11 Oct 2011
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Sultanato de Omã

Dicas de Viagens, Oman

O Sultanato de Omã eh um pais de historia milenar, que ocupa a ponto leste da penisula Arabe, fazendo fronteira com os Emirados Arabes Unidos, Arabia Saudita e Iemem, sendo a “porta” de entrada para o Golfo persico.

E eh justamente essa sua posicao estrategica que fez com que a regiao fosse sempre alvo dos conquistadores, desde que se tornou parte do Imperio Persa no seculo VII, marcando o principal caminho comercial entre o oriente medio e a Asia.

Os persas dominaram a regiao por quase mil anos, ate que em 1508 os exploradores Portugueses invadiram a capital Mascate (ou Muscat), tambem de olho no dominio das vias comerciais do mar do Golfo.

Como eu comentei no post sobre Bahrain, os Portugueses tinham duas “bases” na regiao, sendo que o principal polo comercial era em Muscat, enquanto que a ilha de Bahrain oferecia melhor protecao contra inimigos e acesso a recursos naturais (Oma eh um deserto rochoso, enquanto que Bahrain tinha inumeras fontes de agua natural). Dali, por quase 2 seculos inteiros os Portugueses controlaram o comercio entre a Asia e as Indias e o oriente Medio, assim como as colonias do leste Africano.

Mas a festa dos Portugueses durou pouco, e no seculo 18, a regiao foi mais uma vez reconquistada pelo Imperio Otomano, e desde entao o pais intitui um regime de Sultanato, que prevalece ate hoje.

O Sultao de Oma ocupa o posto maximo de poder do pais, e eh um dos 4 Sultanatos ainda existentes na modernidade (os outros sao Brunei, a regiao de Yogyakarta, na Indonesia e sete dos 9 governantes da Malasia).

O Atual Sultao, Qaboos bin Said Al Said que governa desde 1970 e faz parte da linhagem que governa o pais ha cerca de 250 anos – e aparenta ainda ser muito popular no pais, tendo governado Oma de maneira pacifica e aberta, ao mesmo tempo que guia o pais para se manter a par da evolucao da regiao do Golfo. Sua principal caracteristica atual eh a a politica pacifista anti-terrotista que tem mantido firme e forte frente ao ocidente e ao oriente. Ao mesmo tempo que ele nao se compromete com as faccoes extremistas Islamicas, ele tambem nao tem tomado as dores de nenhuma super potencia do ocidente.

Recentemente Oma apareceu nas manchetes de jornais no mundo todo, quando auxiliou a negociacao de libertacao de dois refens Americanos que estavam presos no Iran ha cerca de dois anos.

Mas Oma se diferencia de seus vizinhos em varias areas, sendo a principal delas o tradicionalismo. Apesar de serem considerados um regime Islamico liberal, O Sultao mantem regras bem tradicionais no que diz respeito a arquitetura e construcao, por exemplo, educacao e acesso a recursos.

Uma das primeiras coisas que me chamou atencao ao chegar em Oma foi a ausencia dos arranha-ceus e a ostentacao generalizada, principalmente estando recen chegada de Dubai e Bahrain. O pais me pareceu muito mais “Oriente Medio” doque “Golfo”, com seus tons terrosos e construcoes de baixo porte.

Mas isso nao eh apenas uma questao estetica, pois Oma nao tem as mesmas quantidades de pocos de petroleo como seus vizinhos, e portanto, proporcionalmente nao eh um pais tao rico.

Eu ADOREI ter tido a oportunidade de finalmente conhecer Oma, e apesar de ter ficado poquissimo tempo, achei que foi um daqueles lugares que da vontade de voltar outras vezes, e pretendo em breve voltar com o Aaron e explorar um pouco mais do interiro do pais e os canyons do deserto!

Oma na Pratica:

– Eu voei de Dubai pra Muscat com a FlyDubai, a linha low cost do Golfo. Apesar de ter comprado uma passagem de super ultima hora, ainda assim paguei super pouco, incluindo as taxas pra despachar bagagem na ida e na volta! Mas como em Dubai eles nao cobram impostos, mesmo com as taxas extras (low cost SEMPRE tem taxa extra) meu voo ida e volta custou menos de 100 dolares.

– Oma exige visto de entrada para quase todos os visitantes, a nao ser para os portadores de passaporte do GCC (Gulf Countries Community), que deve ser requisitado com antecedencia ao consulado/embaixada do pais. Porem algumas nacionalidades (incluindo paises Europeus, EUA, e Brasil) podem recolher o visto na entrada, direto no aeroporto de Muscat.

