18 Nov 2016
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Myanmar na Prática: visto, transporte, hotéis, comida, dinheiro

Ásia, Myanmar

Planejar uma viagem ao Myanmar foi no mínimo desafiador! Sim, já existe bastante informação on line, guias de viagem e afins, mas não é o tipo de destino batidão, sabe? Desses que você sente que já entende tudo antes mesmo de sair de casa.

Myanmar na Prática

Mas vai, não é tão impossível assim não, e os números crescentes de turistas mundiais estão aí pra comprovar!

Então essas são nossas dicas, o que deu certo e o que deu errado, e tudo que aprendi sobre viajar no Myanmar antes e durante a viagem:

 

Quando ir

Myanmar é um país que pode ser visitado o ano todo!

Porém a alta temporada são os meses de “inverno”, entre Outubro e Março, quando o clima é mais seco, mais ameno, e principalmente por ser a temporada de voos de balão em Bagan.

Entre Abril e Setembro as temperaturas sobem e as chances de chuva ficam muito maiores. Apesar de não terem uma temporada certeira de monções como o resto do Sudoeste Asiático (por estarem mais a oeste), é uma época bem chuvosa, então esteja preparado para muita lama e alagamentos, já que a maioria das estradas são de terra batida e nem saneamento.

Nós fomos no comecinho de Março, tecnicamente ainda “inverno” e pegamos temperaturas muito acima dos 30 graus todos os dias! E como Bagan é toda muito “descampada”, sofremos bastante com o sol e calor nas estradinhas e templos!

 

Visto

Visto para Myanmar é o tópico com mais informações descasadas e inconsistentes!

Praticamente todos os turistas precisam de visto pra entrar no país, e o processo nem é tão complexo, mas o difícil mesmo é conseguir descobrir o que esta em vigência na época da sua viagem – e claro, onde você mora também pode impactar bastante.

Nós temos sorte de morar em Londres, então temos um consulado de Myanmar pertinho de casa, então entre todas as dicas e informações que li, aplicar direto no consulado foi o mais fácil e simples.

Não foi preciso marcar horário nem nada, apenas preencher uma ficha on line, fotos, e pagar um taxa e pronto. Em menos de uma semana estávamos com nossos vistos na mão.

Quem mora em cidades sem consulado Burmamês, pode também aplicar por correio (entre em contato direto com o consulado/embaixada de Myanmar de seu país – aqui está uma lista com todas as embaixadas de Myanmar do mundo. O Brasil também tem uma, em Brasilia), e ou então aplicar pelo visto on line.

Quando estávamos lidando com os detalhes finais da viagem, em Fevereiro, o sistema de vistos on line estava fora de serviço e suspenso indefinidamente, então não tivemos essa opção – então verifique com bastante antecedência para não correr riscos!

Porém se você estará mochilando pelo Sudoeste Asiático, cuidado com o eVisa, pois várias das fronteiras em terra, entre a Tailandia e Myanmar, não aceitam esse tipo de visto. Então ou re-planeje sua viagem, ou aplique para o visto tradicional.

Ou então uma outra opção é aplicar para o visto em alguma cidade de escala, como Singapura ou Bangkok, caso você vá passar por essas cidades no seu roteiro, e peça seu visto por lá.

 

Como chegar

Ô tarefa difícil!

Myanmar tem pouquíssimos voos internacionais, e quase todos voam apenas para Yangon, a capital. E apesar de que mais cias aéreas Asiáticas estejam voando para Myanmar, a oferta ainda é pequena, com preços altos e horários ingratos.

Então a melhor solução é escolher um “porto seguro” na Ásia, e de lá conectar até Myanmar. No nosso caso, dessa vez escolhemos Cingapura como ponto de partida, e de lá voamos para Yangon com a Jetstar (para mais dicas sobre cias aéreas na Ásia, veja esses posts aqui e aqui).

Mas se você vai viajar pelo Sudoeste Asiático e pretende incluir Myanmar, as melhores opções para conexões e baldeações são Cingapura, Kuala Lumpur e Bangkok – com boas opções de voos para Yangon. E de lá para os voos internos, aí já é outra história!

 

Transporte interno

Pois é, se você achava que era difícil chegar em Myanmar, imagina conseguir chegar em seu destino final!

Apesar de que muita gente acaba pernoitando ou passando 1 ou 2 dias em Yangon, geralmente é por falta de opção, já que os principais destinos turísticos do país são Bagan e Mandalay.

Inicialmente nós até tínhamos planejado incluir também Yangon e Mandalay em nosso roteiro, mas as dificuldades (e preços!) dos transportes internos nos fizeram rever todo nosso roteiro e nos limitar a Bagan – que afinal é o principal atrativo do país!

O governo Burmamês ainda limita cias estrangeiras de operarem no país, e portanto todas as empresas que fazem voos domésticos são nacionais e controladas pelo governo. Ou seja, serviços baixos e preços altos, além de não permitirem vendas on line ou com cartões internacionais.

