28 Jan 2012
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Bali, Seminyak: Praia, bares e restaurantes

Bali, Dicas de Viagens, Indonésia

A nossa escolha por nos hospedarmos em Seminyak foi bem deliberada, e apesar de Bali ter inúmeras opções, pra todos os gostos e bolsos (que significa que não existe escolha certa nem errada, apenas a escolha que pode ter sido certa ou errada pra você e seu perfil e preferências), então de cara sabia que Seminyak seria nossa praia!

Um fatos decisivo era a noite de revellion, e pra isso, definitivamente queríamos estar por la. Eu sei que vivo comparando os lugares do mundo, com lugares no Rio de Janeiro, mas as vezes fica mais fácil pra fazer a correlação: Sob meu ponto de vista, Seminyak é a junção perfeita da Rua das Pedras com a Praia de Geribá (em Buzios).

A praia esta longe de ter a areais branquinha e aguas cristalinas, mas pelo menos é uma praia de “areia”, com bares, espreguiçadeiras e gente.

O centrinho da “vila” teria muitas opções de cosias pra fazer, comer e passear, além do fácil acesso ao aeroporto (chegamos na ilha bem tarde da noite, e voaríamos embora bem cedo de manhã – fatores sempre importantes na escolha da hospedagem), e as estradas principais que nos levariam a outras partes da ilha.

E o fato de que achamos o hotel perfeito que atendeu a todos os nossos pre-requisitos bem ali no meio do buxixo, selou a decisão! (ficamos no Amadea Resort & Spa, que ja falei aqui).

– Praia:

A praia foi sem duvidas a melhor que vimos em Bali. Logicamente não vimos todas, e nem sequer esse foi o foco de nossa viagem, mas foi a única praia em que minha alma Carioca se sentiu numa “praia”: com uma faixa larga de areia com bastante espaco pra estender a kanga (de Bali! hahahah), espreguicadeiras, bares e servicos.

Mas ao mesmo tempo, por ser uma praia de mar “aberto” na costa oeste da ilha, ela não é muito favorável a pesca, oque significa que os barcos de pescadores (vazando oleo e cheiro de peixe) e os barcos de turismo (vazando lixo e muita gente), passam longe.

Porem, apesar de ter um mar “aberto”, ela nao é das favoritas dos surfistas, e mesmo não sendo aquela piscina de agua calma, as ondas também nao eram fortes o suficientes pra atrapalhar nossa diversão.

E por estar na costa oeste da ilha e ter uma extensão considerável de areia, Seminyak se transformou no lugar ideal para o mais legais beach clubs do mundo! Que se tornam especialmente disputados durante o por do sol, quando a galera se junta na areia e nas mesinhas e lounges dos clubs pra curit o por do sol e os drinks!

– Bares e Resturantes:

Um dos principais e mais disputados (e consequentemente badalados) beach club de Seminyak é sem duvida alguma o Ku De Ta! Foi la que passamos nossa virada de ano, numa festa incrível e animadíssima que por fim pôs por terra aquele mito que só o Brasil sabe produzir boas festas de revellion! (então vai rolar post dedicado, porque o Ku De Ta merece!).

Outro restaurante que encabeça as listas de “melhor de Bali”, também fica logo ali, com os pes nas areais de Seminyak: o Balines/Italiano La Lucciola.

Esse restaurante estava no nossa lista, mas um dia, depois de assistir o por do sol na praia, resolvemos tentar achar um lugar pra comer por ali mesmo e sem saber oque era, avistamos o La Lucciola e pronto!

Apesar de nao termos reserva (alta temporada em Bali tem que fazer reserva pra tudo!), como ainda era bem cedo, conseguimos uma mesa bem na varandinha, com uma vista incrível!

No menu, muitas opções com frutos do mar, que misturam perfeitamente os ingredientes Balineses, com um toque Italiano, resultando em alquimias gastronômicas sem igual!