– O Visto quando recolhido na entrada custa 20 OR (Omani Rials), mas se voce estiver viajando internamente entre os paises do golfo, e principalmente se estiver vindo dos Emirados (como foi meu caso), o visto nao eh cobrado, pois os dois paises tem um acordo interno.

Ao contrario de seus vizinhos do Golfo, Oma nao recusa a entrada de viajantes que tenham o visto de Israel no passaporte (que mais uma vez prova sua posicao “neutra” politicamente pacifica na regiao), mas eu li em alguns foruns que volta e meia eles implicam com portadores de passaportes Israelitas.

– Eu fiquei hospedada no hotel Delmon apartments, super baratinho e super simples. Mas apesar da simplicidade, eles tem wifi de graca, restaurante (com room service), TV a cabo com varios canais em Ingles e outras menidades basicas. Infelizmente esse hotel nao eh muito central em relacao a parte turistica da cidade, mas como eu ia ficar poquissimo tempo e sabia que faria uma tour com guia (em vez de fazer um passeio independente) a localizacao do hotel nao fez muita diferenca.

– Meu guia/motorista em Muscat foi recomendado pelo hotel, e eu super recomendo pra qualquer pessoa que va a Muscat um dia: o Sr. Mussa tel +968 99836634 eh super simpatico e gente boa, sabe tudo sobre o pais e a cidade e me fez sentir bem vinda o tempo todo! (eu ate conheci a familia dele!). Ele me disse que nao tinha e-mail de contato, mas quem nao queiser ligar pra entrar em contato com ele, pode mandar um e-mail pra uma de suas filhas, no endereco: dar.al-uons@hotmail.com

 

 

 

Adriana Miller
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05 Jul 2011
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O lado prático de planejar uma viagem para Islândia

Dicas de Viagens, Islandia

Sabe qual a principal característica da Islândia como um todo? O pais nada mais é doque um grande parque nacional, areas remótas e protegidas que tem muita coisa pra ver e fazer bem no meio do…. NADA!

O pais é extremamente desértico em todos os sentidos da palavra: as cidades e vilarejos ficam a horas e horas de distância umas das outras, você passa horas digirindo sem ver uma única alma viva (a gente brincava de contar carros e comemorava cada vez que via outras pessoas na estrada!), e nunca dá pra prever como vai estar o tempo e as condições das estradas.

Nosso vôo pousando em Reykjavik a meia noite…

Falar que o país não tem estrutura turistica talvez seja um pouco injusto, porque onde existe “civilização” eles são super organizados. O grande problema é saber onde a civilização esta… e olha que nós nem sequer viajamos pelas partes mais remotas do pais não!

Então nosso processo de planejar essa viagem foi por fases: Oque fazer/ver? Quanto tempo ficar por lá? Época do ano? Meio de transporte? Hospedagem? Orçamento?

– Época do ano:

Essa foi a resposta mais simples de responder: Alta temporada!

Eu geralmente prefiro fugir de qualquer lugar na alta temporada, pois os passeios/atrações ficam lotadas, os preços inflacionam e tudo fica mais dificil de ver/fazer. Isso significa que muitas vezes perdemos a epoca de praia no Chipre, ou a epoca de esqui no Chile, mas essa é a metodologia que me permite viajar mais e melhor ao longo do ano.

Porém a Islândia é um caso a parte. A Islândia provavelmente  é um dos lugares mais “extremos” do planeta – uma natureza impiedosa, um clima que castiga e onde luz do sol é mais valioso que diamantes!

Bastou pesquisar um pouquinho sobre o país pra descobrir que a maioria das atrações que queríamos ver só ficam abertos durante um perios curtíssimo ao longo do ano (Junho a Agosto) e os passeios que queriamos fazer só estão disponíveis/acessíveis por algumas semanas do verão (Maio a Agosto).

Além disso as temperaturas só sobem acima de zero por poucos meses, e temperaturas na casa de 2 digitos então, só pouquissimas semanas (só pegamos 1 dia com temperaturas acima dos 10 graus!).

Então batemos logo o martelo! A intenção era comemorar o aniveráario do Aaron (começo de Junho), mas mesmo assim na hora de marcar a passagem, “atrasamos” a viagem umas 2 semanas em relação ao plano inicial só pra poder coincidir com as datas da alta temporada.

