicional.
E esse templo não poderia ser mais fotogênico: além da tipica arquitetura Balinesa, as guas tranquilas do lago, cercado de flores e folhas de lotus, tendo as montanhas e o vulcão como pano de fundo!