Mas nao da pra negar que um dos ingredientes principais realmente é o ambiente…. a vista…

O restaurante ocupa os dois andares de uma “casa” bem estilo praiano, todas as mesas tem vista direta pro mar, muitas janelas, muitas flores, muitas velas e os maravilhosos moveis Balineses (queria poder re-mobiliar minha casa toda nessa viagem!), oque criam aquele ambiente de sonho… dando aquela sensacao de que “era essa a Bali que eu sonhei!”.

 

Mas nao podemos esquecer da tal da “Restaurant Street” que é o centrinho de Seminyak, e que ajudou a transformar essa vila, no bairro trendy e cool de hoje em dia.

O nome verdadeiro da rua é Jalan Laksamana, oque explica porque um nome mais turístico foi prontamente adotado… em seus poucos quilômetros de cumprimento  ela sem duvida é uma das mais movimentadas e bem cuidadas da ilha.

Vários tipos de bares, restaurantes para todos os gostos, muitas lojas com roupas praianas (muitas marcas Australianas bem interessantes), algumas galerias de arte, lojas de moveis e design Balines, mercados, agencias de turismo e tudo mais que o turista pode precisar durante sua estadia.

Um dos bares que acabou virando nosso “point” durante os dias que passamos por lá foi o diner fuleiro Soho, que fica aberto 24 horas e tem os melhores (e mais baratos) sanduiches de Bali!

O Soho salvou nossos estômagos na noite que chegamos, e aquele Philly-Cheese-Steak sem igual em plena madrugada nos conquistou de cara!

Lanchinho pós-passeio? Soho. Fazer uma boquinha na madrugada pós balada? Soho (esse horário era exatamente o mais disputado!). Alomoço rapido pré-praia? Soho.

Deu pra entender, né? E mesmo com sua aparência de pé sujo, se esforçando pra lançar um estilo de diner Nova Iorquino, a verdade é que o lugar esta sempre lotado, 24 horas por dia, e os precinhos diminutos do menu dão o incentivo extra pra continuar voltando e voltando…

Mas como nem só de sanduíche sobrevive a Restaurant Street, um outro lugar ótimo que provamos foi o Italiano Trattoria.

Mesmo com uma superlotação e fila na porta (todas as noites), o serviço foi sempre impecável, eles sempre dão um jeito de ir atendendo e servindo todo mundo, e inclusive abriram um “puxadinho” na calçada do outro lado da rua pra atender a quantidade incrivel de clientes disputando uma mesa (e isso porque são duas filiais do Trattoria só em Seminyak, a poucos metros de distância).

A comida chega rapido, deliciosa, muitas opções de vinhos e cervejas, e no final de tudo a conta mal passa 10 dolares por cabeça…!

E pra variar um pouco o paladar, tambem seguimos a recomendação de uma amiga e fomos conferir o L’Entrecôte, um restaurante estilo bistro Francês, vizinho da Trattoria e igualmente disputado.

O melhor? O prato chefe do L’Entrecôte é seu PF de bife, salada e batata frita, que virou a marca registrada da casa. E pelo módico preço de 10 dolares por “menu”, que tambem inclui uma sobremesa!

Para opções mais Belinesas, a melhor opção é o Batu Kali, que por sorte era o restaurante do nosso hotel!

Uma otima seleção de sucos de frutas “exoticas” (mamão, abacaxi, maracujá, manga e afins, que é bem dificil de achar na Europa) que são tipica de Bali além de uma lista bem generosa de pratos asiaticos e Balineses, e mais umas tantas opções “ocidentais” e internacionais para os mais frescos.

Minha recomendação vai pro Nasi Goreng, que é um dos pratos tipicos da ilha e significa, literalmente “arroz frito com frango” e não tem erro!

E ainda existem muitos outros, e seria possível dar a volta ao mundo gastronomicamente sem sequer sair daquela rua!

 

Adriana Miller
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24 Jan 2012
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Bali e Indonesia na pratica

Bali, Dicas de Viagens, Indonésia

Os dias que passamos em Bali froam sem sombra de duvidas os mais relaxantes que tivemos em nossas ferias – mas ao mesmo tempo, viajar por essa minuscula ilha tem sua dose de estresse, e como em qualquer lugar do mundo, quando mais preparado voce estiver, melhor!