Isso significou que por questão de dias tudo ficou mais caro (num pais já carissimo!), mas garantiu que nossas chances de um clima agradável seria mais alta, e principalmente, garantiu que poderiamos fazer tudo que pretendíamos fazer!

Além disso, escolhemos de propósito a semana com os dias mais longos do ano (não tivemos “noite” nenhum dia!), bem no Solstício de verão, que sem dúvidas foi o unico motivo que nos permitiu viajar tão bem e conseguir cobrir tanta coisa no país em poucos dias! Se tivessemos ido numa época que escurece e que tem “noite”, precisaríamos do dobro do tempo pra fazer as mesmas coisas que fizemos!

– Oque fazer/ver? Quanto tempo ficar por lá?

A maior dificuldade de uma viagem a Islândia é a distancia do resto do mundo. Não só a ilha fica bem na contra-mão dos roteiros de viagem pela Europa, os voos são longos (3 horas e meia saindo da Inglaterra, que já está aqui no Norte. Quem vem do Sul da Europa pode ter que encarar umas 5 ou 6 horas…), os voos são caros (ainda não esta no roteiro das low costs) e a oferta limitadíssima.

Saindo da Inglaterra por exemplo, só a Iceland Air e sua versão “baratinha” Iceland Express é que tem voos diretos pra Reykjavik, oque limita bastante a variedade de horários e preços.

Isso faz com que a Islândia não seja um destino ideal para uma viagem rapidinha de fim de semana… Mas  então quanto tempo ficar?

Nós ãao tinhamos muito tempo disponível, então achamos que 4 dias e 4 noites seriam suficiente. Infelizmente, exatamente 1 semana antes da nossa viagem, a cia aerea (Iceland Express) trocou nosso horário de volta e perdemos 12 horas do nosso ultimo dia no país! Oque atrapalhou DEMAIS nosso roteiro, mas conseguimos recuperar o tempo perdido.

Em 4 dias, se você tiver energia e disposição, da pra fazer MUITA coisa (na época do ano que fomos), mas pra quem gosta de viajar com mais calma, 4 dias são o suficientes pra ter um gostinho doque o país tem a oferecer.

Hoje em dia, depois de ter voltado da nossa viagem, mesmo sendo frenéticos e não adeptos do slow-travel, eu diria que o ideal pra mim teria sido no minimo 1 semana – teríamos não só visto mais coisas, como feito mais atividades também, além de ter sobrado mais tempo pra relaxar durante a viagem.

Mas aí cabe a você decidir o tipo de viagem que prefere.

Eu pessoalmente não achei que Reykjavik tem muito a oferecer e não passaria mais doque umas horas por lá, mas tem gente que fica dias e semanas na capital…

Ultimos detalhes no guardanapo!

Oque não faltam nos arredores de Reykjavic são passeios de barco, Spas Geotérmicos, museus, galerias, bons restaurantes, e muitos bares e cafés (Reykjavik é considerada uma cidade super up-and-coming da musica cool Europeia), hotel fazenda, que podem consumir dias e noites sem fim.

No nosso caso a escolha foi pelo lado “natural” e “salvagem” da ilha. A gente queria mesmo se meter no meio do nada, ver vulcões, geleiras, campos de lava, geisers e etc, etc. Poderiamos ter passado 3 meses por lá. Mas como tudo tem um limite, achamos que 4 dias já conseguiríamos fazer bastante coisa.

– Hospedagem:

Então como tinhamos pouco tempo pra ficar por lá, e queriamos fazer muita coisa, a grande dificuldade do planejamento coi conseguir prever/planejar onde passaríamos cada uma de nossas noites.

Como comentei, o pais é um grande parque nacional, sem muita civilização nem estrutura, oque significa que nem todas as estradas cruzam vilarejos, e que por sua vez nem todos os vilarejos tem hoteis…

Então simplesmente não conseguíamos traçar um roteiro pura e simplesmente porque o caminho que queríamos seguir não tinha um hotel pra nos hospedar aquela noite…. não sabiamos que horas íamos chegar… nem se resolveíamos parar em outro lugar…

Porém, por outro lado a Islandia é a terra do acampamento, e tudo quanto é cidadezinha (que muitas vezes não passa de uma aglomeração de duas ou 3 casas….) tem um espaço pra camping. Algumas tinham uma super estrutura (banheiro, chuveiro, cozinha, restaurante, loja de souvenir, mercadinho, agencia de viagens, etc), enquanto outras não passavam de um cantinho na fazendo onde voce pode montar sua barraca.

