28 Aug 2014
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SAL: Morar e Trabalhar na Inglaterra e Europa – Vale a pena?

Blog, S.A.L., Vida no Exterior

Uns dias atras a Claudia escreveu um post bem interessante sobre morar nos EUA – e me fez pensar sobre as quantas vezes por dia/semana/mes eu respondo a mesmissima pregunta a leitores que querem morar na Inglaterra e na Europa.

travel

–          Vale a pena?

–          E quem nao tem passaporte Europeu? Como funciona?

–          Como vai ser a vida por ai?

–          Como voce conseguiu se adaptar?

Esse tipo de duvida sempre aparece por aquí, e ja virou tema de alguns posts “SAL”, mas ultimamente tenho reparado um aumento nos e-mails. Nao sei se foi porque o Brasil perdeu a copa, se eh por causa das eleicoes… mas realmente nos ultimos meses diria que 80% dos e-mails que recebo de leitores sao sobre isso: quero morar em Londres/Inglaterra/Europa. Qualquer coisa serve!

As vezes chega a ser engracado, e tenho que reler o e-mail para ter certeza que nao eh a mesma pessoa mandando o mesmo e-mail varias vezes… mas as perguntas sao tao iguais, que as vezes rola ate um copy/paste na minha resposta!

–          Mas e ai, vale a pena morar fora?

Essa eh uma das perguntas mais impossiveis de responder, pois depende de tanta coisa!

Depende de sua condicao atual no Brasil/Portugal/Angola/Mocambique/etc. Depende do que voce espera dessa mudanca. Depende da sua idade e apetite para se “aventurar” e passar certos perrengues. Depede de quanto tempo voce pretende ficar por aquí.

A maioria das pessoas que querem se mudar de seu pais de origem estao em busca de uma “vida melhor” – seja financeira, seja pela seguranca, ou seja pela ilusao que em outros paises a vida eh bem melhor.

Tudo isso pode ser verdade. Ou tudo isso pode ser um grande equivoco.

No outro dia ouvi uma expressao que fez bastante sentido: Muitos imigrantes saem do “primeiro mundo” do “terceiro mundo” para ir morar no “terceiro mundo” do “primeiro mundo”. Entao voce tem que ponderar bastante o custo beneficio do que vai deixar para tras, e o que vai ganhar em troca.

Vejamos a minha situacao.

Quando sai do Brasil tinha acabado de fazer 24 anos. Recem formada, com um bom emprego, mas sem nada que me prendesse em lugar nenhum. O que acontecesse era lucro! Sai do Brasil sem prazo definido para voltar, ou sem saber se queria ficar “para sempre”, mas com disposicao para adversidades, e sem medo do que viesse pela frente.

Mas ainda assim me preparei para o pior: passei anos juntando dinheiro para me manter “caso tudo desse errado” (minha meta financeiao era de 1 ano conseguindo me bancar so estudando, caso nao conseguise trabalhar. Meus pais me apoiaram muito em tudo, mas a aventura era minha. Se quisesse ir, tinha que me preparar e me virar!), terminei a faculdade e me formei em um curso bem “flexivel” (Economia), fiz varios cursos preparatorios na area que queira estudar (Turismo) e durante anos estudei linguas (Ja falava Ingles 100% fluente, tinha um nivel de Espanhol e Italiano muito bom – o suficiente para ter conseguido me comunicar com as Universidades na Espanha e ser aceita num curso de mestrado, e ter passado uns meses morando e estudando na Italia).

Entao tudo isso contribuiu para que a sitauacao desse “certo”: estava segura financeiramente, mas ao mesmo tempo super preparada para conseguir disputar um emprego. Passei muitos perrengues, mas aos 24 anos, eles foram mais motivos de orgulho e de superacao do que verdadeiros problemas.

E principalmente cheguei na Europa sabendo que da mesma maneira que nao tinha nada me prendendo no Brasil, tambem nao teria nada me prendendo na Espanha (e depois Inglaterra), e portanto, se tudo desse errado, poderia voltar para casa, sem o menor problema.