Solução? Comprar seu voo interno via uma agência local.

Uma busca no Google me levou até a agência FlyMya, que me pareceu ter a maior seleção de opções de voos internos e cias aéreas domésticas. Foi totalmente um tiro no escuro: não tinha indicações nem conhecia ninguém que tivesse usado os serviços deles, mas a alternativa era arriscar comprar os voos na hora (menor chance de querer fazer isso! Haja $$$ e ainda mais grávida e com uma criança de 3 anos!). E graças a Deus deu tudo certo! Eles me pareceram muito simpáticos, falavam Inglês bem e tratamos tudo por e-mail sem problemas.

Quer dizer, em partes! O serviço da agência foi ótimo, mas nosso voo foi modificado várias vezes! De horários e até de cia aérea! Eles mudam horários e cancelam voos como quem troca de calcinha! Que dor de cabeça!

Nós queríamos evitar pernoitar em Yangon a todo custo (nosso foco era mesmo Bagan), e por sorte conseguimos conciliar os voos Cingapura – Yangon com os voos Yangon – Bagan com muuuuuuitas horas de conexão, o que serviu de acolchoamento à todas as trocas de voos e horários! Se o planejamento tivesse sido um pouco mais apertado, teríamos nos dado muito mal!

A propósito, o aeroporto de Bagan se chama “Nyaung U”, para quem for fazer uma busca de voos!

Então acabou que entre todas essas indas e vindas e mudanças de voos internos, nós voamos na ida com a Air KBZ e na volta com a Golden Myanmar. Os preços foram bem uniformes (afinal são todos meio que tabelados e controlados pelo governo) e os serviços também: aviões pequenos, porém um serviço bem prestativo e simpático!

Para quem estiver tempo de sobra e dinheiro de menos, a única outra opção são as viagens de ônibus, que fazem o trajeto entre as principais cidades turísticas. A viagem entre Yangon e Bagan dura cerca de 12 horas, então esteja preparado! (li em alguns fóruns que os viagens de ônibus são meio inconsistentes durante a temporada de chuvas, quando muitas estradas fecham e as viagens são canceladas sem aviso ou então mudam o trajeto no meio no caminho…).

 

Roteiro

Por causa de todas as dificuldades e complicações acima, nós acabamos decidindo focar no que realmente queríamos conhecer, em vez de tentar encaixar um dia aqui ou ali em Yangon e Mandalay, só porque é o que todo mundo faz.

E sem dúvidas foi a melhor coisa que fizemos!

No total passamos 5 dias e 5 noites em Bagan, e foi perfeito! Sim, você provavelmente conseguirá ver os principais templos em uns 2 dias, mas a “experiencia” de Bagan é muito mais que isso:

Myanmar na Prática

É o nascer do sol na torre do hotel Aureum Palace (onde nos hospedamos, mas a torre é aberta a visitantes), o pôr do sol em um ou dois templos templo, o passeio de balão (separe duas manhãs, caso o tempo não esteja propício para voos), e o fato de que por mais que nada seja longe, não é tão fácil assim navegar pela área de conservação e achar os melhores templos (ainda mais no sol escaldante da alta temporada, ou na – possível – monção da baixa temporada).

 

Guias e passeios

O meio de transporte mais comum em Bagan são bicicletas e motinhos elétricas – sendo que as motos elétricas são a melhor opção, pois haja pernas/fôlego/energia para passar o dia todo pedalando em terra batida!

Quase todos os hotéis tem estações de bicicletas e/ou motos elétricas que você pode alugar por dia, por cerca de 5 ou 10 dólares.

A grande desvantagem dessa exploração solo é conseguir se achar pela área de conservação. Digamos que ler as placas em Birmamês não é uma tarefa fácil!

Nós optamos por motoristas/guias, que reservamos direto com nosso hotel (até porque eu estava grávida e não teria arriscado andar de motinhos, e a Isabella estava com a gente, então não tínhamos essa opção…). Então já deixávamos combinado certinho quais templos iríamos ver pela manhã, que horas voltaríamos pro hotel, e que horas iríamos passear novamente pela tarde.

De quebra, além de um ar condicionado para refrescar entre um templo e outro (e deixar a Isabella descansar e até dormir algumas vezes), os motoristas sabiam exatamente quais os melhores templos, qual a maneira mais fácil de chegar em cada um deles etc, sem perder tempo.

E claro, se você estiver em Bagam na época de alta temporada, o passeio de balão vale demais a pena, como já contei nesse post!

Outra dica é pedir pro seu hotel organizar um transfer para te pegar no aeroporto ou estação de ônibus quando você chegar em Bagan.

Apesar de que o Aeroporto é pertinho do centro da cidade e dos hotéis, eles não tem táxis nem muitos serviços de ônibus, então é bem difícil se locomover sem alguma coisa pré reservada.

 

Hotel e hospedagem

Nós nos hospedamos no hotel Aureum Palace, como contei nesse post aqui.