E foi dificil saber antecipadamente como seria a estrutura de cada uma desses campings. Muitos não tem site, e outros tantos tem sites apenas em Islandês.

Mas aí eu lí em algum lugar que a Islândia tem uma política de “camping livre”, ou seja, desde que não seja propriedade privada, area protegida ou no meio da estrada, você pode parar e acampar onde quiser e bem entender!

Oque nos levou ao nosso proximo ponto…..

– Meio de Transporte:

A unica certeza que eu tinha desde o inicio é que teriamos que alugar um carro na Islândia. A não ser que você não pretenda sair do centro de Reykjavik, então um carro próprio vira um bem essencial.

É verdade que oque não faltam são opções de passeios bate-volta de onibus de turismo, mas os preços são tão exorbitantes, que somando duas ou mais pessoas no mesmo carro, o preço ja compensa em relação a fazer passeios organizados.

Além disso, a Islandia é uma terra de surpresa e de paisagens inacreditáveis! Voce nunca sabe quando vai dar uma vontade louca de sair do carro no meio da estrada e tirar umas fotos ou fazer um pic nic! E essa liberdade voce só tem se estiver de carro.

Mas como tudo na Islandia é caríssimo, alugar carro tambem teria um custo alto demais… Entãoo eu tive a brilhante ideia de alugar uma caravana!

Era um sonho antigo viajar com uma caravana, e a Islandia me pareceu ser o lugar perfeito pra isso!

Numa tacada só resolveria nosso problemas de transportes e limitações de hospedagem, e proporcionalmente, reduziria nosso custo total da viagem tambem!

Então a caravana nos proporcionou total liberdade de ir e vir onde bem queríamos, seguir viagem ou parar quando bem entendesse. Alem de não limitar nosso roteiro por causa de hoteis e albegrues (poderíamos parar em qualquer camping no meio da estrada, ou simplesmente parar no meio da estrada se o cansaço batesse mais forte!) e ainda economizar uma grana federal em gastos de comida – nossa caravana tinha uma mini cozinha (geladeira elétrica, agua corrente e um fogareiro a gaz), então levamos na mala uns pacotes de miojo e macarrão, cafe instantãneo e latas de atum, e quando chegamos em Reykjavik compramos pão, queijo, agua, suco, etc, que saiu muito econômico!

Então quando a fome batía, era só parar no acostamento da estrada e pular pra nossa sala de estar/quarto/cozinha e preparar um miojão ou sanduba de queijo e presunto e voila! Seguir viagem de novo!

A única limitação da caravana é que o Aaron estava com receio de dirigir um carro grande mais, então em vez de alugar uma RV super equipada (alem de serem caríssimas!), alugamos uma bem basicona, que nada mais era uma Van/SUV sem os bancos de trás, e com uma sofá cama e a cozinha.

Então era uma carro econômico, fácil de dirigir e “portatil” que facilitou demais nossa viagem e o roteiro que planejamos.

Mas por outro lado, por ser uma van e não ter direção nas 4 rodas, algumas das estradas que queríamos pegar não eram acessíveis para esse tipo de veículo e acabamos ficando na vontade…

– Orçamento:

Repararam que eu falei em custos e como a Islândia é cara varias vez e relacionada a varios aspectos da viagem?

Pois é, a Islandia é cara e ponto final.

Alem de ser uma ilha no meio do nada, a Islandia não tem recursos naturais, não tem industria, não tem agricultura e nada cresce/sobrevive por lá, entao TUDO, absolutamente tudo na ilha é importado e caro. Isso sem falar nos impostos agregados que ficam na casa dos 50%!

Um hotelzinho minusculo e sem banheiro no quarto nao fica por menos de 70 Euros. Aluguel de carro custa cerca de 100 Euros por dia (a Caravana custou 130 Euros por dia, que é mais caro que um carro, mas mais barato que carro + hotel). Tanque de diesel custa cerca de 70 Euros. Uma refeição de 2 sanduiches com 2 bebidas custa 20 Euros. Passeios, excursões e afins não saem por menos de 50 Euros por pessoa.

Então rola aquela velha aritmética de viagens – quanto mais tempo voce fica por lá, mais tempo tem de ver coisas legais, mas mais gasta.

