23 Mar 2012
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Chegando em Xangai de Air Asia: Aeroporto Hangzhou

China, Dicas de Viagens, Xangai

Como eu já contei aqui e aqui, nossa viagem pela Ásia foi toda feita com voos internos Air Asia, que é uma das principais empresas aereas de low cost da Asia – escolha essa feita principalmente por causa da diferença brutal de preços, oque não quer dizer que muitas vezes o preço baixo traz certas inconveniências.

E assim como acontece nos voos low cost na Europa, a maioria dos aeroportos usados pela Air Asia também são fora das cidades para onde voa, geralmente escolhendo aeroportos em cidades vizinhas ou de apoio, permitindo assim que seus custo de pouso e manutenção sejam mais baixos, e consequentemente suas passagens mais baratas.

E em Xangai não foi diferente. O Aeroporto principal da cidade é o “Shanghai Pudong International”, que fica no lado Pudong da cidade, e a cerca de 20 minutos de distância do Bund.

Porem a Air Asia, em seus voos marcados para “Xangai” na verdade voa para uma cidade vizinha, Hangzhou.

Essa é uma pegadinha muito comum nos voos de baixo custo ao redor do mundo, e é sempre bom ficar de olho qual o aeroporto mesmo que você vai pousar, e se o barato vai acabar saindo caro.

No nosso caso, sabíamos que o voo nos levaria para outra cidade vizinha, mas ainda assim o custo-beneficio valeu a pena, então decidimos enfrentar pra ver no que dava.

Então eu fiz o dever de casa direitinho – já sabia que se na Europa muitas vezes esses aeroportos de apoio são uma dor de cabeça, imagina na China?! Mas achei boas informações no site da Air Asia sobre um ônibus que eles mesmos organizam, e depois achei bons feedbacks e comparações de transporte no Trip Advisor (você também pode fretar um taxi ou ir de trem, mas confirmo que tanto o custo quanto a comodidade do ônibus da Air Asia ganham).

Então decidimos usar o ônibus da Air Asia mesmo já que parecia ser tão simples e fácil: o ônibus só funciona nos dias que tem voo Air Asia pra Hangzhou, e você compra sua passagem e resolve todo o resto já direto lá, no terminal de chegadas.

Os comentários eram sempre os mesmo: é confuso, mas quando você chega lá, é super simples.

E foi. Foi confuso porque as informações da Air Asia são meio genéricas demais… o onibus sai mais ou menos 1 hora depois que o voo pousa (tenso!) e não podíamos reservar nem comprar on line com antecedência.

Então na minha cabeça o cenário era mais ou menos assim: o voo atrasa, depois passamos horas na fila de um aeroporto confuso com tudo em Chines no meio do nada na China, ou então o onibus lota e não conseguimos comprar nossa passagem e ficamos ilhados em Hangzhou pra sempre!

E lembrando que esse voo foi nossa primeira entrada oficial na China continental, então ainda não sabíamos mesmo oque esperar, e nossas cabeças eram um povoado de preconceitos e historias do primo-do-tio-do-vizinho-do-conhecido!

Mas olha, nada melhor doque estar tão errada numa hora dessas!

O Aeroporto de Hangzhou é enorme, lindo, novíssimo e moderno. o voo pousou sem nenhum percalço, passamos pela imigração super rápido e fomos extremamente bem atendidos, e rapidamente chegamos no saguão bem iluminado e sinalizado de recolhimento de bagagens enquanto fazia meus check ins (?!) usando o wifi gratis do aeroporto!

Mas só quando saímos no terminal de chegadas é que entendi porque é “dificil, porem facil” – por ser um aeroporto satelite, Hangzhou simplesmente não tem nada!

Então foi facil identificar o balcão de venda do onibus da Air Asia e uma mini lojinha vendendo balas, biscoitos e coisas esquisitas.

Tinha um monte de turista amontoados em volta do balcão, sem fila nem nada – então fui me aproximando, apontei pra placa do onibus, fiz sinal de “2” com os dedos e pronto. Tickets na mão!

Mas o onibus atrasou um pouco, oque gerou um pouco de tensão… mas dava pra ver que algumas pessoas iam no balcão perguntar alguma coisa (em Chines), a menina olhava no relogio e olhava pela janela. Então imaginei que o onibus deveria estar apenas atrasado mesmo, sem grandes complicações.