– Vistos:

Comecando pelo principio, a Indonesia requer visto a todos os seus visitantes, sendo que a maioria dos paises (inclusive Europeus, Americanos e Brasileiros) nao precisam aplicar oara vistos com antecedencia e eles sao concedidos na sua primeira entrada no pais.

Voce tera que preencher um formulario de imigracao (que provavelmente sera distribuido em seu voo) bem basico, e pagar a taxa do visto, que custa US$25.

A dica pra quem entra no pais via Bali eh ficar atento a ordem das coisas. O balcão para “compra” do visto eh diferente do balcão de imigracao, e na verdade eles ficam em lados opostos do salao de desembarque.

Muita gente saiu correndo pra entrar na fila da imigracao, e foram recusados quando chegou sua vez, tendo que voltar pra comprar seu visto e depois voltar pro final da fila.

As sinalizacoes nao sao muito obvias – por sorte eu dei uma olhadinha pra cima e vi uma plaquinha pequena indicando o balcao pra compra de vistos (e como tinha feito uma pesquisa sobre vistos antes da viagem, sabia que teriamos que pagar na entrada, e geralmente eh assim que funciona em outros lugares que seguem o mesmo sistema).

O visto custa US$25 ou equivalente (por exemplo 20€ ou 17£), em dinheiro vivo apenas. Nos esquecemos desse detalhe, e como eles nao aceitam cartoes (nem debito nem credito) acabamos tento que ir juntando dinheiro em varias moedas pra cobrir o valor (vexame mor!). Acabamos pagando o meu visto em libras e o do Aaron parte em Euros, parte em HK dollars! Entao deixe uma quantia ja separadinha pro seu visto (principalmente se vc, como nos, estiver fazendo uma viagem pinga-pinga envolvendo varias moedas diferentes).

Os caixa eletronicos ficam depois da imigracao, entao nao sei oque aconteceria se alguem nao tivesse dinheiro vivo pra pagar o visto…. tenso!

A imigracao foi tranquila, e uma vez com o visto “comprado” na mao, eles apenas colam no seu passaporte (voce precisa de pelo menos uma pagina inteira “livre” no passaporte) e carimbam a data de entrada e seu limite de permanencia, sem praticamente enm olhar na sua cara.

Outra dica e “aviso”: as falcatruas rolam solto em Bali, ate mesmo (e principalmente) dentro do aeroporto. Existem varios “funcionarios” uniformizados que te ajudaram sem nem pedir, que simplesmente vao sair carregando suas coisas, e claro, so vao devolve-las mediante pagamento de uma “propina”.

Eu quase cai nessa – enquanto tentava equilibrar bolsa, passaportes, guardar o dinheiro recem sacado no bolso e retirar minha mochila da esteira de bagagem, uma carinha uniformizado apareceu do nada pra me ajudar. De primeiro relance achei mesmo que fosse alguem do aeroporto, e em questoes de segundos ele ja estava carregando minha mala pra fora da area de embarque, sem nem ao menos passar pela alfandega – isso tudo sob os olhares complacentes do guardinha da alfandega que nao fez nem falou nada, apenas deixou ele passar pelo “lado” da barreira.

Imediatamente segurei a mochila pelas alcas e o Aaron bloqueo a passagem dele, e so entao ele apontou para a plaquinha “Porter” (ajudante) em seu uniforme e fez o sinal de dinheiro com os dedos.

Por sorte foi tudo muito, muito rapido, e estavamos juntos, entao conseguimos nos desvencilhar da “ajuda” sem problemas e sem complicacoes, mas foi uma susto!

Nao chega a ser perigoso, pois nao foi uma situacao de furto (e na verdade vimos muita gente usando o servico dos porters), mas nao tem nada pior doque essas ajudas nao solicitadas em troca de dinheiro que voce se sente forcado – a acuado – a dar.