Então reservar nossa passagem em Fevereiro, ficar apenas 4 dias/4 noites, alugar uma caravana em vez de pagar hoteis todas as noites, e levar miojo na mala, fez com que conseguissemos organizar uma viagem onde gastamos cerca de metade do custo que pensamos que essa viagem teria, oque foi um lucro enorme!

Continuou sendo cara, se comparada com outros destinos na Europa (em Chipre alugamos carro por 10 Euros por dia e ficamos num resort de frente pro mar por 45 Euros…), mas um bom orçamento – e se manter nele! – é tão importante numa viagem pra Islândia quanto todos os outros pontos que mencionei!

As dicas praticas:

– Voamos Iceland Express, reservado via Lastminute.com

– Dormimos e aprimeira e a ultima noite em Reykjavik no hotel Floki, reservado pelo Booking.com

– Alugamos caravana da Happy Campers

– Fizemos um passeio nas geleiras com a Glacier Guides

Planejando uma viagem para a Islandia?

Aqui você encontra todas as dicas e recursos para planejar sua viagem, e podemos cuidar dos detalhes práticos para você:

Adriana Miller
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Adriana Miller
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25 Jun 2011
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Aeroportos de Londres

Aeroportos, Dicas (Praticas!) de Viagem, Dicas de Londres, Dicas de Viagens, Dicas Uteis, Transporte, Viagens pelo UK

Aproveitando o embalo de volta de viagem, resolvi publicar logo o post sobre os aeroportos de Londres, jah que recebo muitos e-mails e comentarios perguntando sobre qual eh o melhor, localizacoes, transporte, etc.

Basicamente, eh o seguinte: Londres tem 5 aeroportos (Heathrow, Gatwick, Luton, Stansted e City), e todos sao longe do centro. Isso eh um fato.

Heathrow eh o maior deles, e no geral todos os voos transatlanticos e internacionais chegam por lah. Apesar se der um dos mais afastados do centro, tem uma estacao de metro dentro do aeroporto! A viagem ateh o centro leva no minimo 1 hora (mas depende da estacao onde fica seu hotel), mas eh o mais em conta (uma passagem aeroporto centro custa umas 6 libras). Tem tambem a opcao de se usar um trem, o Heathrow Express; eu particularmente raramente uso, pois acho muito contra mao – e caro!


O meu preferido eh o City, que tambem tem metro (Docklands Light Rail – DLR) dentro do aeroporto e leva uns 20 minutos soh (saindo da estacao de Bank), mas eh um aeroporto mais de “business” com pouquissimos voos por dia, e geralmente mais caros e para cidades menos turisticas (geralmente uso esse aeroporto soh quando viajo a trabalho). Eh como se fosse o Santo Drummond no Rio.

Geralmente eu gosto de dar preferencia ao Gatwick que tem trens direto saindo do centro de Londres (das estacoes de Victoria e London Bridge) e levam 30 e 40 minutos respectivamente. O custo da pasasgem de trem ateh Gatwick eh de 8 ou 9 libras.

Luton eh outro aeroporto popular entre as empresas de low fare, principalmente para destinos no leste europeu. Esse fica no norte de Londres e apesar de ter trem e onibus que vao pra lah, eh meio contra mao. Eh um trem normal, entao nao eh muito caro (acho que umas 10 libras), mas tem pouquissimas opcpes de horarios, e demora mais de 1 hora pra chegar lah (saindo de London Bridge por exemplo). Tem varias opcoes de onibus tambem (tipo frescao), saindo de Victoria e Marble Arch. SAo uma boa opcao para voos que saem bem cedo ou que chegam bem tarde!

Jah o Stansted eh o queridinho das empresas low fare, e eu simplesmente ODEIO esse aeroporto! Ele tambem fica longe do centro, mas soh tem UMA empresa de trem que faz esse trajeto, entao o monopolio eh descarado! Na maioria das vezes a passagem de trem eh mais cara que a propria passagem de aviao! Uma passagem de ida e volta custa uma media de 30 libras!!! E o aeroporto em si eh um caos! As filas sao enooooormes o check in demorar sempre hoooras, a fila da seguranca eh um sofrimento… mas as vezes nao dah pra evitar porque os voos que saem de lah sao muito mais baratos mesmo…

Eu reclamo, reclamo, reclamo, mas sempre acabo viajando pelo Stanstead, jah que a maior parte das opcoes low cost sao por lah.

Entao eh isso. Mas jah que estamos aqui, aproveito para dar minhas dicas gerais sobre viagem e “navegacao” por Londres e seus aeroportos.