E assim que os ônibus chegaram (sim, foram vários, então ninguém ficou sem “carona” pra Xangai) fomos guiados até eles, embarcamos tranqüilamente e passamos as proximas 2 horas (com um pouco de transito…) admirando a paisagem ultra-urbana e as estradas per-fei-tas que nos levaram em direção a Xangai.

A viagem foi otima e tranquila, mas quando chegamos em Xangai nos demos conta que não sabiamos onde saltar… o onibus faz uma serie de paradas em diferentes estações de trem e onibus e não conseguimos nos situar no mapa a tempo de saber onde seria melhor saltar… trocamos uma ideias com um casal de Australianos que conhecemos no aeroporto, mas eles tambem estavam perdidos, ntão resolvemos descer na parada seguinte e arriscar…

Foi meio tenso, e aqui fica minha dica final: SEMPRE carregue todas as informações (nome, endereço, instruções, etc) de seu hotel em Chines, e sempre tenha um bloquinho com caneta a mao, onde vocês podem escrever numeros e ir negociando preços.

Acabamos acertando um preço (que sabíamos que era um roubo, mas chega uma hora que cansa!) com um dos motoristas, e rapidinho chegamos no nosso hotel!

E daí pra frente tudo foi uma maravilha e amamos Xangai!

O próximo voo para nosso próximo destino (Xi’An) saiu de Shanghai Pudong, oque foi – obviamente – incrivelmente mais facil e simples!

 

Adriana Miller
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17 Feb 2012
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Tune Hotel – Aeroporto LCCT de Kuala Lumpur

China, Cingapura, Dicas de Viagens, Malasia, Xangai

Uma das melhores coisas de viajar sempre eh poder, volta e meia, voltar a lugares onde ja fui – eh sempre legal ver oque continua o mesmo, e tudo aquilo que mudou, evoluiu… melhorou ou piorou.

Dessa vez a viagem pra Asia nao incluiu Malasia no roteiro – mas ainda assim, gracas as maravilhas dos voos low cost, nao escapamos de passar pelo aeroporto de KL. Nao apenas 1, mas duas vezes em diferentes conexoes!

Na primeira vez que estivemos na Asia passamos varias vezes pelo Aeroporto LCCT de Kuala Lumpur (Low Cost Carrier Terminal), que rapidamente virou sinonimo de tedio, calor, confusao e desorganizacao.

Cada uma das (muitas) horas que passamos no LCCT em 2008 foram altamente torturantes e nao sobrou nenhuma memoria boa pra contar historia.

Entao ao planejar essa nova viagem, mais uma vez as conexoes no LCCT foram inevitaveis, mas eu fiz de tudo pra reduzir ao maximo nossa estadia por la.

Ate que logo na primeira conexao me dei conta das maravilhas que os anos, o progresso e desenvolviemento do turismo pode levar a um lugar!

Em apenas 3 anos o aeroporto foi talmente transformado e reformado!

Oque antes era um galpao imundo com funcionarios despreparados e salas de espera torturantes, hoje em dia eh um espaco novissimo e arejado, com uma infraestrutura de fazer inveja a muitos aeroportos Europeus!

Balcoes de informacoes, uma area para check in que triplicou de tamanho (principalmente na area da Air Asia! O fim das filas!), um segundo andar (que nao existia!) que filtra a confusao na imigracao e seguranca, e uma area de embarque que incluiu inumeras lojas, cafes e restaurantes, free shop, farmacia, wifi gratis e estacoes eletricas para recarregar seu laptop ou celular enquanto voce espera seu voo.

Oque um dia era um espaco escuro e quente, com cadeiras de plastico desconfortaveis, hoje em dia tem todo o conforto imaginavel!

Sei que eh um comentario bobo, mas fiquei feliz de ter feito parte dessa “transformacao”, de ter sido uma entre os milhoes de turistas que passaram por ali e levaram o desenvolvimento e o progresso pra esse cantinho da Asia.

Me lembrei dos meus ultimos anos na faculdade de Economia, quando desenvolvi uma tese/monografia que falava justamente sobre isso: o desenvolvimento economico criado pela industria do turismo, e o poder arrebatador de transformar regioes e mudar vidas!

 

E entre as muitas melhorias no terminal LCCT de Kuala Lumpur outra novidade foi a construcao do hotel Tune, que tambem faz parte da gigante low cost Air Asia.