Mas também cheguei a olhar esse hotel,  esse hotel e esse hotel como boas alternativas.

 

Dinheiro e custos

A moeda de Maynamar é o “Kyat Burmês”, e é uma moeda super, super desvalorizada – é um desses lugares onde uma garrafa de água custa alguns milhões, sabe?

O Kyat também não é comercializado fora de Myanmar, então é impossível comprar ou vender a moeda fora do território Burmamês.

Então por isso mesmo o dólar Americano é a moeda mais usada, principalmente em lugares mais turísticos, então leve bastantes dólares com você, só por segurança.

Eu lembro de ter lido que a maioria dos hotéis, lojas e restaurantes não aceitavam cartão de crédito/débito internacional e que quase não existiam caixa eletrônicos no país. A parte dos caixa eletrônicos é verdade, e existem pouquíssimas, mas não tivemos problemas pra pagar nosso hotel e o passeio de balão com cartão de crédito, por exemplo, então não sei se isso já esta melhorando em comparação aos últimos anos, ou se foi mérito de nosso hotel.

Então por via das dúvidas, tenha dólares com você!

Mas vale atentar que eles são super específicos com a aceitação de dinheiro, e principalmente dólares. As notas mais altas (50$ e 100$) tem um câmbio melhor do que notas de denominação baixa (de 20$ pra baixo), e devem estar sempre tinindo de novas! Notas velhas, amassadas e afins não são aceitas, e eles recusam seu dinheiro mesmo, pois sabem que não vão conseguir usar nem repassar.

Então quando fomos comprar dólares em Cingapura, avisamos que íamos pra Myanmar e a funcionária da casa de câmbio foi lá dentro buscar notas novas e nos aconselhou guarda-las dentro de um livro ou revista, em vez de colocar na carteira!

 

Pessoas e cultura

Seria muito clichê dizer que o melhor de Myanmar são as pessoas?!

Eu pessoalmente acho uma delícia viajar pela Ásia, principalmente por causa dos locais – sempre muito respeitosos e curiosos e simpáticos. Querem te conhecer, saber de onde somos, etc.

E em Myanmar isso tudo foi elevado a enésima potência!

Acho que principalmente por não verem muitos turistas ainda, a curiosidade é tremenda!

Eu sempre fico meio assim de tirar fotos da população local em nossas viagens – não gosto da sensação de estar tratando alguém como se fosse um animal raro! Mas em Myanmar tanta gente nos parava pelas ruas e pediam pra tirar fotos com a gente, que eu sempre aproveitava a deixa para pedir a retribuição do favor. E nossa como eles amavam! Era sempre uma honra ter sua foto tirada, e faziam até filas para posar para nossas câmeras!

Era um tal de tirar fotos com famílias inteiras, gente nos dando bebê pra segurar, enfileirando as criancinhas pra tirar fotos com a Isabella… uma fofura!

Mas ao mesmo tempo, de uma maneira muito respeitosa! Das (poucas) vezes que dissemos não para fotos, não tivemos insistência e as pessoas simplesmente juntavam as palmas e faziam reverência com a cabeça (que é o cumprimento deles) e iam embora (bem diferente da experiência que tivemos uns dias depois nas Filipinas!).

E por fim, como comentei no post sobre os templos, é preciso respeitar algumas regrinhas de etiqueta em relação a comportamento e vestimentas nas áreas dos templos.

 

Como se vestir

Como é comum em países Budistas, as pessoas se vestam de forma bem conservadora, apesar do calorão!

Então eu levei muitos vestidos e saias compridas e lenços e xales que cobrissem meus ombros. O Aaron levou calças de tecidos leves (tipo linho) e bermudões mais compridos, que alcançassem pelo menos no joelho, e camisetas de manga normal (nada de regatas, nem pra homens nem mulheres).

E nos pés nada mais que chinelos e sandálias rasteirinhas, até porque não é permitido entrar de sapatos em nenhum templo, então assim ficava mais fácil de tirar nossos chinelos, colocar na bolsa e pronto.

Os templos até tem lugares específicos onde você pode deixar seus sapatos, mas volta e meia nós entrávamos por um lado e saíamos por outro, e saíamos andando até do lado de fora pra tirar fotos do exterior etc, então preferia ter meu chinelo sempre comigo.

 

Adriana Miller
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14 Jul 2016
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Pick Your Own – Fazenda de morangos em Londres

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Ano passado nós levamos a Isabella numa fazenda de abóboras bem na época do Halloween, o que foi uma experiência super divertida! E quando estávamos lá, eu vi que a fazenda funcionava o ano inteiro no esquema de “Pick your own”, ou “colha você mesmo”.

 

Ou seja: eles mantém as plantações ao longo do ano, de acordo com a estação (para frutas, legumes, flores, etc), e a fazenda é aberta a quem quiser visitar e colher seus próprios produtos.

A lista de frutas,verduras,legumes e plantas disponíveis ao longo do ano é impressionante, e eles abrem praticamente todos os dias, então muita gente vai lá como se estivesse fazendo feira, por exemplo, só que direto da terra!

