23 Oct 2011
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T.V. EveryWhere: Viajando de Eurostar

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Ano passado quando fui a Bélgica de trem e fiz um post sobre o EuroStar, explicando mais ou menos as praticidades de como viajar entre a Inglaterra e o continente Europeu. Mas volta e meia ainda aparecem algumas perguntas e duvidas, sobre check in, sobre imigração entre os países, sobre bagagens e sobre o conforto dos trens.

Então aproveitei a viagem a Paris pra fazer um vídeo mostrando todo “processo” de viajar de EuroStar.

httpv://www.youtube.com/watch?v=lGcksIMQdSs

Na verdade, não ha maneira mais simples e fácil de viajar entre Londres e Paris (ou Londres e Bruxelas), basta lever algumas coisas em consideração:

– As passagens:

As passagens EuroStar podem ser compradas on line, por telefone ou direto na Estação de Trem (St Pancras em Londres, Gare du Nord em Paris e Brussele Midi em Bruxelas), mas sempre de preferência pelo ticket eletrônico. Assim você evita ter que pagar taxas extras de envio da passagem pelo correio, e agiliza o processo de check in e embarque, pois você imprime sua passagens com um código de barras em casa e passa direto pelo portão eletrônico de embarque.

– Imigração:

Tenha a mão todos os documentos necessários para entrar/sair de cada pais. Para sair de Londres você tem que passar pela policia imigratória Francesa, e pra sair da França você passa pela polícia de imigração Francesa E Britânica, que são tão exigentes quanto (ou até mais) que em aeroportos.

– Bagagem:

Uma das grandes vantagens de viajar de trem é que você não terá limite de peso de bagagem. Mas por outro lado, sua bagagem não será “despachada” e você terá que carregar cada volume de bagagem por conta própria. Incluindo ter que passar pelo check in, imigração, segurança, embarcar no trem e armazenar suas malas nos espaços específicos do vagão.

Além disso, depois de passar pelo check in e imigração você e suas malas passam pela area de segurança da estação, onde todas as malas, bolsas, casacos e afins passam por raio-x e detector de metais. A grande vantagem é que por ser um trem, você pode levar quantos litros de liquidos quanto quiser em suas malas. Isso vale pra itens de necessaire, mas também pra vinhos, comidas e afins.

– Dentro do trem:

As passagens são vendidas com assento marcado, então procure o vagão certo e sua poltrona.

Os trens são novos e super confortáveis, com tomadas para recarregar laptops, celulares e afins. Todos os vagões tem banheiros (bem limpinhos diga-se de passagem) incluindo lugar pra trocar fralda, e sempre têem também um vagão restaurante, onde você pode comprar chá, café, vinho, sanduíches e etc.

– Chegando no destino final:

Basta recolher todos os seus pertences, sair do trem e voilá!

Todos os procedimentos de viagem já foram feitos antes do embarque, então você não precisa mais passar por alfândega, nem imigração nem nada!

 

P.S.: O vídeo mostra também a area de guarda volumes da estação Gare du Nord em Paris, que é uma duvida comum, pois a gente sempre fica na duvida se entre paranóias de segurança na Europa ainda existem o não os guarda volumes nas estações e aeroportos.

Em Londres, na estação Saint Pancras, o guarda volumes é administrado pela empresa Excess Baggage, mas em Paris Gare du Nord o guarda volumes faz parte da estação mesmo, e fica meio escondido no subsolo láaaa no canto da estação.

Antes de entrar na area do guarda volumes você tem que passar por uma area de segurança tipo de aeroporto, onde você e suas malas passam por raio-x e detector de metais, e lá dentro estão os lockers automáticos, operados com moedas de Euro (mas eles tem umas maquininhas que trocam suas notas (de Euro) por moedas.

O processo é todo automático e simples, mas não tem ninguém lá dentro pra ajudar (seja com as instruções, seja com o peso das malas).

No nosso caso, fomos pra estação bem cedo, antes de começar nosso dia em Paris e deixamos as malas no guarda volumes. Passeamos por Paris o dia todo, e voltamos pra estaçnao antes de embarcar no Eurostar, recolhemos as bagagens e fomos direto pro trem.