O Tune Hotel esta espalhado por varias partes da Asia e do mundo (inclusive tem um Tunes em Londres – depois falo dele com calma!) e tem o mesmo principio da Air Asia: conforto com baixo custo, entao voce soh paga pelo que precisa e vai usar.

Funciona assim: voce reserva sua noite no hotel, que eh o basico do basico – incluindo apenas o quarto/cama com banheiro.

Ai voce pode comecar a selecionar todos os “extras” que gostaria de ter. Oque vc acha que nao vai precisar nem usar durante sua estadia, voce nao paga.

Entao eu adicionei em nossa diaria alguns extras como: toalha e sabonete liquido, ar condicionado e internet wifi.

Algumas outras opcoes, como TV a cabo, secador de cabelos, telefone e cafe da manha, deixei de fora, pois sabia que nao iria usar.

O processo foi facilimo! Fiz a reserva com meses de antecedencia (assim que reservei as passagens entre Cingapura e Xangai!) e paguei tudo on line.

Chegando no LCCT, logo depois de recolher a bagagem tem um quarto “modelo” do Tunes mostrando como sao os quartos por dentro e ensinando como acha-los.

Do lado de fora do hotel, na area de ponto de taxis e onibus, basta procurar pelas placas do transfer do hotel (que nao eh de graca, mas custa 2 Ringgit, o equivalente a apenas 0,50 de US$). O transfer passa para recolher passageiros a cada 15 minutos e o transfer ate o hotel demora menos de 5 minutos.

Na recepcao do Tunes, recebemos nosso cartao-chave do quarto 9que tambem controla extras como ar condicionado, TV etc), o kit com a toalha e a senha da internet, e pronto!

O quarto, como era de se imaginar, era minusculo! Mas muito mais confortavel doque muito albergue e hotel 2 estrelas que ja fiquei pelo mundo!

A cama macia e confortavel, o banheiro novissimo, limpo e com um chuveiro potente!

Uma mesinha “bandeja” aos pes da cama e conexao de wifi que funcionou super bem!

E no dia seguinte, acordamos super cedo pra pegar o voo seguinte – nao precisamos fazer check out nem nada. Descemos na hora do transfer certo e em minutos chegamos no terminal de embarque.

Mais tranquilo, facil e economico impossivel!

 

Adriana Miller
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18 Dec 2011
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Apetrechos de viagem II

Dicas (Praticas!) de Viagem, Dicas de Viagens, Fazendo as Malas

Esse é na verdade um post-update desse post aqui que escrevi ano passado sobre “trecos” que ajudam bastante sua vida numa viagem.

E acho que é o tipo de post que merece updates periódicos, pois sempre tem um gadget novo, uma descoberta tecnológica… mas principalmente motivado pela master viagem que vamos fazer daqui a uns dias.

Dos itens da lista original, todos permanecem na mala e são essenciais, principalmente em viagens mais longas: O Kindle já não sai da minha bolsa normalmente, quanto mais quando sei que vou enfrentar muitas horas de espera, voos longos, viagens intermináveis em trens etc.

O Pebble foi uma super descoberta! Principalmente pra quem usa iPhone, que tem uma bateria sofrível, e nao quer correr o risco de ficar incomunicável no meio da viagem!

O adpatador de tomada é outro que vai comigo pra tudo quanto é canto! Mas eu comprei um novo que além de adaptador de tomada, também tem uma entrada de usb, então da pra carregar o iPhone, Blackberry, iPad e Pebble ao mesmo tempo que carregamos o laptop ou a câmera, por exemplo (uma super economia de tempo!)

A carteira de viagem eu acho uma mao na roda – fica tudo ali organizadinho e a mao, sem ter que ficar catando passaporte, confirmação de voo, endereco de hotel etc, perdidos no fundo da bolsa/mochila.

E a almofada de pescoço, o tapa olhos e ouvidos sao indispensáveis em viagens longas, principalmente na classe econômica ou em trens!

Mas alem disso tudo, novos itens fazem parte do meu “kit” viagem, principalmente nessa viagem de fim de ano!

iPad: na verdade quem comprou foi o Aaron, e eu ainda sou meu cínica sobre qual seria a função pratica de um iPad… mas em preparação pra essa viagem estamos baixando varias apps divertidas de fotografia e viagem, muitos filmes e seriados, e aproveitando pra arquivar tudo que for importante durante a viagem, como copias de nossos passaportes e vistos, confirmações de voos, endereços de hoteis (em Ingles e Chines), itinerários, dicas e roteiros.