Entao acho que a moral da historia desse meu “causo” eh:

O quao confortavel eh sua vida em seu pais de origem?

O quao preparado voce esta para a vida em seu pais de destino?

E sobre a mentalidade de “qualquer coisa serve” – serve mesmo? Sub-empregos? Morar mal? Passar frio? Discriminacao? Eh preciso pensar bem.

O que voce espera da vida no exterior? Uma simples experiencia internacional? Estudar e se especializar? Alavacar a carreira? Mudar de area profissional? Aprender uma nova lingua?

Pense bem nos seus motivos, e pense bem nas possiveis consequencias e mudancas no estilo de vida (que todo mundo sempre acha que vai ser melhor, mas a realidade eh que geralmente eh bem pior).

Nao adianta achar que “qualquer coisa serve” e o que importa eh conseguir morar fora, se depois vai reclamar do frio, da falta de grana, de ter que dividir apartamento com estranhos, de passar perrengue, da comida que eh diferente, dos precos que sao altos, da lingua, da falta de empregada/manicure/baba/comida da avo e afins.

 

–          E quem nao tem passaporte Europeu? Como funciona?

 

Infelizmente nao é possível trabalhar no Reino Unido/Europa com passaporte Brasileiro/nao-Europeu. Apenas cidadãos Europeus, ou caso você arrume um visto de trabalho.

Nao sei detalhes específicos sobre regras de imigração e pedidos de visto em outros países, mas a Inglaterra cancelou quase todos os tipos de vistos profissionais e tem dificultado cada vez mais a imigração.

Ate uns anos atras era possível fazer solicitação de vistos “profissionais” para certas áreas (as áreas mais comuns como Administração e engenharia normalmente não eram incluídas, esse tipo de visto era mais para “qualificcaoes” e “habilidades” mais raras, difíceis de achar na Europa), mas infelizmente isso mudou bastante, e ate mesmo pelo lado do RH, hoje em dia é praticamente impossível conseguir contratar um nao-Europeu (caríssimo e super burocrático para as empresas, então geralmente isso se reserva a transferências internas super high profile).

Sim, todo mundo ja ouviu alguma historia do primo-do-amigo-do-vizinho que veio, conseguiu um emprego e um visto e se deu bem. Mas os tempos sao outros, e nos ultimos anos o “Home Office” (area do governo Britanico que administra imigracao e vistos) tem estado cada vez mais “anti” imigracao.

Muitos vistos de trabalho foram cancelados e simplesmente nao existem mais (vide o finado “Highly Skilled Migrant Visa”, que era tao comum ha uns 4 ou 5 anos atrás – um visto temporario de trabalho para imigrantes com qualificacao superior).

Pelo lado do RH, ate mesmo os vistos conseguidos atrás de empresas e “sponsorships” hoje em dia sao praticamente impossiveis: pelo lado do RH e empregador, alem do aumento na burocracia e custo, ja nao sao mais todas as empresas que tem o “direito” a contratar extrangeiros (nao europeus), e portanto essa trabalhaiera toda hoje em dia esta limitada a transferencias internas e para funcionarios de alto escalao.

Para quem vier como estudantes, terão direito a trabalhar algumas horas por semana, que nao será suficiente pra se manter durante o curso e dificulta um pouco na hora de procurar vagas de empregos “de verdade” em empresas e tal (geralmente trabalhos part time para estudantes de língua sao apenas em pubs, lojas e a afins. Umas horinhas aqui outras ali, com intuito de praticar a língua e se adaptar na sociedade, e nao de pagar as contas nem virar carreira).

Quanto a trabalhar em empregos “na área”, ou empresas de consultoria, multinacionais ou qualquer outra empresa, sem passaporte nem visto, nada feito.

Uma boa opção é fazer algum curso, ficar um tempo pra curtir a cidade e voltar pro Brasil com uma qualificação a mais. Mas diria que “vir pra ficar” hoje em dia é praticamente impossível pra quem nao tem cidadania Europeia.