Chegando do aeroporto a qualquer lugar da ilha:

Pra comecar, Bali eh muito barato. Mas tambem pode sair MUITO caro se voce nao ficar esperto.

Geralmente eu sempre peco pro hotel organizar um pick up/transfer pra gente, mas sabia que os taxis em Bali eram baratos entao nem me preocupei.

Nessas situacoes (na verdade, sempre neh?) sempre pegue apenas taxis oficiais do aeroporto, no balcao oficial de taxis. Entao fomos seguindo as plaquinhas, ate que avistamos a fila quilometrica no (unico!) balcao de taxi.

Ja estava de noite, ja estava escuro, com um calor dos diabos e a fila nao andava.

Entao os taxistas nao-oficial nao deram descanso… “pra que esperar na fila…? Te levo no seu hotel por 50 dolares!”; “No meu carro eu faco por 30, mais uma taxa pra malas…!” e por ai vai.

Como sou desonfiada com essas coisas, nao sacumbi as reclamacoes de cansaco do Aaron e ficamos na fila esperando nossa vez.

Resultado? Com o taxi oficial do aeroporto pagamos miseros 7 dolares pra ir do Aeroporto ao nosso hotel (cerca de 1 hora de distancia) em vez de cair no conto dos 50 dolares!

E dento do balcao de taxis deu pra ver a tabelinha de precos, e todas as praias e os principais resorts sao tabelados, entao voce ja sabe quanto vai pagar. O pagamento eh no balcao, onde voce recebe um recibo com o endereco do seu hotel e um outro funcionario te acompanha ate seu taxi. Entao no final da corrida, a unica transacao em dinheiro eh uma pequena gorjeta ao motorista.

– Navegando pela Ilha:

Tudo bem que proporcionalmente, Bali eh uma ilha pequena e facil de se conhecer. mas a realidade eh que por mais epquena que seja, voce poderia gastar, facil, umas 5 horas pra cruzar a ilha de ponta a ponta, e se der azar com o transito esse trajeto facilmente sobe pra 8 horas!

E acredite, suas chances de pegar um transito fenomenal sao altissimas! (pegamos vaaaaaarios, de arrancar os cabelos!)

O transito eh caotico, as estradas sao estreitas, as motocicletas estao em todos-os-cantos (imagina os moto boys de SP no horario do rush multiplicado por um zilhao!) e ninguem, repito, ninguem respeita sinal de transito nem rega nenhuma.

Eu tinha lido alguns outros blogs falando de como era barato alugar carro em Bali, ou como era divertido alugar uma lambreta… ja na corrida entre o aeroporto pro hotel decidimos que nem sequer cogitariamos essa hipotese, tamanho o caos (que claro, super potencializado e piorado por ser nas vesperas do ano novo).

A verdadeira melhor opcao pra desbravar Bali sem riscos nem stress? Contratar um motorista.

Ja mesmo no aeroporto, pegamos um monte de folhetos de agencias, passeios e excursoes pela ilha, e todos eles ofereciam o servico de carro + motorista fluente em Ingles por X horas. Depois uma pesquisada rapidinha, vimos que todos os precos sao meio tabelados, entao pra garantir, seguimos a recomendacao do nosso hotel: carro novissimo, confortavel, ar condicionado (amem!) potente e um motorista simpaticissimo!

Gostamos tanto do Roby no nosso primeiro dia, que acabamos contratanto ele mais 3 vezes durante nossa estadia!

Eu e Roby em Ubud

Ele presta servico pro hotel que ficamos, mas tambem faz servicos de motorista-guia por conta propria, entao pra entrar em contato com ele: wayanrobyparwantoroby@yahoo.com ou pelo telefone (local) +005739149394

Os precos na epoca do revellion 2011/2012 ficavam entre 35 a 60 dolares (dependendo se vc queria o carro por 5 horas a 12 horas), incluindo o carro, motorista/guia, gasolina e pedagios.