Mas o que me chamou a atenção mesmo, foram as safras de verão!

Os morangos e “berries” Inglesas são as melhores que eu já provei, e morangos em particular são praticamente um símbolo do verão Inglês – e de quebra, ainda são uma das frutas preferidas da Bella!

Então fiz a anotação mental de que seria um ótimo programa de verão leva-la para colher seus próprios morangos e framboesas!

Até que uns dias atrás, numa sexta feira a noite, estávamos naquela de “o que fazer” no fim de semana, e a previsão do tempo parecia ser promissora (o verão esse ano está pessimo! Um dos piores que já tive por aqui), então resolvemos acordar cedo e e passer a manha por la!

A Crockford Bridge Farm fica na cidade de Weybridge, a cerca de 40 minutos de Londres (de trem, a partir da estação de Waterloo), mais uns 10/15 minutos de taxi até a entrada da fazenda.

Lá eles também tem uma mega loja de produtos para casa e jardim, com direito a restaurante e playground interno (que aproveitamos bastante quando fomos no Outono).

Mas dessa fez curtimos demais a parte externa da fazenda, com o playground externo, casinha de chá e sorveteria, que foram um super sucesso com a Isabella!

Foi um programa tão simples e rapidinho, mas tão gostoso! E tão diferente, principalmente para uma família tão cidade grande como a gente!

A Isabella adorou colher os próprios morangos e framboesas, andar (correr) pelos campos e aprender um pouco sobre plantas e fazendas!

O sistema do “Pick your Own” funciona assim: Logo na entrada da fazenda (na parte do “campo” e lavoura mesmo) tem uma casinha, que te dá uma cestinha própria deles e explica as regras.

É tudo na base da honestidade, não tem fiscalização nem ninguém tomando conta, mas todo mundo obedece as regrinhas básicas: não comer/consumir nada nos campos, antes de pagar por sua colheita; Não colher frutas/vegetais verdes, e caso os tire do pé, você deverá pagar por eles; e apenas colher os produtos listados em cada época.

Na saída, você tem que passar pela mesma casinha, onde pesam tudo que você colheu, e você paga por peso.

Não é suuuper barato não (colhemos quase 3 quilos de frutas e saiu por 14£), mas considerando que eles não cobram nada pela entrada na fazenda, e você está colhendo frutas orgânicas fresquíssimas, realmente acaba saindo mais barato (e de melhor qualidade) do que no supermercado.

Mas claro, nós não fomos até lá pelo fator “compras da feira”, e sim pela experiência, então valeu demais!

Eles funcionam o ano todo, e vale a pena conferir a programação da temporada e quais produtos estão em época durante sua visita à Londres, principalmente pra quem vier com crianças e quiser fazer um programa diferente!

 

Outro programa super legal para se fazer no verão em Londres é visitar um dos campos de Lavandas Inglesas no sul de Londres!

 

Crockford Bridge Farm

 

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Planejando uma viagem para Londres?

Além de todas as dicas para aproveitar o máximo de Londres que você encontra aqui no Blog, planeje também sua viagem com serviços e recomendações testadas e aprovadas:

E não perca as dicas de Pubs e Restaurantes, o Calendário de Eventos para saber o que rola de mais interessante ao longo do ano e todas as demais dicas úteis para curtir Londres como um Londrino!

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07 Jun 2016
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TV Everywhere: Viajar de avião com crianças “grandes” – dicas para antes, durante e depois do vôo!

Avião, Baby Everywhere, Dicas (Praticas!) de Viagem, Dicas de Maternindade, Fazendo as Malas, T.V. EveryWhere, Viajando com crianças

Viajar de avião com crianças é sempre uma aventura… Há quem prefira quando eles são bem pequenos, e há quem prefira os mais grandinhos… E há quem prefira deixa-los em casa!

Pra mim na verdade não tem pior nem melhor, apenas diferentes: cada fase tem suas vantagens e seus desafios, e por isso mesmo quis capturar os detalhes que fazem diferença ao longo dos nossos 3 anos e pouco de viagens em família.

Thumbanail viagem com crianca

Muitas cosias já fazemos no automático sem nem pensar mais. Outras, não são tão diferentes assim de como lidamos com a Isabella no dia a dia. Mas aproveitei uma viagem ao Brasil recentemente para reavaliar e colocar em prática algumas outras coisas.

E pra completar, essa viagem foi “solo”: só eu e a Isabella (com 3 anos e 4 meses de idade)  num voo diurno de 12 horas! Então senti que precisava me preparar mais ainda – qualquer viagem com criança complica mais ainda quando não temos um outro par de mãos pra ajudar (ou outra cabeça pensante pra lembrar de detalhes!).