Mas claro, sempre tem alguem que acha que vale a pena assim mesmo, que se arrisca numa vida ilegal. Mas ai eu volto ao meu ponto acima: vale a pena?

Que melhoria eh essa de vida que voce espera ter que acha que vai valer a pena viver fora da lei, nao ter acesso a hospitais, nao ter direito a coisas simples como abrir uma conta em banco nem alugar um apartamento, nem poder viajar para passear nem visitar a familia.

Entao temos que ser realistas. Eu tenho muita vontade de morar em algum lugar na Asia, ou quem sabe na Australia. Mas ate o momento, isso nao foi possivel (nao tenho visto, nem possibilidades de transferencias, nem de trabalho, nao conheco a lingua, etc, etc, etc). Entao deixei para la. A vontade existe, mas ao mesmo tempo, se colocar tudo no papel, nao acho que os riscos “valem a pena”.

 

–          Como vai ser a vida por ai?

–          Como voce conseguiu se adaptar?

 

Bem, seu estilo de vida vai depender demais de todos os fatores acima.

Se voce ja veio preparado e com uma poupanca confortavel, vai poder estudar numa boa, curtir algumas viagens, comer fora de vez em quanto e tals.

Se a poupanca esta mais apertada, a vida ja vai ser mais limitada, e viver em Londres com salario de inicio de carreira nao eh facil (digo por experiencia propria!).

Se voce tem passaporte Europeu, boa qualificacao e bom nivel da lingua local, suas chances de conseguir um bom emprego na sua area profissional sao boas – mas lembre-se: Londres eh a cidade das oportunidades, mas tambem eh a cidade da concorrencia. Voce nao eh o unico extrangeiro com um bisavo Italiano que sonha em trabalhar em Londres, e estara concorrendo com milhoes de Ingleses, Europeus, Australianos, Sul Africanos, Neo Zelandeses e afins.

Faca uma auto analise sobre sua qualificacao, e sobre o que realmente voce tem a ofercer e de diferencial, e aprenda a explorar isso (eu ja falei sobre como aprendi a valorizar minha carreira aquí).

Mas ainda assim a vida eh diferente.

Voce vai morar sozinho, mas provavelmente dividindo um apartamento com outros estudantes/profissionais em inicio de carreira (eu achei isso o maximo quando vim para ca, uma otima maneira de conhecer pessoas, se integrar e socializar, mas me surpreendo com a quantidade de gente que tem fobia de se quer pensar em dividir apartamentos com estranhos!).

Nao tera acesso aos luxos de “primeiro mundo do terceiro mundo”, e vai ter que aprender a rebolar para se virar sem a mamae, empregada, faxineira, dermatologista, personal trainer, e a roupa “magica”, que voce larga no chao do banheiro e milagrosamente aparece passada na sua gaveta uns dias depois!

 

E entao eu acho que isso tudo vai influenciar a sua adaptacao.

Eu acho que me adaptei muito bem, logo de cara!

Ja cheguei sabendo o que me esperava, e diria que estava ate mesmo ansiosa pelos perrengues que a vida traria! Pode parecer louco, mas eu queria passar por dificuldades, queria me superar, queria me sentir independente e forte.

Alguns momentos eu tirei de letra, outros foram muito dificeis, mas todos eles fizeram quem eu sou hoje em dia.

E sem falar que a vida de um expatriado hoje em dia eh taaaaaao mais facil do que “na minha epoca” Hahahah

FaceTime, Skype, SmartPhones, Midias sociais etc… so nao vive conectado quem nao quer!

Claro que a saudade bate, voce vai perder as reunioes da familia, vai querer pedir colo para sua mae e nao vai participar das festas dos amigos.

E isso, minha gente, nao eh para os fracos! Eh uma grande dose de sacrificio pessoal… mas nao se preocupe, a gente se adapta! Faz novos amigos, cria uma nova familia e novos momentos.

E ai voltamos pro “vale a pena”?

E isso so voce sabera responder.

Adriana Miller
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27 Aug 2014
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Oi! Prazer em conhecer!