Descartamos todas as opcoes de excursoes e passeios por agencias pois sempre acabavam saindo mais caro doque o aluguel do carro + motorista, e os programas nunca eram exatamente oque queriamos.

Mas tem que fazer o dever de casa e saber oque voce quer ver, quando e qual roteiro voce quer fazer (vou relatar os meus roteiros nos proximos posts). O Roby ate nos deu sugestoes, e tal, pra potencializar nossos dias, mas de maneira geral, ele estava ali apenas pra nos guiar pela ilha, e seguiu todas as nossas cordenadas.

Para entrar em contato com o Roby (super recomendo!): wayanrobyparwanturoby@yahoo.com ou pelo telefone (local) +005739149394

– O tal do “exotismo”:

Uma das minhas decepcoes foi justamente a falta de “exotismo” da ilha.

Talvez eu tivesse idealizado demais Bali em comparacao com a Tailandia, por exemplo. Talvez tudo tenha sido piorado por ser tao altissima temporada… nao sei.

Mas a verdade eh que Bali hoje em dia eh uma metropole, porem sem a infraestrutura de uma metropole.

As vezes ate esqueciamos que estavamos na Asia, tamanha a aquantidade de turistas (principalmente Australianos!), ouvimos a lingua local pouquissimas vezes, e na superficie, Bali simplesmente nao me pareceu muito original.

Claro que tem os templos, o lado encantador e preservado da Ilha. Mas ainda assim, provavelmente voce vai poder beber seu double-expresso-double-mocha-vanilla-cream latte no Starbuck bem ao lado, comprar seu souvenir em formato falico, ou os “artesanatos” que leem “Comer Rezar Amar”, como se fosse a coisa mais original que a ailha jamais produziu.

Entoa tem que procurar, e estar na disposicao de que realmente querer se meter no mato e descobriu uma pouco mais doque ainda sobra da Bali de outrora, aquela ilha paradisiaca cercada de praias lindas por todos os lados.

 – As praias:

E por falar nisso, um aviso: as praias sao pessimas!

A nao ser que voce nao pretenda sair da agua do mar, seja pelo surfe, ou seja pelo mergulho, nao tenha grabndes expectativas sobre Bali.

Eu meio que ja tinha ouvido falar que as praias de Bali nao sao tao boas, mas pro Aaron foi uma grnadissima decepcao.

Muita sugeira. MUITOS vendedores ambulantes, secoes inteiras “particularizadas” (ilegalmente, claro) pelos resorts de luxo. Por sorte ficamos num hotel muito legal que tinham duas piscinas otimas – acho que nao passamos mais que 2 horas na praia durante toda a semana que ficamos em Bali.

Entao Bali deve ser encarada muito mais como uma viagem cultural doque uma viagem de “praia”, principalmente pra Brasileiros que tem acesso as melhores praias do mundo aos nossos pes!

Mas por outro lado, se voce gosta de mergulhar ou de surfar, sua impressao da ilha com certeza sera diferente!

Compras e comidas:

Nos ficamos hospedados em Seynimiak, oque eh uma das melhores regioes do sul da ilha: um centrinho super charmoso, muitas opcoes de bons hoteis, otimos bares e restaurantes, uma praia rasoavel (a melhor pra quem quer “fazer” praia na verdade) e muitas lojinhas.

Mas sinceramente senti falta de mais autenticidade. Senti falta de uma lojinha de artesanato aqui ou ali. Um restaurante com comida tipica, uma rua coma “autenticidade” ou arquitetura charmosa…

Afinal nao se cruza meio mundo apenas pra fazer figuracao no Champagne Bar da moda, nem comprar Havaianas, ou camiseta Billabong, comer pizza italiana, e roupas de marcas Autralianas!

Claro que isso tudo eh uma delicia, e esses “confortos de casa” sao muito bem vindos quando se esta tao longe por tanto tempo, mas o tempo todo que estavamos por al, eu fiquei com aquela sensacao de que “ainda nao vi Bali” (e sim, exploramos muito, demais o interior e as outras partes da ilha. E nao, nem chegamos perto de Kuta.).