Heathrow:

Se voce esta chegando em Londres via Heathrow, a melhor maneira de ir ateh o centro a cidade eh de metro. A Estacao (“Heathrow Airport”, na Piccadilly Line – azul escuro) eh dentro do aeroporto, e independente de qual terminal voce estiver viajando (de 1 a 5) todos tem conexao com o metro. Eh soh seguir as plaquinhas que indicam o “Underground”.

Se seu hotel (ou casa de amigos, aprentes, e afins) for no centro do Londres, a melhor coisa a fazer eh comprar um bilhete de metro “one way” ateh o centro. E quando voce chegar no seu destino final, voce comprar o “travel card” (para a semana toda) ou o “day pass” (para o dia todo). Comprar qualquer um desses passes no proprio aeroporto eh roubada, pois como Heathrow esta na zona 6, voce irah pagar um travel card para todas as 6 zonas da cidade, oque eh absurdamente mais caro, sendo que todas as atracoes turisticas estao na zona 1 ou 2.

Porem fiquei atento com os horarios de saida e chegada do seu aviao, jah que o metro soh funciona entra as 5 e pouco da manha e as 11 e pouco da noite. Ou seja, se seu voo for tipo as 6 ou 7 da manha, jah era. Que eu saiba, nao existem outras opcoes de trnsporte saindo do centro de Londres que vao para Heathrow de madrugada. Nesse caso vc tem duas opcoes: morrer numa grana pra ir de taxi ou dormir no Aeroporto.

Eu jah dormi lah. Ateh minha mae jah dormiu lah! Eh tranquilissimo, apesar do perrengue obvio de dormir no chao de um local publico. Mas nao se preocupe, voce COM CERTEZA nao estarah sozinho. Aliais, chegue cedo, porque o saguao fica LOTADO e as poltronas sao disputadas a tapa!

Stansted:

Como jah disse, odeio esse aeroporto com todas as minhas forcas, mas infelizmente sempre acabo viajando por lah. Esse aeroporto eh um caos, entao minha principal dica eh que voce se programe para chegar lah MUITO mais cedo qu o horario do seu voo. A filas para check in sao enormes, e as filas para passar na seguranca sao daquelas que dao voltas e mais voltas no saguao.

Cuidado tambem com o meio de trasnporte escolhido, jha que o Stansted Express, apesar do monopolio, volta e meia cancela trens ou tem uns atrasos pateticos, e jah vi muita gente perdendo voo por causa disso. Entao leve esses contra tempos em consideracao.

London City:

Tranquilissimo! Adoro viajar por esse aeroporto. Pegue um metro ate a estacao de bank e de lah pegue o DLR em direcao a King George the V (ou algo do genero). Em 20 minutos voce estarah lah. Porem faca um lanchinho antes e nao crie muitas expectativas em relacao ao Free shop ou qualquer outro tipo de entretenimento pre-voo. A estrutura desse aeroporto eh muito precaria.

Gatwick:

Meu preferido nas opcoes Low cost. Pra mim eh muito conveniente porque tem trens frequentes saindo do centro de Londres, que sao rapidos e baratos. Em cerca de 40 minutos estou lah, door to door.

E apesar de nunca ter usado, jah vi varias plaquinhas indicando servico de onibus conectando Heathrow e Gatwick para aqueles voo internacionais tricky em que voce tem que trocar de aeroporto (pegadinha que proporciona um voo bem mais barato, ma suq enao deixa de ser uma roubada).

Luton:

Apesar de ter servico de trem, preste muita atencao nas estacoes, pois na verdade (ao contrario de Gatwick) a estacao nao eh dentro do aeroporto, logo voce tem que pegar um onibus “integracao” que te leva ateh Luton. Entao adicione pelo menos uns 20 minutos ou meia hora a mais no horario do seu trem, pra garantir que vc nao vai perder o check in.

Pronto!

Se alguem quiser deixar mais dicas sobre esses aeroportos, ou quiser contar sua propria experiencia, be my guest!

Planejando sua viagem para Londres?

Alem de todas as dicas para aproveitar o maximo de Londres que voce encontra aqui no Blog, planeje tambem sua viagem com servicos e recomendacoes testadas e aprovadas:

E nao perca as dicas de Pubs e Restaurantes, o Calendario de Eventos para saber o que rola de mais interessante ao longo do ano e todas as demais dicas uteis para curtir Londres como um Londrino!

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