 

– ANTES DO VÔO:

*A escolha do vôo, poltronas e refeições:

A partir dos 2 anos a criança já paga pelo voo e tem direito a sua própria poltrona, franquia de bagagem etc o que já ajuda demais! Não pagar o voo dos pequenos é uma beleza, mas a realidade é que depois de uns 6/8 meses de idade, qualquer voo com um bebê no colo é bem desconfortável. Claro que na maioria das vezes a economia compensa, mas aquele primeiro voo com eles em sua própria poltrona é um alívio!!

Como nós somos uma família de 3, sempre prefiro marcar assentos na janela; a maioria das aeronaves sentam 3 pessoas de cada vez, e assim não precisamos dividir a fileira com ninguém!

Para uma família mais numerosa, as fileiras do meio são melhores, pois assim não é necessário dividir a família e os pais podem dividir sua atenção e revezar tarefas igualmente entre si e o numero de crianças.

Além disso, nos vôos noturnos, as crianças podem deitar “atravessado” no colo dos pais, o que pra eles é um super conforto!

Dessa vez eu optei por voo na categoria “Premium” da British Airways (é uma classe entre a econômica e a Executiva, que nem todas as cias tem). O preço é mais salgado do que um voo normal de econômica, mas valeu a pena por estar viajando sozinha com a Bella e ela já estar grandinha (quando fui sozinha com ela para o Brasil no Natal, voamos na mesma classe).

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A vantagem de voar de Premium é que as poltronas são beeeeeem mais confortáveis: mais largas, com maior inclinação, com descanso para pernas e pés, ajuste na lombar, carregador elétrico em USB etc. O menu é o mesmo da executiva, e o serviço como um todo é bem melhor. A única desvantagem é que por serem poltronas individuais os braços das poltronas não levantam – ou seja, se o Aaron estivesse com a gente, teríamos mais “espaço útil” pra Isabella deitar entre nós dois, com as 3 poltronas da classe econômica (com braços levantados), e conseqüentemente teríamos tido mais conforto, apesar da classe mais barata.

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Mas como estava só eu, as poltronas da Premium já bastam: entre a reclinação maior, descanso de pernas e poltronas mais largas, ela conseguiu dormir suuuper confortável, inclusive no voo noturno de volta, e teve mais espaço pra ela (e pra mim!) deitar e se acomodar do que se estivéssemos na econômica.

Outra coisa em relação a escolha do vôo, o que sempre me perguntam é: porque voo diurno, se esses acabam sendo tão mais cansativos com/para crianças mais velhas? (que já não dormem durante o dia) – e principalmente para os pais, que ficam no ritmo não-para-não-para-não-para-não entretendo crianças durante horas e horas a fio! (ja falei nessa questao do voo diurno vs noturno nesse post aqui).

Simples: vôo direto! Conexões = complicações! Ter que ficar carregando tudo entre um voo e outro, troca de terminais etc, mais o risco de uma criança fazendo birra, cansada/com sono/fome etc enquanto você corre contra o tempo pra pegar o próximo vôo não é uma combinação legal!

Ah! E outra coisa: a partir do momento que as crianças passam a pagar por seus vôos, elas tem direito a refeição especial, que deve ser pedida on line até 48 horas antes do voo. Claro que não espere que seja aquela coisa super nutritiva-balanceada que vai garantir uma saúde e inteligência superior ao seu filho (alô Harvard!), mas já aumenta as chances de ter opções mais amigáveis para paladares infantis (mas principalmente eles servem as refeiçoes infantis/especiais antes de começar a server o almoço/jantar do resto da cabine, então ela não precisou esperar horas depois da decolagem para comer, e quando finalmente serviram a minha comida, ela já estava alimentada e pude comer numa boa).

Mas voltando ao preparativos pré-vôo:

Além da escolha do voo e poltrona, nós começamos a preparação “piscológica” vários dias antes.

A Isabella já viajou bastante, adora e já entende muito bem todo processo de viagem. Mas se é sua primeira viagem, ou se você viaja pouco (e seu filho provavelmente não lembra do último voo que fez) isso é ainda mais importante. Então já começamos a falar do avião, da viagem, quais brinquedos ela quer levar, quais desenhos quer assistir etc. Quando passar um avião sobrevoando o céu, mostre e fale que “daqui a pouco/amanha/semana que vem seremos nos”, mostre fotos e/ou videos de outras viagens etc. Ou seja, qualquer cosia que refresque a memoria ou ajuda a criança a se familiarizar com a ideia do avião, evitando estranhamentos, medos e afins.

Sempre deixo ela escolher umas besteirinhas para levar no voo (revistinhas de colorir, adesivos, carrinhos, bonequinhos pequenos etc), levo os brinquedos preferidos do momento e geralmente também compro alguma besteirinha “surpresa” para dar de presente durante  voo, ou entre conexões e momentos de tédio e espera (só tome cuidado para que não seja nada com muitas pecinhas pequenas que possam sair rolando e se perder no avião, nem nada que faca barulho e incomode os outros passageiros!).

 

*Bolsa de mão:

A Bella não usa mais fralda ha tempos, mas nunca deixamos de carregar sua “bolsa de fralda” pra cima e pra baixo – principalmente em viagens!