Quanto a comida, como disse, tivemos poucas oportunidades de prova-la, mas oque encontramos, comi e adorei!

De maneira geral, a comida Balinesa (que eh ao mesmo tempo muito parecida com a culinaria do resto da Indonesia, mas que tem sua personalidade propria) segu e alinha “Asiatica” da coisa, com muito arroz, noodles, vegetais e frutos do mar.

Na verdade, me lembrou demais a comida do Camboja, que volta e meia vinha com um ovo frito por cima de tudo (e qualquer coisa) e tem um tempero mais suave e menos picante que a Tailandesa, por exemplo.

Mas eles tambem incluem uma quantidade incrivel de carne de pato em seus pratos tradicionais, inclusive seu prato mais tipico, tradicional e especial eh o Bebek Betutu, um pato assado num periodo de 24 horas em estilo slow cook horas, num forno de chao especial e cheio de ervas e temperos!.

So consegui a achar essa iguaria em um lugar, em Ubud, e realmente estava sensacional!

Mas nesse quesito, acho mesmo que a regiao da ilha em que voce escolher se hospedar vai ter o maior impacto na “autenticidade” de sua experiencia: em Seyniiamk, rola uma vibe mais “trendy”, de modinha e com um publico alvo mais jovem, com um estilo meio Rua das Pedras em Buzios. Em Kuta, eh a area dos mochileiros Australiano peh rapados, entao rolam muito fast food, umas baladas bem fuleiras, e ja ouvi muitos relatos de roubos e violencia (foi la tambem que explodiu uma bomba em 2005 matando dezenas de turistas). Ja em Ubud tem um vibe mais familia, casais mais velhos, um clima mais de “retreat”, muito resort com campo de golfe, yoga e meditacao e tals – mas foi la onde vimos as opcoes mais “autenticas” de comida e lojinhas em toda ilha!

– Indo embora:

Além do visto na entrada do pais, a Indonesia tambem cobra uma taxa de saida, de Rp 150.000 paga apenas em dinheiro vivo na moeda local.

A taxa é paga diretamente para a policia de imigraçao, antes de passar pelo policia e segurança do aeroporto.

Ah! Mas antes mesmo de entrar no aeroporto, toda sua bagagem tem que passar por um detector de metais, e apenas passageiros podem entrar na are de check in do aeroporto – então fique com as informacoes do seu voo a mao, pra poder provar que voce eh passageiro.

 

– Religião:

Ao contrario do resto do pais (que é muçulmano), Bali é majoritariamente, Hindu.

O “estilo” do hinduismo  (tenho certeza que essa é a expressão errada) de Bali é bastante diferente doque vimos na India, por exemplo. Talvez seja a influencia do Busismo presente no resto da região (e minoritariamente tambem presente em Bali), mas os templos de Bali – chamados “Pura” – são super diferentes e únicos.

Geralmente a entrada principal do templo sempre tem um portão dividido que se chama “Candi Bentar” e significa ao mesmo tempo uma entrada elevada, mas tambem simboliza os tipos de templos e a separação das areas de oração e meditação.

Como muito comum em monumentos religiosos, a regra geral é que suas roupas sejam discretas e o mais cobertas possivel.

Infelizmente, muita vezes isso é muito dificil de manter, por causa do calor, da umidade e pelo clima de praia da ilha (no resto da ilha voce pode se vestir como quiser), mas todos os templos que fomos tinham saris/cangas a disposição dos turistas (homens e mulheres) para serem usados antes de entrar no templo, cobrindo suas pernas.

Se voce preferir, basta usar saias compridas (mulheres) ou calças (homens). Desde cubra seu joelho, geralmente é o suficiente.

Adriana Miller
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11 Jan 2012
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Tim Ho Wan – O restaurante Michelin Star mais barato do mundo!