SD Eye-Fi: Um cartao de memória wireless que descarga suas fotos/vídeo da câmera direto pro seu computador, sem precisar usar cabos e conectores! Eh ou nao é revolucionário?! claro que vou levar todos os meus cabos, porque né, vai que alguma coisa da errado, mas que o Eye-Fi eh pratico, isso é!

Gorilla Pod: Ele também ja apareceu em outro post, com dicas de fotografia, mas é outro item essencial em viagens. Temos dois tamanhos diferentes, um pequeno que é mais maleável, para câmeras compactas, e um grandão, que aguenta nossas câmeras grandes. Apesar de que (quase) sempre carregamos nosso tripe grandão (e pesado bagarai) o Golrilla Pod é super pratico, e mais fácil de usar em areas muito movimentadas, ou superfícies desniveladas, ou quando simplesmente bate a preguiça de “desmontar” o tripe e tal. Principalmente quando viajo sozinha, nao saio de perto do Gorilla Pod! Nao confio nos outros tirando foto com minhas câmera! :-) (nunca ficam boas… incrível!)

Balanca portatil: Tai um acessório que nunca dei muita importância, mas depois que ganhei de presente, nao sei como consegui viver sem! Ele parece um abridor de garrafa, mas é uma balança pra malas! Imprescindível, principalmente quando viajando de low cost, onde o peso de bolsas e malas é super restrito!

Necessaire Penduravel: Outro item que também ja apareceu em outro post, mas que continua indispensável em viagens! É tao pratico ter todos os meus cremes organizados e visíveis (nao suporto aqueles necessaire “saco sem fundo”, e tem coisa mais trambolho que uma frasqueira?!), e que podem ser pendurados no porta toalha do hotel, na porta do trem, no banheiro publico do albergue. Na verdade eu tenho dois: um com minhas coisas de banho, e outro onde eu organizo cabos, carregadores, e fios em geral.

Secador de cabelo de viagem: Talvez seja uma preocupação exclusivamente feminina, mas vocês nao imaginam a quantidade de e-mail que eu recebo sobre isso! Nada pior do que ter que usar aqueles secadores furrecas de hotel, ou entao levar seu mega-blaster secador caro (ou chapinha) numa viagem so pra descobrir que nao funciona, queimar seu aparelho e ainda danificar a fiação do hotel (eu ja fiz isso…)! Entao sempre levo meu próprio secador bi-volt (que na verdade é o secador que eu uso no dia a dia em casa), que é da marca “genérica” da Boots e custou menos de 10 libras. A potência de 1.600 wolts eh mais que suficiente pra secar minha juba, mas baixa o suficiente pra nao perder a potencia ao trocar de voltagem (a voltagem secundaria é sempre mais fraca).

HD (Hard Drive) externo: Uma coisa que aprendi em outras viagens, é que não tenho limites na hora de tirar fotos. Essa cosia de ir tirando e ao mesmo tempo selecionando, apagando e afins não da certo. Eu gosto de tirar a mesma foto varias vezes de ângulos diferentes, com ajustes diferentes na câmera, fotos dos detalhes, fotos que contem a historia da viagem. Na maioria das vezes não uso nem 1/10 das fotos que tiro, mas gosto de te-las de qualquer maneira. E pra isso é preciso muito espaço pra armazenar tanta memória! Eu tenho cerca de 4 cartoões de memória, somando uma total de 20GB de memórias (e o Aaron tem mais uns tantos), mas que sinceramente sei que não serão suficientes (principalmente fazendo video em High Definition). Então um HD externo é uma maneira facil de arquivar as fotos e videos que vamos fazendo aos poucos durante a viagem, sem lotar a memória e sobrecarregar meu computador (que tem uma memória propositalmente pequena), além de ser mais “seguro” do que manter todos os seus arquivos no mesmo lugar (por isso também tenho varios cartões de memória de tamanhos diferentes, pra não usar tudo ao mesmo tempo – e se você perde sua câmera com o cartão dentro no ultimo dia da viagem?!??! Oh Ceus!).

 

Adriana Miller
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