Sério, pra mim estar preparado para qualquer – QUALQUER – imprevisto não compensa nenhum minimalismo! Quando as pessoas comentam como ela se comporta bem em viagens (avião, carro, trem, etc) restaurantes, museus, etc, etc como se fosse uma coisa extraordinária, a minha resposta é sempre a mesma: esteja preparada!

Crianças são imprevisíveis: pode ser o mau humor do dia (desenhos, revistinhas, livros e brinquedinhos novos geralmente resolvem o problema), pode ficar doente (mimi farmacinha sempre!), pode não querer nem olhar pra comida do avião (lanches e coisas rápidas para alimentar + distrair!), podem entornar um copo de suco inteiro no colo, pode passar mal, pode ficar entediada…. a lista de coisas que podem dar errado é infinita!

Mas claro, sejamos práticos! Não precisa exagerar e querer levar a casa nas costas, e principalmente, seja flexível e abra exceções: deixa a criança comer besteira se for preciso, deixe passar horas com o nariz enfiado no tablet se isso vai impedir um chilique, deixa rolar no chão se isso evitar que eles fiquem atazanando o vizinho de poltrona, e seja lá o que for que você considere impensável no dia a dia.

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E por fim: deixe a criança cansada! Deixe eles correrem, esticarem as pernas, brincarem e pode deixar tocar o terror no aeroporto! Uma salve de palmas para aeroportos que tem playgrounds e áreas para crianças! (na Europa e Asia, 99% dos aeroportos tem alguma área kids! Amem!). Mas se no seu aeroporto não tem uma área dedicada a crianças, não eh nada que uma sessão de “pique esconde” ou “mini gincana” não resolva!

Play área do Heathrow (todos s terminais tem um!)

 

– DURANTE O VOO:

Bem, além de tudo que já falei acima eu aproveitei o último vôo e fiz um vídeo mostrando o que levo na bolsa da Isabella, e mais algumas dicas gerais dessa preparação pré e durante o voo.

Então digamos que sua bolsa de bordo/mão é sua vida!

Sempre evite exageros (afinal, você terá que carregar isso tudo!), mas a preparação, paciência e energia serão seus maiores aliados.

Sim, energia! Afinal não existe tablet, livrinho ou brinquedo que dure pra sempre, e sua criança vai querer mesmo é a sua atenção! Então o nosso dia de viagem (afinal foram 12 horas!) foi um intercalado de “novidades” e “surpresas” que a distraiam e me davam uma folguinha, com interações intensas de brincadeiras, jogos, passeios pela aeronave, competição de careta no espelho do banheiro e sei lá mais o que eu consegui inventar!

Se cansa?! Ô!!! Cheguei um bagaço!

Mas o que importa ‘e que pra ela, o vôo foi pura diversão e horas de qualidade comigo. Sem trauma, sem medo de avião, sem medo do desconhecido da viagem. Não tenho a menor dúvida que ela vai crescer amando viajar tanto quanto eu! (que também aprendi desde bem pequena!).

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Uma outra coisa que mudou na nossa rotina desde a última vez que escrevi sobre dicas de viagem com criança foi que agora a Isabella esta desfraldada (ha quase 1 ano) e também não usa mais chupeta.

Em relação ao desfralde, não corremos mais riscos de acidentes, pois agora ela já esta bem treinada e acostumada (se vocês quiserem eu posso falar com mais detalhes sobre isso, já que o desfralde aconteceu mais ou menos na época que o blog deu uma pausa em postagens de viagens…), mas é uma dinâmica bem diferente!

Por um lado, já não preciso mais ficar preocupada em levar fraldas, e quantas fraldas, e se lá vai ter fralda, e se a fralda vai vazar, etc, etc.

Mas por outro lado, tem sempre a preocupação de achar um banheiro que seja limpo, se se quer vai ter banheiro por perto etc. Em aviões, claro que sempre terá banheiros, mas é todo um ritual de perguntar mil vezes se ela quer ir ao banheiro antes de embarcar, e depois perguntar de novo se ela quer ir ao banheiro antes do voo decolar – não esqueçam que existe o período de taxiamento e decolagem/pouso onde ninguém pode ficar em pé nem usar o lavatórios do avião. As vezes esse período por demorar 1 hora ou mais… e aí se seu filho quiser fazer xixi bem na hora que o sinal de afivelar os cintos ascende?! E ainda tem que segurar o xixi por mais 1 hora?!?! Complexo!

A Isabella é dessas crianças que só quer parar de fazer o que estiver fazendo e pede pra fazer xixi quando a bexiga já esta explodindo, então tenho que usar várias técnicas de convencimento e negociação para convence-la de ir ao banheiro antes de embarcar: seja ler uma história, assistir o ipad, ou ganhar uma bala ou surpresa de prêmio! Use todas as armas!

