27 Feb 2012
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Guia Generico de Viagem de Low Cost pela Asia (Parte 2)

Dicas (Praticas!) de Viagem, Dicas de Viagens, Voos Low Cost

Voltando ao topico de viagem pela Asia… Mais algumas conclusoes e recomendacoes filosoficas que aprendi depois de 3 viagens distintas que cobriram 10 paises do continente (a primeira foi essa, a segunda essa, e a ultima essa aqui).

Alem de todos os principios basicos de viagem de baixo custo em qualquer lugar do mundo, uma coisa que vale a pena salientar na Asia sao as distancias.

Pelo menos no meu caso, por morar e viajar a tantos anos pela Europa, eu acabo com aquele conceito de que viagem low cost = viagem baratinha e viagem rapidinha. Porque afinal, morando em Londres eh super facil achar uma passagem a preco de banana, e com apenas um voo de 2 horinhas, eh facilimo ir passar um fim de semana em Roma, ou Barcelona, ou Compenhagem, por exemplo, mesmo que estejam em extremos oposto do continente.

Entao pra mim a primeira coisa a adpatar foram justamente as distancias e tempo de viagem.

Afinal ao olhar um mapa do Sudoeste Asiatico eh facil cair no erro de achar que esta tudo ali pertinho… mas a verdade eh que geograficamente a regiao eh enorme, e pouquissimos voos serao menos de 3 ou 4 horas! A principio isso pode parecer pouca coisa e passar despercebido, mas somado ao translado a aos aeroportos em cidades muitas vezes sem boa insfraestrutra, mais check in, mais voo, mais desembarque, etc, cada voo pode ser um dia inteiro perdido.

Um voo entre Cingapura e Xangai, por exemplo,  demora mais de 6 horas, que eh mais longo do que um voo entre Londres e Nova Iorque!

O segundo ponto, e que talvez seja o princiapl sao as conecoes de voos e transporte.

Apesar de que nao viajamos muito por fora do circuitao turistico, ainda assim a regiao tem uma infraestrutura em fase de desenvolvimento, oque significa que os aeroportos ainda nao sao capazes de atender a demanda de voos, os padroes internacionais de seguranca e conforto, ou simplesmente nao tem essa tal estrutura e ponto final.

As dezenas de cias aereas que vao pipocando pela Asia, e vem  expandidndo seus roteiros ano apos ano, ajudam bastante, mas ainda estao longe de atender a todos os formatos de roteiros. Entao eh importantissimo analisar todas as opcoes de destinos e roteiros – de acordo com as disponibilidade de voos e transporte entre eles – antes de bater o martelo num roteiro para sua viagem.

Alem disso, ao contrario doque vemos hoje em dia na Europa, as empresas aereas na Asia ainda sao muito regionais, oque significa que cada pais tem a sua, oque atende perfeitamente as necessidades locais, porem que se tornam incrivelmente limitadas quando um turista quer aproveitar a viagem para cobrir varios destinos de uma vez soh (como sempre eh o nosso caso).

Entao oque acabamos fazendo na primeira vez que fui a Asia (combrindo Tailandia, Malasia, Vietnam e Camboja) foi adicionar dias – e retiar destinos – do nosso roteiro final, pois seria praticamente impossivel conseguir fazer uma viagem fluida entre esses paises que fosse ao mesmo tempo economica financeiramente e de tempo.

E foi justamente por isso que incluimos Kuala Lumpur em vez do Laos, por exemplo. Afinal em 2008 a Air Asia (nem nenhuma das muitas outras cias) nao oferecia voos diretos entre todas as cidades que queriamos visitar, e acabamos chegando a conclusao que a nossa melhor opcao sempre incluir uma conexao em KL.

Entao aproveitamos pra passar uns dias e conhecer a cidade, mas no decorrer da viagem, acabamos tendo que voltar pra Malasia outras vezes apenas pra conectar os voos entre Camboja e Vietnam.

Ou seja, olhando no mapa esses dois paises sao vizinhos, e estao ali pertinho, porem as opcoes de transporte por terra eram precarios e demorariam demais, e os voos diretos (entre Sien Reap e Hanoi no nosso caso) tinham horarios muitos restritos e/ou precos exorbitantes.

A solucao? Conjugar dois voos da Air Asia, passando por Kuala Lumpur – e gastando um dia inteiro de nossa viagem.

E nessa ultima viagem pela Asia nao foi diferente. Ao brincar de multipla escolha entre todos os destinos que gostariamos de ter incluido, levando em consideracao nosso tempo disponivel e orcamento, vimos mais uma vez que teriamos que dedicar alguns dias inteiros a voos e conecoes, e que mais uma vez nao conseguiriamos escapar do Aeroporto de Kuala Lumpur.

E foi isso que fizemos: em vez de pegar um voo direto entre Hong Kong e Bali, por exemplo, voamos de Macau pra Kuala Lumpur, passamos algumas horas no aeroporto, e no fim do dia pegamos um outro voo para Bali.

Nesse processo perdemos um dia inteiro, mas economizamos mais de 3/4 do preco da passagem (o voo direto custava perto dos 500 dolares, enquanto que o voo Air Asia via KL custou apenas 100).