Blog, Pessoal

Uns dias atras rolou uma conversa no Instagram sobre como ha muito tempo nao aparecem uns posts de cunho mais “pessoal” aqui no blog.

Eu pessoalmente acho que essa “mudanca” se deu ao fato de terem rolado umas polemicas e estresses por aqui, somado ao crescimento do blog, entao acabei decidindo deixar algumas coisas mais pessoais por fora, e reduzir um pouco a exposicao da figura.

Por um lado, me sentia mais a vontade pra ficar de mimimi e blablabla quando era lida por meia duzia de gatos pingados, mas a medida que os numeros foram subindo para casa das centenas, depois milhares e depois milhoes, isso se tornou um pouco assustador.

Por outro lado, a internet hoje em dia eh um lugar muito diferente. Quando comecei o blog, em 2004, quase ninguem sabia o que era um “blog”, se era de comer ou de passar no cabelo… eu poderia falar mal do chefe ou do cara cri-cri que dividia o apartamento, e isso era praticamente um “segredo”. Ja hoje em dia, essa historia eh bem diferente, todo mundo esta on line, todo mundo tem um perfil em alguma rede social, as empresas te Googlam, e nos (da Blogsfera de outrora) aprendemos que o que for postado aqui, ficara por aqui pra sempre. Entao por isso evito usar os nomes dos amigos, o nome da empresa onde trabalho, ou o bairro onde moro.

E, por outro lado (ultimo lado, prometo), com o surgimento das redes sociais, as interacoes “espontaneas” acabaram ficando mais canalizadas nessas redes, e acabou ficando muito mais facil fazer um comentario rapidinho no Twitter (e imediatamente receber feedback e opinioes), ou postar fotos do dia a dia no Instagram, do que era ha uns anos atras que tinhamos que baixar as fotos, escrever um post, etc sem saber s epor aqui alcancaria alguem ou nao.

Bem, esse bla bla bla todo de introducao, porque lembrei de um post muito divertido que fiz uns anos atras, onde os leitores me fizeram perguntas – Pode ser qualquer coisa, sobre qualquer assunto!

Algumas perguntas mais recorrentos acabaram virando posts especificos e SALs (“Servico de Atentimento ao Leitor” :-) onde respondo as perguntas mais frequentes que recebo por e-mail), e foi super divertido!

E como sempre tem um monte de gente nova por aqui, assim podemos fazer uma breve “apresentacao”, e matar algumas curiosidades!

Entao, manda bala! :-)

 

Adriana Miller
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20 Aug 2014
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Bolsa de mão (e o que levo na minha bolsa em viagens!)

Coreia do Sul, Dicas (Praticas!) de Viagem, Dicas de Viagens, Fazendo as Malas, Japão

Eu tenho um problema serio com bolsas – não só adoro usar-comprar-colecionar, como também tenho verdadeira adoração por saber o que as pessoas carregam em suas bolsas!

Uma coisa bem xereta mesmo, mas acho que mostra um outro lado das pessoas, e eu sempre fico com curiosidade sobre o que cada mulher escolhe carregar o dia todo, todos os dias!

Na hora de viajar então, é na sua bolsa/mala de mão que estarão todos os itens essências para sua sobrevivência! Sejam poucas ou muitas horas, qualquer coisinha a mais pode ajudar a passar o tempo, te ajudar a fica mais confortável ou seja lá o que for!

E ai resolvi também falar sobre a bolsa de mão, que embarca comigo e é a minha salvação! Na verdade já fiz um outro post sobre isso uns anos atrás, e apesar de que não acho que os “itens” mudaram ou variaram muito ao longo dos anos, sempre vale dar uma atualizada.

– Bolsa de mão para viagens:

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Geralmente eu gosto de voar com bolsas grandonas, principalmente em voos longos. Assim tenho bastante espaço para meus essenciais, e tudo que acho que posso vir a precisar dentro do avião.

Já viajei com bolsas pequenas em outras ocasiões, mas sempre sabendo que tenho uma segunda bagagem de mão onde possa guardar alguns itens a mais!