E comigo eu sempre levo lencinhos  e sprays anti sépticos para limpar o vaso, protetores de assento em embalagem mini pra viagem, e lenço de papel (para fazer a vez de papel higiênico) e alcool em gel/spray para as mãos.

Outra coisa que mudou na nossa rotina foi a retirada da chupeta. Na verdade, esse vôo pro Brasil foi a primeira vez que ela voou sem chupeta (esperamos até a volta da viagem pra Ásia para fazer essa transição!), então eu não sabia como ela ia reagir no vôo, se ia sentir dor de ouvido, se ia enjoar… E não deu outra! Assim que entramos no avião ela lembrou da chupeta! Mas eu falei que não tinha mais, e ela aceitou numa boa, mas só por precaução, levei uma sacola enorme com balas e pirulitos que poderiam a distrair, além de aliviar os ouvidos.

O resultado final foi que ela ficou super bem no voo, não reclamou dos ouvidos nem nada e no vôo da volta já nem perguntou da chupeta!

P.S. A lista de produtos que mostrei no vídeo esta no final do post. E tenho também esse post AQUI com dicas e sugestões de apetrechos para crianças!

PS2: essa mesma bolsa de viagem já apareceu nesse post aqui, ha uns 2 anos atras. Esta durando bastante e usamos bastante!

 

– DEPOIS DO VÔO:

Uma das maiores dificuldades de viajar com crianças maiores é que eles não são mais tão “portáteis”.

Por um lado eles já andam e até ajudam a carregar as coisas etc, mas com uns 2,3, 4 ou até uns 5 anos, ainda são bem pequenininhos e frágeis, cansam a toa (física e mentalmente) e não dá pra garantir que só porque seu filho já anda, que ele de fato vai querer andar bem naquela momento crucial que você esta atrasado pro próximo voo!

Esse era meu maior medo! Apesar da escolha do voo direto, para justamente evitar conexões (por esse mesmo motivo!), eu sabia que depois de um longo dia no avião, nós chegaríamos no Rio super tarde da noite, ambas estaríamos exaustas, eu ia ter um monte de coisa pra carregar e potencialmente ainda ter que carregar ela no colo! (sem falar que eu estava grávida de 5 pra 6 meses!).

Normalmente eu sempre peço pra despachar o carrinho na porta do avião, e retirar de novo na porta da aeronave; fácil e prático. Então, em situações assim, basta desembarcar e esperar seu carrinho bem ali na porta.

Mas sempre, sempre pergunte se essa opção estará disponível no aeroporto de chegada! E principalmente muito cuidado em voos com conexões! Verifique se seu carrinho vai ser levado até a porta no seu vôo de conexão, e cuidado com o tempo disponível! Se a conexão for apertada, ou seu voo atrasar etc, você pode acabar perdendo o voo! (eu sempre acho que demora horrores para trazerem o carrinho de volta ao desembarque!).

Nesse caso, peça para despachar o carrinho até o destino final e não corra riscos.

Mas e se o aeroporto não puder levar o carrinho até a porta no desembarque ou em conexões (por exemplo, no Rio de janeiro não pode, e se entendi bem, isso é regra da alfândega Brasileira e da Infraero a todos os voos internacionais chegando no Brasil), oque fazer??

Bem, se você estiver viajando com mais alguém e a proporção de adultos por crianças estiver equilibrada, tudo bem. Mas caso contrario, peça “assistência”!

No que consistirá essa assistência, vai depender demais do aeroporto de chegada, mas pode ser que eles disponibilizem um carrinho de criança para você usar enquanto estiver no aeroporto, ou então alguém esteja te esperando com aqueles carrinho motorizados tipo golf, ou alguém pra te ajudar com as malas. Na chegada ao Rio de janeiro, depois de um voo de 12 horas, quase 1 da manha com uma criança de 3 anos exausta e uma barriga de 6 meses de gravidez, a opção de assistência foi uma cadeira de rodas!

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PS a assistência tem que ser requisitada antes do voo! On line no site da cia area (se disponível) ou no momento do check in.

Só quando chegamos no Rio é que me falaram que eu não poderia sentar na cadeira de rodas com a Bella no colo, por questões de seguro, mas ela pôde sentar na cadeira sozinha (a foto é de partir o coração, mas ela adorou o “carrinho grande”), e de quebra ainda pendurei minha mochila, além de ter tido ajuda na fila preferencial da imigração até finalmente recolher minha bagagem e o carrinho dela! (um rapaz ficou com a gente me ajudando com a bagagem e a Isabella pode ficar sentadinha na cadeira de rodas ate o final, ate eu já estar com tudo pronto pra passar pela alfandega e ir pra casa!)

Foi ótimo e nos salvou!!

Hoje em dia também existem essa nova geração de carrinhos de viagem portáteis, que dobram e fecham tao pequenininhos que você pode levar dentro do avião com você, como bagagem de mao!