E uns dias depois o mesmo aconteceu na viagem entre Cingapura e Xangai.

Poderiamos ter passado um dia inteiro entre conexoes mirabolantes ou ter pago uma pequena fortuna num voo direto. Mas a melhor opcao foi na verdade, mais uma vez conectar em KL e dessa vez passar a noite no aeroporto.

A conclusao foi que a passagem propriamente dita saiu incrivelmente mais barata (cerca de 80 dolares, em vez dos quase 600 de uma voo direto ou via Hong Kong), e acabamos economizando bastante tempo, pois saimos de Cingapura no fim do dia (entao conseguimos aproveitar bastante do nosso dia na cidade), dormimos em KL  por apenas 15 doalres (que seria um tempo desperdicado em aerportos e conexoes) e no dia seguinte bem cedinho pegamos o voo da Air Asia pra Xangai – e ainda conseguimos chegar na cidade a tempo de curtir a tarde e a noite na cidade.

Um otimo site pra ajudar a dar formato a toda essa analise combinatoria de voos, destinos e opcoes eh o SkyScanner, que ja falei aqui no blog outras vezes, e que eh um otimo buscador de voos, sempre inclui as cias de baixo custo em suas buscas e vai te dando um primeiro feeling sobre oque eh possivel entre cada um de seus destinos.

E depois disso, eh lapis e papel na mao anotando precos, horarios, conexoes e opcoes e indo decidindo ponto a ponto oque eh mais valioso pra voce: tempo ou dinheiro?

Minha “licao aprendida” dessa vez foi ser muito mais controlada no calendario, e a medida que ia anotando e fazendo escolhas de voos, ia marcando tudo num calendario (um template que voce pode baixar diretamente no seu Word ou Exell, olha esses exemplos aqui) os horarios de chegada e saida, tempo de conexoes, noites em cada destino e tal, pra nao deixar nada escapar pelos cantos (como aconteceu quando estavamos na Tailandia na primeira vez!).

Outra coisa que vale a pena ressaltar sao essas tais conexoes: quando voamos com low cost todos os voos sao avulsos, entao as “conexoes” na verdade nao se conectam.

A cada voo voce tem que desembarcar, passar pela imigracao, recolher sua bagagem, andar ate a area de embarque do aeroporto, fazer check in, passar novamente pela imigracao e seguranca e embarcar.

Ou seja, cada voo tem que ser cronometrado nos minimos detalhes, com bastante tempo de folga pra dar tempo de fazer todo esse circuito-olimpico-aeroportuario e ainda levar em consideracao possiveis problemas e atrasos.

O moral da historia eh que ao programar esses roteiros mirabolantes voce fica a merce de sua sorte, e seu planejamento – se alguma coisa acontecer e voce perder seu voo, ja era. Ao contrario de cias aereas normais, onde voce compra voos integrados, com as low cost cada voo eh 100% independente do proximo, e eles nao tem nenhuma responsabilidade em encaminhar bagagem perdida, remarcar voos atrasados, fornecer hotel ou refeicoes por conexoes perdidas nem nada do que seria normal para uma comania aerea normal.

No nosso voo entre Macau e Bali, via KL, por exemplo, eu marquei a segunda perna da viagem (o voo entre KL e Bali) com uma conecao de mais de 5 horas. A principio ficamos achando que seria um exagero, mas acabou que entre todo processo desembarque-reembarque, na verdade tivemos apenas 1 hora de espera entre um voo e outro.

Numa situacao normal de conexao de voos, umas 2 horas teriam sido suficientes, mas quando voamos low cost, quando mais horas entre as suas conexoes, melhor.

E foi tambem por isso que optamos passar uma noite em KL antes de voar pra Xangai. Assim sabiamos que mesmo se o voo atrasasse horrores, ou se demorassemos muito na imigracao, teriamos um hotel a nossa disposicao a noite toda, sem nos preocupar com o horario do proximo voo.

Entao o moral final da historia eh que na hora de planejar sua viagem pela Asia, as dicas praticas de qualquer planejamento de viagem continuam sedo as mesmas: A sua maior decisao sempre sera Tempo X Dinheiro, e com certeza seu roteiro final nao vai incluir todos os destinos que voce gostaria de ter conhecido durante sua viagem (que aliais, o Riq Freire escreveu um post otimo sobre sso no outro dia).

Eh uma regiao que por mias que ainda seja barata de se viajar, demanda muito mais planejamento e preparo, e definitivamente vai gastar muito mais seu tempo doque um role pela Europa.

 

Adriana Miller
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17 Feb 2012
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Amsterdam: Envy Delicacies

Amsterdã, Dicas de Viagens, Holanda

A principal desvantagem de viajar a trabalho eh que… bem , eu tenho que trabalhar, neh? Mas por outro lado, acabo tendo dicas excelentes dadas pelos “locais” que trabalham comigo, oque me permite descobrir lugares pelas cidades onde passo que provavelmente nao conheceria se fosse apenas uma “turista”.