Então na viagem para o Japão e Coreia minha bolsa foi assim:

* Carteira (tenho mania de carteira vermelha! Nunca tive carteira de outras cores na vida! Essa atual é Prada)

* Certeira de viagem (que na verdade agora tenho usado esse modelo – o meu é Coach – que é tipo uma clutch, mas com alguns compartimentos internos. Pois hoje em dia viajo carregando vários passaportes pra família toda, e assim fica mais organizado e espaçoso do que as carteiras de viagem mais tradicionais que usava antes e que sao feitas para 1 passageiro apenas)

* Câmera fotográfica (que não esta na foto, pois a usei pra tirar a foto – mas atualmente estou usando a Canon GX1 Mark II que já já sai resenha!)

* Celular

* iPad

* Fone de ouvido (esse que cancelam ruído são ótimos!)

* Mini tripé

* Bolsinha com fone de ouvido, bateria extra pro celular (essencial pra quem tem iPhone!) e iPad, cabos e lente e tripé de celular (porque mesmo com uma câmera boa, é sempre bom e prático poder tirar boas fotos com o iPhone!)

* Óculos de grau (Dior, modelo masculino) e de sol (Prada)

* Malha e/ou lenço extra (sempre morro de frio e adoro me enrolar numa echarpe bem fofinha)

* Chiclete/bala/barrinhas

* Nécessaire com produtos mini para o voo

 

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E na necessaire levo:

* Hidratante para mãos e outro para o rosto (que tenho preferido usar oleos faciais, principalmente em ambientes muito secos como avião)

* Protetor labial

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* Mini kit maquiagem (espelho, blush liquido, gloss, corretivo)

* Almofada de pescoço

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Essa foi a bolsa que usei na viagem pra Oviedo na Espanha, pois viajamos sem a Isabella e foi tudo bem mais tranquilo. O modelo é uma Balenciaga Velo, que além de bem grandona (cabe tudo!) ainda pode ser usada cruzada no corpo, deixando as mãos livres, o que sempre dá uma ajuda a mais na correria do aeroporto!

 

Mas hoje em dia, viajando com a Isabella e todas as tralhas que uma criança pequena demanda, já não tenho mais paciência nem energia para encarar o ritmo de viagem carregando uma bolsa peso-pesado nos ombros no dia a dia da viagem.

Então na viagem para o Japão e Coreia resolvi fazer um teste, e levar apenas bolsas pequenas, e ter que me virar assim o dia todo!

E quando postei uma foto comentando sobre minha “mini-bolsa” que usei durante a viagem para o Japão e Coreia, algumas leitoras me pediram pra mostrar exatamente o que levei comigo e o que considero essencial pra conseguir turistar leve por ai.

*O primeiro passo foi deixar minha carteira no cofre do hotel. Em vez, levava comigo um porta cartões, com uma ou duas opcoes de cartão de saque/credito e um compartimento pra guardar dinheiro.

* Celular

* Protetor labial e algumas opcoes de gloss/batom (não sou de repassar maquiagem durante o dia mesmo, então não carrego kit de maquiagem comigo de qualquer maneira)

* Mapas (sempre peco na recepção do hotel)

* Maquina fotografica (mas que geralmente fica no ombro/pescoco o dia todo e nao na bolsa)

* Óculos de sol

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E só! Todo resto era resto e não valeu a pena carregar ao longo do dia.

Mas também tirei vantagem do fato de ter um carrinho de bebê a mão, então uma coisa que sempre colocava na cestinha do carrinho, que geralmente carregava na bolsa, era o guia de viagem (que prefiro carregar o de papel, com minhas marcações, anotações, mapas, dicas, post its etc).

Para minha surpresa, deu super certo!

E realmente terminei os dias da viagem bem menos cansada que o normal – tenho adotado essa nova técnica nas viagens que fizemos desde então, e tenho ate investido em outras mini-bolsas!

Demora pra acostumar a se desapegar aos mil cacarecos que precisamos ao longo do dia, mas faz um baita diferença na energia e disposição pra ficar sassaricando mundo a fora sem perder o pique!

 

Adriana Miller
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