China, Dicas de Viagens, Hong Kong

Quando três pessoas completamente não relacionadas e que não se conhecem, mas que moram ou moraram em Hong Kong, aleatoriamente te indicam a mesma dica como sendo “imperdivel”, e ao mesmo tempo nenhum guia turístico inclui informações sobre tal lugar, eu sei que TENHO que ir provar tal dica.

E foi assim que começou nossa saga com o Tim Ho Wan, no bairro de Mong Kok em Kowloon.

Eu sabia que ia ser difícil – apesar de não ter encontrado informações no meu guia de viagem, eu me surpreendi de achar tantos artigos gastronômicos sobre esse “pé sujo” Michelin em HK: reportagens da Telegraph, CNN, do Guardian e do New York Times são no mínimo impressionantes… e como pode que um lugar tão escondido e tão anti-glamour ganhe tantos prêmios gastronômicos?!

Pois bem. Saimos do hotel cedo, e já que íamos passear pela área norte de Kowloon, aproveitamos pra caçar o tal restaurante, e ver se dava pra encarar.

A fachada é imperceptível, o nome apenas em Chines… mas a quantidade de pessoas na porta (99.9% Chineses) não passa despercebida!

Enfrentei a multidão, fiz um pouco de mímica pro cara na porta e ele escreveu – a mão – um bilhetinho com um numero, enquanto gritava: “more than 3 hours!” (Mais de três horas).

Alguém ai é fâ de Seinfled? SAbe o episodio do “Soup Nazi”? IGUAL!!

Quando fui expelida da frente do restaurante pela multidão, vimos uma família de Australianos que nos avisaram: isso tudo significa que vocês terão uma pespera de pelo menos 3 horas. O restaurante não tem web site, não aceita reserva, e esta sempre 100% lotado o dia todo, todos os dias do ano, todos os anos.

Bem, fazer que né?

Deixamos pra lá e fomos explorar os mercados de Kowloon e a Nathan Road.

Horas depois, já andando de volta pra casa, resolvemos dar uma passarinha por lá, já que estava mesmo no nosso caminho.

A fila e confusão na porta continuavam as mesmas, mas conseguir espiar a lista de espera das mesas, e vi faltava pouco pra nossa vez, então resolvemos esperar um pouco pra ver que ia acontecer.

E o carrinha da porta não tinha dó nem piedade. Ele ia gritando os numeros/senhas em Chines e Ingles, e quem não estivesse lá na porta pronto pra entrar, perdia a vez!

Também vimos duas meninas (Chinesas) tentando entrar com uma senha falsa e segundos depois de entrar no restaurante, serem expulsas de novo! Incrivel!

Mas finalmente ouvir nosso numero ser chamado e finalmente conseguir entrar naquele muquifo foi quase como terminar uma maratona! Vencemos!

Mas a verdade seja dita que eu não entendo nada de Dim Sum então não sei realmente dizer se o Tim Ho Wan é ou não é o melhor Dim Sum do planeta terra.

Mas alguma coisa ele tem, afinal não é normal que um restaurante daquele tamarinho, sem celebrity chefe pra chamar de seu nem equipe feroz de RP planejando cada campanha consiga ganhar tantas estrelas Michelin ao mesmo tempo… Oque me leva a crear que realmente só pode ser a qualidade indiscutível da comida!

E realmente, estava ótima, mesmo do alto de minha ignorância de Dim Sum.

A única bebida disponível é chá, que eles vão servindo limitadamente na sua canequinha, e você vai marcando numa comanda os pratos de Dim Sum e as quantidades que quer de cada um.

E apesar de que até então minha experiência com Dim Sum tinha sido muito limitada, foi fácil ir escolhendo os diferentes pratinhos (Dim Sum é tipo uma restaurante de “tapas” versão Chinesa, grosseiramente falando…) com os recheios e tipos de dumplings que queríamos.

Mas impressionante mesmo não foi a fila nem o tempo de espera por uma mesa, e sim o fato de que nossa conta, para nós dois, num restaurante com estrela Michelin custou míseros 15 dólares!!

Endereço: 8 Kwong Wa street,Mong Kok, Kowloon

Adriana Miller
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