Entao na ultima viagem a trabalho a Amsterda, estava com mais algumas colegas do banco e nos recomendaram o badaladissimo Envy Delicacies, que por acaso ficava a poucos passos de distancia de nosso hotel!

O Envy faz parte de uma rede de restaurantes “tematicos” de pacados capitais, cada um com sua proposta diferente de preparar e apresentar a comida.

Entre varios premios e mencoes em revistas e na midia Holandesa,  o Envy tabem ganhou nos ultimos 5 anos consecutivos o selo de aprovacao “Bib Gourmand” do Guia Michelin (que nao chega a ser o mesmo que uma estrela Michelin, mas eh uma “mencao honrosa”) que confirmar sua posicao de gastronomia inovadora na cidade e na Europa.

O princio do restaurante eh que comida deve ser uma experiencia, e voce tem que se preparar para sentir inveja. O ambiente eh super moderno (porem escuro demais para minhas fotos!) com um design bem Europeu, e os pratos sao todos servidos em porcoes pequenas, como se fossem aperitvos ou tapas.

A recomendacao que nos deram foi que deveriamos pedir o “Tasting Menu”, onde voce deixa a escolha dos pratos a cargo do chef – que por sinal, trabalham numa cozinha 100% aberta no centro do restaurante, de frente para todos os clientes.

Entao aceitamos o desafio na cara e na coragem, e as opcoes de pratos foram chegando seguindo uma sequencia logica de sabores e misturas, e cada um de nos (eramos quatro) por vezes recebiamos pratos diferentes dos demais – oque causava inveja!

Confesso que quando a primeira rodada de pratos foi servida, fiquei achando que a comida nao seria suficiente, mas cada prato e cada opcao eh minimanente pensada para compor a refeicao completa, e no final do jantar, saimos de la quase rolando!

O Envy esta longe de ser um restaurante tipico Holandes, mas eh uma otima opcao pra quem procura um restaurante baladado e com otima comida – com uma experiencia gastronomica totalmente diferente!

Envy

Prinsengracht 381 1016 HL Amsterdam, Netherlands

Tel +33 20 344 6407

 

Adriana Miller
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16 Feb 2012
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Amsterdam: Hotel Pulitzer

Amsterdã, Dicas de Viagens, Holanda

Quando estive em Amsterdam a trabalho semana passada fiquei hospedada no maravilhoso Hotel Pulitzer, que fica bem no centrao de Amsterdam.

O que eu achei mais legal mesmo de toda experiencia eh ter visto por dentro as tipicas casinhas historicas de Amsterdam!

O Hotel Pulitzer foi construido, na verdade usando cerca de 25 casas tipicamente Holandesas  do seculo 17 e 18 no centro de Amsterdam, ocupando um quarteirao inteiro entre os canais Prinsensgracht e Keizersgracht.

Eu achei o maximo que eles mantiveram a arquitetura original das casas, apenas “conectando” os corredores e ambientes. Entao por fora voce apenas ve que as casas sao diferentes e fica dificil identificar onde o hotel acaba e onde termina.

Mas por dentro eh que eh interessantissimo: para nao comprometer a estrutira original historica das casas, eles nao derrubaram todas as paredes, nem “harmonizaram” o interior, entao cada casa continua sendo uma casa independente, e ao andar pelos corredores (as casas sao todas conectadas, por dentro, claro) voce percebe nitidamente quandoe sta passando de uma casa pra outra!

E entre elas, la dentro, as altura nem sequer sao as mesmas, entao os andares sao todos desnivelados, oque ressalta ainda mais essa diferenca entre a arquitetura de uma casa e outra!

Entao por exemplo, o terceiro andar do hotel eh composto na verdade do 2 andar da casa X, do terceiro andar da casa Y e do quarto andar da casa Z, dependendo de fatores como nivelamento em relacao a calcada, se era uma casa com porao ou nao, a altura do pe direito e tal.

Quaase todos os quartos tem vista para os canais de Amsterdam, ou entao para o patio interno do hotel, e os quartos todos tem pe direito bem alto e com as vigas de madeira originais no teto.

E se voce achar que ja viu aqueles saloes e corredores em algum lugar… esta certo! O Hotel Pulitzer serviu de cenario no filme “Ocean’s Twelve” que se passa praticamente todo em Amsterdam. Entao eles transformaram as diferentes “casas” do hotel, em ambientes proprios, alguns dos saloes que hoje servem de bares ou restaurantes foram transformados em bibliotecas ara o filme e coisas do genero!

O Hotel faz parte da curadoria “Luxury Collection” que seleciona hoteis de variadas bandeiras ao redor do mundo, inteiramente baseados no quesito luxo e atendimento ao cliente.

E pra mostrar que sao merecedores de tamanho luxo, alem do servico excelente, varias opcoes de bares e restaurantes premiados dentro do hotel, eles tambem oferecem um servico de taxi-barco pelos canais de Amsterdam para seus hospedes!

Hotel Pulitzer

Prinsengracht 315-331 • 1016 GZ, Amsterdam

Telefone: +31 20 5235235

 

Adriana Miller
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