Fácinho, facinho.

 

Adriana Miller
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22 Oct 2011
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The Queen’s Walk: a “orla” do Rio Tâmisa

Bairros, Batendo perna, Dicas de Londres, Dicas de Viagens, Inglaterra, Londres com Criancas

O “Queen’s Walk” é o nome dado a toda região que conecta o lado sul do Rio Tâmisa, entre a Lambeth Bridge e a Tower Bridge.

O acesso é todo exclusivo a pedestres, e conecta algumas das áreas mais legais da cidade, e muitas das principais atrações de Londres, da Tower Bridge ate o London Eye.

A área foi reformada e desenvolvida como o Jubilee Walkway, uma rota especial criada em 1977 em homenagem a comemoração do Jubilee de Prata da Rainha Elisabeth e se expande por cerca de 10 milhas.

Indiferente de qual lado do Walkway voce comece, essas sao algumas das atracoes turisticas que estarao no seu caminho:

– Tower Bridge

– City Hall

– London Bridge

– Tate Modern

 

– Shakerspear Globe

– Southbank Centre

– London Eye

– London Acquarium

E por estar do lado sul do rio, a partir dessa trilha você terá algumas das melhores vistas da cidade! Incluindo a Torre de Londres, a The City, Saint Paul’s Cathedral e a Millenium Bridge e o Parlamento Ingles.

Mas paisagem a parte, essa é uma das melhores partes da cidade pra praticar um pouco de people watching, por ser lotada de turistas de todas as partes do mundo, artistas de rua, moda e arte.

Aos fins de semana principalmente, todo o “calçadão” de Southbank sempre tem algum evento legal, seja a feirinha de literatura/sebo que rola todos os domingos, aos mais variados festivais gastronômicos e culturais promovidos pela cidade.

 

Adriana Miller
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21 Oct 2011
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Paris: Le Georges @ Pompidou

Dicas de Viagens, França, Paris, Restaurantes & Cafes

Falar sobre restaurantes em Paris sempre tem um jeitinho de falcatrua – afinal é uma das cidades do mundo onde melhor se come, e em todos os cantos, para todos os gosots e bolsos, sempre tem um bistro escondidinho que o primo-do-amigo-do-colega-do-seu-vizinho foi, recomendou e é sensacional!

Mas por outro lado, como em toda cidade turistica do mundo, tambem tem muita coisa ruim e pega-turista, entao saber onde comer sempre eh uma boa pedida.

No fim de semana em Paris aproveitamos um domingo chuvoso pra passear no Centre Pompidou e almocar no Le Georges, um restaurante de arquitetura moderninha que fica na cobertura do museu e tem uma vista maravilhosa da cidade.

Apesar da chuva e do tempo cinza e escuro, la dentro do Georges o clima parecia ser outro – as paredes de vidro que cercam o salao principal com Paris aos seus pes, inundam o ambiente de luz, e a decoracao moderna faz o balanco perfeito do espaco de “caixote” suspenso. Chega a ser assustador ver o restaurante por fora e se dar conta que vc vai comer “pendurado” la em cima!

A arquitetura e decoracao do interior do restaurante foi elaborada por Dominique Jakob e Brendan McFarlane, e segue o conceito futurista e surrealista, com um toque geometrico, que eh a assinatura do centro Pompidou.

As melhores mesas sao as que estao coladas na janela (a vista!), mas para grupos maiores, voce tambem pode reservar as mesas dentro das “minhocas” do salao – muito ludico! E logo na entrada, no “Le Pink Bar” fica um Vodka Bar, com um menu infinito de cocktails e drinks, pre ou pos jantar.

Na verdade la dentro voce ate esquece da comida, pois a gente se sente num desenho animado… do Salvador Dali!

O menu nao eh dos mais autenticos nao, e apesar do preco, as opcoes sao muito mais no estilo Bistro/lanchonete doque se esperaria de um restaurante desse porte em Paris – mas acho que demos azar de termos ido no almoco de domingo, entao eles ainda estavam servindo num clima meio brunch.

Mas vamos confessar, que num lugar desses, oque importa mesmo eh a vista deslumbrante la de cima!

 

Adriana Miller
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