Eu acho uma ideia maravilhosa, mas nao tenho um desses por alguns motivos:

O modelo pioneiro e mais conhecido eh o Babyzen Yoyo, porem alem de caro para um carrinho “para de vez em quando” (se você comprar com todos os extras necessários, ele custa o preço de uma Bugaboo Bee!) ele tem uma vida util super curta, e só serve para crianças entre 6 meses (ou depois que já sentam firmes sozinhas) ate mais ou menos 2 anos (ou cerca de 12 quilos), sendo que eu já vi bebes de 1 ano ou pouco mais pesado que isso! Ou seja, apesar de sua “fama”, para o proposito das dicas desse post ele já não serviria, pois a Isabella com menos de 3 anos já não cabia nele (e isso porque ela é peso pluma e bem magrinha! Uma criança de peso mais normal, já não poderia usar o Yoyo ha muito tempo).

Porem outras marcas estão entrando nesse mercado e com opções bem melhores que o Yoyo, com carrinhos mais duradouros e resistentes (e mais baratos!), como por exemplo o Mountain Buggy Nano (que serve ate os 4 anos, ou 20 quilos) ou o Qbit (que serve ate 4 ou 5 anos, ou 23 quilos). Eu estou pensando seriamente em comprar um desses dois antes da nossa próxima viagem!

Porem, outra coisa a atentar sobre esse tipo de carrinho é que como sua principal vantagem é justamente poder leva-lo dentro do avião, não esqueça que o carrinho será considerado sua bagagem de mão! Ou seja, você terá que abrir mão de alguma coisa (bolsa, mochila de câmera/laptop/bolsa de fralda, etc) para poder levar o carrinho com você (que apesar de fechar bem “pequeno”, eles fecham na mesma dimensão de uma mala de cabine, e portanto bem “grandes” como uma mala mesmo).

Ou seja, se você estiver viajando sozinho, ou em voos low cost etc e tiver um numero limitado de volumes que poderá levar com você no avião, esses carrinhos podem já não ser tao vantajosos, pois significa que você terá que sacrificar o precioso espaço no compartimento de mala de mão do avião, ou ate mesmo pagar para despachar uma mala a mais, só pra levar o carrinho no avião com você…

PS: nesse post aqui, dou algumas dicas e truques sobre viagem de low cost nesse post aqui.

 

E por fim, uma dica que dei pra uma amiga no outro dia, e que pra mim já era tão automático que nem pensei que talvez pudesse ajudar alguém: malas!

Essa é uma dica que poderia estar tanto na parte de “pré voo” quanto “pós voo”: as malas!

Não é porque a criança tem direito a franquia de bagagem, que você deve viajar cheia de malas gigantes e pesadas! Eu sempre falo que não sou nada minimalista no que diz respeito a viajar com a Isabella, mas por outro lado minha regra sempre é: nunca levar mais do que eu possa carregar sozinha! Duas mão, mais criança, mais carrinho e afins… geralmente é uma conta que não fecha!

Ou seja, você tem que conseguir carregar suas malas, e mais todo o resto, sem precisar de carrinho de bagagem. Afinal, como você pretende empurrar uma carrinho de bagagem cheio de malas pesadérrimas e ainda empurrar um carrinho de criança? Sim, você sempre pode pedir ajuda pra alguém, mas não conte com isso!

Então eu sempre levo no máximo duas malas, dessas com 4 rodinhas 360 graus, que eu possa e consiga carregar com 1 mão só (com as malas de “costas” uma pra outra, portanto não podem estar muito pesadas), ou que eu possa levar uma em cada mão, ao mesmo tempo que seguro o carrinho (que também não podem estar pesadas, pelo mesmo motivo).

Mais que isso, impossível. (claro, isso é uma “dica” pra quem viaja sozinha(o) né? Se você estiver com mais alguém viajando junto, tudo bem).

Se seu filho ainda for bebê, rola usar um canguru, enquanto que o carrinho da criança vai junto com as malas no carrinho de bagagem), ou se seu filho já é bem mais velho e aguenta o tranco e pode ir andando e não precisa de carrinho, mesmo em voos cansativos ou que cheguem tarde ao destino.

 

E por fim, a dica que dou sempre: relaxe e curta! E lembre-se que por pior que um voo possa ser, sao apenas algumas horas, e isso nao compensa desistir de viajar e privar seus filhos (e voce e sua familia!) dessa experiencia de vida maravilhosa que eh conhecer o mundo!

 

Lista de produtos:

Bolsa de fralda (ou na opcao mochila)

Fone de ouvido

Capa Ipad

Almofada de pescoco

 

Outros posts e dicas sobre viajar com criancas:

Viajando de aviao com bebes recem nascidos

Dicas praticas para viajar sozinha com um bebe pequeno

Outras dicas de viagem para criancas e bebes de qualquer idade

Como lidar com jetlag, rotinas e alimentacao em viagens

Dicas de viagens para criancas entre 1 e 2 anos

Dicas de viagem para criancas de 2 anos (e poucos)

As dicas e experiencias desse post sao baseadas na idade atual da minha filha, aos 3 anos e 4 meses.

Adriana Miller
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